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SISTEMA DE TRATAMENTO PARA DEJETOS SUÍNOS




                                       RESUMO


Este artigo busca mudar o conceito em relação a suinocultura, conhecida como uma atividade
de alto impacto poluidor devido ao acumulo de dejetos no solo em decorrência de sua
composição química, para uma atividade com sistema de produção limpa e voltada à
preservação do meio ambiente. Incentivar o agricultor rural a adquirir o sistema UMAC
(Unidade Mecanizada e Automatizada de Compostagem), mostrando a ele as inúmeras
vantagens deste processo. Esta é uma tecnologia de grande viabilidade econômica, ambiental
e operacional, pois permite o aumento da produção, sem a necessidade de novas áreas para
expansão, evitando assim a poluição causada pelo método tradicional que é realizado em
esterqueiras. Sendo um sistema de fácil operação, baixa manutenção e mínima utilização de
mão de obra. É um tratamento exclusivo que transforma 100% dos dejetos suínos em adubo
orgânico sólido e seco. Mostrar também que o suinocultor pode utilizar o adubo como
fertilizante em sua propriedade, e comercializar o excedente, podendo aumentar sua renda.



Palavras-chave: Suinocultura.Compostagem Meio Ambiente.
XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR




1 INTRODUÇÃO

Com uma pesquisa bibliográfica, busca-se apontar soluções para o problema causado ao meio
ambiente, quanto aos dejetos suínos, que possui um alto índice poluidor devido a sua
composição química.
Para Seganfredo (1999, p.135), “A aplicação de grandes quantidades de dejetos ao solo,
freqüentemente considerada uma maneira “prática econômica” de se retirar tais resíduos das
instalações, pode provocar o acúmulo de nutrientes no solo, que por sua vez, poderão resultar
em prejuízos econômicos diretos aos agricultores”. Os agricultores devem então buscar meios
de transformar esta atividade de alto impacto poluidor, para uma atividade limpa e voltada à
preservação do meio ambiente.
Segundo Ostroski e Dodoy (2002, p.2) esses dejetos utilizados de maneira inadequada podem
causar sérios danos ao meio ambiente:

                       Em grande parte, os dejetos dos suínos são lançados em rios ou no solo sem
                       nenhuma forma de tratamento anterior, levando a sérios desequilíbrios ecológicos,
                       como a proliferação de insetos nocivos à saúde humana e a contaminação dos
                       lençóis freáticos, aumentando a degradação ambiental. Estes desequilíbrios,
                       constituem um risco para a sustentabilidade e expansão da suinocultura como
                       atividade econômica.

Para solucionar tais problemas e impactos ambientais o sistema UMAC (Unidade
Mecanizada e Automatizada de Compostagem), é uma solução inovadora para transformar
dejetos suínos líquidos em adubo orgânico sólido e seco, com incentivo ao produtor rural,
mostrando as vantagens que tal tratamento pode trazer para o meio ambiente, além de ser uma
nova fonte de renda para os suinocultores.
Portanto, a que se buscar uma maneira adequada para tratamento de tais dejetos, para que sua
utilização seja voltada a sustentabilidade ambiental, tornando assim viável a expansão da
suinocultura.


2 SUINOCULTURA

Um desafio para a suinocultura é a busca de sustentabilidade ambiental das regiões de
produção intensiva, adequando o aumento da produtividade e a preservação do meio
ambiente.
Ostroski e Dodoy (2002, p.2) afirmam que “O Brasil possui atualmente, um rebanho de
aproximadamente 32 milhões de suínos, posicionando-se como o 6º maior produtor do
mundo.” Dentro deste contexto os autores citam que “[...] o Estado do Paraná encontra-se
com o segundo maior plantel, cerca de 4,2 milhões de cabeças, e o município de Toledo,
situado na região Oeste do Estado, o maior produtor nacional com um rebanho de 1 milhão de
animais.”
Segundo Berlli Filho (2001), “[...] o Estado de Santa Catarina, com aproximadamente 4,5
milhões, é o maior produtor regional da América Latina.” Isso demonstra que a suinocultura
encontra-se em expansão no país, e conseqüentemente há a preocupação quanto ao destino
que será dado aos dejetos, que não podem ser lançados no solo, sem um tratamento adequado.
De acordo com Diesel et al (2002, p.9) “A quantidade total de esterco produzida por um suíno
varia de acordo com o seu desenvolvimento ponderal, mas apresenta valores decrescentes de
8,5 a 4,9% em relação a seu peso vivo/dia para a faixa de 15 a 100 kg.” E segundo os autores
o mais preocupante é que “Cada suíno adulto produz em média 7-8 litros de dejetos
líquidos/dia ou 0,21 - 0,24m3 de dejetos por mês”. Por ser grande a quantidade de dejetos

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produzidos por dia é que se faz necessário um tratamento adequado para que estes dejetos
possam ser utilizados como fertilizantes orgânicos sem causar impacto ambiental.


2.1 IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO PELOS DEJETOS SUINOS

O maior problema da expansão da suinocultura no país é a produção excessiva de dejetos, que
lançados no meio ambiente podem causar inúmeros danos. Os dejetos suínos são compostos
de fezes, urina, água, poeira e outros componentes como podemos observar na Tabela 1.

                 Tabela 1 — Composição química média dos dejetos suínos
Variável                  Mínimo (mg/L)      Máximo (mg/L)         Média (mg/L)
DQO                       11.530,2            38.448,0               25.542,9
Sólidos totais            12.697,0            49.432,0               22.399,0
Sólidos voláteis           8.429,0            39.024,0               16.388,8
Sólidos fixos               4.268,0            10.408,0                 6.010,2
Sólidos Sedimentáveis        220,0               850,0                   428,9
Nitrogênio total           1.660,0             3.710,0                2.374,3
Fósforo total                 320,0            1.180,0                   577,8
Potássio total               260,0             1.140,0                   535,7
Composição dos dejetos suínos obtida na Unidade do Sistema de Tratamento de Dejetos da Embrapa,
Concórdia-SC
Fonte: SILVA (1996)

Sem dúvida a composição dos dejetos é algo prejudicial ao meio ambiente, quando não se faz
corretamente o manejo. Segundo Perdomo et al (2001, p. 12):

                         Os gases, vapores e poeiras gerados pela suinocultura comprometem o
                         conforto e a saúde de homens e animais, corroem equipamentos e
                         edificações, mas os elevados níveis de matéria orgânica, nitrogênio,
                         fósforo, sais e bactérias contidos nos dejetos constituem em risco ao meio
                         ambiente e a saúde da população.

Com a expansão da suinocultura conseqüentemente há o aumento dos dejetos produzidos, por
isso a necessidade de se buscar uma maneira adequada de tratamento dos dejetos para que os
suinocultores possam utilizar os dejetos como fertilizantes em suas plantações sem poluir o
meio ambiente, além de utilizar este fertilizante resultante dos dejetos em uma nova fonte de
renda.

3 MÉTODO TRADICIONAL DE TRATAMENTO DOS DEJETOS

O tratamento dos dejetos no método tradicional é de fácil operacionalização para os
produtores, que usam como fertilizante aplicando os dejetos diretamente no solo.
Para a Comissão de Fertilidade do Solo RS/SC (apud Seganfredo (1999, p.130):

                  Por que os dejetos de suínos têm sido utilizados como fertilizantes do solo? Porque esses
                  resíduos orgânicos contêm elementos químicos que, ao serem adicionados ao solo podem
                  constituir nutrientes para o desenvolvimento das plantas. Tais nutrientes, após a sua
                  mineração no solo, têm a mesma função nas plantas, que a dos fertilizantes químicos, ou
                  seja; as plantas podem–se desenvolver tanto utilizando os nutrientes que provém dos
                  dejetos, como dos fertilizantes químicos.

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Porém, essa atividade pode trazer problemas para o produtor, porque a composição química
dos dejetos, e a quantidade de nutrientes requerida pelas plantas normalmente não são as
mesmas. Se a quantidade de dejetos aplicada, for maior do que a requerida pelas plantas, os
nutrientes serão acumulados no solo, trazendo a médio e longo prazo causar uma série de
problemas econômicos. Além disso, o método tradicional que é realizado em esterqueiras traz
outros problemas para o produtor como:
- Infiltração da água da chuva nas esterqueiras;
- Riscos de vazamentos, contaminação das águas, acidentes com animais e pessoas;
- Mau cheiro e proliferação de vetores (moscas e borrachudos);
- Custos com hora/máquina para espalhar os dejetos;
- Dependência de equipamentos e subsídios de Prefeituras;
- Necessidade de 1 (um) hectare agricultável para cada 50 (cinqüenta) toneladas de dejetos
gerados por ano (FATMA / IN-11);
- Dificuldades para licenciamento ambiental;
- Dificuldades para incrementar o aumento da produção;
- Maior custo e menor renda para o produtor.


4 SISTEMA DE TRATAMENTO EM UNIDADE                                   MECANIZADA           E
AUTOMATIZADA DE COMPOSTAGEM - UMAC

Na UMAC os dejetos são tratados por um processo de compostagem termofílica aeróbica, que
elimina a parte líquida através da evaporação e transforma a matéria seca em adubo orgânico
sólido e estabilizado.
Com esse sistema, evitam-se os riscos existentes no modo convencional, pois elimina os
riscos de acidentes com pessoas e animais, reduzem a proliferação de moscas e outros vetores
e elimina o mau cheiro. Não há dependência de terceiros no processo de tratamento dos
dejetos, e além de minimizar os riscos ambientais, o produtor pode reduzir os custos e
aumentar a renda na propriedade.


4.1 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA UMAC (UNIDADE MECANIZADA E
AUTOMATIZA DE COMPOSTAGEM)

Este sistema elimina a água presente nos dejetos por meio da evaporação provocada pela ação
do sol, do vento, da temperatura provocada no processo de fermentação e pela ação de um
revolvimento mecânico que garante a homogeneização e aeração da leira do substrato.
O processo de tratamento dos dejetos pela UMAC ocorre numa instalação de fácil construção,
edificada em madeira ou alvenaria impermeabilizada por piso e dividida em vãos de
compostagem.
A tecnologia desenvolvida compõe–se de um sistema de compostagem caracterizado pela
automação e conseqüentemente pela redução do trabalho no processo de tratamento dos
dejetos.
O sistema de revolvimento utiliza um equipamento munido de helicóides e com sistema
automático de deslocamento. Todo o material é revolvido aerando a massa em compostagem,
fazendo com que as condições fiquem propícias para que os microorganismos aeróbicos
degradem a matéria orgânica e produzam calor aumentando a temperatura, eliminando os
agentes patogênicos e contribuindo para a evaporação da água presente nos dejetos.



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                      Figura 1: Máquina utilizada no tratamento dos dejetos




Na Figura 1 pode-se observar o revolvedor que se desloca sobre trilhos tendo também a
função de espalhar os dejetos sobre a leira utilizando um espalhador acoplado em uma das
suas frentes.
O sistema é de fácil operação, quando o processo em um vão está concluído o revolvedor
passa para o vão seguinte, isso faz com que apenas um equipamento possa atender a um
projeto com vários vãos de compostagem, influenciando positivamente no custo de produção
e de implantação do sistema, melhorando assim seu custo benefício.


4.2 SUBSTRATOS

Para realizar a compostagem dos dejetos, são utilizados como substratos materiais como a
maravalha, serragem, palhas e casca de arroz, bagaço de cana de açúcar e cama de aviário. No
caso da cama de aviário além de enriquecer o adubo a ser produzido, ao ser tratada juntamente
com os dejetos na compostagem deixará de ser um problema sanitário e ambiental para se
transformar em um elemento de agregação de valor tanto para o produtor de suínos como para
o produtor de aves.
Nunes (2003) afirma que a “[...] utilização de maravalha e serragem para a compostagem de
dejetos de suínos, têm sido alcançadas relações superiores a 1:8 (substrato/dejeto) na
incorporação do dejeto de suíno a esses substratos.”
Para Kunz et al (2005, p.654) “A primeira dificuldade para a compostagem de dejetos de
suínos diz respeito à necessidade de remoção da umidade do dejeto, tipicamente maior que
95%. Mais adiante os autores afirmam que “[...] o manejo do processo deve ser distinto da
compostagem convencional, devendo o processo evaporativo ser privilegiado de tal forma que
se consiga incorporar um grande volume de dejetos ao substrato.” Depois deste processo de
evaporação os dejetos são transformados em adubo orgânico sólido para ser utilizado como
fertilizante.
Na Figura 2 pode-se observar o adubo orgânico obtido a partir deste processo, pronto para ser
utilizado.

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                   Figura 2 – Adubo orgânico obtido a partir do processo UMAC




 Portanto se na região onde será instalada a UMAC não tiver disponibilidade desses materiais
o produtor poderá produzir o seu próprio substrato fabricando maravalha a partir de madeira
de reflorestamento ou triturando capim de espécie como Elefante e Cameron.


5 UTILIZAÇÃO DOS DEJETOS DE SUÍNOS COMO ADUBO PARA A
AGRICULTURA

De acordo com Dartora, et al (1998, p.6), “Nas regiões com alta concentração de suínos,
grande parte dos dejetos é lançada no solo sem critérios e em cursos de água sem tratamento
prévio, transformando-se em importante fonte de poluição ambiental e, por não receberem
tratamento adequado, também contribui para o aumento de produção de insetos nocivos,
como por exemplo, o borrachudo.”
Ao transformar os dejetos líquidos em adubo orgânico sólido não é mais necessário espalhar
os dejetos líquidos com tratores e distribuidores de esterco, com isso diminui também os
custos de tratamento dos dejetos e tem-se um melhor aproveitamento dos nutrientes presentes
pela utilização do adubo produzido na época e na quantidade certa para cada cultura.
Maia, et al (2006) afirmam que “A utilização de compostos orgânicos em complementação ou
substituição a adubação mineral, ganha cada vez mais importância sob o ponto de vista
econômico da conservação das propriedades físicas e químicas do solo e redução do uso de
adubos químicos.”
Após a transformação dos dejetos em adubo orgânico sólido e seco, o mesmo pode ser
armazenado para aplicação nas lavouras da propriedade, como fonte de macro e micro
nutrientes necessários às plantas.




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5.1 VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO ADUBO ORGÂNICO

Normalmente a ação do homem influencia a reconstrução e a fertilidade de solo, e quando usa
de práticas agrícolas inadequadas às condições do solo e do meio ambiente, pode levar a uma
degradação ambiental. E quando ocorre a degradação em uma determinada área, a sua
produtividade tende a cair, e menos que o produtor tente investir na recuperação dessa área.
De acordo com Lima et al (2006, pg. 2)

                  A lavoura modifica consideravelmente o solo, principalmente a sua química e a sua
                  biologia. As mudanças mais drásticas correspondem normalmente às tentativas, bem
                  sucedidas ou não, de melhorar a produtividade da terra (fertilidade) – por exemplo,
                  recorrendo a fertilizantes. Fica sempre a possibilidade de ocorrer poluição atmosférica,
                  das águas superficiais, dos solos e dos lençóis freáticos, devido ao uso de produtos
                  químicos na agricultura, além, é claro, da contaminação dos próprios alimentos
                  produzidos.

Existem inúmeras vantagens na utilização do adubo orgânico no solo, entre elas pode-se citar:
- Aumento da produtividade das culturas;
- Melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo;
- Aumento gradativo da fertilidade do solo;
- Aumento do teor de matéria orgânica no solo;
- Redução na utilização de fertilizantes químicos;
- Redução do custo de produção; e
- Redução do impacto ambiental causado pela suinocultura.
E outra vantagem decisiva para a UMAC, é que o produtor poderá produzir seu suíno
independente da área de terra que possui, pois se a sua produção de acordo com as normas
ambientais é maior que sua propriedade ele poderá comercializar o adubo excedente
aumentando sua renda e valorizando sua propriedade.


6 CONCLUSÃO

Este artigo buscou apresentar a expansão da suinocultura no Brasil, apontando as maiores
regiões produtoras como o município de Toledo Estado do Paraná e o Estado de Santa
Catarina que é o maior produtor regional da América Latina O objetivo era apontar também
os problemas ambientais provocados pelo uso dos dejetos suínos como fertilizantes sem o
tratamento adequado. Assim com o uso indevido dos dejetos, que quando lançados no solo
sem o manejo adequado, cansam poluição ambiental. Podem poluir o solo, os rios e ser
responsável pela proliferação de vetores como as moscas e os borrachudos, além do mau
cheiro.
Como os métodos tradicionais de tratamento dos dejetos, como as esterqueiras, não se
constituem uma maneira adequada de manejo, a compostagem pode ser uma opção para a
transformação dos dejetos suínos em adubo orgânico, sem causar problemas ambientais.
O sistema UMAC (Unidade Mecanizada e Automatizada de Compostagem), possui grandes
diferenciais em relação aos sistemas convencionais de tratamento de dejetos. É de fácil
instalação e transforma dos dejetos suínos em adubo orgânico sólido, eliminando os agentes
patogênicos e contribuindo para a evaporação da água presente nos dejetos, estando assim
pronto para ser utilizado como fertilizante.
 O risco de poluição ambiental é eliminado, já que 100% (cem por cento) dos dejetos são
tratados, tanto a parte sólida dos dejetos como a massa de substrato usada para realizar a
compostagem será transformada em adubo orgânico sólido e seco possível de ser

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armazenadas para aplicação nas lavouras da propriedade ou comercializadas para outras
propriedades ou regiões, tornando assim uma fonte de renda para o suinocultor.


                                     REFERÊNCIAS

BELLI FILHO, P.; CASTILHOS Jr., A. B. de; COSTA, R. H. R. da; SOARES, S. R.;
PERDOMO, C. C. Tecnologias para tratamento de dejetos suínos. Revista Brasileira
de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 5, p. 166-170, 2001.

DARTORA, Valmir. PERDOMO, Carlos C. TUMELERO, Ivone Lopes. Manejo de dejetos
Suínos. Boletim Informativo de Pesquisa—Embrapa Suínos e Aves Extensão—
EMATER/RS - mar. 1998

DIESEL, Roberto. MIRANDA, Cláudio Rocha, PERDOMO, Carlos Cláudio. Coletânea de
tecnologias sobre dejetos suínos. Bipers – Boletim Informativo – EMBRAPA – Agosto,
2002.

FATMA – Fundação do Meio Ambiente - Instrução Normativa IN-11

KUNZ, Airton. ;HIGARASH, Martha Mayumi; OLIVEIRA, Paulo Armando de.Tecnologias
de manejo e tratamento de dejetos suínos estudadas no Brasil. Cadernos de Ciência &
Tecnologia, Brasília, v. 22, n. 3, p. 651-665, set./dez. 2005

LIMA, Carla Regina Costa. LIMA, Josanidia Santana. AGUIAR, Ariomar de Castro. Estudo
Comparativo entre Adubação Orgânica e Inorgânica Através de Indicadores de
Sustentabilidade. 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental . ABES -
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. 2006.

MAIA, Aline Fabrícia Carlos de Araújo. MEDEIROS, Damiana Cleuma. FILHO, João
Liberalino. Adubação Organica em Diferentes Substratos na Produção de Mudas
Rúcula. Revista Verde (Mossoró – RN – Brasil) v.2, n.2, p.87-93 julho/dezembro de 2006

NUNES, M. L. A. Avaliação de procedimentos operacionais na compostagem de dejetos
de suínos. 2003. 117 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Programa
de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina,
Santa Catarina.

OSTROKI, Diane Aparecida. DODOY, Amália Maria Gldberg. Desenvolvimento
Sustentável na Paranaense: Potencialidades do Programa de Biossistemas Integrados. In
XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de
2002

PERDOMO, Carlos Cláudio. LIMA, Gustavo J. M. M.. NONES, Kátia. Produção de Suínos
e Meio Ambiente. 9o Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura 25 a 27 de
abril de 2001 — Gramado, RS

SEGANFREDO, Milton Antonio. Os dejetos suínos são um fertilizante ou um poluente do
solo. Caderno de Ciências e Tecnologia, Brasília, v. 16, n. 3, p. 129 – 141, set. – dez. 1999


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SILVA, F.C.M. Tratamento dos dejetos suínos utilizando lagoas de alta taxa de
degradação em batelada. Florianópolis: UFSC, 1996. 115p. Dissertação Mestrado.




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Sistema de tratamento para dejetos suínos

  • 1. SISTEMA DE TRATAMENTO PARA DEJETOS SUÍNOS RESUMO Este artigo busca mudar o conceito em relação a suinocultura, conhecida como uma atividade de alto impacto poluidor devido ao acumulo de dejetos no solo em decorrência de sua composição química, para uma atividade com sistema de produção limpa e voltada à preservação do meio ambiente. Incentivar o agricultor rural a adquirir o sistema UMAC (Unidade Mecanizada e Automatizada de Compostagem), mostrando a ele as inúmeras vantagens deste processo. Esta é uma tecnologia de grande viabilidade econômica, ambiental e operacional, pois permite o aumento da produção, sem a necessidade de novas áreas para expansão, evitando assim a poluição causada pelo método tradicional que é realizado em esterqueiras. Sendo um sistema de fácil operação, baixa manutenção e mínima utilização de mão de obra. É um tratamento exclusivo que transforma 100% dos dejetos suínos em adubo orgânico sólido e seco. Mostrar também que o suinocultor pode utilizar o adubo como fertilizante em sua propriedade, e comercializar o excedente, podendo aumentar sua renda. Palavras-chave: Suinocultura.Compostagem Meio Ambiente.
  • 2. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR 1 INTRODUÇÃO Com uma pesquisa bibliográfica, busca-se apontar soluções para o problema causado ao meio ambiente, quanto aos dejetos suínos, que possui um alto índice poluidor devido a sua composição química. Para Seganfredo (1999, p.135), “A aplicação de grandes quantidades de dejetos ao solo, freqüentemente considerada uma maneira “prática econômica” de se retirar tais resíduos das instalações, pode provocar o acúmulo de nutrientes no solo, que por sua vez, poderão resultar em prejuízos econômicos diretos aos agricultores”. Os agricultores devem então buscar meios de transformar esta atividade de alto impacto poluidor, para uma atividade limpa e voltada à preservação do meio ambiente. Segundo Ostroski e Dodoy (2002, p.2) esses dejetos utilizados de maneira inadequada podem causar sérios danos ao meio ambiente: Em grande parte, os dejetos dos suínos são lançados em rios ou no solo sem nenhuma forma de tratamento anterior, levando a sérios desequilíbrios ecológicos, como a proliferação de insetos nocivos à saúde humana e a contaminação dos lençóis freáticos, aumentando a degradação ambiental. Estes desequilíbrios, constituem um risco para a sustentabilidade e expansão da suinocultura como atividade econômica. Para solucionar tais problemas e impactos ambientais o sistema UMAC (Unidade Mecanizada e Automatizada de Compostagem), é uma solução inovadora para transformar dejetos suínos líquidos em adubo orgânico sólido e seco, com incentivo ao produtor rural, mostrando as vantagens que tal tratamento pode trazer para o meio ambiente, além de ser uma nova fonte de renda para os suinocultores. Portanto, a que se buscar uma maneira adequada para tratamento de tais dejetos, para que sua utilização seja voltada a sustentabilidade ambiental, tornando assim viável a expansão da suinocultura. 2 SUINOCULTURA Um desafio para a suinocultura é a busca de sustentabilidade ambiental das regiões de produção intensiva, adequando o aumento da produtividade e a preservação do meio ambiente. Ostroski e Dodoy (2002, p.2) afirmam que “O Brasil possui atualmente, um rebanho de aproximadamente 32 milhões de suínos, posicionando-se como o 6º maior produtor do mundo.” Dentro deste contexto os autores citam que “[...] o Estado do Paraná encontra-se com o segundo maior plantel, cerca de 4,2 milhões de cabeças, e o município de Toledo, situado na região Oeste do Estado, o maior produtor nacional com um rebanho de 1 milhão de animais.” Segundo Berlli Filho (2001), “[...] o Estado de Santa Catarina, com aproximadamente 4,5 milhões, é o maior produtor regional da América Latina.” Isso demonstra que a suinocultura encontra-se em expansão no país, e conseqüentemente há a preocupação quanto ao destino que será dado aos dejetos, que não podem ser lançados no solo, sem um tratamento adequado. De acordo com Diesel et al (2002, p.9) “A quantidade total de esterco produzida por um suíno varia de acordo com o seu desenvolvimento ponderal, mas apresenta valores decrescentes de 8,5 a 4,9% em relação a seu peso vivo/dia para a faixa de 15 a 100 kg.” E segundo os autores o mais preocupante é que “Cada suíno adulto produz em média 7-8 litros de dejetos líquidos/dia ou 0,21 - 0,24m3 de dejetos por mês”. Por ser grande a quantidade de dejetos 2
  • 3. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR produzidos por dia é que se faz necessário um tratamento adequado para que estes dejetos possam ser utilizados como fertilizantes orgânicos sem causar impacto ambiental. 2.1 IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO PELOS DEJETOS SUINOS O maior problema da expansão da suinocultura no país é a produção excessiva de dejetos, que lançados no meio ambiente podem causar inúmeros danos. Os dejetos suínos são compostos de fezes, urina, água, poeira e outros componentes como podemos observar na Tabela 1. Tabela 1 — Composição química média dos dejetos suínos Variável Mínimo (mg/L) Máximo (mg/L) Média (mg/L) DQO 11.530,2 38.448,0 25.542,9 Sólidos totais 12.697,0 49.432,0 22.399,0 Sólidos voláteis 8.429,0 39.024,0 16.388,8 Sólidos fixos 4.268,0 10.408,0 6.010,2 Sólidos Sedimentáveis 220,0 850,0 428,9 Nitrogênio total 1.660,0 3.710,0 2.374,3 Fósforo total 320,0 1.180,0 577,8 Potássio total 260,0 1.140,0 535,7 Composição dos dejetos suínos obtida na Unidade do Sistema de Tratamento de Dejetos da Embrapa, Concórdia-SC Fonte: SILVA (1996) Sem dúvida a composição dos dejetos é algo prejudicial ao meio ambiente, quando não se faz corretamente o manejo. Segundo Perdomo et al (2001, p. 12): Os gases, vapores e poeiras gerados pela suinocultura comprometem o conforto e a saúde de homens e animais, corroem equipamentos e edificações, mas os elevados níveis de matéria orgânica, nitrogênio, fósforo, sais e bactérias contidos nos dejetos constituem em risco ao meio ambiente e a saúde da população. Com a expansão da suinocultura conseqüentemente há o aumento dos dejetos produzidos, por isso a necessidade de se buscar uma maneira adequada de tratamento dos dejetos para que os suinocultores possam utilizar os dejetos como fertilizantes em suas plantações sem poluir o meio ambiente, além de utilizar este fertilizante resultante dos dejetos em uma nova fonte de renda. 3 MÉTODO TRADICIONAL DE TRATAMENTO DOS DEJETOS O tratamento dos dejetos no método tradicional é de fácil operacionalização para os produtores, que usam como fertilizante aplicando os dejetos diretamente no solo. Para a Comissão de Fertilidade do Solo RS/SC (apud Seganfredo (1999, p.130): Por que os dejetos de suínos têm sido utilizados como fertilizantes do solo? Porque esses resíduos orgânicos contêm elementos químicos que, ao serem adicionados ao solo podem constituir nutrientes para o desenvolvimento das plantas. Tais nutrientes, após a sua mineração no solo, têm a mesma função nas plantas, que a dos fertilizantes químicos, ou seja; as plantas podem–se desenvolver tanto utilizando os nutrientes que provém dos dejetos, como dos fertilizantes químicos. 3
  • 4. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR Porém, essa atividade pode trazer problemas para o produtor, porque a composição química dos dejetos, e a quantidade de nutrientes requerida pelas plantas normalmente não são as mesmas. Se a quantidade de dejetos aplicada, for maior do que a requerida pelas plantas, os nutrientes serão acumulados no solo, trazendo a médio e longo prazo causar uma série de problemas econômicos. Além disso, o método tradicional que é realizado em esterqueiras traz outros problemas para o produtor como: - Infiltração da água da chuva nas esterqueiras; - Riscos de vazamentos, contaminação das águas, acidentes com animais e pessoas; - Mau cheiro e proliferação de vetores (moscas e borrachudos); - Custos com hora/máquina para espalhar os dejetos; - Dependência de equipamentos e subsídios de Prefeituras; - Necessidade de 1 (um) hectare agricultável para cada 50 (cinqüenta) toneladas de dejetos gerados por ano (FATMA / IN-11); - Dificuldades para licenciamento ambiental; - Dificuldades para incrementar o aumento da produção; - Maior custo e menor renda para o produtor. 4 SISTEMA DE TRATAMENTO EM UNIDADE MECANIZADA E AUTOMATIZADA DE COMPOSTAGEM - UMAC Na UMAC os dejetos são tratados por um processo de compostagem termofílica aeróbica, que elimina a parte líquida através da evaporação e transforma a matéria seca em adubo orgânico sólido e estabilizado. Com esse sistema, evitam-se os riscos existentes no modo convencional, pois elimina os riscos de acidentes com pessoas e animais, reduzem a proliferação de moscas e outros vetores e elimina o mau cheiro. Não há dependência de terceiros no processo de tratamento dos dejetos, e além de minimizar os riscos ambientais, o produtor pode reduzir os custos e aumentar a renda na propriedade. 4.1 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA UMAC (UNIDADE MECANIZADA E AUTOMATIZA DE COMPOSTAGEM) Este sistema elimina a água presente nos dejetos por meio da evaporação provocada pela ação do sol, do vento, da temperatura provocada no processo de fermentação e pela ação de um revolvimento mecânico que garante a homogeneização e aeração da leira do substrato. O processo de tratamento dos dejetos pela UMAC ocorre numa instalação de fácil construção, edificada em madeira ou alvenaria impermeabilizada por piso e dividida em vãos de compostagem. A tecnologia desenvolvida compõe–se de um sistema de compostagem caracterizado pela automação e conseqüentemente pela redução do trabalho no processo de tratamento dos dejetos. O sistema de revolvimento utiliza um equipamento munido de helicóides e com sistema automático de deslocamento. Todo o material é revolvido aerando a massa em compostagem, fazendo com que as condições fiquem propícias para que os microorganismos aeróbicos degradem a matéria orgânica e produzam calor aumentando a temperatura, eliminando os agentes patogênicos e contribuindo para a evaporação da água presente nos dejetos. 4
  • 5. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR Figura 1: Máquina utilizada no tratamento dos dejetos Na Figura 1 pode-se observar o revolvedor que se desloca sobre trilhos tendo também a função de espalhar os dejetos sobre a leira utilizando um espalhador acoplado em uma das suas frentes. O sistema é de fácil operação, quando o processo em um vão está concluído o revolvedor passa para o vão seguinte, isso faz com que apenas um equipamento possa atender a um projeto com vários vãos de compostagem, influenciando positivamente no custo de produção e de implantação do sistema, melhorando assim seu custo benefício. 4.2 SUBSTRATOS Para realizar a compostagem dos dejetos, são utilizados como substratos materiais como a maravalha, serragem, palhas e casca de arroz, bagaço de cana de açúcar e cama de aviário. No caso da cama de aviário além de enriquecer o adubo a ser produzido, ao ser tratada juntamente com os dejetos na compostagem deixará de ser um problema sanitário e ambiental para se transformar em um elemento de agregação de valor tanto para o produtor de suínos como para o produtor de aves. Nunes (2003) afirma que a “[...] utilização de maravalha e serragem para a compostagem de dejetos de suínos, têm sido alcançadas relações superiores a 1:8 (substrato/dejeto) na incorporação do dejeto de suíno a esses substratos.” Para Kunz et al (2005, p.654) “A primeira dificuldade para a compostagem de dejetos de suínos diz respeito à necessidade de remoção da umidade do dejeto, tipicamente maior que 95%. Mais adiante os autores afirmam que “[...] o manejo do processo deve ser distinto da compostagem convencional, devendo o processo evaporativo ser privilegiado de tal forma que se consiga incorporar um grande volume de dejetos ao substrato.” Depois deste processo de evaporação os dejetos são transformados em adubo orgânico sólido para ser utilizado como fertilizante. Na Figura 2 pode-se observar o adubo orgânico obtido a partir deste processo, pronto para ser utilizado. 5
  • 6. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR Figura 2 – Adubo orgânico obtido a partir do processo UMAC Portanto se na região onde será instalada a UMAC não tiver disponibilidade desses materiais o produtor poderá produzir o seu próprio substrato fabricando maravalha a partir de madeira de reflorestamento ou triturando capim de espécie como Elefante e Cameron. 5 UTILIZAÇÃO DOS DEJETOS DE SUÍNOS COMO ADUBO PARA A AGRICULTURA De acordo com Dartora, et al (1998, p.6), “Nas regiões com alta concentração de suínos, grande parte dos dejetos é lançada no solo sem critérios e em cursos de água sem tratamento prévio, transformando-se em importante fonte de poluição ambiental e, por não receberem tratamento adequado, também contribui para o aumento de produção de insetos nocivos, como por exemplo, o borrachudo.” Ao transformar os dejetos líquidos em adubo orgânico sólido não é mais necessário espalhar os dejetos líquidos com tratores e distribuidores de esterco, com isso diminui também os custos de tratamento dos dejetos e tem-se um melhor aproveitamento dos nutrientes presentes pela utilização do adubo produzido na época e na quantidade certa para cada cultura. Maia, et al (2006) afirmam que “A utilização de compostos orgânicos em complementação ou substituição a adubação mineral, ganha cada vez mais importância sob o ponto de vista econômico da conservação das propriedades físicas e químicas do solo e redução do uso de adubos químicos.” Após a transformação dos dejetos em adubo orgânico sólido e seco, o mesmo pode ser armazenado para aplicação nas lavouras da propriedade, como fonte de macro e micro nutrientes necessários às plantas. 6
  • 7. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR 5.1 VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO ADUBO ORGÂNICO Normalmente a ação do homem influencia a reconstrução e a fertilidade de solo, e quando usa de práticas agrícolas inadequadas às condições do solo e do meio ambiente, pode levar a uma degradação ambiental. E quando ocorre a degradação em uma determinada área, a sua produtividade tende a cair, e menos que o produtor tente investir na recuperação dessa área. De acordo com Lima et al (2006, pg. 2) A lavoura modifica consideravelmente o solo, principalmente a sua química e a sua biologia. As mudanças mais drásticas correspondem normalmente às tentativas, bem sucedidas ou não, de melhorar a produtividade da terra (fertilidade) – por exemplo, recorrendo a fertilizantes. Fica sempre a possibilidade de ocorrer poluição atmosférica, das águas superficiais, dos solos e dos lençóis freáticos, devido ao uso de produtos químicos na agricultura, além, é claro, da contaminação dos próprios alimentos produzidos. Existem inúmeras vantagens na utilização do adubo orgânico no solo, entre elas pode-se citar: - Aumento da produtividade das culturas; - Melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo; - Aumento gradativo da fertilidade do solo; - Aumento do teor de matéria orgânica no solo; - Redução na utilização de fertilizantes químicos; - Redução do custo de produção; e - Redução do impacto ambiental causado pela suinocultura. E outra vantagem decisiva para a UMAC, é que o produtor poderá produzir seu suíno independente da área de terra que possui, pois se a sua produção de acordo com as normas ambientais é maior que sua propriedade ele poderá comercializar o adubo excedente aumentando sua renda e valorizando sua propriedade. 6 CONCLUSÃO Este artigo buscou apresentar a expansão da suinocultura no Brasil, apontando as maiores regiões produtoras como o município de Toledo Estado do Paraná e o Estado de Santa Catarina que é o maior produtor regional da América Latina O objetivo era apontar também os problemas ambientais provocados pelo uso dos dejetos suínos como fertilizantes sem o tratamento adequado. Assim com o uso indevido dos dejetos, que quando lançados no solo sem o manejo adequado, cansam poluição ambiental. Podem poluir o solo, os rios e ser responsável pela proliferação de vetores como as moscas e os borrachudos, além do mau cheiro. Como os métodos tradicionais de tratamento dos dejetos, como as esterqueiras, não se constituem uma maneira adequada de manejo, a compostagem pode ser uma opção para a transformação dos dejetos suínos em adubo orgânico, sem causar problemas ambientais. O sistema UMAC (Unidade Mecanizada e Automatizada de Compostagem), possui grandes diferenciais em relação aos sistemas convencionais de tratamento de dejetos. É de fácil instalação e transforma dos dejetos suínos em adubo orgânico sólido, eliminando os agentes patogênicos e contribuindo para a evaporação da água presente nos dejetos, estando assim pronto para ser utilizado como fertilizante. O risco de poluição ambiental é eliminado, já que 100% (cem por cento) dos dejetos são tratados, tanto a parte sólida dos dejetos como a massa de substrato usada para realizar a compostagem será transformada em adubo orgânico sólido e seco possível de ser 7
  • 8. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR armazenadas para aplicação nas lavouras da propriedade ou comercializadas para outras propriedades ou regiões, tornando assim uma fonte de renda para o suinocultor. REFERÊNCIAS BELLI FILHO, P.; CASTILHOS Jr., A. B. de; COSTA, R. H. R. da; SOARES, S. R.; PERDOMO, C. C. Tecnologias para tratamento de dejetos suínos. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 5, p. 166-170, 2001. DARTORA, Valmir. PERDOMO, Carlos C. TUMELERO, Ivone Lopes. Manejo de dejetos Suínos. Boletim Informativo de Pesquisa—Embrapa Suínos e Aves Extensão— EMATER/RS - mar. 1998 DIESEL, Roberto. MIRANDA, Cláudio Rocha, PERDOMO, Carlos Cláudio. Coletânea de tecnologias sobre dejetos suínos. Bipers – Boletim Informativo – EMBRAPA – Agosto, 2002. FATMA – Fundação do Meio Ambiente - Instrução Normativa IN-11 KUNZ, Airton. ;HIGARASH, Martha Mayumi; OLIVEIRA, Paulo Armando de.Tecnologias de manejo e tratamento de dejetos suínos estudadas no Brasil. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v. 22, n. 3, p. 651-665, set./dez. 2005 LIMA, Carla Regina Costa. LIMA, Josanidia Santana. AGUIAR, Ariomar de Castro. Estudo Comparativo entre Adubação Orgânica e Inorgânica Através de Indicadores de Sustentabilidade. 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental . ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. 2006. MAIA, Aline Fabrícia Carlos de Araújo. MEDEIROS, Damiana Cleuma. FILHO, João Liberalino. Adubação Organica em Diferentes Substratos na Produção de Mudas Rúcula. Revista Verde (Mossoró – RN – Brasil) v.2, n.2, p.87-93 julho/dezembro de 2006 NUNES, M. L. A. Avaliação de procedimentos operacionais na compostagem de dejetos de suínos. 2003. 117 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina. OSTROKI, Diane Aparecida. DODOY, Amália Maria Gldberg. Desenvolvimento Sustentável na Paranaense: Potencialidades do Programa de Biossistemas Integrados. In XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 PERDOMO, Carlos Cláudio. LIMA, Gustavo J. M. M.. NONES, Kátia. Produção de Suínos e Meio Ambiente. 9o Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura 25 a 27 de abril de 2001 — Gramado, RS SEGANFREDO, Milton Antonio. Os dejetos suínos são um fertilizante ou um poluente do solo. Caderno de Ciências e Tecnologia, Brasília, v. 16, n. 3, p. 129 – 141, set. – dez. 1999 8
  • 9. XXX SEMAD 2010 – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM – 27 a 30/09/10 – Maringá/PR SILVA, F.C.M. Tratamento dos dejetos suínos utilizando lagoas de alta taxa de degradação em batelada. Florianópolis: UFSC, 1996. 115p. Dissertação Mestrado. 9