O documento descreve a reprodução de diferentes animais como patos, tubarões, cobras, lagartos e pássaros. Detalha que patos usam ovos fecundados para consumo no Vietnã e nas Filipinas. Explica que a maioria dos tubarões se reproduzem por fecundação interna e a maioria das cobras são ovíparas. Descreve que algumas espécies de lagartos podem se reproduzir assexuadamente. E finaliza explicando os índices reprodutivos modestos de criação de certos pássaros e
2. Pato
• Este ovinho nojento é o Viagra dos vietnamitas
• O ovo sempre esteve muito ligado à virilidade – e
tem os que dizem que macho que é macho come
ovo, de preferência cru. Você conhece o
afrodisíaco brasileiro feito de Caracu, uma cerveja
preta e forte, e ovo.
• Nas Filipinas e no Vietnã, os homens também
comem ovo para substituir o Viagra. Só que
com uma diferença: em vez de estar cru, o
alimento é cozido, com um pato fecundado
dentro. Chama-se ovo balut.
• Com 17 dias, o ovo com o feto de pato está
perfeito para o consumo. É só colocar um
pouco de sal, um limãozinho, pimenta e botar
pra dentro. Uma cerveja é um ótimo
acompanhamento.
• Os baluts são vendidos em barraquinhas nas
ruas das Filipinas e do Vietnã. É como se fosse
o cachorro-quente deles, um lanchinho da tarde
ou no fim de noite.
• Como muitos vietnamitas vivem nos Estados
Unidos, a cultura do consumo dos ovos com
fetos já foi exportada para lá. Não é difícil
encontrar os baluts nos bairros orientais de
grandes cidades norte-americanas. Concorre
até com o Viagra.
3. Tubarão
• A reprodução dos tubarões ocorre por
fecundação interna, na qual o macho
introduz o órgão reprodutor masculino
(clasper) no órgão copulador feminino
(oviducto) da fêmea.
• Clasper são dois órgãos alongados e
cônicos com o formato de duas
pequenas nadadeiras que funcionam
como um auxiliador na cópula. O
clasper é muito comum nos tubarões
machos que fazem uso dele para
melhorar a aderência durante a
cópula. Nas espécies ovíparas, que
correspondem a cerca de 20% do
total, a fêmea realiza a postura dos
ovos rectangulares, protegidos por
uma membrana filamentosa, de modo
a fixá-los ao substrato marinho.
• Nas espécie ovovíparas - cerca de
70% -, o desenvolvimento dos ovos
ocorre no oviducto da fêmea, sendo
as crias expulsas já desenvolvidas.
4. Cobras
• Quanto à reprodução, as cobras podem ser:
ovíparas ou vivíparas.
Nas cobras vivíparas, como na maioria das
cobras, seus filhotes cobras se desenvolvem dentro
da barriga da mãe, em um órgão chamado útero.
As cobras ovíparas, como as aves e a maioria dos
peixes, põem ovos de onde nascem os
filhotes, quando completam o seu desenvolvimento.
As cobras se reproduzem de ovos, isso quer dizer
que elas são ovíparas. Os répteis se reproduzirem
através de ovo com casca. Este precisava ser
depositado na terra, a fim de proteger os embriões
da ação predatória dos animais aquáticos. Isso se
deu numa época em que a quantidade de inimigos
no meio terrestre era nula. Esse
ovo, desenvolvendo-se fora do ambiente
aquático, permitiu sobrevivência de maior número
de descendentes. Através das modificações do
material genético, os tipos mais diferentes de
répteis iam dominando o meio terrestre. A maioria
dos ofídios é ovípara, mas muitas espécies
venenosas são víparas, pois os ovos, a serem
postos, já tem internamente um filhote
completamente formado. Algumas poucas espécies
são vivíparas. Os répteis produzem ovos com a
casca flexível, parecida com o couro. Dentro há um
saco com um líquido chamado amino que evita que
os ovos percam água e deixem que oxigênio
alcance o animal em formação.
5. Lagarto
• Alguns lagartos são mais “espertos” que você. Ou
melhor, a fisiologia deles é melhor que a sua. No
caso das fêmeas de lagartos da família Teiidae,
não há necessidade de haver algum machos para
se reproduzir. Elas mesmo cuidam disso. Não é
que elas sejam lésbicas, exatamente.
Partenogênese é um tipo de reprodução assexuada
encontrada em muitos organismos multicelulares.
Basicamente, o que ocorre é uma divisão celular
através por mitoses sucessivas de um só gameta.
Não admira que nesse tipo de linhagem só nasçam
fêmeas, já que um cromossomo Y aparece do nada
só em contos de fábulas e na Bíblia (desculpem a
redundância). Talvez aí esteja o segredo do
mistério porque Jesus nunca se casou: Ele era
menininha! No caso dos lagartinhos supracitados
(ou melhor, lagartinhos-fêmeas), possuem uma boa
riqueza genética, começando o processo
reprodutivo com duas vezes o número dos
cromossomos, igual a uma reprodução sexual. Em
pesquisa publicada na Nature, os cientistas
demonstram como com a hibridização sexual da
espécie pode ser diferente, conseguindo manter
uma diversidade genética, sem nunca emparelhar
seus cromossomos homólogos (como as espécies
que são sexuais fazem somando os cromossomos
diferentes dos pais).
6. Pássaros
• Apesar da facilidade de acesso às informações
disponíveis na literatura e na internet, da
diversidade de acessórios, medicamentos, rações,
complexos de vitaminas e aminoácidos, prebióticos
e probióticos, e, principalmente, da disponibilidade
de matrizes produtos de muitas gerações
reproduzidas em cativeiro, os índices zootécnicos
na criação de bicudos (Oryzoborus Maximiliani )
apresentam números modestos. São, em média,
3,9 ovos postos no ano por matriz em atividade
reprodutiva e taxa de eclosão média de 57,5 %.
Esses dados foram coletados por pesquisadores
durante 5 anos em 4 criatórios comerciais com
número mínimo de 20 matrizes em atividade
reprodutiva (daí o IBAMA liberar um número
reduzido de anilhas por matriz). Isso nos parece
demonstrar que pouca importância se tem dado à
questão da habilidade materna das fêmeas em
função da seleção de outras virtudes, como fibra,
repetição e qualidade de canto. O abuso nos
cruzamentos consangüíneos também colabora para
o enfraquecimento fisiológico dos pássaros. Sabe-
se que os criadores amadoristas apresentam, por
vezes, resultados muito melhores, principalmente
por cuidarem pessoalmente dos pássaros, com a
dedicação típica dos apaixonados.
7. Peixes
• Grande parte das espécies de peixes possui
reprodução ovulípara (as fêmeas não protegem os
ovos) e fecundação externa. Nos peixes ocorre a
presença de machos e fêmeas, sendo muito
comum o dimorfismo sexual (desequilíbrio da
quantidade de fêmeas e machos da mesma
espécie).
As fêmeas costumam depositar os óvulos em locais
de águas calmas ou, até mesmo, constroem
ninhos.
• A reprodução tem início, geralmente, quando o
macho deposita espermatozóides na
água, possibilitando a fecundação dos óvulos.
• Após a eclosão dos ovos, aparecem os alevinos
com aparência um pouco parecida com os peixes
adultos. Após esta fase, os peixes não costumam
dispensar atenção aos filhotes. Algumas espécies
de peixes, inclusive, podem se alimentar destes
alevinos (da mesma espécie ou de outras).
- Os ovos de peixes são liberados em grande
número, porém a taxa de mortalidade é muito alta.
Estes ovos apresentam quantidade moderada de
reserva nutricional.