O documento discute estudos de usuários, abordando suas definições, origens, abordagens tradicionais e alternativas. As abordagens alternativas incluem modelos centrados no usuário e na construção social de significados. Estudos de usuários em saúde e informação são examinados, assim como subáreas como aquisição e busca de conhecimento e usabilidade.
1. Estudo de Usuários
Ana • Cláudio • Iandara • Janicy • Nádia • Serafim
Fundamentos Teóricos da Informação • Mestrado/Doutorado
UFMG • PPGCI • 2/2011
2. Estudos de Usuários
Estudos de Usuários - Definições
“O conjunto de estudos que trata de analisar, qualitativa e
quantititativamente, os hábitos de informação dos usuários”
sob as diversas abordagens teórico metodológicas1.
“Investigações que se fazem para saber o que os indivíduos
precisam em termos de informação, ou então para saber se
as necessidades de informação por parte dos usuários de
uma biblioteca ou de um centro de informação estão sendo
satisfeitas de maneira adequada” .
2
1 SANZ CASADO, E. Manual de estudios de usuarios. Madrid: Pirâmide, 1994.
2 FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Estudos de usuários. Brasília: IBICT, 1994.
4. Estudos de Usuários
Abordagem Tradicional
Abordagem tradicional ou paradigma clássico - estudos
direcionados sob a ótica do SISTEMA de informação.
• como as bibliotecas e os centros de informação são utilizados;
• usuário é apenas informante;
• não verifica os fatores que ocasionam o encontro usuário/sistemas de
informação;
• não considera tarefas de interpretação, formulação e aprendizagem
envolvidas no processo de busca da informação;
• voltados às organizações e sistemas de informação.
5. Estudos de Usuários
Abordagem Alternativa
Também conhecida como “abordagem centrada no usuário”,
é vista como novos estudos de comportamento de usuários
caracterizados por:
1) observar o ser humano como sendo construtivo e ativo;
2) considerar o indivíduo como sendo orientado
situacionalmente;
3) visualizar holisticamente as experiências do indivíduo;
4) focalizar os aspectos cognitivos envolvidos;
5) analisar sistematicamente a individualidade das pessoas;
6) empregar maior orientação qualitativa. (DERVIN &
NILAN, 1986)
6. Estudos de Usuários
Abordagens Alternativas
“A abordagem alternativa ao posicionar informação como
algo construído pelo ser humano está visualizando o indivíduo
em constante processo de construção, livre para criar o que
quiser junto aos sistemas ou às situações. Essa abordagem se
preocupa em entender como pessoas chegam à compreensão das
coisas, pesquisando por dimensões passíveis de generalizações
dessa tomada de consciência (ou de compreensão), e ainda
em identificar o processo de uso da informação em situações
particulares.”
FERREIRA, Sueli Mara S. P. Estudos de necessidades de
informação: dos paradigmas tradicionais à abordagem Sense-
Making 2002, p. 11
7. Estudos de Usuários
Abordagens Alternativas
No que se refere às necessidades e o comportamento de
busca e uso da informação, vários estudos emergiram
nas últimas décadas. As revisões do Annual Review
of Information Science Technology, a partir de 1966,
sobre “necessidades e usos da informação” mostram a
preocupação com os diferentes aspectos dessa temática.
Alguns estudos vêm marcando uma forte tendência
na utilização de abordagens qualitativas. Vejamos as
principais abordagens:
8. Estudos de Usuários
Abordagens Alternativas
Wilson (1981) - Modelo baseado nas seguintes
proposições: as necessidades de informação não têm sua
gênese nas necessidades básicas do sujeito, (fisiológicas,
cognitivas e afetivas), logo não é uma necessidade
primária, mas sim, secundária; e, diante da busca de
informação para satisfazer sua necessidade, o sujeito
pode deparar-se com barreiras individuais, pessoais,
interpessoais e ambientais.
10. Estudos de Usuários
Abordagens Alternativas
Dervin (1977) - Conjunto de premissas conceituais e
teóricas para analisar como pessoas constroem sentido
nos seus mundos e como elas usam a informação
e outros recursos nesse processo. Procura lacunas
cognitivas e de sentido expressas em forma de questões
que podem ser codificadas e generalizadas a partir de
dados diretamente úteis para a prática da comunicação
e informação.
12. Estudos de Usuários
Abordagem Social
CI Estudos de usuários em CI
Modelo social de estudos de usuários:
Paradigma
• Frohmann (2008): “regimes de informação”
social:
• Rendón Rojas (2005): abordagem realista-dialética da informação
Capurro
• Hjorland (2002): “análise de domínio”; “comunidades de discurso”
Base: epistemologia social
• Usuários: não como sujeitos em interação isolada com a informação, mas como uma relação que
se estabelece num contexto mais amplo de interações, com suas dimensões políticas, econômicas
e culturais. (Araújo, 2007, 2010)
• Significados dados pelos usuários às informações que buscam/utilizam
• Conceitos de “valor” e “imaginação” para o entendimento da informação
• Construção coletiva de critérios e sentidos da informação (dimensão coletiva e intersubjetiva de
construção dos significados da informação) – (Hjorland, 2002)
• Usuários e informação: perspectiva dinâmica, ativa, interativa (os sujeitos não são “vazios” de
conhecimento/informação, nem a informação é um “pacote fechado”)
13. Estudos de Usuários
Abordagem Social
Aporte de três correntes teóricas das ciências sociais (Araújo,
2010):
• Interacionismo simbólico (Blumer, 1980): os significados dados
aos objetos são significados construídos nas interações;
• Etnometodologia (Coulon, 1985): compreensão dos
mecanismos que os sujeitos utilizam no cotidiano para “dar
sentido às coisas do mundo e agir sobre elas”;
• Antropologia Semiótica (Geertz, 1978): análise da ação
humana tendo por base os significados que os sujeitos
atribuem às ações que desempenham.
15. Informação e Saúde
Serafim
Fundamentos Teóricos da Informação • Mestrado/Doutorado
UFMG • PPGCI • 2/2011
16. Informação e Saúde
Informação e Saúde como Área/Subárea de Estudo
• NAS ÁREAS “GERAIS” DA MEDICINA OU ÁREAS
“ESPECÍFICAS”: Ex. Informática Médica; Projetos
interinstitucionais (GESITI/Hospitalar)
• NA SAÚDE COLETIVA: GTs, enfoques, autores de referência
(Moraes, Branco) interlocução com autores da CI:
Borko, Dervin, Frohmann, Otten, Saracevic, Shera, Wilson
• NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO:
Histórico: vários âmbitos; vários focos (ex.: SIS)
17. Informação e Saúde
No Rumo de Referenciais Teóricos Mais Ampliados e Abrindo
Caminho para Abordagem de Usuários
• Abordagens no campo da política; da informação, saúde e sociedade: (Autores de
referência na interface CI/Saúde: Marteleto, R.)
• Marteleto, 2007. Informação, saúde, transdisciplinaridade e a construção de uma
epistemologia social. (Artigo em sessão de debate da principal revista de SC)
• Abordagens dos trinômios “educação-tecnologia inf-saúde” ou “trabalho-
tecnologia inf-saúde” (Autores de referência: Ciol; Beraquet; Crivellari; Cunha;
Vianna)
• Focos: formação do profissional da CI para atuar na Saúde (de um lugar tradicional
no “ciclo informacional” (geração-organização-disseminação e uso) para uma
intensificação do seu lugar de mediador garantindo “comunicação entre os atores do
fluxo informacional” (Beraquet; Ciol, 2006, 2009)
• Influência das novas TIC na identidade e socialidade – análise das relações entre
fluxos de informação e fluxos de relações (das pessoas nos ambientes de trabalho e
informação) abordagem de percepção do trabalhador na esfera das TIC (Vianna e
Crivellari, 2009)
18. Informação e Saúde
Atualidade: GT11-ANCIB (2011): “Informação e Saúde”
Política do GT11 (Enancib, 2011):
• studos das teorias, métodos, estruturas e processos informacionais,
E
em diferentes contextos da saúde;
• nformação, saúde e sociedade;
I
• olíticas de informação em saúde;
P
• mpacto da informação, tecnologias e inovação em saúde;
I
• nformação nas organizações de saúde;
I
• ormação e capacitação em informação em saúde.
F
19. Informação e Saúde
Focos dos Trabalhos dos Trabalhos– GT11-Enancib, 2011
• istema de informação da atenção básica: relações de poder,
S
centralização e vigilância;
• ompetência em informação de alunos de saúde pública;
C
• nteroperabilidade semântica no sistema de registros médicos
I
eletrônicos;
• evisão de literatura em CI e na medicina: perspectiva do método para
R
o bibliotecário clínico;
• ma política de informação-comunicação na gestão de um portal da
U
saúde;
• arâmetros de efetividade para a BVS;
P
• contribuição da teoria da representação social para compreensão da
A
mediação e apropriação da informação sobre dengue;
• cesso à informação em saúde: por uma agenda política.
A
20. Informação e Saúde
Informação e “Usuários de Informação” no
Trabalho em Saúde: Âmbitos de Correlação
Araújo (2010): tipos de práticas informacionais demonstrativas de como os usuários/
pacientes agem a partir de seus contatos/consultas com médicos
Modelo social na compreensão dos trabalhadores da saúde como usuários de informação no
trabalho em saúde.
Três conceitos/categorias de interesse:
Trabalho em
Informação Usuários
saúde
Contexto de estudo:
Impacto da informação, tecnologias e
Referencial: modelo social de
inovação em saúde
Bases gerais: estudos de usuários
• Informação nas organizações de saúde
Marx, Zarifian,
(categoria “trabalho”)
Mehry Os trabalhadores da saúde
como usuários das tecnologias
Referencial: modelo social
(Incorporação e processos informacionais
tecnológica) (compreensão de “sujeitos” no
Objeto:
proc.trab.e informação)
Incorporação de tecnologias
informacionais e sua apropriação
21. Aquisição e Busca de Conhecimento
Iandara Reis de Oliveira
Fundamentos Teóricos da Informação • Mestrado/Doutorado
UFMG • PPGCI • 2/2011
22. Aquisição e Busca de Conhecimento
Carol Kuhlthau
Information Search Process
KUHLTHAU, C. C. Seeking meaning: a process approach to
library and information services. 2nd ed. Westport, Conn.:
Libraries Unlimited, 2004. 247 p.
23. Aquisição e Busca de Conhecimento
Questões iniciais de pesquisa (motivação)
• Por que os estudantes, ao receberem do professor uma tarefa que envolvia
busca de informação, ficavam confusos e desorientados, expressando
frequentemente desagrado e contrariedade com a tarefa, com a biblioteca e
com eles próprios?
• Por que se mostravam hesitantes para começar?
• Porque ficavam confusos a respeito da tarefa?
• Porque demonstravam falta de confiança na sua habilidade, baixa motivação e
pouco interesse?
• Por que, depois de receberem instruções claras sobre como encontrar
informações, e de receberem ajuda para usar as fontes enquanto desenvolviam
suas tarefas os estudantes experimentavam sentimentos negativos,
especialmente no início da tarefa?
26. Usabilidade
Ana Luisa de Vasconcelos Terto
Fundamentos Teóricos da Informação • Mestrado/Doutorado
UFMG • PPGCI • 2/2011
27. Usabilidade
Origem e Histórico
A partir de 1970, a ergonomia passa a contribuir também para o
desenvolvimento de sistemas interativos, criando metodologias para identificar
problemas relativos ao contexto de uso dos sistemas. Esse conjunto de métodos
e técnicas estruturadas passou a ser denominado Engenharia da Usabilidade ou,
simplesmente, Usabilidade.
(SANTOS, 2007)
A origem da Engenharia da Usabilidade remete a Card, Noran e Newell (modelo
do Processador Humano 1983) e a Norman (Teoria da ação de 1989) que
produziram conhecimento sobre modelos cognitivos humanos.
A usabilidade tem suas raízes na Ciência Cognitiva, e este termo começou a ser
usado na década de 80 como substituto da expressão “user-friendly” (amigável).
A expressão era considerada muito subjetiva, visto que uma máquina não deve
ser amigável, apenas não deve interferir nas tarefas dos usuários. Além disso,
diferentes usuários possuem diferentes necessidades, assim, uma máquina /
sistema pode ser amigável para alguns usuários e não para outros.
(DIAS, 2003)
28. Usabilidade
Definições
• Com o intuito de evitar que o termo usabilidade também se desgastasse, assim
como aconteceu com a expressão “user-friendly”, vários autores tentaram
defini-lo, porém utilizando diferentes abordagens:
• Definições orientadas ao produto associadas às características
ergonômicas do produto;
• Definições orientadas ao usuário relacionadas ao esforço mental ou atitude
do usuário frente ao produto;
• Definições baseadas no desempenho do usuário associadas à forma
de interação do usuário com ênfase na facilidade de uso e na aceitação do
produto;
• Definições orientadas ao contexto de uso relacionadas às tarefas
específicas realizadas por usuários específicos do produto, em determinado
ambiente de trabalho.
(DIAS, 2003, p.25)
29. Usabilidade
Conceito/Normas
A norma ISO/IEC 9126, de 1991, foi a primeira a definir o termo usabilidade.
Usabilidade é “um conjunto de atributos de software relacionado ao esforço
necessário para seu uso e para o julgamento individual de tal uso por
determinado conjunto de usuários.” (DIAS, 2003, p. 25)
33. Usabilidade
Atributos da Usabilidade
• Facilidade de aprendizado – o sistema deve ser fácil de aprender de tal forma que o usuário
consiga rapidamente explorá-lo e realizar suas tarefas com ele.
• Eficiência de uso – o sistema deve ser eficiente a tal ponto de permitir que o usuário, tendo
aprendido a interagir com ele, atinja níveis altos de produtividade na realização de suas tarefas.
• Facilidade de memorização – após um certo período sem utilizá-lo, o usuário não freqüente
é capaz de retornar ao sistema e realizar suas tarefas sem a necessidade de reaprender como
interagir com ele.
• Baixa taxa de erros – em um sistema com baixa taxa de erros, o usuário é capaz de realizar
tarefas sem maiores transtornos, recuperando erros, caso ocorram.
• Satisfação subjetiva – o usuário considera agradável a interação com o sistema e se sente
subjetivamente satisfeito com ele.
• Consistência – tarefas similares requerem seqüências de ações similares, assim como ações
iguais devem acarretar efeitos iguais. Padronização de terminologia, layout gráfico, conjunto de
cores e fontes.
• Flexibilidade – refere-se à variedade de formas com que o usuário e o sistema trocam
informações.
34. Usabilidade
Avaliação
• A avaliação da usabilidade de um sistema interativo deve verificar o desempenho
(eficácia e eficiência) da interação homem-computador e obter indícios do nível de
satisfação do usuário, identificando problemas de usabilidade durante a realização
de tarefas específicas em seu contexto de uso. Pode ser realizada em qualquer fase do
desenvolvimento de sistemas interativos (inicial, intermediária ou final).
• Um problema de usabilidade de um sistema interativo pode ser definido como
qualquer característica, observada em determinada situação, que possa retardar, prejudicar
ou inviabilizar a realização de uma tarefa, aborrecendo, constrangendo ou traumatizando o
usuário.
• Classificação dos problemas de usabilidade:
- Nível (conseqüência): ruído, obstáculo, barreira
- Usuário: geral, inicial, avançado, especial.
- Tarefa: secundário, principal.
35. Usabilidade
Análise de Contexto
Ao avaliar a usabilidade de um sistema ou produto, é importante que as condições do teste sejam
representativas do seu real contexto de uso. Para isso, antes da avaliação de usabilidade, realiza-se um
levantamento de informações a respeito dos usuários (potenciais ou reais) do sistemas, das tarefas que
com ele realizam e do ambiente onde ocorre a interação entre usuário e sistemas.
• Usuários: dados pessoais (faixa etária, sexo, limitações físicas e mentais, habilidades intelectuais,
motivações, atitude em relação à tecnologia) e habilidades técnicas (nível de escolaridade, experiência
com o sistema, experiência com computadores, experiência com interfaces gráficas, experiência
profissional, experiência específica na tarefa).
• Tarefas: detalhamento, objetivo, freqüência e duração, importância em relação aos objetivos institucionais
e a outras tarefas, dependência de outras tarefas, riscos associados a erros, flexibilidade.
• Ambiente: organizacional (objetivos organizacionais, quantidade de horas de trabalho, funções
profissionais, estrutura gerencial, flexibilidade do trabalho, atividades individuais ou em equipe, política
de uso de computadores), físico (condições atmosféricas e climáticas, espaço físico e mobiliário,
condições auditivas e visuais, localização da estação de trabalho, segurança do trabalho) e equipamentos
(configuração de hardware, configuração de software e materiais necessários).
• Sistemas: quantidade de usuários, tipos diferentes de usuários, tamanho do sistema (quantidade de
módulos ou páginas), nível de participação dos usuários no projeto do sistema, última avaliação e plano de
remodelagem ou alterações significativas no sistema.
36. Usabilidade
Métodos de Avaliação de Usabilidade
• Ferramentas auxiliares de projeto de sistemas centrado no usuário.
• Objetivos:
- Identificar e diagnosticar problemas de usabilidade;
- Verificar a eficiência e a eficácia da interação usuário-computador durante a realização
de tarefas;
- Determinar, de forma subjetiva, o grau de satisfação dos usuários com o sistema;
- Podem redefinir o projeto de um sistema para atender às necessidades dos usuários;
- Avaliar um projeto de sistema em comparação a outra;
- Fazer parte do teste de aceitação de um sistema.
• Métodos de inspeção, métodos de teste com usuários e métodos baseados em
modelos.
37. Usabilidade
Métodos de Avaliação de Usabilidade
• Métodos de inspeção – também conhecidos como métodos analíticos ou de
prognóstico, caracterizam-se pela não participação direta dos usuários do
sistema na avaliação. Ex.: inspeção de usabilidade formal, percurso pluralístico,
inspeção de componentes, inspeção de consistência, percurso cognitivo,
inspeção baseada em padrões, inspeção baseada em guias de recomendações e
guias de estilos, avaliação heurística (Nielsen).
• Métodos de teste com usuários – caracterizam-se pela participação direta
dos usuários do sistema na avaliação. Esses métodos podem ser prospectivos,
como questionários e entrevistas, ou empíricos, ao adotar técnicas de
observação ou monitoramento do uso do sistema em situações reais.
• Métodos baseados em modelos – também chamados de métodos de
modelagem analítica, têm como objetivo prever a usabilidade de um sistema a
partir de modelos ou representações de sua interface e/ou de seus usuários.
Ex.: Família GOMS – Goals, Operators, Methods and Selection rules.
38. Usabilidade
Métodos de Avaliação de Usabilidade
• Métodos de teste com usuários – caracterizam-se pela participação direta dos
usuários do sistema na avaliação. Esses métodos podem ser prospectivos, como
questionários e entrevistas, ou empíricos, ao adotar técnicas de observação ou
monitoramento do uso do sistema em situações reais.
Métodos prospectivos
• Entrevistas e questionários
- Grupo focal
- Questionários específicos para medir a satisfação dos usuários
Métodos empíricos
• Testes empíricos de usabilidade
- Verbalização ou protocolo verbal
- Co-descoberta
- Método de medida de desempenho
41. Usabilidade
Escolha dos Métodos de Avaliação
Para a escolha dos métodos de avaliação mais adequados, deve-se considerar o objetivo da
avaliação e os seguintes critérios:
• Procedimento de coleta de dados adotado pelo método – subjetivo ou objetivo (quando não
depende dos valores individuais e subjetivos de cada pessoa);
• Tipos de dados usados pelo método – empíricos (quando coletados no mundo real) ou analíticos
(quando derivados de modelos);
• Fontes de dados consideradas pelo método – observação de fenômenos, opiniões dos usuários e
avaliadores, ou ainda outras fontes, como entrevistas e questionários;
• Local típico de coleta de dados – campo ou laboratório;
• Medidas de usabilidade contempladas pelo método – adaptação ao contexto de uso,
desempenho (eficácia e eficiência), nível de satisfação, problemas de usabilidade e
conformidade com os padrões e recomendações;
• Fases do processo de desenvolvimento do sistema em que a aplicação do método é considerada
adequada – fase conceitual, projeto ou desenvolvimento de protótipo, implementação ou
produto em uso.
42. Usabilidade
Escolha dos Métodos de Avaliação
• ituação do sistema compatível com o método – especificação,
S
protótipo ou produto;
• uporte técnico necessário para a aplicação do método – contratação
S
prévia de ferramentas ou serviços;
• usto do método por tipo de avaliação – homens/dia necessários
C
para a realização da avaliação com o método, considerando sua
complexidade: baixa, para detectar problemas em um único projeto;
média, para comparar até três projetos diferentes; ou alta, para
avaliações sucessivas durante as fases de um projeto;
• ustos adicionais do método – necessidade de envolvimento de
C
usuários, custos de material e de treinamento (em homens/dia);
• edidas de confiabilidade do método – nível de confiabilidade do
M
método observado em estudos anteriores.
43. Usabilidade
Referências
CHOO, C. W. Como ficamos sabendo – um modelo de uso da informação. In: _________, A organi-
zação do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir
conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Editora Senac, 2003. cap. 2, p. 63-120.
CYBIS, Walter de Abreu; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Usabilidade: conhecimentos, métodos
e aplicações. São Paulo: Novatec, 2007. 344 p.
DIAS, Cláudia. Usabilidade na web : criando portais mais acessíveis. Rio de Janeiro: Alta Books, 2003.
Cap. 2 e 3.
FERREIRA, S. M. S. P.; PITHAN, D. N. Estudo de usuários e de usabilidade na Biblioteca INFOHAB: rela-
to de uma experiência. In: SIMPOSIO INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS DIGITAIS, 3, 28 nov. - 02 dez.
2005, São Paulo. Anais do 3º Simpósio Internacional de Bibliotecas Digitais. São Paulo: Universidade
de São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 2005.
LE COADIC, Y.F. A ciência da informação. 2.ed. rev. e atual. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.
NIELSEN, J.; LORANGER, H. Usabilidade na Web: projetando Websites com Qualidade. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
44. Usabilidade
Referências
NIELSEN, J. Usability 101: Introduction to Usability. Disponível em:
< http://www.useit.com/alertbox/20030825.html>. Acesso em: 21 nov. 2011.
NIELSEN, J. Usability Engineering. Chestnut Hill, MA, Academic Press, 1993.
OLIVEIRA, Carla Cristina Vieira de. A interação dos usuários da UFMG com o catálogo online do sis-
tema pergamum. 203f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Escola de Ciência da In-
formação, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2008.
OLIVEIRA NETTO, A. A. de. IHC: interação humano computador: modelagem e gerência de interfaces
com o usuário. Florianópolis: Visual Books, 2004.
SANTOS, Rodrigo Costa. Desenvolvimento de uma metodologia para avaliação de usabilidade de sis-
temas utilizando a lógica Fuzzy baseado na ISO. Dissertação de Mestrado Profissionalizante, Rio de
Janeiro, set, 2007. Disponível em: <www.ibmecrj.br/sub/RJ/files/dissert_mestrado/ADM_rodrigosan-
tos_jan.pdf>. Acesso em: 21 de nov. 2011.
SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo. Usuários da informação (Graduação). Disponível em: <http://
bogliolo.eci.ufmg.br/ufmg2.htm#Material>. Acesso em: 15 mai. 2010.
45. Estudos de Usuários Tetraplégicos
Cláudio Diniz Alves
Fundamentos Teóricos da Informação • Mestrado/Doutorado
UFMG • PPGCI • 2/2011
46. Estudos de Usuários Tetraplégicos
Terminologia - Deficientes
Pessoa com necessidades especiais
Pessoa portadora de deficiência
Termo correto: “pessoa com deficiência” (Resolução nº 1, de 15 de outubro de 2010, do
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência [CONADE]).
Damian, Galvão Filho e Rezende (2007, p.161): “a maior parte do movimento
brasileiro da área da deficiência, por sua vez, prefere a denominação “pessoa
com deficiência”, por ser julgada mais respeitosa e considerar a deficiência como
uma característica que apenas se acrescenta à pessoa, e não a diminui”.
Lanna Júnior (2010, p. 222) escreveu: Ser “pessoa com deficiência” é, antes
de tudo, ser pessoa humana. É também uma tentativa de diminuir o estigma
causado pela deficiência”.
1 DAMIAN, H; GALVÃO FILHO, T. A.; REZENDE, A. L. A. Inclusão Digital e Social de Pessoas com Deficiência: Textos de Referência
para Monitores de Telecentros. Brasília: UNESCO, 2007.
2 LANNA JÚNIOR, M. C. M. (Comp.). História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Brasília: Secretaria de
Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 2010. 473p.
47. Estudos de Usuários Tetraplégicos
Acessibilidade - Definições
“O conjunto de estudos que trata de analisar, qualitativa e
quantititativamente, os hábitos de informação dos usuários”
sob as diversas abordagens teórico metodológicas1.
“Investigações que se fazem para saber o que os indivíduos
precisam em termos de informação, ou então para saber se
as necessidades de informação por parte dos usuários de
uma biblioteca ou de um centro de informação estão sendo
satisfeitas de maneira adequada” .
2
1 SANZ CASADO, E. Manual de estudios de usuarios. Madrid: Pirâmide, 1994.
2 FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Estudos de usuários. Brasília: IBICT, 1994.
48. Estudos de Usuários Tetraplégicos
E-acessibilidade
• ossui um intuito similar ao da acessibilidade aplicada a outros
p
contextos;
• em como propósito possibilitar um acesso democrático a websites,
t
ferramentas, aplicativos e serviços baseados na grande rede mundial
de computadores;
• bjetiva a percepção, compreensão, navegação e interação de
O
pessoas com deficiência (permanentes ou temporárias) com o
conteúdo oferecido pelos sites;
• issão de remover barreiras que dificultam ou impossibilitam o
m
acesso e a compreensão da informação em ambientes web.
49. Estudos de Usuários Tetraplégicos
Tetraplegia
“Quando a lesão atingir a medula cervical haverá
comprometimento dos membros superiores (MMSS), tronco
e membros inferiores (MMII), ocasionando a tetraplegia” .
1
Tetraplegia é definida pelo dicionário Houaiss como
“paralisia que atinge simultaneamente os quatro membros;
quadriplegia, quadroplegia”.
1 CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: Fundamentação e Prática. Rio de Janeiro: Gua-
nabara Koogan, 2007. 532p.
50. Estudos de Usuários Tetraplégicos
Usuários Tetraplégicos
A violência urbana tem aumentado a frequência de lesões
medulares, resultado de acidentes de trânsito e ferimentos
de causados por armas de fogo.
Vitimas de lesões medulares, como os tetraplégicos,
precisam adaptar-se a uma nova realidade (em decorrência
da gravidade e da irreversibilidade do trauma), e para isto
necessitam de um programa de reabilitação longo. Sua
qualidade de vida pode ser comprometida em consequência
das sequelas físicas e emocionais, bem como pela
dificuldade para retorno à vida familiar e social.
51. Estudos de Usuários Tetraplégicos
Usuários Tetraplégicos - Questões
Os websites exercem algum papel na vida dos tetraplégicos? Se sim, por quê usam e
para quê? Onde? Quando?
Os websites e seus conteúdos informacionais exercem impacto na vida e na
reabilitação das pessoas com tetraplegia?
Que impactos informacionais os websites exercem no cotidiano e na reabilitação dos
tetraplégicos?
Qual é a realidade dos usuários tetraplégicos quanto ao uso de websites como fonte
de dados e informações?
Que comportamentos, sentimentos, opiniões, sugestões, necessidades e outras
observações das pessoas com deficiência podem fornecer material para a Ciência
da Informação e para a Arquitetura de Informação, de modo que estas desenvolvam
soluções para aprimorar os produtos e serviços de informação disponíveis na web?
O estudo de e-usuários tetraplégicos pode ajudar no desenvolvimento de websites
mais acessíveis? Em caso positivo, como o estudo de usuários tetraplégicos pode
ajudar a desenvolver melhores serviços de acesso à informação em websites?
52. Estudos de Usuários Tetraplégicos
Tecnologias Assistivas - Tetraplegia
• Mouse controlado pelo movimento ocular: para pessoas
que conseguem movimentar os olhos e fixá-los em pontos
do monitor. Existem monitores especiais com sensores que
captam o movimento dos olhos, substituindo a função do
mouse tradicional. Há também o sistema de Eletro-Oculografia
(EOG), que detecta movimento ocular por meio da atividade
elétrica produzida pelo movimento que é captado por eletrodos
instalados perto dos olhos;
• Mouse controlado pelo movimento da cabeça: funciona por
meio de webcam. O cursor é arrastado por meio de movimentos
realizados com a cabeça. O clique é ativa por gestos, tais como o
piscar de olhos.
53. Estudos de Usuários Tetraplégicos
Tecnologias Assistivas - Tetraplegia
• Acionadores de sopro ou sucção: canudo ou tubo em contato
com a boca que reconhece comandos por sopro ou sucção.
• Softwares de reconhecimento de voz: aplicativos que
possibilitam a produção de textos e comandos para o
computador através do reconhecimento da fala.
55. Estudos de Usuários Tetraplégicos
Realidade: Usuário (Web) Tetraplégico
• ua qualidade de vida pode ser comprometida em consequência
S
das sequelas físicas e emocionais, bem como pela dificuldade para
retorno à vida familiar e social. O uso da internet e de websites é
uma ajuda relevante para suprir suas necessidades de informação,
comunicação e socialização durante e após a fase de reabilitação.
• grande maioria dos websites produzidos possuem graves
A
problemas de usabilidade e de acessibilidade.
• importante lembrar que apenas o uso de normas, avaliadores de
É
acessibilidade e tecnologias assistivas não garante que um site seja
realmente acessível.
• estudo de usuários e os testes de usabilidade/acessibilidade são
O
vitais para garantir o êxito da acessibilidade em websites.
56. Estudos de Usuários com Deficiência Visual
Janicy Aparecida Pereira Rocha
Fundamentos Teóricos da Informação • Mestrado/Doutorado
UFMG • PPGCI • 2/2011
57. Estudos de Usuários com Deficiência Visual
Iniciativas Internacionais para a Acessibilidade Web
1994 - Criação do World Wide Web Consortium (W3C)
1997 - Primeiras iniciativas em prol da acessibilidade Web,
desenvolvidos por Austrália, Canadá e Estados Unidos
1999 - Criação da Web Accessibility Initiative (WAI), pelo
W3C, com a missão de desenvolver estratégias para
tornar a Web acessível
1999 - Publicação das Diretrizes para a Acessibilidade do
Conteúdo da Web (WCAG 1.0) pela WAI
2008 - Publicação da WCAG 2.0
58. Estudos de Usuários com Deficiência Visual
Iniciativas Brasileiras para a Acessibilidade Web
2004 - Decreto 5296/04: determina a acessibilidade
para pessoas com deficiência visual em websites
governamentais
2005 - Publicação do Modelo de Acessibilidade do Governo
Eletrônico (e-MAG) – Versões 1 e 2
2007 - Portaria n.º 3: determina a adoção do e-MAG nos
websites e portais da Administração Pública Federal
Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional
2011 – Publicação do e-MAG – Versão 3.0
59. Estudos de Usuários com Deficiência Visual
Deficiência Visual
• “Considerando o melhor olho com a melhor correção
óptica, a cegueira corresponde à acuidade visual igual ou
menor que 0,05 e a baixa visão corresponde à acuidade
visual entre 0,3 e 0,05” (DECRETO 5296/04).
• “O daltonismo é um distúrbio da percepção visual,
caracterizado pela incapacidade de distinção de algumas
cores” (URBANO, 1978).
• Do total de 14,5% da população brasileira com alguma
deficiência, 48,1% apresenta deficiência visual. (IBGE,
2000)
60. Estudos de Usuários com Deficiência Visual
A Importância da Acessibilidade para Pessoas com
Deficiência Visual
• Característica predominantemente visual dos conteúdos
Web;
• Pemite o correto funcionamento das tecnologias
assistivas;
• Reduz a dependência de ajudantes para a realização de
atividades como leitura de livros e jornais;
• Forma alternativa de eliminação de barreiras geográficas e
arquitetônicas.
61. Estudos de Usuários com Deficiência Visual
Tecnologias Assistivas para Pessoas com Deficiência Visual
• Display Braille: dispositivo tátil que apresenta, em Braille, o
conteúdo exibido na tela do computador.
• Impressora Braille: imprime textos em Braille.
• Thermoform: reproduz conteúdos gráficos em alto-relevo.
• Monitores especiais: possuem tamanho maior que monitores
convencionais e exibe o conteúdo ampliado.
• Leitor de telas: software que lê o conteúdo exibido na tela do
computador e o transforma em áudio. Exemplos: DosVox, Jaws,
NVDA, Virtual Vision, Orca.
62. Estudos de Usuários com Deficiência Visual
Técnicas de avaliação de acessibilidade Web
• alidação automática por ferramentas que analisam a adequação
V
das páginas às diretrizes;
• valiação manual por especialistas, mediante o uso de checklists ou
A
guidelines;
• valiação por usuários com deficiência, que necessitem dos recursos
A
de acessibilidade;
• oleta de opinião;
C
• bservação de usuários.
O
63. Estudos de Usuários com Deficiência Visual
Referências
BACH, Catharine Ferreira. Avaliação de acessibilidade na Web: estudo comparativo entre métodos de
avaliação com a participação de deficientes visuais. 2009. 200f. Dissertação (Mestrado) - Universi-
dade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Informática.
BRASIL. Decreto nº 5.296 de 02 de Dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e critérios básicos
para promoção de acessibilidade e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília: Sena-
do Federal, 03 dez. 2004. Disponível em: <http://www.trt02.gov.br/geral/tribunal2/Legis/ Decre-
to/5296_04.html. Acesso em: 06 nov. 2011.
E-GOV. Programa de Governo Eletrônico Brasileiro. Disponível em: <http://www.governo eletronico.
gov.br/>Acesso em: 06 nov. 2011.
FREIRE, André Pimenta. Acessibilidade no Desenvolvimento de Sistemas Web: um estudo sobre o
cenário brasileiro. 2008. 154f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, Instituto de Ciên-
cias Matemáticas e de Computação. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível
em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/default_censo_2000.shtm>. Acesso em: 10
nov. 2011.
URBANO, Lúcia C. Ventura. Discromatopsia: método de exames. Arquivo Brasileiro de Oftalmologia.
1978.
W3C. World Wide Web Consortium. Disponível em: <http://www.w3.org/>. Acesso em: 12 nov. 2011.
64. Comportamento de Busca da Informação
Nádia Ameno Ribeiro
Fundamentos Teóricos da Informação • Mestrado/Doutorado
UFMG • PPGCI • 2/2011
66. Comportamento de Busca da Informação
Comportamento de Busca - Origens
• É um tópico de pesquisa já há algum tempo
nas áreas de Biblioteconomia e Ciência da
Informação;
• Em 1948 – Conferência sobre Informação
Científica da Royal Society já era possível
identificar artigos sobre o comportamento de
busca (embora sem o emprego explícito dessa
expressão).
67. Comportamento de Busca da Informação
Definição – Comportamento de Busca
• O comportamento de busca de informação resulta do
reconhecimento de alguma necessidade, ou seja, o individuo
verifica que a informação que possuí não corresponde ao
que precisa, e então, age para satisfazer tal necessidade
(WILSON, 1981).
• Todas as atividades de um individuo que sejam realizadas
para identificar mensagens que satisfaçam às necessidades
percebidas. Ou seja, busa de informação começa quando
algúem percebe que o conhecimento atual possuído é menor
que o desejado para tratar de algum assunto. (KRIKELAS,
1983)
69. Comportamento de Busca da Informação
Modelo de Ellis
• O professor David Ellis, da Universidade de Wales
Aberystwyth, elaborou um modelo geral para o
comportamento de usuários durante a busca por
informação. Avaliando a maneira como cientistas
de diversas áreas pesquisavam, Ellis elaborou um
modelo que contempla seis categorias para a busca:
Começo; Encadeamento; Navegação, Diferenciação;
Monitoração; Extração.
70. Comportamento de Busca da Informação
Modelo Comportamental de Busca
por Informação - David Ellis
71. Gratos pela sua atenção!
Ana • Cláudio • Iandara • Janicy • Nádia • Serafim
Fundamentos Teóricos da Informação • Mestrado/Doutorado
UFMG • PPGCI • 2/2011