O documento discute a interdisciplinaridade da Arquitetura da Informação (AI). A AI é altamente interdisciplinar envolvendo campos como ciência da computação, design, antropologia, comunicação e psicologia. A AI se relaciona com disciplinas como ciência da informação, usabilidade, design gráfico e industrial. Sua natureza interdisciplinar é benéfica para seu desenvolvimento.
3. Ciência, ramo de conhecimento; matéria escolar.
- Houaiss
• Qualquer ramo do conhecimento (artístico,
científico, histórico, etc.).
• Ensino, instrução, educação.
• Conjunto de conhecimentos em cada cadeira dum
estabelecimento de ensino; matéria de ensino.
- Aurélio
4. O trabalho paralelo, a união ou interseção
entre várias disciplinas com um objetivo
em comum é benéfica ou não? Por quê?
Confusão? Conflitos? Complexidade?
Utopia? Distante?
É possível?
5. Alguém na turma já vivenciou a
experiência de participar de uma
disciplina em outra faculdade ou escola
da UFMG?
7. MULTIDISCIPLINARIDADE
• primeiro nível de integração entre os conhecimentos
disciplinares;
• ação simultânea de uma gama de disciplinas em torno
de uma temática comum;
• não se explora a relação entre os conhecimentos
disciplinares e não há nenhum tipo de cooperação entre
as disciplinas.
8. PLURIDISCIPLINARIDADE
• justaposição de disciplinas que favorece o intercâmbio
e a cooperação, sem que haja uma real coordenação
(diálogo);
• algum tipo de interação entre os conhecimentos
interdisciplinares;
• nenhum tipo de coordenação proveniente de um nível
hierarquicamente superior.
9. INTERDISCIPLINARIDADE
• axiomática comum a um grupo de disciplinas conexas e
definida no nível hierárquico imediatamente superior, o
que introduz a noção de finalidade;
• cooperação e diálogo entre as disciplinas do
conhecimento (ação coordenada);
• articulação voluntária e coordenada das ações
disciplinares orientadas por um interesse comum.
10. INTERDISCIPLINARIDADE
• geração de conhecimentos através de diferentes
modalidades de interação visando a integração
de conceitos, métodos, dados,ou as abordagens
epistemológicas de múltiplas disciplinas em torno de
uma idéia , problema, tema, ou questão particular;
11. TRANSDISCIPLINARIDADE
• nível de integração disciplinar além da
interdisciplinaridade;
• coordenação de todas as disciplinas e interdisciplinas
do sistema de ensino inovado, sobre a base de uma
axiomática geral;
• integração de vários sistemas interdisciplinares num
contexto mais amplo e geral, gerando uma interpretação
mais holística dos fatos e fenômenos.
12. TRANSDISCIPLINARIDADE
• geração de estruturas de compartilhamento que
transgridem as fronteiras e estruturas disciplinares ,
organizacionais e de setores de atividades, mantendo as
condições, demandas e expectativas do conhecimento
científico - além da singularidade de um caso ou da solução
de um problema pontual.
13. Interdisciplinaridade heterogênea: uma espécie de
enciclopedismo, baseada na “soma” de informações
procedentes de diversas disciplinas.
Pseudo-interdisciplinaridade: o nexo de união é
estabelecido em torno de uma espécie de “metadisciplina”.
Neste caso existe uma estrutura de união, normalmente
um modelo teórico ou um marco conceitual, aplicado para
trabalhar em disciplinas muito diferentes entre si.
Interdisciplinaridade auxiliar: uma disciplina tomar
de empréstimo a uma outra seu método ou seus
procedimentos.
14. Interdisciplinaridade compósita: é levada a efeito quando
se trata de resolver os grandes e complexos problemas
colocados pela sociedade atual: guerra, fome, delinquência,
poluição dentre outros. Trata-se de reunir várias
especialidades para encontrar soluções técnicas tendo
em vista resolver determinados problemas, apesar das
contingências históricas em constante mutação.
Interdisciplinaridade unificadora: procede de uma coerência
bastante estreita dos domínios de estudo das disciplinas,
havendo certa integração de seus níveis de integração
teórica e dos métodos correspondentes (Para Japiassú, essa
é a forma legítima de interdisciplinaridade).
15. Níveis crescentes de interação entre as disciplinas
mono multi pluri inter trans
Algumas formas de Interdisciplinaridade
Heterogênea Pseudo-interdisciplinaridade Auxiliar Compósita Unificadora
18. tefko saracevic
• Estudou Engenharia Elétrica e
completou o Mestrado em 1962
(Croácia);
• Em 1970 – Ph.D. na área da
Ciência da Informação (EUA);
• Trilhou sua carreira
internacionalmente,
principalmente no viés dos
problemas informacionais nos
países em desenvolvimento.
19. saracevic e a interdisciplinaridade
• Artigos abordados:
• ICCLIS (1991), CI (1995), JASIS (1999).
• Visões marcantes dos seus trabalhos:
• A natureza da CI é essencialmente interdisciplinar;
• As relações da CI com outras áreas está em constante
mudança;
• O imperativo tecnológico determina a CI, mesmo que
seu papel envolva a dimensão humana-social;
• Bush (1945); Wersig e Nevelling (1975): o problema da
explosão informacional.
20. tefko saracevic - interdisciplinaridade em 2009
• Saracevic,.T. (2009). Information science. In: Marcia J. Bates
and Mary Niles Maack (Eds.) Encyclopedia of Library and
Information Science. New York: Taylor & Francis. pp. 2570-
2586.
• Aborda o fato de lidarmos com o a explosão da informação
em qualquer área humana, onde o registro da informação é
problemático;
• Elucida o envolvimento com um grande número de disciplinas.
“Em outras palavras, a ciência da informação, como muitos
outros campos modernos, é interdisciplinar por natureza”.
21. Subáreas/Disciplinas da Ciência da Informação e Áreas Interdisciplinares
Súbáreas/Disciplinas Áreas Interdisciplinares
Administração
1. Sistemas de Informação
Ciência da Computação
2. Tecnologia da Informação Ciência da Computação
Biblioteconomia
3. Sistemas de recuperação
Ciência da Computação
da Informação
Linguística
Administração
4. Políticas de Informação Ciência Política
Direito
Arquivologia
5. Necessidades e Usos de Biblioteconomia
Informação Museologia
Psicologia
Arquivologia
Biblioteconomia
6. Representação da
Filosofia
Informação
Linguística
Museologia
Epistemologia
7. Teoria da Ciência da Filosofia
Informação Filosofia da Ciência
Matemática
Educação
8. Formação e Aspectos
Ética
Profissionais
Direito
Administração
9. Gestão da Informação Economia
Estatística
10. Bases de Dados Ciência da Computação
11. Processamento Biblioteconomia
Automático da Ciência da Computação
Linguagem
23. “No início da internet, quando os profissionais de
informática eram os mais familiarizados com as
ferramentas e com o computador, eles assumiam
as atividades de design, redação e organização de
sites. Com o passar do tempo, estas atividades foram
gradualmente ocupadas por profissionais diversos e
mais capacitados”.
LARA Filho, Durval de. O fio de Ariadne e a arquitetura da informação na www.
DataGramaZero; Revista de Ciência da Informação, 4(6), dez.2003. Disponível
em: <http://www.dgzero.org/ Atual/F_I_art.html>. Acesso em: 24 abr. 2010.
24. Diferentes disciplinas e áreas de atuação contribuem
para o processo da Arquitetura de Informação:
ciência da computação, design gráfico, antropologia,
sociologia, ergonomia, educação, comunicação,
psicologia, engenharia de software, marketing,
jornalismo, interação humano-computador etc.
25. A AI parecia reunir muitos aspectos do projeto da
informação que têm sido frequentemente divididos
nos assuntos: estudo de usuários, cognição
de usuários, cognição de usuários, política de
informação, projeto de ferramenta de busca, projeto
de interface, metadados e classificação.
CAMARGO, L. S. de A. de; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da Informação: uma
abordagem prática para o tratamento de conteúdo e interface em ambientes
informacionais digitais. Rio de Janeiro, LTC, 2011. 232p.
p. 24
26. Sobreposições de relações com outras disciplinas,
algumas veteranas e outras novas como a AI, são
chaves importantes para o desenvolvimento da AI. O
projeto de interação, as experiências de usuários e a
interação humano-computador interceptam a AI (ou a
sobrepõem - dependendo de quem fala).
CAMARGO, L. S. de A. de; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da Informação: uma
abordagem prática para o tratamento de conteúdo e interface em ambientes
informacionais digitais. Rio de Janeiro, LTC, 2011. 232p.
p. 24
27. As áreas de maior relacionamento interdisciplinar
com a AI são: ciência da computação, ciência da
informação, usabilidade e ergonomia. Acredita-se
que esse diálogo entre disciplinas seja extremamente
positivo para sua formação e seu desenvolvimento.
CAMARGO, L. S. de A. de; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da Informação: uma
abordagem prática para o tratamento de conteúdo e interface em ambientes
informacionais digitais. Rio de Janeiro, LTC, 2011. 232p.
p. 25
28. Projetos de Sistemas
de Informação -
Pós-web
KM
IA
ID
ID XD CRM
Interaction Information Design
Design (Design de informação)
(Design de
Interação) Experience Design
(Design da Experiência) Customer Relationship
Knowledge Management Information Achitecture Management
(Gestão do Conhecimento) (Arquitetura de Informação) (Gestão do Relacionamento
com o Cliente)
Homens cegos e o elefante: uma metáfora para a interdisciplinaridade
da Arquitetura de Informação (ROSENFELD, 2007)
29. Campos Estabelecidos Design Industrial
(Ferramentas providas, técnicas,
experiência, credibilidade, herança) Marketing Biblioteconomia Ciência da Informação
Design Industrial Abstração Indexação
Etnografia Merchandising
Comunicação Técnica
Marketing Biblioteconomia Ciência da Informação Antropologia
Abstração Indexação Psicologia Era da Web Jornalismo
Etnografia Merchandising
Cognitiva
Design de Sistemas de Informação
Comunicação Técnica (Novos campos interdisciplinares Redação e
Antropologia
proveem unidade de métodos e Edição
Fatores Humanos linhas de pensamento)
Era da Web Jornalismo
Psicologia
Cognitiva
Design de Sistemas de Informação Design Gráfico
Interação Arquitetura de Informação Info Design
(Novos campos interdisciplinares Redação e
Humano-
proveem unidade de métodos e Edição
Fatores Humanos Computador Linguagens de
linhas de pensamento) Experiência do Usuário Gestão do Conhecimento
Marcação
Interação Design Gráfico
Arquitetura de Informação Info Design Engenharia de Design de Experiência Design de Interação
Humano- Design de Interfaces
Usabilidade
Computador Linguagens de
Experiência do Usuário Gestão do Conhecimento Gestão de Conteúdo Modelagem de Objetos
Marcação
Sociologia
Engenharia de Gestão de Relacionamento Administração de
Design de Experiência Design de Interação Design de Interfaces
Usabilidade Comportamento com Clientes Banco de Dados
Organizacional
Gestão de Conteúdo Modelagem de Objetos Engenharia de Software
Sociologia
Gestão de Relacionamento Administração de
Análise de Negócios Inteligência Artificial Programação
Comportamento com Clientes Banco de Dados
Organizacional
Engenharia de Software Gestão de Projetos Ciência da Computação
Análise de Negócios Inteligência Artificial Programação Engenharia de Sistemas
Gestão de Projetos Ciência da Computação
Projetos de Sistemas de Informação na Era Web
Engenharia de Sistemas (desenhado com a ajuda de Jess McMullin, ROSENFELD e MORVILLE, 2007, p. 21)
30. MACEDO (2005) analisou os
campos de conhecimento
que a literatura enumera Relações interdisciplinares da
como relacionados à Arquitetura de Informação
Arquitetura de Informação e
apresentou a seguinte tabela Ciência da Computação 14
com as áreas citadas em
mais de uma publicação: Ciência da Informação 10
Usabilidade e Ergonomia 10
MACEDO, Flávia. Arquitetura
de informação: aspectos Design Gráfico e Industrial 8
epistemológicos, científicos e
Comunicação e Marketing 7
práticos. Brasília: CID/UnB, 2005.
187p. (dissertação de mestrado). Ciências Cognitivas 5
Antropologia e Sociologia 4
Administração 3
32. Atuando individualmente ou participando de uma
equipe interdisciplinar, os arquitetos de informação
precisam ser flexíveis, adaptáveis, criativos e
proativos. Devem buscar conhecimento de outras
áreas e valorizar a formação e educação contínua.
33. Segundo Saracevic (1996, p. 42, 48) “a
Biblioteconomia tem uma longa e orgulhosa história,
remontando a três mil anos, devotada à organização,
à preservação e ao uso dos registros gráficos
humanos”, em contrapartida, a Ciência da Informação
“teve sua origem no bojo da revolução científica e
técnica que seguiu à Segunda Guerra Mundial”.
SARACEVIC, T. Ciência da Informação: origem, evolução e relações.
Perspectivas em Ciência da Informação, v.1, n.1, p. 41-62, jan./jun. 1996.
34. A Arquitetura de Informação se fundamentou
utilizando várias técnicas e pesquisas realizadas
pela Ciência da Informação e pela Biblioteconomia.
A caracterização da necessidade de informação é
um campo clássico da Ciência da Informação e da
Biblioteconomia. Seguindo esta linha de raciocínio
conclui-se a interdependência entre a Arquitetura
da Informação e estas duas áreas do conhecimento
científico.
35. No contexto da Arquitetura de Informação, Reis (2007, p. 27)
escreve que “A Ciência da Informação colabora com seus estudos
de usuários e necessidades de informação e pode auxiliar a
compreendê-los melhor”. Reis (2007, p. 58) acrescenta:
A Ciência da Informação, de forma complementar, busca
compreender toda a situação e o comportamento do usuário na sua
busca de informação, antes, durante e depois da sua interação com
o sistema. Por isso essa ciência apresenta uma visão mais holística
do usuário, de suas necessidades e de como ele se relaciona com o
mundo, fruto de um pensamento mais reflexivo.
REIS, G. A. Centrando a Arquitetura de Informação no usuário. São Paulo:
Universidade de São Paulo – USP. Escola de Comunicação e Artes. SP, 2007.
(Dissertação de Mestrado). 250p.
36. Técnicas de estudos de usuários desenvolvidas e/
ou utilizadas pela Ciência da Informação e pela
Biblioteconomia como pesquisa qualitativa, pesquisa
quantitativa, sense making, questionários, entrevista,
observação e etnografia são de suma importância para
o projeto de website centrado no usuário. Utilizando
as técnicas dos estudos de usuários os Arquitetos de
Informação poderão entender as necessidades dos
usuários e produzir sites com alto nível de usabilidade e
acessibilidade.
37. ROSENFELD e MORVILLE (2007) descrevem os quatro
componentes da Arquitetura de Informação, os quais
demonstram a importante influência da Ciência da
Informação e da Biblioteconomia na evolução desta
disciplina:
39. SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO
Sua função é utilizar regras para classificar e ordenar
informação e conteúdo. A organização tem como objetivo
fazer com que a informação seja compreensível e facilmente
encontrada pelo usuário a fim de que este alcance seu
objetivo. Classificar é um ato muito antigo, se levarmos em
consideração a natureza humana para tal atividade.
40. SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO
Os sistemas de organização utilizados na Arquitetura de
Informação têm origem e inspiração nas taxonomias, no
Dewey Decimal Classification, na Classificação Decimal
Universal e na Classificação da Biblioteca do Congresso
Norte-Americano etc. É importante lembrar a importante
contribuição dos sistemas de relações não hierárquicas
como sistema de classificação por facetas (faced
classification) ou multidimensional desenvolvido por
Ranganathan.
41. SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO
Outras práticas comuns da Biblioteconomia como a análise
de assunto e análise descritiva são fundamentais para a
classificação e organização da informação, tendo forte
influência nos sistemas de organização de websites. Em
adição, os tesauros têm valor fundamental na criação
de redes lógico-semânticas, relações hierárquicas,
associativas e de igualdade lógica e são importantíssimos
para a organização da informação em espaços físicos e
digitais.
42. SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO
Esquemas de organização são maneiras de se criar
categorias a partir da semântica (significado) dos conteúdos
a serem categorizados. Cada esquema possui uma regra
simples que define a formação das suas categorias. A
vantagem em utilizar esses esquemas é que eles permitem
que o usuário tenha rapidamente uma visão de como toda
a informação está organizada, dando-lhe consistência e
previsibilidade.
REIS, G. A. Centrando a Arquitetura de Informação no usuário. São Paulo:
Universidade de São Paulo – USP. Escola de Comunicação e Artes. SP, 2007.
(Dissertação de Mestrado). 250p.
[p. 84]
43. SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO
Uma técnica muito utilizada pelos Arquitetos de Informação
no projeto de sites, e que tem óbvia origem nos sistemas
de classificação é conhecida como card sorting. O público-
alvo do website agrupa uma série de itens, que representam
as informações do produto ou do site, de maneira que
faça sentido para elas. Está técnica visa fazer com que
os Arquitetos de Informação entendam como as pessoas
organizam e categorizam e relacionam informações e
conceitos.
45. SISTEMA DE NAVEGAÇÃO
“Um sistema de navegação mal projetado afeta a
usabilidade do website porque não orienta o usuário no
caminho que precisa seguir para alcançar seus objetivos,
causando-lhe o sentimento de estar perdido”.
REIS, G. A. Centrando a Arquitetura de Informação no usuário. São Paulo:
Universidade de São Paulo – USP. Escola de Comunicação e Artes. SP, 2007.
(Dissertação de Mestrado). 250p.
[p. 86]
46. SISTEMA DE NAVEGAÇÃO
A editoração de livros e a Biblioteconomia utilizam
elementos essenciais para a orientação dos usuários, tais
como, títulos, prefácio, introdução, sumário, numeração das
páginas, índice remissivo etc. Em websites os Arquitetos
de Informação utilizam recursos similares: interface
padronizada, menus para navegação global, local ou
contextualizada, mapa do site, hiperlinks, breadcrumbs
(indicadores da localização do internauta no website).
48. SISTEMA DE ROTULAÇÃO E DE BUSCA
Agner (2007, p. 93) relata que “sistemas de rotulação de
websites são criados considerando-se o conhecimento da
empresa, as convenções do domínio, o espaço disponível e a
compreensão pelo usuário, entre outros fatores. Rótulos podem
ser textuais ou icônicos”. Além disso, este mesmo autor (p.
97) define sistemas de busca como “aplicações de software
com um modelo no qual o usuário expressa a necessidade de
informação por meio de perguntas na caixa de entrada”.
AGNER, L.; MORAES, A. (Orientador). Arquitetura de Informação e Governo
Eletrônico: Diálogo Cidadãos-Estado na World Wide Web – Estudo de Caso e
Avaliação Ergonômica de Usabilidade de Interfaces Humano-Computador. Rio
de Janeiro, 2007. 354p. Tese (Doutorado em Design) – Departamento de Artes e
Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
49. SISTEMA DE ROTULAÇÃO E DE BUSCA
Observamos a contribuição da Biblioteconomia para estes
componentes da Arquitetura de informação nos estudos de
linguagem natural, folksonomia, operadores booleanos,
sistemas de recuperação de informação (SRI), palavras-chave,
vocabulário controlado, metadados, indexação, revocação,
precisão etc.