1. Universidade Estadual Do Norte Do Paraná
FALM- CLM
Curso de Agronomia
Catharina Bertollini Vassão -6523
Papel de cooperativas na comercialização
de produtos agrícolas no norte pioneiro do
Paraná.
Bandeirantes
2012
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2. Catharina Bertollini Vassão -6523
Papel de cooperativas na comercialização
de produtos agrícolas no norte pioneiro do
Paraná.
Trabalho apresentado no Curso de
Graduação da Universidade Estadual do
Norte do Paraná de Bandeirantes, Curso de
Agronomia para a matéria de Laboratório de
Informática, para conhecimentos gerais
sobre cooperativas, e o papel delas na
comercialização de produtos no norte do
estado do Paraná sob orientação da Profª.
Cristiane Yanase Hirabara.
Bandeirantes
2012
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3. Dedico este trabalho aos meus pais, irmãos, e companheiros de casa
pelo apoio e incentivo, assim como a todos os interessados sobre o
assunto.
Obrigada!
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4. AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela oportunidade.
Aos colegas de sala pela animação nas aulas.
À família pelo incentivo e apoio durante a realização e à minha orientadora.
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5. RESUMO
Pequenos e médios produtores enfrentam uma série de dificuldades na
comercialização de seus produtos devido a falta de tecnologias,e profissionais
especializados na área.O surgimento de cooperativas, aparece para sanar um
pouco dessa dificuldade, ajudando economicamente os pequenos e médios
produtores.
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6. SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................06
2FRAGILIDADE DOS PEQUENOS PRODUTORES DO NORTE ........................07
3 COOPERATIVAS.................................................................................................09
4 LISTA DE IMAGENS............................................................................................11
5 CONCLUSÃO......................................................................................................12
6 REFERÊNCIAS...................................................................................................13
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7. INTRODUÇÃO
Este trabalho visa compreender a fragilidade dos pequenos e médios
produtores, bem como apresentar soluções possíveis e viáveis para que a
fragilidade diminua.
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8. FRAGILIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO DO NORTE PIONEIRO
O norte pioneiro Paranaense é caracterizado como uma mesorregião, sendo
esta uma das dez presentes no estado, formada por quarenta e seis municípios ,
onde se encontram produtores agrícolas. Estes por sua vez, são considerados
pequenos e médios produtores por apresentarem uma agricultura familiar, não
possuem um renda para adquirir equipamentos de última geração, ou contratar um
profissional na área da agricultura para auxiliar na produção, que na maioria das
vezes é baixa.
Tais fatores influenciam no desenvolvimento da produção, que acaba ficando
em segundo plano se confrontada com a produção de um produtor de grande porte.
Financiamentos e empréstimos bancários muitas vezes é a saída de alguns
produtores.
Essas saídas acabam prejudicando mais ainda os produtores, que com a
baixa produção não conseguem pagar o próprio financiamento não obtendo
resultado de lucro na produção.
Pequenos e médios produtores são de tamanha importância para a economia
, sendo estes responsáveis pelo abastecimento de alimento no país.
Se os preços dos produtos, após a colheita,estiverem baixos,é preferível
estocá-los, pois o gasto para colocá-los em venda,já que é mais barato do que a
própria venda.
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9. COOPERATIVAS
O termo Cooperativa possui várias definições, considerando isso, aceita-se
essa como a mais e melhor definição :
“Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem,
voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e
culturais comuns, por meio de um empreendimento de propriedade coletiva e
democraticamente gerido”.
As cooperativas acabam sendo a melhor opção para um grupo de indivíduos
que desejam se estabelecer economicamente, solucionando problemas e
satisfazendo as parcelas que pertencem ao grupo.
A Cooperativa é então, um meio para que um determinado grupo de
indivíduos atinja objetivos específicos, através de um acordo voluntário para
cooperação recíproca.
Uma Cooperativa se diferencia por seu caráter essencialmente econômico, na
sua finalidade, na forma de propriedade e de controle, e na distribuiçao dos
benefícios por ela gerados. Sua finalidade é colocar os produtos e ou serviços de
seus integrantes no mercado, em condições mais vantajosas do que os mesmos
teriam isoladamente. Desse modo a Cooperativa pode ser entendida como uma
“empresa” que presta serviços aos seus cooperados.
Regida por uma série de normas que regulamentam seu funcionamento, suas
origens remontam o ano de 1844, quando a primeira cooperativa , em Rochdale –
Inglaterra, foi montada. As normas orientam o relacionamento entre os integrantes e
a cooperativa, conhecidas como Principios do cooperativismo.Aceitos no mundo
inteiro como a base para o sistema, sua formulação mais recente estabelecida pela
Aliança Cooperativa Internacional data de 1995:
1º Princípio: Adesão Voluntária e livre
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a
utilizar os seus serviços e dispostas a assumir as responsabilidades como membros,
sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas ou religiosas.
2º Princípio: Gestão Democrática Pelos Membros
As cooperativas são organizações democráticas controladas pelos seus membros,
que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de
decisões. Os homens e as mulheres eleitos como representantes dos outros
membros são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os
membros têm igual direito de voto (um membro, um voto), e as cooperativas de grau
superior (federações, centrais, confederações) são também organizadas de forma
democrática.
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10. 3º Princípio: Participação Econômica dos Membros
Os membros contribuem eqüitativamente para o capital das suas cooperativas e
controlam-no democraticamente. Pelo menos parte desse capital é, normalmente,
propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, e se a
houver, uma remuneração limitada ao capital subscrito como condição da sua
adesão. Os membros afetam os excedentes a um ou mais dos seguintes objetivos:
desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de
reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível; benefício dos membros na
proporção das suas transações com a cooperativa; apoio a outras atividades
aprovadas pelos membros.
4º Princípio: Autonomia e Independência
As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos
seus membros. Se estas firmarem acordos com outras organizações, incluindo
instituições públicas, ou recorrerem à capital externo, devem fazê-lo em condições
que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a
autonomia das cooperativas.
5º Princípio: Educação, formação e informação
As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos
representantes eleitos, dos dirigentes e dos trabalhadores de forma a que estes
possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas.
Informam o público em geral - particularmente os jovens e os formadores de opinião
- sobre a natureza e as vantagens da cooperação.
6º Princípio: Intercooperação
As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao
movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais,
regionais, nacionais e internacionais.
7º Princípio: Interesse pela Comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas
comunidades através de políticas aprovadas pelos membros.
Esquematicamente, uma cooperativa :
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11. LISTA DE IMAGENS :
Mapa do norte pioneiro do Paraná
(http://www.planejamento.mp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2106)
Esquema de uma
cooperativa .(
http://www.sebraemg.com.br/culturadacooperacao/cooperativismo/cooperativa%20o%20que%20e.
htm)
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12. CONCLUSÃO
A partir deste trabalho, pode-se perceber a tamanha fragilidade de pequenos
e médios produtore, assim como financiamentos e empréstimos nem sempre são
bons.
Perceptivel também, que as cooperativas exercem papel essencial na
economia destes produtores, que podem se desenvolver melhor a partir do bom uso
de uma cooperativa.
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