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A REINVENÇÃO DAS
     FORMAS
    ARTÍSTICAS
A arte do Renascimento
•   A arte do séc. XV e XVI foi marcada por uma nova estética e uma nova
sensibilidade, surgidas na Itália. O regresso aos clássicos e à natureza
foram dois dos seus grandes objetivos.

•   Os artistas do Renascimento
recusaram         a       estética
medieval,    particularmente      a
gótica.
•   Para                         os
renascentistas, apenas a arte dos
clássicos gregos e romanos é que
era harmoniosa, proporcionada e
bela, pois seguia regras racionais.
                                                                Pág. 69
Classicismo
• Como manifestações de classicismo na arte do Renascimento,
  podemos destacar:
   • A recuperação dos elementos arquitetónicos greco-romanos
      (colunas, pilastras, capiteis, arcos de volta perfeita…).
   • O recurso às ordens arquitetónicas clássicas.
   • Adoção de temáticas e figuras da mitologia e da história
      clássica.
•   O gosto pela representação
do corpo humano. O nu ressurge
glorificado,   no    Homem,         a
perfeição divina das suas formas.
•   O    sentido    de   harmonia,
simetria e ordem.
•   O    Homem      volta   a   ser
entendido como uma medida na
arte, tornando o classicismo uma
forma de humanismo artístico.
Naturalismo
• O sentido de captação do real animou os artistas do Renascimento,
   que representavam o ser humano e a Natureza com emoção. A
   procura do real na arte levou à descoberta de duas revolucionárias
   técnicas:
    • A perspetiva, conjunto de regras geométricas que permitem
      reproduzir, numa superfície plana, objetos e pessoas com aspeto
      tridimensional.
    • A pintura a óleo, que favorece a visualização do detalhe e cores
      ricas em tonalidades.
• A capacidade técnica dos artistas do renascimento levou-os a
   produzir uma obra original, que acabou por superar os modelos da
   Antiguidade.
•   O artista conquistou um novo
espaço pictórico, graças a:
    •   introdução      de     novos
    elementos decorativos de
    cariz    naturalista      (como
    conchas, cordas, paisagens),
    •   a perspetiva linear,
    •   o uso do ponto de fuga,
    •   recurso à ilusão ótica
    possibilitada   pela     terceira
    dimensão.
•   Agora o espaço pictórico é
aberto ao observador.
Pintura

•       A verdadeira revolução
renascentista na pintura foi
iniciada com Giotto no séc.
XIII.     Este   já   realizava
composições tridimensionais,
servindo assim de fonte de
inspiração para os pintores da
renascença.




                                    Pág. 70/76
•   Na Flandres Jan van Eyck celebriza-se pela perícia e minúcia do seu
desenho, pela luminosidade da cor e domínio da técnica da pintura a óleo.
•   Leonardo da Vinci elevou a pintura a uma
verdadeira arte.
•   A arte redescobriu o homem e o indivíduo
com características verdadeiramente clássicas e
ao mesmo tempo, inovadoras:
    •   A pintura a óleo (maior durabilidade e
        possibilidade de retoque);
    •   A terceira dimensão (criação da pirâmide
        visual, marcado pela profundidade, pelo
        relevo e volume das formas – concretiza-
        se a perspetiva linear ou, no caso de
        Leonardo, a perspetiva aérea.
    •   O sfumato.
•   Outras características inovadoras foram:
    •   A geometrização da arte. Adotam-se as figuras geométricas, com
        preferência para a piramidal, na composição das grandes cenas
        pictóricas.
    •   A proporção – o espaço é construído com um verdadeiro rigor
        matemático, projetado a partir da medida-padrão (o módulo,
        referência para as diferentes dimensões da imagem).
    •   Representação realista e naturalista: a expressividade dos rostos
        (mesmo que estes tivessem imperfeições), nota-se mesmo na
        capacidade de exprimir sentimentos e estados de alma.
    •   Há uma preocupação para representar as imagens com um rigor e
        verosimilhança notáveis: desde a anatomia às vestes e cenários.
    •   Importância da paisagem na composição pictórica.
Pintura: resumo
•   Concebida dentro dos princípios geométricos,
•   Composição em pirâmide,
•   Equilíbrio da composição,
•   Substituição da madeira pela tela,
•   Representação da natureza,
•   Utilização da perspetiva,
•   Uso da técnica do sfumato,
•   Novas técnicas de pintura a óleo,
•   Temáticas principais: religiosas, pagãs, anatomia humana - o nu - e o
retrato,
•   Grandes pintores: Fra Angelico, Leonardo da Vinci, Botticeli, Rafael,
Miguel Ângelo e El Greco.
Escultura
•   Recupera      a   grandeza      e
preeminência da Antiguidade Clássica.

•   O nu readquire a sua dignidade e
as estátuas equestres regressam às
praças.

•   O humanismo e o naturalismo
estão     presentes   nestas   obras
escultóricas.

•   Os escultores renascentistas redescobrem a figura humana, que
representam com rigor anatómico e expressão fisionómica.

•   As formas rígidas medievais dão lugar à espontaneidade e ondulação
das linhas.
                                                               Pág. 77
•   O equilíbrio e a racionalidade marcam a escultura deste período, que
mostra uma verdadeira preferência pela época grega.




                                                  •      O individualismo
                                                  está     presente   na
                                                  assinatura das obras
                                                  (ex.     Miguelangelo,
                                                  scultore fiorentino).
Escultura: resumo
•   Inspiração nas obras clássicas;

•   Interesse pelas formas e proporções do corpo humano, possibilitada
pela perspetiva;

•   Composição geométrica com estrutura piramidal;

•   Grande realismo, vivacidade e espontaneidade;

•   Expressão de sentimentos através dos traços fisionómicos e da
realidade anatómica;

•   Entendida como arte em si e não um complemento da arquitetura;

•   Recuperação da tradição romana de estátuas equestres;

•   Principais escultores: Donatello; Ghiberte; Miguel Ângelo ou Andrea
del Verrochio.
Arquitetura
•       A estrutura dos edifícios renascentistas é simplificada e racional.
Para tal, observam-se algumas regras ou princípios:

    •     A matematização rigorosa do espaço arquitetónico, conseguida a
          partir da unidade padrão, com relações proporcionais entre as
          várias partes do edifício. A forma ideal era a de um cubo ou de um
          paralelepípedo.




                                                                     Pág. 79/86
•    Simetria absoluta, partindo de uma planta centrada (inspirada no
panteão romano) e com uma fachada enquadrada por portas e janelas.

•   Aplicação da perspetiva linear, em que os edifícios se assemelham a
uma pirâmide visual.

•   Retorno às linhas e ângulos retos típicos do classicismo.

•   Preferência pelas abóbadas de berço e de arestas, em vez das de
ogiva e pelos arcos de volta perfeita.

•   A cúpula, símbolo do cosmos, torna-se um elemento dominante e,
quase todas a igrejas renascentistas.
•    Executaram-se as obras de acordo com as ordens clássicas e as
regras de proporção (cada módulo coincidia com o raio ou o diâmetro da
coluna, no ponto da sua maior largura).

•   Utilizam-se as representações inspiradas nos monumentos da era
imperial com motivos e formas vegetais, volutas, carrancas (são os
chamados grotescos).




•   Retomaram-se as construções dos frontões triangulares.
Arquitetura civil
•   Para além de igrejas, os arquitetos renascentistas preocuparam-se em
deixar a sua marca em edifícios civis e militares.

•   Surgem belas villas caracterizadas pela simetria das suas fachadas,
decoradas com frescos e belos jardins.

•   São ainda típicos os palácios de grossas paredes mas que reproduzem
o clássico princípio das ordens. É o caso dos palácios do vale do Loire.
Em resumo: Arquitetura
•    Uso de elementos clássicos:
    _ arco de volta perfeita e abóbadas de berço,

    _ frontões nas portas e janelas,

    _ cúpulas,

    _ decoração com motivos naturalistas.

•   Predomínio das linhas horizontais e proporcionais;

•   Equilíbrio geométrico (cubos e paralelepípedos justapostos) e simetria
de colunas;

•   Arquitetura fundamentalmente religiosa, mas também civil.

•   Grandes arquitectos: Brunelleschi – Igreja de Santa Maria das Flores
em Florença, Bramante – Tempietto de S. Pedro e Miguel Ângelo –
Catedral de S. Pedro.
Arte do Renascimento
•       Classicismo:

    •      recuperação da arquitetura greco-romana;

    •      harmonia, simetria, proporção;

    •      temáticas mitológicas;

    •      interesse pela figura humana.

•       Superação da antiguidade clássica:

    •      Captação naturalista;

    •      Capacidade técnica.
A arte em Portugal
•   Sob influência dos descobrimentos, da consolidação do poder real e
do fausto da vida cortesã, renova-se a estética gótica.
•   Surge em Portugal um estilo híbrido a que se chama o Manuelino.
Esta é uma corrente de arte heterogénea que se manifesta
fundamentalmente na arquitetura e na decoração arquitetónica.
•   Nesta arte manuelina fundem-se diversos estilos:
    •   O gótico final (flamejante);
    •   O plateresco (estilo espanhol);
    •   O mudjar (de influência árabe);
    •   O naturalismo (troncos, ramagens…);
    •   A heráldica régia (escudo, esfera armilar…)



                                                                Pág. 87
O manuelino
•   Do ponto de vista estrutural manteve-se o estilo gótico, embora com
alterações:
    •   O arco ogival coexiste com outras tipologias de arcos, como os de
        ferradura ou os redondos.
    •   Abóbadas de cruzaria de ogivas, de nervuras…
    •   Uso do arcobotante e contrafortes exteriores.
•   A decoração é exuberante, anunciando o “horror ao vazio” típico do
barroco: vegetalista terrestre e marinha; cordas e nós náuticos, heráldica
régia (esfera armilar, escudo), cruz de cristo….
O manuelino
•   Os progressos na arquitetura passam também para o campo civil e
militar. Destacam-se nomes como o de Mateus Fernandes, Diogo
Boutaca, Diogo e Francisco de Arruda ou João de Castilho.
A arquitetura renascentista em Portugal
•   Influência da estética clássica e resultado das dificuldades económicas
no reinado de D. João III, a exuberância manuelina é substituída por uma
certa severidade nas formas, a que não são estranhos os ecos passados
por Francisco de Holanda ou D. Miguel da Silva.
•   Como marcas do classicismo em Portugal podemos destacar:
    •   A simplicidade das nervuras das abóbadas de cruzaria;
    •   A utilização das abóbadas de berço e as modernas coberturas
        planas;
    •   A igreja-salão;




                                                                    Pág. 89
•   A substituição dos contrafortes por
                              pilastras laterais;
                          •   A delimitação das naves por arcadas
                              redondas;
                          •   A multiplicidade de frontões, colunas
                              e capiteis;
                          •   O aparecimento dos edifícios de
                              planta centrada.




• Na arquitetura civil, destaca-se a Casa dos Bicos; a Quinta da
  Bacalhoa…
A escultura em Portugal
•   As obras escultóricas eram fortemente ligadas à temática
arquitetónica, o que se explica pela persistência do gótico em Portugal.
•   Entre finais do séc. XV e a segunda metade do séc. XVI verificou-se um
forte surto escultórico, multifacetado.
•   Pias batismais, túmulos, portais e altares transmitem essa obra onde
os vários estilos se fundem em pleno.




•   Destacam-se nomes como o de Diogo Pires, o Velho e Diogo Pires, o
Moço; João de Castilho ou Nicolau Chanterenne.                      Pág. 90/92
A pintura em Portugal
•   A pintura sofre uma grande renovação, destacando-se diversas
escolas ou oficinas: Coimbra (fortemente ligada à estética gótica); Lisboa;
Évora (Francisco Henriques) e Viseu (oficina de Vasco Fernandes).
•   Foi usada a pintura a óleo e seguiram-se as tendências da perspetiva e
as representações naturalistas.
•   Nomes grande da pintura foram Grão Vasco ou Nuno Gonçalves.




                                                                    Pág. 90/92
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Reinvenção das formas artísticas

  • 1. A REINVENÇÃO DAS FORMAS ARTÍSTICAS
  • 2. A arte do Renascimento • A arte do séc. XV e XVI foi marcada por uma nova estética e uma nova sensibilidade, surgidas na Itália. O regresso aos clássicos e à natureza foram dois dos seus grandes objetivos. • Os artistas do Renascimento recusaram a estética medieval, particularmente a gótica. • Para os renascentistas, apenas a arte dos clássicos gregos e romanos é que era harmoniosa, proporcionada e bela, pois seguia regras racionais. Pág. 69
  • 3. Classicismo • Como manifestações de classicismo na arte do Renascimento, podemos destacar: • A recuperação dos elementos arquitetónicos greco-romanos (colunas, pilastras, capiteis, arcos de volta perfeita…). • O recurso às ordens arquitetónicas clássicas. • Adoção de temáticas e figuras da mitologia e da história clássica.
  • 4.
  • 5. O gosto pela representação do corpo humano. O nu ressurge glorificado, no Homem, a perfeição divina das suas formas. • O sentido de harmonia, simetria e ordem. • O Homem volta a ser entendido como uma medida na arte, tornando o classicismo uma forma de humanismo artístico.
  • 6. Naturalismo • O sentido de captação do real animou os artistas do Renascimento, que representavam o ser humano e a Natureza com emoção. A procura do real na arte levou à descoberta de duas revolucionárias técnicas: • A perspetiva, conjunto de regras geométricas que permitem reproduzir, numa superfície plana, objetos e pessoas com aspeto tridimensional. • A pintura a óleo, que favorece a visualização do detalhe e cores ricas em tonalidades. • A capacidade técnica dos artistas do renascimento levou-os a produzir uma obra original, que acabou por superar os modelos da Antiguidade.
  • 7.
  • 8. O artista conquistou um novo espaço pictórico, graças a: • introdução de novos elementos decorativos de cariz naturalista (como conchas, cordas, paisagens), • a perspetiva linear, • o uso do ponto de fuga, • recurso à ilusão ótica possibilitada pela terceira dimensão. • Agora o espaço pictórico é aberto ao observador.
  • 9. Pintura • A verdadeira revolução renascentista na pintura foi iniciada com Giotto no séc. XIII. Este já realizava composições tridimensionais, servindo assim de fonte de inspiração para os pintores da renascença. Pág. 70/76
  • 10. Na Flandres Jan van Eyck celebriza-se pela perícia e minúcia do seu desenho, pela luminosidade da cor e domínio da técnica da pintura a óleo.
  • 11. Leonardo da Vinci elevou a pintura a uma verdadeira arte. • A arte redescobriu o homem e o indivíduo com características verdadeiramente clássicas e ao mesmo tempo, inovadoras: • A pintura a óleo (maior durabilidade e possibilidade de retoque); • A terceira dimensão (criação da pirâmide visual, marcado pela profundidade, pelo relevo e volume das formas – concretiza- se a perspetiva linear ou, no caso de Leonardo, a perspetiva aérea. • O sfumato.
  • 12.
  • 13. Outras características inovadoras foram: • A geometrização da arte. Adotam-se as figuras geométricas, com preferência para a piramidal, na composição das grandes cenas pictóricas. • A proporção – o espaço é construído com um verdadeiro rigor matemático, projetado a partir da medida-padrão (o módulo, referência para as diferentes dimensões da imagem). • Representação realista e naturalista: a expressividade dos rostos (mesmo que estes tivessem imperfeições), nota-se mesmo na capacidade de exprimir sentimentos e estados de alma. • Há uma preocupação para representar as imagens com um rigor e verosimilhança notáveis: desde a anatomia às vestes e cenários. • Importância da paisagem na composição pictórica.
  • 14.
  • 15. Pintura: resumo • Concebida dentro dos princípios geométricos, • Composição em pirâmide, • Equilíbrio da composição, • Substituição da madeira pela tela, • Representação da natureza, • Utilização da perspetiva, • Uso da técnica do sfumato, • Novas técnicas de pintura a óleo, • Temáticas principais: religiosas, pagãs, anatomia humana - o nu - e o retrato, • Grandes pintores: Fra Angelico, Leonardo da Vinci, Botticeli, Rafael, Miguel Ângelo e El Greco.
  • 16. Escultura • Recupera a grandeza e preeminência da Antiguidade Clássica. • O nu readquire a sua dignidade e as estátuas equestres regressam às praças. • O humanismo e o naturalismo estão presentes nestas obras escultóricas. • Os escultores renascentistas redescobrem a figura humana, que representam com rigor anatómico e expressão fisionómica. • As formas rígidas medievais dão lugar à espontaneidade e ondulação das linhas. Pág. 77
  • 17.
  • 18. O equilíbrio e a racionalidade marcam a escultura deste período, que mostra uma verdadeira preferência pela época grega. • O individualismo está presente na assinatura das obras (ex. Miguelangelo, scultore fiorentino).
  • 19.
  • 20. Escultura: resumo • Inspiração nas obras clássicas; • Interesse pelas formas e proporções do corpo humano, possibilitada pela perspetiva; • Composição geométrica com estrutura piramidal; • Grande realismo, vivacidade e espontaneidade; • Expressão de sentimentos através dos traços fisionómicos e da realidade anatómica; • Entendida como arte em si e não um complemento da arquitetura; • Recuperação da tradição romana de estátuas equestres; • Principais escultores: Donatello; Ghiberte; Miguel Ângelo ou Andrea del Verrochio.
  • 21. Arquitetura • A estrutura dos edifícios renascentistas é simplificada e racional. Para tal, observam-se algumas regras ou princípios: • A matematização rigorosa do espaço arquitetónico, conseguida a partir da unidade padrão, com relações proporcionais entre as várias partes do edifício. A forma ideal era a de um cubo ou de um paralelepípedo. Pág. 79/86
  • 22. Simetria absoluta, partindo de uma planta centrada (inspirada no panteão romano) e com uma fachada enquadrada por portas e janelas. • Aplicação da perspetiva linear, em que os edifícios se assemelham a uma pirâmide visual. • Retorno às linhas e ângulos retos típicos do classicismo. • Preferência pelas abóbadas de berço e de arestas, em vez das de ogiva e pelos arcos de volta perfeita. • A cúpula, símbolo do cosmos, torna-se um elemento dominante e, quase todas a igrejas renascentistas.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Executaram-se as obras de acordo com as ordens clássicas e as regras de proporção (cada módulo coincidia com o raio ou o diâmetro da coluna, no ponto da sua maior largura). • Utilizam-se as representações inspiradas nos monumentos da era imperial com motivos e formas vegetais, volutas, carrancas (são os chamados grotescos). • Retomaram-se as construções dos frontões triangulares.
  • 26. Arquitetura civil • Para além de igrejas, os arquitetos renascentistas preocuparam-se em deixar a sua marca em edifícios civis e militares. • Surgem belas villas caracterizadas pela simetria das suas fachadas, decoradas com frescos e belos jardins. • São ainda típicos os palácios de grossas paredes mas que reproduzem o clássico princípio das ordens. É o caso dos palácios do vale do Loire.
  • 27.
  • 28. Em resumo: Arquitetura • Uso de elementos clássicos: _ arco de volta perfeita e abóbadas de berço, _ frontões nas portas e janelas, _ cúpulas, _ decoração com motivos naturalistas. • Predomínio das linhas horizontais e proporcionais; • Equilíbrio geométrico (cubos e paralelepípedos justapostos) e simetria de colunas; • Arquitetura fundamentalmente religiosa, mas também civil. • Grandes arquitectos: Brunelleschi – Igreja de Santa Maria das Flores em Florença, Bramante – Tempietto de S. Pedro e Miguel Ângelo – Catedral de S. Pedro.
  • 29. Arte do Renascimento • Classicismo: • recuperação da arquitetura greco-romana; • harmonia, simetria, proporção; • temáticas mitológicas; • interesse pela figura humana. • Superação da antiguidade clássica: • Captação naturalista; • Capacidade técnica.
  • 30. A arte em Portugal • Sob influência dos descobrimentos, da consolidação do poder real e do fausto da vida cortesã, renova-se a estética gótica. • Surge em Portugal um estilo híbrido a que se chama o Manuelino. Esta é uma corrente de arte heterogénea que se manifesta fundamentalmente na arquitetura e na decoração arquitetónica. • Nesta arte manuelina fundem-se diversos estilos: • O gótico final (flamejante); • O plateresco (estilo espanhol); • O mudjar (de influência árabe); • O naturalismo (troncos, ramagens…); • A heráldica régia (escudo, esfera armilar…) Pág. 87
  • 31. O manuelino • Do ponto de vista estrutural manteve-se o estilo gótico, embora com alterações: • O arco ogival coexiste com outras tipologias de arcos, como os de ferradura ou os redondos. • Abóbadas de cruzaria de ogivas, de nervuras… • Uso do arcobotante e contrafortes exteriores. • A decoração é exuberante, anunciando o “horror ao vazio” típico do barroco: vegetalista terrestre e marinha; cordas e nós náuticos, heráldica régia (esfera armilar, escudo), cruz de cristo….
  • 32. O manuelino • Os progressos na arquitetura passam também para o campo civil e militar. Destacam-se nomes como o de Mateus Fernandes, Diogo Boutaca, Diogo e Francisco de Arruda ou João de Castilho.
  • 33.
  • 34. A arquitetura renascentista em Portugal • Influência da estética clássica e resultado das dificuldades económicas no reinado de D. João III, a exuberância manuelina é substituída por uma certa severidade nas formas, a que não são estranhos os ecos passados por Francisco de Holanda ou D. Miguel da Silva. • Como marcas do classicismo em Portugal podemos destacar: • A simplicidade das nervuras das abóbadas de cruzaria; • A utilização das abóbadas de berço e as modernas coberturas planas; • A igreja-salão; Pág. 89
  • 35. A substituição dos contrafortes por pilastras laterais; • A delimitação das naves por arcadas redondas; • A multiplicidade de frontões, colunas e capiteis; • O aparecimento dos edifícios de planta centrada. • Na arquitetura civil, destaca-se a Casa dos Bicos; a Quinta da Bacalhoa…
  • 36.
  • 37. A escultura em Portugal • As obras escultóricas eram fortemente ligadas à temática arquitetónica, o que se explica pela persistência do gótico em Portugal. • Entre finais do séc. XV e a segunda metade do séc. XVI verificou-se um forte surto escultórico, multifacetado. • Pias batismais, túmulos, portais e altares transmitem essa obra onde os vários estilos se fundem em pleno. • Destacam-se nomes como o de Diogo Pires, o Velho e Diogo Pires, o Moço; João de Castilho ou Nicolau Chanterenne. Pág. 90/92
  • 38. A pintura em Portugal • A pintura sofre uma grande renovação, destacando-se diversas escolas ou oficinas: Coimbra (fortemente ligada à estética gótica); Lisboa; Évora (Francisco Henriques) e Viseu (oficina de Vasco Fernandes). • Foi usada a pintura a óleo e seguiram-se as tendências da perspetiva e as representações naturalistas. • Nomes grande da pintura foram Grão Vasco ou Nuno Gonçalves. Pág. 90/92