2. Níveis de desempenho
• Explicar os motivos da crise do Império Português no
Oriente.
• Explicar os fatores que proporcionaram a formação do
Império espanhol.
• Identificar
o
motivo
que
levou
à
perda
da
independência Nacional em 1580.
• Descrever a situação política que conduziu à União
Ibérica.
• Indicar os pretendentes ao trono de Portugal.
• Indicar as condições acordadas por Filipe II de
Espanha nas cortes de Tomar de 1581.
3. • Identificar as potências que disputavam o domínio dos mares ao
longo dos séculos XVI; XVII e XVIII.
• Indicar os meios utilizados pela Holanda para se tornar uma
grande potência.
• Referir a importância do comércio do Brasil para a recuperação
económica de Portugal.
• Descrever como se processava o comércio colonial entre a
Europa, África e América.
• Justificar o declínio do Império Espanhol.
• Descrever os motivos de descontentamento dos portugueses
perante a atuação de Filipe IV de Espanha.
• Caracterizar a revolta de 1 de Dezembro de 1640.
4. Conceitos
Bolsa de Valores – mercado organizado onde se negociam ações de
capital aberto (públicas ou
privadas)
e
outros
instrumentos
financeiros como opções.
Bancos - Empresa que adianta e recebe fundos, desconta
letras,
títulos,
facilita
os
pagamentos
por
meio
de
empréstimos, realiza quaisquer transações de valores.
Capitalismo Comercial – sistema económico impulsionado pela
Burguesia, baseado na compra e venda de produtos – comércio –
para obtenção de lucros.
5. Conceitos
Companhias Comerciais - Companhias de privilégio comercial
detentoras do monopólio de determinados produtos ou de rotas
comerciais e de navegação, basicamente centradas na África, Índia e
Brasil, bem como dos oceanos adjacentes.
Concorrência dos mares - contestada pelos Holandeses, Ingleses e
franceses, a teoria do mare clausum foi inicialmente posta em causa
pelos corsários e piratas. No século XVII o poderio de Portugal e da
Espanha decaiu e os países do Norte da Europa entraram na
concorrência
do
comércio
navegação nos mares.
colonial e, consequentemente, da
6. Conceitos
Crise
de
sucessão
–
crise
provocada
pela
morte
do
governante, sem ter qualquer parente direto vivo que lhe possa
suceder no trono.
Império Colonial - conjunto de territórios, mares e povos dominados
por um Estado. O domínio do Estado colonizador exerce-se no
contexto político-social (submissão das populações às leis e às
autoridades impostas pela metrópole) e económico (exploração das
respetivas riquezas agrícolas e comerciais).
7. Conceitos
Mare Clausum - expressão latina que significa mar fechado (à
navegação estrangeira). Pelo Tratado de Tordesilhas, Portugal e a
Espanha garantiram o direito exclusivo a "tudo o que até aqui é
achado e daqui em diante se achar" nas respetivas áreas definidas
no Tratado.
Maré Liberum - Princípio jurídico que previa a liberdade de
navegação e comércio nos mares, anulando o princípio de
exclusividade da nação descobridora e abrindo caminho para a
legalização de quem conquistava. O mar passava a ser um bem
comum.
8. Conceitos
União Ibérica - unidade política que regeu a Península Ibérica a sul
do Pirenéus de 1580 a 1640, resultado da união dinástica entre as
monarquias de Portugal e de Espanha após a Guerra da Sucessão
Portuguesa.
Na sequência da crise de sucessão de 1580 em Portugal, uma
união dinástica juntou as duas coroas, bem como as respetivas
possessões coloniais, sob o controle da monarquia espanhola
durante a chamada dinastia Filipina. O termo união ibérica é uma
criação de historiadores modernos.
10. A Crise do Império Português
Razões da crise:
• Dispersão dos territórios (África, Ásia e América);
• Despesas muito elevadas com:
• Compra de produtos e armamento;
• Construção de navios;
• Construção de Fortalezas;
• Manutenção do império;
• Pagamento de funcionários e soldados;
• Distância e Duração das viagens;
• Corrupção;
• Ataques de piratas e de corsários.
12. O projeto de África
• No séc. XVI surgem duas correntes:
• Manutenção do Império do Oriente;
• Criação de um Império no Norte de África.
• D. Sebastião sobe ao poder e decide seguir a segunda
corrente, com vista a criar um grande Império em Marrocos.
• O Rei organiza um exército que ele próprio lidera.
• A 4 de Agosto de 1578 dá-se a Batalha de Alcácer-Quibir. O rei
morre em batalha.
• Portugal entra em crise de sucessão.
13. Crise de Sucessão
• O Problema:
• O
rei
não
tinha
filhos, logo, ninguém que o
sucedesse;
• D. Sebastião não tinha irmãos;
• O rei tinha um
tio que, para
além de ser idoso, era membro
da Igreja Católica – o Cardeal D.
Henrique.
• O Cardeal D. Henrique sucede a D.
Sebastião, mas apenas se retardou
o problema pois o Cardeal morreu
pouco tempo depois.
14. Crise de Sucessão
• Sucessão a D. Henrique – 1580
• O Cardeal – rei não tinha filhos;
• O Cardeal – rei já não tinha
irmãos, pelo que teria que ser um
sobrinho de entre os netos de D.
Manuel I:
• D. Filipe II de Espanha,
• D. Catarina de Bragança,
D. António Prior do Crato.
15. Candidatos ao trono
• D. Filipe II de Espanha:
• Era o rei mais poderoso do Mundo;
• Tinha o apoio:
• Da Alta Nobreza e do Alto
Clero,
que
queriam
novos
cargos e mais títulos;
• Da Burguesia, que queria o
acesso a novos mercados e
mais possibilidades de fazer
fortuna.
16. Candidatos ao trono
• D. Catarina de Bragança.
• Era “apenas” duquesa;
• Era mulher;
• Tinha o apoio da Antiga Nobreza
Portuguesa.
17. Candidatos ao trono
• D. António, Prior do Crato:
• Era filho ilegítimo do Infante D.
Luís;
• Era um membro do clero, pelo que
também não tinha filhos;
• Tinha o apoio do Povo;
• Foi
derrotado
na
batalha
Alcântara e exilou-se em Paris.
de
18. Cortes de Tomar de 1581
• Reúnem-se com o objetivo de aclamar Filipe II como rei de Portugal.
• Promessas do novo monarca:
• Manutenção da Independência Nacional;
• O cargo de vice-rei/governador seria para um português;
• Os cargos da administração, das finanças, da justiça, militares e
eclesiásticos seriam para portugueses;
• Não seriam retirados territórios a Portugal;
• Manter-se-ia o uso da moeda e da língua portuguesa.
21. Holanda
•
Grande desenvolvimento da agricultura, indústria têxtil, da
construção Naval e do comércio do Mar do Norte;
•
Defendiam o Mare Liberum;
•
Opunham-se ao Mare Clausum (mar fechado). Para eles:
•
Qualquer país tinha o direito a navegar pelos mares;
•
Qualquer país tinha o direito de fazer comércio com qualquer
povo/zona do mundo.
22. •
Importância dos Holandeses:
•
eram grandes intermediários entre o Norte e o Sul da Europa;
•
os seus barcos eram fretados para transporte de mercadorias;
•
Amesterdão
tornou-se
a
principal
cidade
comercial
europeia, com o primeiro banco e a primeira bolsa de valores;
•
a burguesia holandesa era ativa e empreendedora;
23. •
criaram-se Companhias comerciais para fazer face à
concorrência
ibérica,
com
poderosas
frotas
marítimas, defendidas por navios de guerra;
• Companhia das Índias Orientais - Rota do Cabo especiarias, porcelana, chá e sedas;
• Companhia das Índias Ocidentais - comércio do açúcar e
escravos.
25. •
Grande potência colonial a partir da 2ª
metade do século XVII graças:
•
à larga experiência marítima dos
ingleses;
•
aos ataques de piratas e corsários
ingleses, nos séc. XVI e XVII, aos
barcos
e
territórios
dos
países
ibéricos;
•
ao governo de Elizabeth I – orientado
para dominar e fazer comércio nas
regiões descobertas;
26. •
ao princípio do Mare Liberum, que lhes permite conquistar
territórios nas Antilhas, Golfo da Guiné e antigas feitorias
portuguesas no Oriente;
•
Ao seu comércio, fundamentalmente, de açúcar, rum e
escravos.
28. •
Ato de Navegação:
•
o transporte de mercadorias de outros
países e das colónias inglesas, para
Inglaterra só poderia ser feito por
navios ingleses ou pelos navios de
origem dos produtos.
•
Objetivos:
• arruinar
a
frota
holandesa
e
desenvolver a construção naval e a
marinha mercante inglesas.
31. Fim da União Dinástica
• Problemas com a União Dinástica:
• Perda de Territórios;
• Perda de Navios (ex. na guerra com a Armada Invencível);
• Soldados Portugueses eram forçados a combater nos exércitos
espanhóis;
• Aumento de Impostos sobre a população portuguesa;
• O Vice-rei era Espanhol (Duquesa de Mântua);
• Portugal passa a província de Espanha;
• Revoltas populares.
32. Guerra da Restauração
•
01 de Dezembro de 1640:
• Revolta de toda uma população: nobres, clero e povo.
• Aclamação de um novo rei:
• D. João, Duque de Bragança.
• Início de uma nova dinastia:
• Dinastia de Bragança.
33. • Guerra da Restauração: a Espanha não aceitou o fim da União e
entre 1640-1668, decorreu uma verdadeira guerra entre os dois
países:
• Batalhas:
• Ameixial
• Montes-Claros
• Linhas de Elvas
• Castelo Rodrigo
• Acordos com a Inglaterra;
• Reorganização do exército;
• Construção de novas Fortalezas.
34. • Guerra da Restauração: Guerra com a Holanda e recuperação
de Luanda; S. Tomé; Norte do Brasil.
• No início do séc. XVIII, o Império Português estava assim: