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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

CAMPUS II - ALAGOINHAS-BA

COLEGIADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

PROFESSORA: CLAUDIA REGINA TEIXEIRA DE SOUZA

ALUNO: CÁSSIO CUNHA DOURADO




                    PORTIFÓLIO




                   ALAGOINHAS 22 de AGOSTO / 2010
O estágio foi feito no Colégio: Centro Territorial de Educação
Profissional do Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte (CETEP), criado pela
portaria 8677 de 17 de abril de 2009 e ocupa as instalações do antigo Colégio
Estadual Luiz Navarro de Brito, no município de Alagoinhas. Atualmente tem
1.226 estudantes matriculados e oferece os cursos de Técnico em Informática
(modalidades Proeja e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional);
Técnico em Enfermagem, Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Segurança
do Trabalho (modalidades subsequente e Ensino Médio Integrado à Educação
Profissional) e o curso de Técnico em Comércio (modalidade Proeja). O colégio
possui bastante espaço, onde exitem 35 salas de aula de tamanho suficiente para
a quantidade de alunos recebidos (35 em média); São bem ventiladas, possui
ainda uma espaçosa biblioteca (figura 1); uma sala de professores (figura 2) e
uma secretaria.




      Figura 1- biblioteca                  Figura 2- sala dos professores




                  Figura 3- secretaria
As aulas foram executadas no curso Técnico em Meio Ambiente em uma
turma de primeiro ano durante a segunda unidade, de maio à agosto de 2010, a
qual os alunos já    tinham recebido o livro didático (Biologia- Citologia e
Histologia, PAULINO, W. R. vol 1) (figura 4), o que permitiu um melhor
desenvolvimento das aulas. Esses fatos supracitados podem ter sido motivos para
que os alunos ficassem tão quietos e interessados na maioria das aulas,
participando fazendo perguntas e discutindo os assuntos propostos em sala.




                          Figura 4- livro adotado pela escola


     Os alunos da turma são de faixas etária semelhantes e condizente a série
frequentada (15 anos); alguns são residentes do centro (proximo a escola),
enquanto a maioria residem em bairros arredores do colégio.
     O estágio II foi orientado pela Professora Cláudia Regina, que nos
apresentou a displina e a discutiu durantes as segundas-feiras no decorrer do
semestre, ressaltando que, ainda na segunda à tarde ou na terça durante todo o
dia, cada um dos alunos da disciplina tinham um momento de atendimento
individual com a professora orientadora para a apresentação dos planos de aula e
para comentar os acontecimentos da escola nos momentos dos estágios. Esses
momentos de encontro com a professora Cláudia me reforçaram o pensamento do
quanto nós professores somos agentes transformadores da educação e que o
professor, realmente consciente do importante papel lhe conferido pela história, é
sabedor de que a missão de mestre envolve também a aprendizagem, visando que
ensinar e aprender são, portanto, atividades inerentes. Assim, a aprendizagem é
atividade dinâmica na vida profissional do professor. Afinal, antes de disseminar
conhecimentos, o professor precisa aprendê-los.
      O estágio supervisionado II me veio como confirmação do que eu sempre
imaginei: ser professor. Antes de entrar no curso de licenciatura eu obtive a
experiência de lecionar por um ano em colégio estadual; esse tempo foi
suficiente para que eu me apaixonasse pela profissão e buscasse me especializar
naquilo que me seria prazeroso: a licenciatura.
     Durante o estágio II tive a oportunidade de conversar de perto com
professores sobre a profissão (principalmente sobre a realidade desses
profissionais) e vivenciar novamente a experiência de estar à frente de uma
turma. Apesar de não mudar a minha vontade de ser professor (e sim me motivar
mais ainda), foi revoltante pra mim, ver tão de perto o quanto a minha classe
(professor) é desvalorizada; a educação no nosso país está precisando de uma
maior atenção, por que, a prosperidade de um país passa, imprescindivelmente
pela educação; e esta precisa de um agente disseminador de conhecimentos para
os alunos: o professor. É inconcebível achar que um país evolua sem que se
invista muito em educação; seu efeito multiplicador é enorme. Isso é de uma
obviedade gritante, mas que a sociedade parece não enxergar. Essa é uma
dificuldade que iremos superar. Enquanto a sociedade não enxerga, estaremos
nós professores fazendo o nosso trabalho (que é de uma importância gigantesca),
esprando um reconhecimento que é mais que merecido.
     O estágio II me permitiu ainda conhecer uma professora muito querida
dentro da escola que lecionei (CETEP-Alagoinhas) de nome Zuleide. Sempre
feliz, sorridente e amiga. Cedeu para que eu pudesse exercer o estágio, sua turma
de primeiro ano do turno vespertino. Me apresntou a turma e acompanhou toda a
unidade que estagiei, sempre me deixando muito a vontade na sala de aula e
dando suas sugestões nos planos a serem trabalhados. Foi dela a sugestão para
que eu observasse a turma antes de começar a regência, pois, através da sua
experiência ela afirmou que seria melhor ter um conhecimento prévio da turma
para escolher a melhor forma de trabalhar. Foi o que eu fiz, observei a turma para
posteriormente começar o estágio.
     A turma era composta de vinte e três alunos, os quais dificilmente faltavam
e sempre participavam das aulas fazendo perguntas e expondo seus
conhecimento informais voltados para à biologia. Todos estavam em faixa etária
condizente com a série e moravam em diversos lugares da cidade. Durante todo o
estágio, me relacionei muito bem com os alunos, tentando ao máximo me
aproximar e conhecer cada um deles, e, foi assim que conseguir que se tornassem
além de meus alunos, meus amigos.
     Utilizando a biologia como a ciência da vida, num processo dinâmico em
que todos os seres vivos estão em contínua mudança, usando energia,
incorporando substâncias, crescendo, reproduzindo-se e respondendo ao
ambiente que os circunda, tentei ao máximo tornar o estudo da vida interessante,
pois, os jovens precisam estar em condições de se pronunciar sobre as opções
individuais e coletivas nessas áreas, orientados pelos conhecimentos biológicos
tratados na escola.
     De maneira geral, quem ensina Biologia conta com o interesse e a
expectativa dos estudantes em relação aos assuntos da disciplina, pois os
adolescentes sentem interesse pelas questões relacionadas ao seu próprio corpo,
aos seres vivos e ao meio ambiente. Muitos já tiveram ou têm animais de
estimação e estão constantemente em contato com a mídia que divulga notícias
sobre curiosidades do mundo animal e vegetal, doenças, vacinas etc. Visto isso,
tentei ao máximo corresponder às minhas expectativas, dos alunos, da professora
regente e da professora orientadora.
     Durante o estágio II, obtive duas aulas pra observação da turma e lecionei
outras 20 distribuidas em onze semanas, sendo, duas aulas lecionadas por semana
durante as segundas-feiras.
     Utilizei para a maioria das aulas a técnica de ensino aula expositiva
dialógica, onde, instigava os alunos através de perguntas, tentando deixa-los mais
atentos e participativos nas aulas. Segundo Freitas (2010), muitos educadores e
também pensadores do seguimento educacional, consideram a aula expositiva um
método tradicional, alguns até almejam o fim dessa prática. Mas, esse método
dito “tradicional” ainda continua vivo diante de tantas inovações tecnológicas
dispostas no mundo contemporâneo, e, algumas vezes, se faz necessária a
implantação desse tipo de aula. O que é preciso fazer é tornar a aula expositiva
mais atrativa para o aluno, desse modo, o professor deve propiciar uma interação
com os alunos. Isso pode ser implantado a partir de questionamentos elaborados
pelo professor, que motivam os alunos a explanarem oralmente suas conclusões
sobre o tema em questão.
     Para a primeira aula utilizei como procedimento metodológico a técnica
aula expositiva com o auxílio dos recursos didáticos da TV pen drive e do quadro
branco para abordar o assunto envoltórios celulares. Os alunos estavam calados e
prestando bastante atenção; aquele momento eu acreditava que o comportamento
era devido ser a primeira aula eu lecionava para a turma; eles pareciam
assustados. Logo após a aula conversei com alguns deles, que me demonstram
bastante impressionados devido a minha aparência muito jovem e não assustados
como imaginei.
     Na segunda aula, relembrei um pouco da aula passada e apresentei-lhes um
vídeo com duração de 30 minutos para melhor abordar os envoltórios celulares e
os tipos de transportes (ativo e passivo). Segundo Vasconcelos (2009), o vídeo é
um recurso que possibilita a síntese entre imagem e som, gerando as mais
diversas sensações dependendo do que se é transmitido, deixando de ser apenas
som e imagem, mas também, uma forma de expressão, expressão esta, que pode
gerar no espectador elementos de motivação para novas situações, como um
espectador crítico.
      O vídeo foi discutido por vinte minutos e em seguida foi aplicado um jogo
de perguntas e resposta para a turma dividida em grupos. A aula empolgou
bastante e o jogo foi bastante proveitoso, uma vez que apenas um grupo não
conseguiu responder uma das vinte perguntas. Lembrando que as questões eram
comentadas e explicadas uma a uma por mim. Levando em consideração que ao
usar jogos que implicam conhecimentos, o educador deve ter como objetivo fazer
com que os alunos se interessem, e passem a gostar de aprender a disciplina, pois
o ensino por meio dos jogos além de mudar a rotina da sala, faz com que o
processo de aprendizagem se torne interessante, divertido, facilitando a
aprendizagem (RODRIGUES, 2008).
     Para a terceira aula, utilizei a técnica aula expositiva com o auxílio dos
recursos didáticos da TV pen drive e do quadro branco. Logo que iniciei a aula
um aluno que havia faltado nas outras duas semanas de estágio bateu na porta e
perguntou se poderia entrar, aceitei o pedido e deixei que entrasse na sala. Em
aproximadamente cinco minutos a vice-diretora bateu à porta da sala em que eu
estava e pediu pra dar um aviso, e se direcionou ao aluno que havia se atrasado e
pediu pra que ele não deixasse o fato voltar a acontecer, pois, ele já havia sido
transferido de uma outra escola e que ele deveria seguir „‟na linha‟‟ para não ser
expulso de lá também. O aluno parou de faltar e se comportou muito bem durante
as aulas que lecionei, inclusive com participações pertinentes. Na semana
seguinte, seja, quarta aula, foi aplicado um teste contendo oito questões e de
valor três e meio, o qual fiz uma revisão de quarenta minutos no primeiro
horário, tendo o teste, uma duração de sessenta minutos para ser respondido. A
maioria da turma ficou com nota acima da média no teste.
     Parte da quinta aula foi utilizada para a entrega do teste e discussão a
respeito das questões deste. Na quinta aula comecei ainda o assunto núcleo,
voltando a abordá-lo depois do recesso junino.
     A sexta aula aconteceu após o recesso junino. Notei a ausência de alguns
alunos, o que não era comum à turma. Essas ausências podem ter sido devido à
aula ter acontecido no primeiro dia após o recesso e alguns alunos ainda estarem
chegando de viagem ou como foi dito por alguns „‟ainda estavam em clima de
festa‟‟. A aula foi lecionada através da técnica aula expositiva, com o auxílio dos
recursos didáticos da TV pen drive e do quadro branco e teve como assunto a
continuação de núcleo celular. Nessa aula recebi a visita da professora
orientadora Claudia Regina, que pode perceber o bom comportamento da turma,
assim como o interesse dos mesmos em estarem fazendo perguntas durante a
explicação. Com a presença da professora, confesso que fiquei um pouco
nervoso, pois sabia que estaria sendo avaliado a todo o momento, mas, acredito
ter conduzido bem a aula, demonstrando o domínio sobre a classe e tentando não
me prender a um só recurso, pois as perguntas feitas pelos alunos ficariam bem
melhor explicadas passo a passo, assim optei por demonstrar no quadro branco,
uma vez que na aula estava sendo utilizada em maior parte a TV pen drive.
     Na sétima e oitava aulas, utilizei também a técnica aula expositiva, com o
auxílio dos recursos didáticos da TV pen drive e do quadro branco; foram
abordados os assuntos da divisão celular: mitose e meiose respectivamente. Aula
foi bastante debatida, pois, houve uma boa contextualização. Os alunos levaram
para a sala bastantes questões interessantes a respeito do tema. Exemplo de uma
questão feita por uma aluna: „‟Quando despelamos devido ao sol, com o tempo a
pele volta ao normal. Isso tem alguma coisa relacionada à divisão celular?‟‟. As
perguntas enriqueceram a aula e despertou o interesse dos alunos em geral, pois,
houve uma interação com a realidade deles.
     O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem
para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado
permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque
aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o
objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. A contextualização evoca
por isso áreas, âmbitos ou dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural,
e mobiliza competências cognitivas já adquiridas (PCN, 2000).
     Na nona aula foi feita uma revisão sobre os assuntos da prova (Núcleo
celular e divisão celular) e aplicada a prova contendo oito questões e com valor
cinco. A décima e ultima aula foi utilizada para entregar e comentar a prova.
     Prova objetiva como instrumento de avaliação, refere-se à relação funcional
entre os objetivos propostos e a aprendizagem valorizada no processo da
educação, apenas de conhecimentos específicos. Segundo Motta (2008), o
importante não é saber o que o aluno bom de memória “guardou na cabeça”;
justifica-se a percepção da compreensão e aproveitamento do conteúdo estudado.
Toda avaliação deve ser integrada, intencionalmente, comentada para valorização
e fixação da resposta certa. A questão errada deve ser reformulada.
O estãgio supervisionado II foi de grande importância para a minha
formação e construção da minha identidade profissional, vindo assim, a
confirmar a idéia que já exisita de me tornar professor. Foi um momento da
formação em que o pude vivenciar experiências e tive a oportunidade de voltar a
refletir sobre meus conceitos e teorias.




"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da
palavra". (Anísio Teixeira)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


FREITAS, E. Aula expositiva dialogada. Disponível em: www.sectec.go.gov.br ;
acesso em: 23/08/2010.


FILHO, J. S. B. Professor, grande agente transformador. Disponível em:
www.sectec.go.gov.br ; acesso em: 22/08/2010.


MACHADO, M. A. P. A Formação Do Professor Universitário Como Intelectual
Transformador. Disponível em: www.artigonal.com ; acesso em: 22/08/2010.


MOTTA, S. A. 1823– INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO. Provas: Objetivas,
Dissertativas, Operatórias, Observação e Registro, Auto-Avaliação. Belo Horizonte,
2008.


PAULINO, W. R. Biologia: Citologia/Histologia. 1° Ed., São Paulo: Ártica, 2005.


PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (ENSINO MÉDIO) 2000.
Disponível em: portal.mec.gov.br ; acesso em: 23/08/2010


RODRIGUES, J. O. et al. JOGOS MATEMÁTICOS COMO UM RECURSO
DIDÁTICO. Paraná, 2008.


SOUZA, J. C. A. Et al. A Importância do Estágio Supervisionado na Formação do
Profissional de Educação Física: Uma visão Docente e Discente. Ipatinga, 2007.


VASCONCELOS, F. C. G. C. et al. O VÍDEO COMO RECURSO DIDÁTICO
PARA ENSINO DE CIÊNCIAS: uma categorização inicial. Recife, 2009.

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Prova de biologia
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Estágio Supervisionado II Cássio Cunha: Plano de aula VII
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Estágio Supervisionado II Cássio Cunha: Plano de aula VI
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Estágio Supervisionado II Cássio Cunha: Plano de aula V:
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Estágio em escola técnica sobre biologia celular

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS II - ALAGOINHAS-BA COLEGIADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II PROFESSORA: CLAUDIA REGINA TEIXEIRA DE SOUZA ALUNO: CÁSSIO CUNHA DOURADO PORTIFÓLIO ALAGOINHAS 22 de AGOSTO / 2010
  • 2. O estágio foi feito no Colégio: Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte (CETEP), criado pela portaria 8677 de 17 de abril de 2009 e ocupa as instalações do antigo Colégio Estadual Luiz Navarro de Brito, no município de Alagoinhas. Atualmente tem 1.226 estudantes matriculados e oferece os cursos de Técnico em Informática (modalidades Proeja e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional); Técnico em Enfermagem, Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Segurança do Trabalho (modalidades subsequente e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional) e o curso de Técnico em Comércio (modalidade Proeja). O colégio possui bastante espaço, onde exitem 35 salas de aula de tamanho suficiente para a quantidade de alunos recebidos (35 em média); São bem ventiladas, possui ainda uma espaçosa biblioteca (figura 1); uma sala de professores (figura 2) e uma secretaria. Figura 1- biblioteca Figura 2- sala dos professores Figura 3- secretaria
  • 3. As aulas foram executadas no curso Técnico em Meio Ambiente em uma turma de primeiro ano durante a segunda unidade, de maio à agosto de 2010, a qual os alunos já tinham recebido o livro didático (Biologia- Citologia e Histologia, PAULINO, W. R. vol 1) (figura 4), o que permitiu um melhor desenvolvimento das aulas. Esses fatos supracitados podem ter sido motivos para que os alunos ficassem tão quietos e interessados na maioria das aulas, participando fazendo perguntas e discutindo os assuntos propostos em sala. Figura 4- livro adotado pela escola Os alunos da turma são de faixas etária semelhantes e condizente a série frequentada (15 anos); alguns são residentes do centro (proximo a escola), enquanto a maioria residem em bairros arredores do colégio. O estágio II foi orientado pela Professora Cláudia Regina, que nos apresentou a displina e a discutiu durantes as segundas-feiras no decorrer do semestre, ressaltando que, ainda na segunda à tarde ou na terça durante todo o dia, cada um dos alunos da disciplina tinham um momento de atendimento individual com a professora orientadora para a apresentação dos planos de aula e para comentar os acontecimentos da escola nos momentos dos estágios. Esses momentos de encontro com a professora Cláudia me reforçaram o pensamento do quanto nós professores somos agentes transformadores da educação e que o
  • 4. professor, realmente consciente do importante papel lhe conferido pela história, é sabedor de que a missão de mestre envolve também a aprendizagem, visando que ensinar e aprender são, portanto, atividades inerentes. Assim, a aprendizagem é atividade dinâmica na vida profissional do professor. Afinal, antes de disseminar conhecimentos, o professor precisa aprendê-los. O estágio supervisionado II me veio como confirmação do que eu sempre imaginei: ser professor. Antes de entrar no curso de licenciatura eu obtive a experiência de lecionar por um ano em colégio estadual; esse tempo foi suficiente para que eu me apaixonasse pela profissão e buscasse me especializar naquilo que me seria prazeroso: a licenciatura. Durante o estágio II tive a oportunidade de conversar de perto com professores sobre a profissão (principalmente sobre a realidade desses profissionais) e vivenciar novamente a experiência de estar à frente de uma turma. Apesar de não mudar a minha vontade de ser professor (e sim me motivar mais ainda), foi revoltante pra mim, ver tão de perto o quanto a minha classe (professor) é desvalorizada; a educação no nosso país está precisando de uma maior atenção, por que, a prosperidade de um país passa, imprescindivelmente pela educação; e esta precisa de um agente disseminador de conhecimentos para os alunos: o professor. É inconcebível achar que um país evolua sem que se invista muito em educação; seu efeito multiplicador é enorme. Isso é de uma obviedade gritante, mas que a sociedade parece não enxergar. Essa é uma dificuldade que iremos superar. Enquanto a sociedade não enxerga, estaremos nós professores fazendo o nosso trabalho (que é de uma importância gigantesca), esprando um reconhecimento que é mais que merecido. O estágio II me permitiu ainda conhecer uma professora muito querida dentro da escola que lecionei (CETEP-Alagoinhas) de nome Zuleide. Sempre feliz, sorridente e amiga. Cedeu para que eu pudesse exercer o estágio, sua turma de primeiro ano do turno vespertino. Me apresntou a turma e acompanhou toda a unidade que estagiei, sempre me deixando muito a vontade na sala de aula e dando suas sugestões nos planos a serem trabalhados. Foi dela a sugestão para que eu observasse a turma antes de começar a regência, pois, através da sua
  • 5. experiência ela afirmou que seria melhor ter um conhecimento prévio da turma para escolher a melhor forma de trabalhar. Foi o que eu fiz, observei a turma para posteriormente começar o estágio. A turma era composta de vinte e três alunos, os quais dificilmente faltavam e sempre participavam das aulas fazendo perguntas e expondo seus conhecimento informais voltados para à biologia. Todos estavam em faixa etária condizente com a série e moravam em diversos lugares da cidade. Durante todo o estágio, me relacionei muito bem com os alunos, tentando ao máximo me aproximar e conhecer cada um deles, e, foi assim que conseguir que se tornassem além de meus alunos, meus amigos. Utilizando a biologia como a ciência da vida, num processo dinâmico em que todos os seres vivos estão em contínua mudança, usando energia, incorporando substâncias, crescendo, reproduzindo-se e respondendo ao ambiente que os circunda, tentei ao máximo tornar o estudo da vida interessante, pois, os jovens precisam estar em condições de se pronunciar sobre as opções individuais e coletivas nessas áreas, orientados pelos conhecimentos biológicos tratados na escola. De maneira geral, quem ensina Biologia conta com o interesse e a expectativa dos estudantes em relação aos assuntos da disciplina, pois os adolescentes sentem interesse pelas questões relacionadas ao seu próprio corpo, aos seres vivos e ao meio ambiente. Muitos já tiveram ou têm animais de estimação e estão constantemente em contato com a mídia que divulga notícias sobre curiosidades do mundo animal e vegetal, doenças, vacinas etc. Visto isso, tentei ao máximo corresponder às minhas expectativas, dos alunos, da professora regente e da professora orientadora. Durante o estágio II, obtive duas aulas pra observação da turma e lecionei outras 20 distribuidas em onze semanas, sendo, duas aulas lecionadas por semana durante as segundas-feiras. Utilizei para a maioria das aulas a técnica de ensino aula expositiva dialógica, onde, instigava os alunos através de perguntas, tentando deixa-los mais atentos e participativos nas aulas. Segundo Freitas (2010), muitos educadores e
  • 6. também pensadores do seguimento educacional, consideram a aula expositiva um método tradicional, alguns até almejam o fim dessa prática. Mas, esse método dito “tradicional” ainda continua vivo diante de tantas inovações tecnológicas dispostas no mundo contemporâneo, e, algumas vezes, se faz necessária a implantação desse tipo de aula. O que é preciso fazer é tornar a aula expositiva mais atrativa para o aluno, desse modo, o professor deve propiciar uma interação com os alunos. Isso pode ser implantado a partir de questionamentos elaborados pelo professor, que motivam os alunos a explanarem oralmente suas conclusões sobre o tema em questão. Para a primeira aula utilizei como procedimento metodológico a técnica aula expositiva com o auxílio dos recursos didáticos da TV pen drive e do quadro branco para abordar o assunto envoltórios celulares. Os alunos estavam calados e prestando bastante atenção; aquele momento eu acreditava que o comportamento era devido ser a primeira aula eu lecionava para a turma; eles pareciam assustados. Logo após a aula conversei com alguns deles, que me demonstram bastante impressionados devido a minha aparência muito jovem e não assustados como imaginei. Na segunda aula, relembrei um pouco da aula passada e apresentei-lhes um vídeo com duração de 30 minutos para melhor abordar os envoltórios celulares e os tipos de transportes (ativo e passivo). Segundo Vasconcelos (2009), o vídeo é um recurso que possibilita a síntese entre imagem e som, gerando as mais diversas sensações dependendo do que se é transmitido, deixando de ser apenas som e imagem, mas também, uma forma de expressão, expressão esta, que pode gerar no espectador elementos de motivação para novas situações, como um espectador crítico. O vídeo foi discutido por vinte minutos e em seguida foi aplicado um jogo de perguntas e resposta para a turma dividida em grupos. A aula empolgou bastante e o jogo foi bastante proveitoso, uma vez que apenas um grupo não conseguiu responder uma das vinte perguntas. Lembrando que as questões eram comentadas e explicadas uma a uma por mim. Levando em consideração que ao usar jogos que implicam conhecimentos, o educador deve ter como objetivo fazer
  • 7. com que os alunos se interessem, e passem a gostar de aprender a disciplina, pois o ensino por meio dos jogos além de mudar a rotina da sala, faz com que o processo de aprendizagem se torne interessante, divertido, facilitando a aprendizagem (RODRIGUES, 2008). Para a terceira aula, utilizei a técnica aula expositiva com o auxílio dos recursos didáticos da TV pen drive e do quadro branco. Logo que iniciei a aula um aluno que havia faltado nas outras duas semanas de estágio bateu na porta e perguntou se poderia entrar, aceitei o pedido e deixei que entrasse na sala. Em aproximadamente cinco minutos a vice-diretora bateu à porta da sala em que eu estava e pediu pra dar um aviso, e se direcionou ao aluno que havia se atrasado e pediu pra que ele não deixasse o fato voltar a acontecer, pois, ele já havia sido transferido de uma outra escola e que ele deveria seguir „‟na linha‟‟ para não ser expulso de lá também. O aluno parou de faltar e se comportou muito bem durante as aulas que lecionei, inclusive com participações pertinentes. Na semana seguinte, seja, quarta aula, foi aplicado um teste contendo oito questões e de valor três e meio, o qual fiz uma revisão de quarenta minutos no primeiro horário, tendo o teste, uma duração de sessenta minutos para ser respondido. A maioria da turma ficou com nota acima da média no teste. Parte da quinta aula foi utilizada para a entrega do teste e discussão a respeito das questões deste. Na quinta aula comecei ainda o assunto núcleo, voltando a abordá-lo depois do recesso junino. A sexta aula aconteceu após o recesso junino. Notei a ausência de alguns alunos, o que não era comum à turma. Essas ausências podem ter sido devido à aula ter acontecido no primeiro dia após o recesso e alguns alunos ainda estarem chegando de viagem ou como foi dito por alguns „‟ainda estavam em clima de festa‟‟. A aula foi lecionada através da técnica aula expositiva, com o auxílio dos recursos didáticos da TV pen drive e do quadro branco e teve como assunto a continuação de núcleo celular. Nessa aula recebi a visita da professora orientadora Claudia Regina, que pode perceber o bom comportamento da turma, assim como o interesse dos mesmos em estarem fazendo perguntas durante a explicação. Com a presença da professora, confesso que fiquei um pouco
  • 8. nervoso, pois sabia que estaria sendo avaliado a todo o momento, mas, acredito ter conduzido bem a aula, demonstrando o domínio sobre a classe e tentando não me prender a um só recurso, pois as perguntas feitas pelos alunos ficariam bem melhor explicadas passo a passo, assim optei por demonstrar no quadro branco, uma vez que na aula estava sendo utilizada em maior parte a TV pen drive. Na sétima e oitava aulas, utilizei também a técnica aula expositiva, com o auxílio dos recursos didáticos da TV pen drive e do quadro branco; foram abordados os assuntos da divisão celular: mitose e meiose respectivamente. Aula foi bastante debatida, pois, houve uma boa contextualização. Os alunos levaram para a sala bastantes questões interessantes a respeito do tema. Exemplo de uma questão feita por uma aluna: „‟Quando despelamos devido ao sol, com o tempo a pele volta ao normal. Isso tem alguma coisa relacionada à divisão celular?‟‟. As perguntas enriqueceram a aula e despertou o interesse dos alunos em geral, pois, houve uma interação com a realidade deles. O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. A contextualização evoca por isso áreas, âmbitos ou dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural, e mobiliza competências cognitivas já adquiridas (PCN, 2000). Na nona aula foi feita uma revisão sobre os assuntos da prova (Núcleo celular e divisão celular) e aplicada a prova contendo oito questões e com valor cinco. A décima e ultima aula foi utilizada para entregar e comentar a prova. Prova objetiva como instrumento de avaliação, refere-se à relação funcional entre os objetivos propostos e a aprendizagem valorizada no processo da educação, apenas de conhecimentos específicos. Segundo Motta (2008), o importante não é saber o que o aluno bom de memória “guardou na cabeça”; justifica-se a percepção da compreensão e aproveitamento do conteúdo estudado. Toda avaliação deve ser integrada, intencionalmente, comentada para valorização e fixação da resposta certa. A questão errada deve ser reformulada.
  • 9. O estãgio supervisionado II foi de grande importância para a minha formação e construção da minha identidade profissional, vindo assim, a confirmar a idéia que já exisita de me tornar professor. Foi um momento da formação em que o pude vivenciar experiências e tive a oportunidade de voltar a refletir sobre meus conceitos e teorias. "Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)
  • 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FREITAS, E. Aula expositiva dialogada. Disponível em: www.sectec.go.gov.br ; acesso em: 23/08/2010. FILHO, J. S. B. Professor, grande agente transformador. Disponível em: www.sectec.go.gov.br ; acesso em: 22/08/2010. MACHADO, M. A. P. A Formação Do Professor Universitário Como Intelectual Transformador. Disponível em: www.artigonal.com ; acesso em: 22/08/2010. MOTTA, S. A. 1823– INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO. Provas: Objetivas, Dissertativas, Operatórias, Observação e Registro, Auto-Avaliação. Belo Horizonte, 2008. PAULINO, W. R. Biologia: Citologia/Histologia. 1° Ed., São Paulo: Ártica, 2005. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (ENSINO MÉDIO) 2000. Disponível em: portal.mec.gov.br ; acesso em: 23/08/2010 RODRIGUES, J. O. et al. JOGOS MATEMÁTICOS COMO UM RECURSO DIDÁTICO. Paraná, 2008. SOUZA, J. C. A. Et al. A Importância do Estágio Supervisionado na Formação do Profissional de Educação Física: Uma visão Docente e Discente. Ipatinga, 2007. VASCONCELOS, F. C. G. C. et al. O VÍDEO COMO RECURSO DIDÁTICO PARA ENSINO DE CIÊNCIAS: uma categorização inicial. Recife, 2009.