SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
Identidade Nacional Brasileira Márcio A. V. de Carvalho
Identidade Nacional Brasileira ,[object Object],[object Object]
Grupais ,[object Object],[object Object]
Identidade Grupal Individual: de cada membro ou participante do grupo que o caracteriza como membro de determinado grupo.
Identidade Nacional Brasileira ,[object Object],[object Object]
A identidade deles todos  em torno  de certos valores, projetos, etc ,[object Object]
Identidade Nacional Brasileira ,[object Object],[object Object]
Um elemento de reflexividade: “eu me declaro como sendo tal ou qual”. Logo: toda identidade é interpretação dela mesma.
Identidade Nacional Brasileira Níveis da Identidade Nacional ,[object Object],[object Object]
Caráter Nacional Brasileiro .
“ Micro-interações” (sociais, culturais, “políticas”) entre os indivíduos que compõem a coletividade nacional.
Há “micro-interações” quando se tem “face a face”, ou quando o face a face é predominante.
Identidade Nacional Brasileira Níveis da Identidade Nacional ,[object Object],[object Object]
Identidade Nacional Brasileira Níveis da Identidade Nacional ,[object Object]
Ter uma Identidade Nacional significa memorizar e internalizar o passado coletivo – mesmo quando essa memorização é silenciosa, inconsciente.
“ Somos nosso passado”, “o passado é nós mesmos”, tanto ao nível coletivo como ao individual.
Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque Oh, musa do meu fado Oh, minha mãe gentil Te deixo consternado No primeiro abril Mas não sê tão ingrata Não esquece quem te amou E em tua densa mata Se perdeu e se encontrou Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imenso Portugal
Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque "Sabe, no fundo eu sou um sentimental Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dose de lirismo (além da sífilis, é claro) Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."
Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque Com avencas na caatinga Alecrins no canavial Licores na moringa Um vinho tropical E a linda mulata Com rendas do Alentejo De quem numa bravata Arrebato um beijo Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imenso Portugal
Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque "Meu coração tem um sereno jeito E as minhas mãos o golpe duro e presto De tal maneira que, depois de feito Desencontrado, eu mesmo me contesto Se trago as mãos distantes do meu peito É que há distância entre intenção e gesto
Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque E se o meu coração nas mãos estreito Me assombra a súbita impressão de incesto Quando me encontro no calor da luta Ostento a aguda empunhadura à proa Mas o meu peito se desabotoa E se a sentença se anuncia bruta Mais que depressa a mão cega executa Pois que senão o coração perdoa"
Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque Guitarras e sanfonas, Jasmins, coqueiros, fontes Sardinhas, mandioca  Num suave azulejo E o rio Amazonas Que corre Trás-os-Montes E numa pororoca Deságua no Tejo Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um império colonial
Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um império colonial Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um império colonial Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um império colonial.
Identidade Nacional Brasileira Níveis da Identidade Nacional ,[object Object],[object Object]
Ter Identidade Nacional é participar de um consenso nacional.
Identidade Nacional Brasileira Impulso do Estado e das Ideologias   +  “ Problemas” técnicos de várias esferas, mais os colocados pelas “macro-interações”   Busca e criação de consensos amplos   3 º  Andar da Identidade Nacional
Identidade Nacional Brasileira Níveis da Identidade Nacional “ Esse elemento, à diferença do Caráter Nacional e da nacionalidade, é caracterizado pela  auto-reflexividade , inclusive pela auto-reflexividade ‘múltipla’; mas, à diferença do que ocorre com o nacionalismo, essa auto-reflexividade – que tem, como ele, um aspecto voluntário – deve se  ‘enraizar’ num solo, num ‘referencial’, isto é, num passado.
Identidade Nacional Brasileira Conteúdo da Identidade Nacional ,[object Object]
Por outro lado, esses valores são os mesmos para todos, i. é, aos olhos de todos. a + b) Reconheço em Fulano... certos valores, que cultuamos em virtude de um certo passado (eventos, altos e baixos, etc...) comum.
Identidade Nacional Brasileira IN se situa na encruzilhada de 3 dimensões : ,[object Object]
Co-participação, a partir dessa igualdade, a certos valores (e a cidadania).

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Consellos para facer un traballo académico
Consellos para facer un traballo académicoConsellos para facer un traballo académico
Consellos para facer un traballo académiconieveslopez
 
Desafios que presenta la eduación hoy a padres y maestros
Desafios que presenta la eduación hoy a padres y maestrosDesafios que presenta la eduación hoy a padres y maestros
Desafios que presenta la eduación hoy a padres y maestrostxoguitar
 
Agustín de Hipona completo
Agustín de Hipona completoAgustín de Hipona completo
Agustín de Hipona completonieveslopez
 
Atividade 4:Diferenças e convergencias ead eol
Atividade 4:Diferenças e convergencias ead eolAtividade 4:Diferenças e convergencias ead eol
Atividade 4:Diferenças e convergencias ead eolJanaina Braga
 
Ob.Aprendizagem Sem7 Magali G5
Ob.Aprendizagem Sem7 Magali G5Ob.Aprendizagem Sem7 Magali G5
Ob.Aprendizagem Sem7 Magali G5CEMC
 
Curiosidades
CuriosidadesCuriosidades
CuriosidadesDoramas1
 
apresentação quali bacia comite
apresentação quali bacia comiteapresentação quali bacia comite
apresentação quali bacia comiteRafael Ummus
 
Apresentação Atividades Proler
Apresentação Atividades ProlerApresentação Atividades Proler
Apresentação Atividades ProlerEliete
 

Destaque (20)

10905
1090510905
10905
 
Consellos para facer un traballo académico
Consellos para facer un traballo académicoConsellos para facer un traballo académico
Consellos para facer un traballo académico
 
Shot count
Shot countShot count
Shot count
 
LuíS Soares
LuíS SoaresLuíS Soares
LuíS Soares
 
A lenda do machim
A lenda do machimA lenda do machim
A lenda do machim
 
Evangelización y testificación secuenciales
Evangelización y testificación secuencialesEvangelización y testificación secuenciales
Evangelización y testificación secuenciales
 
Desafios que presenta la eduación hoy a padres y maestros
Desafios que presenta la eduación hoy a padres y maestrosDesafios que presenta la eduación hoy a padres y maestros
Desafios que presenta la eduación hoy a padres y maestros
 
Agustín de Hipona completo
Agustín de Hipona completoAgustín de Hipona completo
Agustín de Hipona completo
 
Atividade 4:Diferenças e convergencias ead eol
Atividade 4:Diferenças e convergencias ead eolAtividade 4:Diferenças e convergencias ead eol
Atividade 4:Diferenças e convergencias ead eol
 
30028
3002830028
30028
 
Ob.Aprendizagem Sem7 Magali G5
Ob.Aprendizagem Sem7 Magali G5Ob.Aprendizagem Sem7 Magali G5
Ob.Aprendizagem Sem7 Magali G5
 
30214
3021430214
30214
 
Curiosidades
CuriosidadesCuriosidades
Curiosidades
 
A Bruxa Mimi
A  Bruxa  MimiA  Bruxa  Mimi
A Bruxa Mimi
 
apresentação quali bacia comite
apresentação quali bacia comiteapresentação quali bacia comite
apresentação quali bacia comite
 
Aburrido
AburridoAburrido
Aburrido
 
11020
1102011020
11020
 
Queeselamor
QueeselamorQueeselamor
Queeselamor
 
Apresentação Atividades Proler
Apresentação Atividades ProlerApresentação Atividades Proler
Apresentação Atividades Proler
 
10921
1092110921
10921
 

Semelhante a Identidade Nacional Brasileira

Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado Cognição Linguagem
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado  Cognição LinguagemSeminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado  Cognição Linguagem
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado Cognição LinguagemRafael Rivera
 
Diálogos Sexualidade.pptx
Diálogos Sexualidade.pptxDiálogos Sexualidade.pptx
Diálogos Sexualidade.pptxssuserbfbaf4
 
O cantador que dizia a mentira pra falar a verdade+ilustra…
O cantador que dizia a mentira pra falar a verdade+ilustra…O cantador que dizia a mentira pra falar a verdade+ilustra…
O cantador que dizia a mentira pra falar a verdade+ilustra…Pedro Jorge
 
Aula 06 11 - o estado parte ii
Aula 06  11 - o estado parte iiAula 06  11 - o estado parte ii
Aula 06 11 - o estado parte iiDenise A.
 
Aula 06 11 - o estado parte ii
Aula 06  11 - o estado parte iiAula 06  11 - o estado parte ii
Aula 06 11 - o estado parte iiDenise A.
 
Aula 06 11 - o estado parte ii
Aula 06  11 - o estado parte iiAula 06  11 - o estado parte ii
Aula 06 11 - o estado parte iiDenise A.
 
Culturabrasileiraeidentidade
CulturabrasileiraeidentidadeCulturabrasileiraeidentidade
CulturabrasileiraeidentidadeDayse Lucide
 
Legislação organização da educação brasileira george
Legislação organização da educação brasileira georgeLegislação organização da educação brasileira george
Legislação organização da educação brasileira georgeFernanda Angel Silva
 
Antropologia e cultura olhares e discursos sobre os brasileiros
Antropologia e cultura  olhares e discursos sobre os brasileirosAntropologia e cultura  olhares e discursos sobre os brasileiros
Antropologia e cultura olhares e discursos sobre os brasileirosSalomao Lucio Dos Santos
 
Cidadania como construcao de vida digna
Cidadania como construcao de vida dignaCidadania como construcao de vida digna
Cidadania como construcao de vida dignaOvidio Mendes
 
Aula 01 - CONCEPCÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTDO.pptx
Aula 01 - CONCEPCÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTDO.pptxAula 01 - CONCEPCÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTDO.pptx
Aula 01 - CONCEPCÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTDO.pptxJacksonCiceroFranaBa
 
Prova de português interdisciplinar
Prova de português interdisciplinar Prova de português interdisciplinar
Prova de português interdisciplinar Val Valença
 
Babel ou o início simbólico: Caminhos para uma pedagogia do Sujeito
Babel ou o início simbólico: Caminhos para uma pedagogia do SujeitoBabel ou o início simbólico: Caminhos para uma pedagogia do Sujeito
Babel ou o início simbólico: Caminhos para uma pedagogia do SujeitoBernardo Marques
 
Babel ou o Início Simbólico: Caminhos para uma Pedagogia do Sujeito
Babel ou o Início Simbólico: Caminhos para uma Pedagogia do SujeitoBabel ou o Início Simbólico: Caminhos para uma Pedagogia do Sujeito
Babel ou o Início Simbólico: Caminhos para uma Pedagogia do SujeitoBernardo Marques, PMP
 
A Escola E A FormaçãO Da Identidade
A Escola E A FormaçãO Da IdentidadeA Escola E A FormaçãO Da Identidade
A Escola E A FormaçãO Da Identidadeleojusto
 

Semelhante a Identidade Nacional Brasileira (20)

Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado Cognição Linguagem
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado  Cognição LinguagemSeminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado  Cognição Linguagem
Seminário identidade identificação 2014 UENF Mestrado Cognição Linguagem
 
Ciganos: identidade e cultura
Ciganos: identidade e culturaCiganos: identidade e cultura
Ciganos: identidade e cultura
 
Diálogos Sexualidade.pptx
Diálogos Sexualidade.pptxDiálogos Sexualidade.pptx
Diálogos Sexualidade.pptx
 
Cultura e identidade brasileiras
Cultura e identidade brasileirasCultura e identidade brasileiras
Cultura e identidade brasileiras
 
O cantador que dizia a mentira pra falar a verdade+ilustra…
O cantador que dizia a mentira pra falar a verdade+ilustra…O cantador que dizia a mentira pra falar a verdade+ilustra…
O cantador que dizia a mentira pra falar a verdade+ilustra…
 
Aula 06 11 - o estado parte ii
Aula 06  11 - o estado parte iiAula 06  11 - o estado parte ii
Aula 06 11 - o estado parte ii
 
Aula 06 11 - o estado parte ii
Aula 06  11 - o estado parte iiAula 06  11 - o estado parte ii
Aula 06 11 - o estado parte ii
 
Aula 06 11 - o estado parte ii
Aula 06  11 - o estado parte iiAula 06  11 - o estado parte ii
Aula 06 11 - o estado parte ii
 
Culturabrasileiraeidentidade
CulturabrasileiraeidentidadeCulturabrasileiraeidentidade
Culturabrasileiraeidentidade
 
Etnia
EtniaEtnia
Etnia
 
Antropologia
AntropologiaAntropologia
Antropologia
 
Legislação organização da educação brasileira george
Legislação organização da educação brasileira georgeLegislação organização da educação brasileira george
Legislação organização da educação brasileira george
 
Antropologia e cultura olhares e discursos sobre os brasileiros
Antropologia e cultura  olhares e discursos sobre os brasileirosAntropologia e cultura  olhares e discursos sobre os brasileiros
Antropologia e cultura olhares e discursos sobre os brasileiros
 
Cidadania como construcao de vida digna
Cidadania como construcao de vida dignaCidadania como construcao de vida digna
Cidadania como construcao de vida digna
 
Damatta voce tem_cultura
Damatta voce tem_culturaDamatta voce tem_cultura
Damatta voce tem_cultura
 
Aula 01 - CONCEPCÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTDO.pptx
Aula 01 - CONCEPCÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTDO.pptxAula 01 - CONCEPCÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTDO.pptx
Aula 01 - CONCEPCÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTDO.pptx
 
Prova de português interdisciplinar
Prova de português interdisciplinar Prova de português interdisciplinar
Prova de português interdisciplinar
 
Babel ou o início simbólico: Caminhos para uma pedagogia do Sujeito
Babel ou o início simbólico: Caminhos para uma pedagogia do SujeitoBabel ou o início simbólico: Caminhos para uma pedagogia do Sujeito
Babel ou o início simbólico: Caminhos para uma pedagogia do Sujeito
 
Babel ou o Início Simbólico: Caminhos para uma Pedagogia do Sujeito
Babel ou o Início Simbólico: Caminhos para uma Pedagogia do SujeitoBabel ou o Início Simbólico: Caminhos para uma Pedagogia do Sujeito
Babel ou o Início Simbólico: Caminhos para uma Pedagogia do Sujeito
 
A Escola E A FormaçãO Da Identidade
A Escola E A FormaçãO Da IdentidadeA Escola E A FormaçãO Da Identidade
A Escola E A FormaçãO Da Identidade
 

Último

PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 

Último (20)

PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 

Identidade Nacional Brasileira

  • 1. Identidade Nacional Brasileira Márcio A. V. de Carvalho
  • 2.
  • 3.
  • 4. Identidade Grupal Individual: de cada membro ou participante do grupo que o caracteriza como membro de determinado grupo.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Um elemento de reflexividade: “eu me declaro como sendo tal ou qual”. Logo: toda identidade é interpretação dela mesma.
  • 9.
  • 11. “ Micro-interações” (sociais, culturais, “políticas”) entre os indivíduos que compõem a coletividade nacional.
  • 12. Há “micro-interações” quando se tem “face a face”, ou quando o face a face é predominante.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Ter uma Identidade Nacional significa memorizar e internalizar o passado coletivo – mesmo quando essa memorização é silenciosa, inconsciente.
  • 16. “ Somos nosso passado”, “o passado é nós mesmos”, tanto ao nível coletivo como ao individual.
  • 17. Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque Oh, musa do meu fado Oh, minha mãe gentil Te deixo consternado No primeiro abril Mas não sê tão ingrata Não esquece quem te amou E em tua densa mata Se perdeu e se encontrou Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imenso Portugal
  • 18. Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque "Sabe, no fundo eu sou um sentimental Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dose de lirismo (além da sífilis, é claro) Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."
  • 19. Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque Com avencas na caatinga Alecrins no canavial Licores na moringa Um vinho tropical E a linda mulata Com rendas do Alentejo De quem numa bravata Arrebato um beijo Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um imenso Portugal
  • 20. Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque "Meu coração tem um sereno jeito E as minhas mãos o golpe duro e presto De tal maneira que, depois de feito Desencontrado, eu mesmo me contesto Se trago as mãos distantes do meu peito É que há distância entre intenção e gesto
  • 21. Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque E se o meu coração nas mãos estreito Me assombra a súbita impressão de incesto Quando me encontro no calor da luta Ostento a aguda empunhadura à proa Mas o meu peito se desabotoa E se a sentença se anuncia bruta Mais que depressa a mão cega executa Pois que senão o coração perdoa"
  • 22. Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque Guitarras e sanfonas, Jasmins, coqueiros, fontes Sardinhas, mandioca Num suave azulejo E o rio Amazonas Que corre Trás-os-Montes E numa pororoca Deságua no Tejo Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um império colonial
  • 23. Identidade Nacional Brasileira Interlúdio: Fado Tropical – Chico Buarque Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um império colonial Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um império colonial Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal Ainda vai tornar-se um império colonial.
  • 24.
  • 25. Ter Identidade Nacional é participar de um consenso nacional.
  • 26. Identidade Nacional Brasileira Impulso do Estado e das Ideologias   +  “ Problemas” técnicos de várias esferas, mais os colocados pelas “macro-interações”   Busca e criação de consensos amplos   3 º Andar da Identidade Nacional
  • 27. Identidade Nacional Brasileira Níveis da Identidade Nacional “ Esse elemento, à diferença do Caráter Nacional e da nacionalidade, é caracterizado pela auto-reflexividade , inclusive pela auto-reflexividade ‘múltipla’; mas, à diferença do que ocorre com o nacionalismo, essa auto-reflexividade – que tem, como ele, um aspecto voluntário – deve se ‘enraizar’ num solo, num ‘referencial’, isto é, num passado.
  • 28.
  • 29. Por outro lado, esses valores são os mesmos para todos, i. é, aos olhos de todos. a + b) Reconheço em Fulano... certos valores, que cultuamos em virtude de um certo passado (eventos, altos e baixos, etc...) comum.
  • 30.
  • 31. Co-participação, a partir dessa igualdade, a certos valores (e a cidadania).
  • 32. O enraizamento desses valores no passado.
  • 33.
  • 34. A IN não é auto-suficiente, não se auto-estrutura: sem a Nação, a IN é inexistente.
  • 35.
  • 36.
  • 37. Os atores pertinentes devem poder se unir em torno de valores comuns que vão ser formados e inventados na própria “interação entre pertinentes”.
  • 38.
  • 39. Finalmente, há uma retenção operada sobre tais valores (ou melhor, “candidatos a valores”), retenção que mantém a situação global de equilíbrio (complexo e dinâmico), por um lado, e o passado da coletividade por outro lado.
  • 40. Conclusão (parcial) “ Sem Identidade Nacional – ao mesmo tempo, coletiva e individual – o futuro de uma sociedade moderna (=atual) se torna quase totalmente imprevisível. A IN é fonte de valorizações (que permitem dizer que tal futuro é preferível a outro) e de critérios que, à luz dessas valorizações, permitem dizer que tal situação possui este ou aquele sentido, positivo ou negativo”.
  • 41.
  • 42. Conseqüência de uma esfera pública fraca, mal-formada;
  • 43. Ou seja: parte do “Caráter Nacional”, micro-relações de poder.
  • 44.
  • 45. Favores concedidos pelos particulares aos funcionários da máquina estatal
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. OBRIGADO (POR QUE DIZEMOS “OBRIGADO”?) Márcio Augusto Vicente de Carvalho [email_address] [email_address]