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Questão Social - Causas da Violência na Escola
VIOLÊNCIA NA
   ESCOLA
Componentes:
   Brenda Rafaelly
    Carolina Alves
  Cristiane Mendes
   Estefânia Arrais
  Leonardo martins
      Luis carlos
  Kariane Rodrigues
O QUE É VIOLENCIA
   NA ESCOLA?
SIGNIFICADO
• Qualquer dicionário de português, o termo
  violência é descrito como uma "qualidade ou
  estado do que é violento; força empregada
  contra o direito natural de outrem; ação
  que se faz com o uso da força bruta;
  crueldade; força; tirania; coação". Neste
  sentido, a violência significa obrigar a
  fazer algo, utilizando a força, a coagir
  alguém.
• A violência pode ser revestida de diversas
  formas, mas num sentido restrito, pode ser
  definida como uma ruptura brusca da
  harmonia num determinado contexto,
  podendo ser sob a forma de utilização da
  força física, psíquica, moral, ameaçando ou
  atemorizando os outros.
• A     violência   pode    igualmente    ser
  considerada de âmbito público ou de
  âmbito privado. A primeira é mais visível,
  influi e distorce a imagem da sociedade.
  descendentes.
• É a que mais preocupa o Estado, pois é
  geradora de polemica. A segunda é mais
  recôndita, como é o caso da violência
  familiar ou com o cônjuge.
• Os episódios ocorridos durantes todos
  esses anos de violência dentro de Escolas
  em Teresina trouxeram a tona o debate
  sobre uma questão que não é nova. O
  tratamento dado às ocorrências de
  violências em ambiente escolar já é objeto
  de muitos estudos e da observação cada
  vez mais obstinada dos meios de
  comunicação.
• Se é verdadeiro que o problema não é novo,
  não mente quem afirma que, mesmo
            havendo algumas iniciativas de
            enfrentamento à questão,
• não existe resultado nas iniciativas para
  tratar a violência em Escolas. Policiamento
  especializado,        campanhas            de
  conscientização    e    outras    iniciativas
  existem com o seu valor, mas não
  apresentam resultados necessários (ou
  esperados).
   Neste contexto pouco se fala a respeito
  da situação dos profissionais da educação e
  sua relação com a violência em ambiente
  escolar.
• Na maioria das vezes aparecem os gestores,
  também profissionais da educação, como pessoas
  incompetentes e algumas vezes, responsabilizadas
  pelos ocorridos.
• As ações violentas no interior da Escola que
  envolvem espancamentos, tentativa de homicídio e
  homicídios, assaltos e outros, são manifestações
  da vulnerabilidade vivida pela sociedade. Se os
  acontecimentos violentos existem na sociedade,
  certamente se reproduzem na Escola que,
  infelizmente, não é mais do que quer a sua
  sociedade.
• É preciso observar que a Escola é
  concebida dentro de sua realidade social e
  é esta mesma realidade que a própria
  reflete e reproduz. Mas, para além disso, o
  poder público tenta compensar com
  premiações em dinheiro para quem
  enfrenta o desafio de trabalhar em
  Escolas situadas em regiões consideradas
  violentas. As jornadas escolares da rede
  pública no turno da noite são reduzidas
  justamente porque não se oferece
  segurança àqueles que constituem o
                      ambiente       escolar.
– Mais de metade dos alunos inqueridos
  são do sexo feminino (53.0%);
– 25.7% dos jovens afirmaram terem
  estado envolvidos em comportamentos
  de violência, tanto como vitimas,
  provocadores ou duplamente envolvidos;
– As     vítimas    de    violência    são
  majoritariamente masculinas (58.0%);
– Os inqueridos que se envolveram em
  comportamentos de violência em todas
  as suas formas situavam-se na média
        dos 14 anos de idade;
– Os jovens provocadores de violência são
  aqueles que têm hábitos de consumo de
  cigarro, álcool e mesmo de embriaguez.
– Quanto às lutas, nos últimos meses
  anteriores ao inquérito, 19.08% dos
  jovens     envolveram-se    em    outros
  comportamentos violentos;
– Os vitimados pela violência, são os que
  andam com armas (canivetes ou armas de
  fogo) com o intuito da sua própria
  defesa;
– Os adolescentes que vêem televisão
  quatro horas ou mais por dia são os que
  estão mais frequentemente envolvidos
  em atos de violência;
– As vítimas e os agentes de violência não
  gostam de ir à escola, acham aborrecido
  ter que a frequentar e não se sentem
  seguros no espaço escolar;
– Para os atores de violência a
  comunicação com as figuras parentais é
  difícil;
– 16.05% das vítimas vive em famílias
           monoparentais e 10.9% dos
  provocadores      vive   com    famílias
  reconstruídas;
– Quanto aos professores, os alunos
  sujeitos e alvos de violência consideram
  que estes não os encorajam a expressar
  os seus pontos de vista, não os tratam
  com justiça, não os ajudam quando eles
  precisam e não se interessam por eles
  enquanto pessoas;
– Em relação ao relacionamento entre
  grupos de pares, estes adolescentes
  referem a pouca simpatia e préstimo e
  não-aceitação por parte dos colegas de
  turma, a dificuldade em obter novas
         amizades, ausência quase total de
         amigos íntimos.
• Os comportamentos violentos na escola
  têm uma intencionalidade lesiva. Podem ser
  exógenos, ou seja, determinados de fora
  para dentro, como acontece nos bairros
  degradados invadidos pela miséria e pela
  toxicodependência,       onde       agentes
  estranhos ao meio o invadem e destroem;
  pode tratar-se de violência contra a escola,
  em que alunos problema assumem um
  verdadeiro desafio à ordem e à hierarquia
  escolares, destruindo material e impondo
  um clima de desrespeito permanente;
• ou são simplesmente comportamentos
  violentos na escola, que ocorrem
  sobretudo quando esta não organiza
  ambientes suficientemente tranquilos
  para a construção de valores
  característicos a este local. A
  violência pode ser desencadeada
  fruto de muitas situações de
  indisciplina que não foram resolvidas
  e que constituem a origem de um
  comportamento mais agressivo.
TIPOS DE VIOLÊNCIA
ALUNO – PROFESSOR/FUNCIONÁRIO
 Um dos tipos de violência mais comuns,
  ocorre da parte dos alunos contra os
  professores. Métodos violentos de alguns
  professores eram tradicionalmente mais
  frequentes no mundo escolar: castigo
  físico,    humilhações     verbais,     etc.
  Atualmente, os professores não podem
  exercer qualquer tipo de castigo aos alunos
  sob     pena    de    sofrerem      sanções
  disciplinares, mas e os alunos? Que perfil
  apresentam os adolescentes que se
  envolvem em atos de violência nas escolas?
 A lousa, o caderno, o lápis e a borracha,
  tão comuns à sala de aula, não é de hoje
  convivem com o porte de armas, a atuação
  de gangues e do tráfico de drogas, o furto
  e a agressão física e verbal.
 Ações coercitivas, representadas pelo
  poder e autoritarismo dos professores,
  coordenação e direção, numa escala
  hierárquica, estando os alunos no meio dos
  conflitos profissionais que acabam por
  refletir dentro da sala de aula, acabam se
      sentido ameaçados.
 Aumentou o número de professores que
  são ameaçados de morte, agredidos e
  vítimas de homicídio no Brasil. Insultos,
  agressões físicas e furtos são as situações
  de violência mais frequentes. O pânico é
  tamanho que fica mais fácil fingir que não
  há nada acontecendo. A lei do silêncio
  predomina entre profissionais que
  trabalham em escolas em áreas de tráfico
  de drogas.
ALUNO – ALUNO
 As mais variadas agressões são comuns na
  entrada, no pátio, nos corredores, nas
  filas, na porta da sala dos professores e
  até nas salas de aula: socos na cabeça, nas
  costas, pontapés, rasteiras, boladas, que
  ocorrem ora em clima de brincadeira, ora
  em clima de seriedade. Há uma tendência
  do menino, construir e exibir sua
  masculinidade, a ser o mais forte, o mais
  temido, o mais respeitável.
 Quando as agressões ocorrem nas salas de
  aula, muitas das vezes, a professora parece
  fingir que não ver, sentada em sua mesa,
  corrigindo deveres. Só depois do ocorrido,
  quando os alunos reclamam e avisam à
  professora, é que algo é feito como um
  pito, levar para a sala do diretor, deixar de
  costas para a turma, etc. Representa aí, a
  violência autorizada, de quem detém o
  poder.
•  
Bullying
• A violência da escola e a violência na escola
  abrigam uma série heterogênea e complexa
  de fenômenos, dentre os quais o bullying
  escolar. Muitos pesquisadores denominam
  de violência moral, no Brasil, ainda não há
  uma palavra consensual para designar o
  problema. Em geral, são situações de maus-
  tratos, de opressão e humilhação que
  acontecem entre jovens e crianças.
• Esta é uma forma de violência não física –
  os insultos, os apelidos cruéis e as
  gozações que magoam profundamente, as
  ameaças que ocorrem sobretudo nos
  recreios e as saídas das escolas, levam
  muitos estudantes à exclusão, ocasionando
  danos físicos e materiais – junto a formas
  de violência física.
Questão Social - Causas da Violência na Escola
ALUNO – ESCOLA
 Violência praticada pelo aluno contra a
  instituição escolar. Esse é um tipo de
  violência visual e de violência contra o
  patrimônio. Geralmente, chamamos esse
  tipo de violência de “Vandalismo”. O
  vandalismo se  expressa no ato de “pichar”
  escola e muro, a depredação de móveis,
  vidros e objetos, como forma de registro
  (autógrafo) de uma pessoa no imóvel ou
  móvel público.
PICHAÇÕES
 As pichações existentes dão a noção certa
  do tipo de vida vivida no interior da escola.
  Pichações que funcionam como correio, que
  apresentam mensagens que vão da
  declaração de amor ao convite às drogas.
 Sabem os alunos que as pichações são
  transgressões, que não são aceitas dentro
  do convívio social.
.


     O que os educadores parecem não
      perceber é que elas têm servido como
      aliviador de tensões, de conquista de
      espaço, de marcar o território, como um
      Deus, com um código, um segredo lido e
      compreendido       por     poucos.     É o
      estabelecimento do indecifrável através
      dos estilos de linguagem, dos signos, dos
      símbolos, dos emblemas e das alegorias.
                 .
      Há uma prática no sentido de usar o espaço
      mais difícil de acesso, com melhor
      visualização, com uma tinta que enfeia e
                transgride o visual da escola.
 O que se pode perceber é que há um
  vinculo grupal entre os diferentes grupos
  de pichadores, um código de ética que não
  é compreendido pelos educadores, e que se
  descoberto e trabalhado pelo levantamento
  das vivencias, poderia contribuir para
  melhoria das relações sociais.
 OUTRAS FORMAS: Portas arrombadas,
  fechaduras forçadas, janelas estilhaçadas,
  paredes      rabiscadas,       computadores
  danificados ou mobiliário partido, papéis no
  chão, vidros partidos e portas
           escancaradas.
Questão Social - Causas da Violência na Escola
Causas da Violência na
       Escola
“Não mate aula, mate o professor”
Com relação a Família:
               Motivos
 Desagregação familiar: separações, mortes,
 consumo de drogas, falta ou inversão de valores
 morais e éticos, desprestígio da educação, carência
 afetiva dos filhos;
 Pais omissos: ausentes dos problemas escolares,
 coniventes com os erros dos filhos, não incentivando
 os estudos, não impondo limites aos filhos, jogando
 para a escola a responsabilidade da família;
 Carências múltiplas: desemprego, miséria, exclusão
 social, falta de tempo para os filhos.
Com relação aos alunos:
               Motivos

 Falta de perspectivas, descrença nas instituições,
  desinteresse pela escola, falta de identificação com
  os professores e com a escola;
 Dificuldades de aprendizagem, fracasso escolar;
 Influência negativa da mídia e banalização da
  violência;
 Consumo de drogas;
 Interpretação errônea do ECA
 (direitos supervalorizados sem
 a contrapartida dos deveres),
 não-obediência às regras e
 normas de convivência,
 sentimento de impunidade, leis
 excessivamente permissivas,
 falta de padrões
 comportamentais positivos no
 grupo;
 Ociosidade das crianças e dos
 adolescentes associada à falta
 de projetos multi-disciplinares,
 extra-curriculares.
Com relação aos professores e à escola:
               Motivos

   falta de professores, faltas dos professores,
   desestímulo, descompromisso, baixos salários,
   jornada excessiva de trabalho, formação
   deficiente, falta de habilitação, metodologia
   inadequada, rotatividade excessiva, falta de
   treinamento e capacitação;

   falta de espaços físicos adequados para as
   atividades cotidianas.
Com relação ao sistema:
              Motivos
 problemas com o sistema escolar: mudanças
 bruscas sem o prévio preparo, currículo defasado,
 inadequado e restritivo, módulo incompleto,
 descaracterização da progressão continuada em
 promoção automática, centralização excessiva das
 decisões (nos órgãos superiores);

 Conselho Tutelar pouco atuante ou agindo contra
 os interesses da escola.
DADOS DA
VIOLÊNCIA EM
  TERESINA
 Os dados obtidos são do primeiro semestre
  de 2009.
 Neste período foram notificadas 77
  ocorrências tais como:
* 14,28 % foram notificadas como agressão
  (física e/ou verbal);
* 12,99% foram notificadas por ameaças;
* 11,69% foram por assaltos;
* 10,39% pelo uso de drogas;
* 10,39% por furtos;
 * 7,79% por arrombamento na escola;
* 6,49% por vandalismo;
* 5,19% por lesão corporal;
* 3,90% por apedrejamento.
 Destas 77 ocorrências notificadas:
* 42,86% foram cometidas pelos próprios
  alunos;
• 57,14% foram notificadas por outros.

  O turno em que ocorre mais ocorrências
   sobre violência na escola é :
* Turno da tarde com 37,66% de ocorrência;
* Turno da manhã com 32,47% de ocorrência;
* Turno da noite com 29,87% de ocorrência.
 
Relação com o uso de
          drogas
 O uso de drogas dentro da escola mostra
  que é a própria comunidade que faz com
  que crianças e adolescentes se envolvam no
  mundo das drogas e levam para dentro do
  âmbito escolar;
 Outro fato importante com relação ao uso
  das drogas e a violência são os aliciadores.
Relação da família com
        a escola
 A educação de crianças e adolescentes
  deve vir em 1º lugar da própria família;
Sendo a escola o principal meio da educação;
Ocorrendo um fato de certa incompreensão:
* Professores sendo perseguidos pela família;
Escolas com maiores
 números de incidências
 Unidade Escolar Conceição Salomé,
  localizada no Bairro Renascença;
* Com 7 ocorrências notificadas.
 Unidade Escolar Caique, localizada no
  Bairro Renascença II e III;
 Unidade Escolar Pequena Rubim, localizada
  no Bairro Mocambinho;
 Unidade Escolar João Clímaco de
  Almeida, localizada no Centro da
  cidade.
UNIDADES MAIS
  VIOLENTAS
Questão Social - Causas da Violência na Escola
Unidade Escolar
     Conceição Salomé
 Localizada no bairro Renascença;
 DIRETORA: Betânia
 Atende alunos da 5ª ao 3º ano nos tres
  turnos.
 Os casos de maior incidência são os de
  vandalismo
 A COMUNIDADE É A MAIOR
  INCENTIVADORA .
 Só existiu assaltos em proximidades da
  escola;
 NÃO HÁ UM ACOMPANHAMENTO
  ESCOLAR FORA DE SALA DE AULA;
 Na escola foi elaborado o Projeto de Paz
  na Escola.
UNIDADE ESCOLAR
ODYLO DE BRITO RAMOS
 Localizada no Bairro Dirceu I;
 DIRETOR: Francisco Araújo;
 Atende alunos da 5ª ao 3º ano, nos
 três turnos;
 ALTO ÍNDICE DE VIOLÊNCIA POR
 PARTE DA COMUNIDADE;
 HÁ UM ALTO ÍNDICE DE AGRESSÃO
        PSICOLÓGICA POR PARTE DE
        ALUNOS AOS PROFESSORES;
 Fórum da Violência na Escola;
 Instalada numa região de risco;
 Drogas e armas já foram
 encontradas na unidade;
 Alto índice de vandalismo.
FORMAS DE
ENFRENTAMENTO
 EM TERESINA
Questão Social - Causas da Violência na Escola
PELOTÃO ESCOLAR
• É uma implantação do novo esquema
  de segurança da Secretaria de
  Educação e Cultura do Estado
  (SEDUC). Com um objetivo de inibir
  a    ação    de    vândalos    nas
  proximidades das escolas da rede
  estadual em Teresina.
• O tenente Abdias, subcomandante do
  Pelotão Escolar, comemora a diminuição do
  número de ocorrências nas escolas de
  Teresina.    Até     o    momento    foram
  registradas 77 ocorrências, sendo que em
  todo o ano passado foram 215.
• Segundo as estatísticas da entidade, a
  maior      parte     dessas     ocorrências
  registradas este ano corresponde à
  agressão, que atingiu 14,28%. Em seguida
  vem ameaça, com 12,99%; assalto, que
  atingiu 11,69%; e furto, com 10,39%.
Sugestões para o
  enfrentamento do problema.
 REAÇÃO
• A primeira reação, de cunho puramente
  emocional, É a de trazer a polícia para
  dentro da escola, com a sistemática
  realização de revistas em alunos, na
  expectativa de impedir a entrada de armas
  no recinto escolar.
• Deixando de lado a questão da legalidade
  de tais abordagens, que é no mínimo
  altamente questionável por provocar um
  indevido e injustificado constrangimento a
  alunos que são na imensa maioria das vezes
  as verdadeiras vítimas da mesma violência
  que se pretende reprimir, reputa-se
  deveras evidente que não é dessa forma
  que o problema será solucionado.
 
EFEITO 
• Com efeito, o combate à violência deve
  buscar primordialmente suas raízes, que
  obviamente se encontram além dos limites
  da escola, que acima de tudo precisa
  assumir sua missão legal e constitucional de
  promover, junto aos educadores, "o pleno
  desenvolvimento da pessoa" e "seu preparo
  para o exercício da cidadania" (art.205)
• Da Constituição Federal, não se tornar
  mais um foco de opressão; e desrespeito
           aos direitos fundamentais da
  crianças e    do adolescentes.
 
• RESPALDO
• Com       respaldo     nos     dispositivos
  constitucionais que tratam da educação,
  tanto o Estatuto da Criança e do
  Adolescente.
• A educação (Lei nº 9.394/96) traz a
  fórmula mais adequada para o combate à
  violência nas escolas: o envolvimento dos
  alunos, de suas famílias e da comunidade,
  com sua integração cada vez maior ao
  ambiente escolar e participação efetiva no
  debate     acerca         dos   problemas
  relacionados à escola e em sua solução.
• Nesse sentido, a Constituição Federal, em
  seus arts. 205 e 227, caput, estabelece
  claramente a necessidade da integração
  entre família, sociedade, comunidade e
  Estado.
• No processo de educação da criança e do
  adolescente, bem como na sua proteção
  contra toda forma de violência, crueldade
  ou opressão, sendo que disposições
  semelhantes são encontradas no Estatuto
  da Criança e do Adolescente.
 POSTURA
• Ao invés de se fechar cada vez mais,
  assumindo uma postura opressora e;
  Intransigentes em relação a seus alunos,
  não raro tratados como "delinqüentes em
  potencial”.
• E não como pessoas em formação, que
  assim merecem ser considerados e
  respeitados, deve a escola cumprir a lei e
  abrir suas portas à comunidade, que
  precisa nela encontrar um ambiente
  saudável, onde se ensina e se pratica a
     CIDADANIA, que a todos pertence e
  que por todos precisa ser preservado.
• SUGESTÕES 
• Como     sugestões,     podemos   citar    a
  realização periódica de seminários a fim de
  ministrar lições básicas sobre direitos
  constitucionais, legislação em geral, ética,
  cidadania, através das quais serão Pais e
  alunos conscientizados de seus direitos e
  deveres, ficando cada qual ciente de seu
  papel na sociedade.
• Resolver o problema de violência fora do
  ambiente escolar.
• Sabemos que o discurso é mais fácil que a
  prática, notadamente em função da
  resistência   apresentada     por    alguns
  dirigentes de escolas, que não estabelecem
  um canal de comunicação acessível aos
  educadores e não permitem o envolvimento
  de seus pais nos assuntos relacionados à
  escola, sendo comum o chamamento destes
  apenas quando seus; filhos apresentam
  graves problemas disciplinares.
 OBRIGAÇÃO
• É de suma obrigação a participação das
  famílias, dos educandos e da comunidade,
  que precisa ser estimulada, quando não
  convocada, a participar da definição das
  propostas pedagógicas.
• A partir de então, diretores, educadores,
  pais, alunos e pessoas de outras
  comunidade interessadas, a reuni-se num
  conselho escolar representativo e atuante,
  que poderão discutir abertamente sobre o
  problema da violência infanto-juvenil
  dentro e fora da escola,
• Enfrentando-a em suas origens, e não
  apenas criando mecanismos de defesa
  paliativos que pouco ou nenhum efeito
  positivo surtirão.
 ESCOLA
• Escola, não devem permanecer isoladas,
  mas sim fazer parte de todo um programa
  de combate à violência infanto-juvenil que
  deve ser desencadeado em cada município.
• A ser discutido, aprovado e patrocinado
  pelo Conselho Municipal de Defesa dos
  Direitos da Criança e do Adolescente, onde
      deverão ser articuladas ações entre as
      secretarias municipais da educação,
de segurança pública (ou similar), bem
 como com os demais órgãos públicos
 municipais e mesmo estaduais.


• Alunos, professores e pessoas da própria
  comunidade podem nos ajudar informando
  qualquer tipo de irregularidade e ação
  suspeita. O telefone do Pelotão Escolar
  para denúncias e outras informações é
  3216-3333.
UFPI NO COMBATE
 DA VIOLÊCIA NA
     CAPITAL
• Um grupo de professores da Universidade
  Federal do Piauí, por meio do Observatório
  da Juventude, está buscando soluções para
  o problema da violência nas escolas. Eles
  participam do projeto "Educadores e
  agentes comunitários fazendo cultura:
  combate à violência por uma cultura de
  paz", aprovado pelo Ministério da
  Educação.
• O projeto foi desenvolvido no período de
  março a dezembro de 2008, através de
  oficinas e cursos de capacitação para
  agentes comunitários e professores das
  redes municipal e estadual de Educação.
  Segundo a coordenadora, Professora Maria
  do Carmo Bomfim, o objetivo era habilitar
  profissionais para a compreensão do
  fenômeno das violências nas escolas e
  operacionalização de práticas de paz na
  cultura             escolar.
ESCOLA
COMUNIDADE
• Para a implantação do Programa diversas
  atividades foram desenvolvidas, tais como:
  sensibilização com as escolas e sua
  comunidade, criação de equipes gestoras
  locais, mapeamento de talentos com vistas
  à    sua    participação    no    Programa,
  capacitação da coordenação e equipes
  locais e planejamento das atividades a
  serem desenvolvidas nas escolas, além de
  ter sido constituída uma equipe de
  supervisão    para    acompanhamento     e
  avaliação das atividades nos finais de
            semana na escola.
CONCLUSÕES
  O sentido da violência é de
fora pra dentro da escola, não
         o contrário.
• O combate a violência é responsabilidade
  da sociedade com suas instituições que, por
  coerência deve tratar a Escola com mais
  atenção e tomar para si a responsabilidade
  sobre eventos violentos. Deve seguir a esse
  raciocínio a atenção necessária para o
  fortalecimento do ambiente escolar e
  valorização dos profissionais da educação.
  Também deve pautar os projetos de
  formação continuada dos trabalhadores em
  educação estudos e preparação para
  situações           de            violência.
SUGESTÕES PARA UMA
 EDUCAÇÃO MENOS VIOLENTA
• “Dar um ombro pro aluno”, resolver através
    do diálogo;
•   Despertar a sensibilidade;
•   Mais abertura, mais estímulo;
•   Trabalhar    pelo    todo   e não   pela
    particularidade;
•   Trazer a comunidade pra dentro da escola,
    mesmo pessoas que não estudem nela;
• Mais orientadores educacionais;
• Disponibilidade de neurologista, de médico;
•  Elaborar um projeto;
• Conquistar o aluno/ criar vínculo;
• Trabalhos diferenciados;
• Fazer com que o aluno se sinta melhor na
  escola;
• Estimular a afetividade entre os alunos;
• Ouvir mais, apoiar mais, falar mais.
CONSTRUINDO UMA
  ESCOLA DE PAZ
OBRIGADO(A) PELA
ATENÇÃO DE TODOS!

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Questão Social - Causas da Violência na Escola

  • 2. VIOLÊNCIA NA ESCOLA
  • 3. Componentes: Brenda Rafaelly Carolina Alves Cristiane Mendes Estefânia Arrais Leonardo martins Luis carlos Kariane Rodrigues
  • 4. O QUE É VIOLENCIA NA ESCOLA?
  • 5. SIGNIFICADO • Qualquer dicionário de português, o termo violência é descrito como uma "qualidade ou estado do que é violento; força empregada contra o direito natural de outrem; ação que se faz com o uso da força bruta; crueldade; força; tirania; coação". Neste sentido, a violência significa obrigar a fazer algo, utilizando a força, a coagir alguém.
  • 6. • A violência pode ser revestida de diversas formas, mas num sentido restrito, pode ser definida como uma ruptura brusca da harmonia num determinado contexto, podendo ser sob a forma de utilização da força física, psíquica, moral, ameaçando ou atemorizando os outros. • A violência pode igualmente ser considerada de âmbito público ou de âmbito privado. A primeira é mais visível, influi e distorce a imagem da sociedade. descendentes.
  • 7. • É a que mais preocupa o Estado, pois é geradora de polemica. A segunda é mais recôndita, como é o caso da violência familiar ou com o cônjuge.
  • 8. • Os episódios ocorridos durantes todos esses anos de violência dentro de Escolas em Teresina trouxeram a tona o debate sobre uma questão que não é nova. O tratamento dado às ocorrências de violências em ambiente escolar já é objeto de muitos estudos e da observação cada vez mais obstinada dos meios de comunicação. • Se é verdadeiro que o problema não é novo, não mente quem afirma que, mesmo havendo algumas iniciativas de enfrentamento à questão,
  • 9. • não existe resultado nas iniciativas para tratar a violência em Escolas. Policiamento especializado, campanhas de conscientização e outras iniciativas existem com o seu valor, mas não apresentam resultados necessários (ou esperados). Neste contexto pouco se fala a respeito da situação dos profissionais da educação e sua relação com a violência em ambiente escolar.
  • 10. • Na maioria das vezes aparecem os gestores, também profissionais da educação, como pessoas incompetentes e algumas vezes, responsabilizadas pelos ocorridos. • As ações violentas no interior da Escola que envolvem espancamentos, tentativa de homicídio e homicídios, assaltos e outros, são manifestações da vulnerabilidade vivida pela sociedade. Se os acontecimentos violentos existem na sociedade, certamente se reproduzem na Escola que, infelizmente, não é mais do que quer a sua sociedade.
  • 11. • É preciso observar que a Escola é concebida dentro de sua realidade social e é esta mesma realidade que a própria reflete e reproduz. Mas, para além disso, o poder público tenta compensar com premiações em dinheiro para quem enfrenta o desafio de trabalhar em Escolas situadas em regiões consideradas violentas. As jornadas escolares da rede pública no turno da noite são reduzidas justamente porque não se oferece segurança àqueles que constituem o ambiente escolar.
  • 12. – Mais de metade dos alunos inqueridos são do sexo feminino (53.0%); – 25.7% dos jovens afirmaram terem estado envolvidos em comportamentos de violência, tanto como vitimas, provocadores ou duplamente envolvidos; – As vítimas de violência são majoritariamente masculinas (58.0%); – Os inqueridos que se envolveram em comportamentos de violência em todas as suas formas situavam-se na média dos 14 anos de idade;
  • 13. – Os jovens provocadores de violência são aqueles que têm hábitos de consumo de cigarro, álcool e mesmo de embriaguez. – Quanto às lutas, nos últimos meses anteriores ao inquérito, 19.08% dos jovens envolveram-se em outros comportamentos violentos; – Os vitimados pela violência, são os que andam com armas (canivetes ou armas de fogo) com o intuito da sua própria defesa;
  • 14. – Os adolescentes que vêem televisão quatro horas ou mais por dia são os que estão mais frequentemente envolvidos em atos de violência; – As vítimas e os agentes de violência não gostam de ir à escola, acham aborrecido ter que a frequentar e não se sentem seguros no espaço escolar; – Para os atores de violência a comunicação com as figuras parentais é difícil; – 16.05% das vítimas vive em famílias monoparentais e 10.9% dos provocadores vive com famílias reconstruídas;
  • 15. – Quanto aos professores, os alunos sujeitos e alvos de violência consideram que estes não os encorajam a expressar os seus pontos de vista, não os tratam com justiça, não os ajudam quando eles precisam e não se interessam por eles enquanto pessoas; – Em relação ao relacionamento entre grupos de pares, estes adolescentes referem a pouca simpatia e préstimo e não-aceitação por parte dos colegas de turma, a dificuldade em obter novas amizades, ausência quase total de amigos íntimos.
  • 16. • Os comportamentos violentos na escola têm uma intencionalidade lesiva. Podem ser exógenos, ou seja, determinados de fora para dentro, como acontece nos bairros degradados invadidos pela miséria e pela toxicodependência, onde agentes estranhos ao meio o invadem e destroem; pode tratar-se de violência contra a escola, em que alunos problema assumem um verdadeiro desafio à ordem e à hierarquia escolares, destruindo material e impondo um clima de desrespeito permanente;
  • 17. • ou são simplesmente comportamentos violentos na escola, que ocorrem sobretudo quando esta não organiza ambientes suficientemente tranquilos para a construção de valores característicos a este local. A violência pode ser desencadeada fruto de muitas situações de indisciplina que não foram resolvidas e que constituem a origem de um comportamento mais agressivo.
  • 19. ALUNO – PROFESSOR/FUNCIONÁRIO  Um dos tipos de violência mais comuns, ocorre da parte dos alunos contra os professores. Métodos violentos de alguns professores eram tradicionalmente mais frequentes no mundo escolar: castigo físico, humilhações verbais, etc. Atualmente, os professores não podem exercer qualquer tipo de castigo aos alunos sob pena de sofrerem sanções disciplinares, mas e os alunos? Que perfil apresentam os adolescentes que se envolvem em atos de violência nas escolas?
  • 20.  A lousa, o caderno, o lápis e a borracha, tão comuns à sala de aula, não é de hoje convivem com o porte de armas, a atuação de gangues e do tráfico de drogas, o furto e a agressão física e verbal.  Ações coercitivas, representadas pelo poder e autoritarismo dos professores, coordenação e direção, numa escala hierárquica, estando os alunos no meio dos conflitos profissionais que acabam por refletir dentro da sala de aula, acabam se sentido ameaçados.
  • 21.  Aumentou o número de professores que são ameaçados de morte, agredidos e vítimas de homicídio no Brasil. Insultos, agressões físicas e furtos são as situações de violência mais frequentes. O pânico é tamanho que fica mais fácil fingir que não há nada acontecendo. A lei do silêncio predomina entre profissionais que trabalham em escolas em áreas de tráfico de drogas.
  • 22. ALUNO – ALUNO  As mais variadas agressões são comuns na entrada, no pátio, nos corredores, nas filas, na porta da sala dos professores e até nas salas de aula: socos na cabeça, nas costas, pontapés, rasteiras, boladas, que ocorrem ora em clima de brincadeira, ora em clima de seriedade. Há uma tendência do menino, construir e exibir sua masculinidade, a ser o mais forte, o mais temido, o mais respeitável.
  • 23.  Quando as agressões ocorrem nas salas de aula, muitas das vezes, a professora parece fingir que não ver, sentada em sua mesa, corrigindo deveres. Só depois do ocorrido, quando os alunos reclamam e avisam à professora, é que algo é feito como um pito, levar para a sala do diretor, deixar de costas para a turma, etc. Representa aí, a violência autorizada, de quem detém o poder. •  
  • 24. Bullying • A violência da escola e a violência na escola abrigam uma série heterogênea e complexa de fenômenos, dentre os quais o bullying escolar. Muitos pesquisadores denominam de violência moral, no Brasil, ainda não há uma palavra consensual para designar o problema. Em geral, são situações de maus- tratos, de opressão e humilhação que acontecem entre jovens e crianças.
  • 25. • Esta é uma forma de violência não física – os insultos, os apelidos cruéis e as gozações que magoam profundamente, as ameaças que ocorrem sobretudo nos recreios e as saídas das escolas, levam muitos estudantes à exclusão, ocasionando danos físicos e materiais – junto a formas de violência física.
  • 27. ALUNO – ESCOLA  Violência praticada pelo aluno contra a instituição escolar. Esse é um tipo de violência visual e de violência contra o patrimônio. Geralmente, chamamos esse tipo de violência de “Vandalismo”. O vandalismo se  expressa no ato de “pichar” escola e muro, a depredação de móveis, vidros e objetos, como forma de registro (autógrafo) de uma pessoa no imóvel ou móvel público.
  • 28. PICHAÇÕES  As pichações existentes dão a noção certa do tipo de vida vivida no interior da escola. Pichações que funcionam como correio, que apresentam mensagens que vão da declaração de amor ao convite às drogas.  Sabem os alunos que as pichações são transgressões, que não são aceitas dentro do convívio social.
  • 29. .  O que os educadores parecem não perceber é que elas têm servido como aliviador de tensões, de conquista de espaço, de marcar o território, como um Deus, com um código, um segredo lido e compreendido por poucos. É o estabelecimento do indecifrável através dos estilos de linguagem, dos signos, dos símbolos, dos emblemas e das alegorias. . Há uma prática no sentido de usar o espaço mais difícil de acesso, com melhor visualização, com uma tinta que enfeia e transgride o visual da escola.
  • 30.  O que se pode perceber é que há um vinculo grupal entre os diferentes grupos de pichadores, um código de ética que não é compreendido pelos educadores, e que se descoberto e trabalhado pelo levantamento das vivencias, poderia contribuir para melhoria das relações sociais.  OUTRAS FORMAS: Portas arrombadas, fechaduras forçadas, janelas estilhaçadas, paredes rabiscadas, computadores danificados ou mobiliário partido, papéis no chão, vidros partidos e portas escancaradas.
  • 32. Causas da Violência na Escola “Não mate aula, mate o professor”
  • 33. Com relação a Família: Motivos  Desagregação familiar: separações, mortes, consumo de drogas, falta ou inversão de valores morais e éticos, desprestígio da educação, carência afetiva dos filhos;  Pais omissos: ausentes dos problemas escolares, coniventes com os erros dos filhos, não incentivando os estudos, não impondo limites aos filhos, jogando para a escola a responsabilidade da família;  Carências múltiplas: desemprego, miséria, exclusão social, falta de tempo para os filhos.
  • 34. Com relação aos alunos: Motivos  Falta de perspectivas, descrença nas instituições, desinteresse pela escola, falta de identificação com os professores e com a escola;  Dificuldades de aprendizagem, fracasso escolar;  Influência negativa da mídia e banalização da violência;  Consumo de drogas;
  • 35.  Interpretação errônea do ECA (direitos supervalorizados sem a contrapartida dos deveres), não-obediência às regras e normas de convivência, sentimento de impunidade, leis excessivamente permissivas, falta de padrões comportamentais positivos no grupo;  Ociosidade das crianças e dos adolescentes associada à falta de projetos multi-disciplinares, extra-curriculares.
  • 36. Com relação aos professores e à escola: Motivos  falta de professores, faltas dos professores, desestímulo, descompromisso, baixos salários, jornada excessiva de trabalho, formação deficiente, falta de habilitação, metodologia inadequada, rotatividade excessiva, falta de treinamento e capacitação;  falta de espaços físicos adequados para as atividades cotidianas.
  • 37. Com relação ao sistema: Motivos  problemas com o sistema escolar: mudanças bruscas sem o prévio preparo, currículo defasado, inadequado e restritivo, módulo incompleto, descaracterização da progressão continuada em promoção automática, centralização excessiva das decisões (nos órgãos superiores);  Conselho Tutelar pouco atuante ou agindo contra os interesses da escola.
  • 39.  Os dados obtidos são do primeiro semestre de 2009.  Neste período foram notificadas 77 ocorrências tais como: * 14,28 % foram notificadas como agressão (física e/ou verbal); * 12,99% foram notificadas por ameaças; * 11,69% foram por assaltos; * 10,39% pelo uso de drogas; * 10,39% por furtos; * 7,79% por arrombamento na escola;
  • 40. * 6,49% por vandalismo; * 5,19% por lesão corporal; * 3,90% por apedrejamento.  Destas 77 ocorrências notificadas: * 42,86% foram cometidas pelos próprios alunos; • 57,14% foram notificadas por outros. O turno em que ocorre mais ocorrências sobre violência na escola é :
  • 41. * Turno da tarde com 37,66% de ocorrência; * Turno da manhã com 32,47% de ocorrência; * Turno da noite com 29,87% de ocorrência.  
  • 42. Relação com o uso de drogas  O uso de drogas dentro da escola mostra que é a própria comunidade que faz com que crianças e adolescentes se envolvam no mundo das drogas e levam para dentro do âmbito escolar;  Outro fato importante com relação ao uso das drogas e a violência são os aliciadores.
  • 43. Relação da família com a escola  A educação de crianças e adolescentes deve vir em 1º lugar da própria família; Sendo a escola o principal meio da educação; Ocorrendo um fato de certa incompreensão: * Professores sendo perseguidos pela família;
  • 44. Escolas com maiores números de incidências  Unidade Escolar Conceição Salomé, localizada no Bairro Renascença; * Com 7 ocorrências notificadas.  Unidade Escolar Caique, localizada no Bairro Renascença II e III;  Unidade Escolar Pequena Rubim, localizada no Bairro Mocambinho;  Unidade Escolar João Clímaco de Almeida, localizada no Centro da cidade.
  • 45. UNIDADES MAIS VIOLENTAS
  • 47. Unidade Escolar Conceição Salomé  Localizada no bairro Renascença;  DIRETORA: Betânia  Atende alunos da 5ª ao 3º ano nos tres turnos.  Os casos de maior incidência são os de vandalismo  A COMUNIDADE É A MAIOR INCENTIVADORA .
  • 48.  Só existiu assaltos em proximidades da escola;  NÃO HÁ UM ACOMPANHAMENTO ESCOLAR FORA DE SALA DE AULA;  Na escola foi elaborado o Projeto de Paz na Escola.
  • 49. UNIDADE ESCOLAR ODYLO DE BRITO RAMOS  Localizada no Bairro Dirceu I;  DIRETOR: Francisco Araújo;  Atende alunos da 5ª ao 3º ano, nos três turnos;  ALTO ÍNDICE DE VIOLÊNCIA POR PARTE DA COMUNIDADE;  HÁ UM ALTO ÍNDICE DE AGRESSÃO PSICOLÓGICA POR PARTE DE ALUNOS AOS PROFESSORES;
  • 50.  Fórum da Violência na Escola;  Instalada numa região de risco;  Drogas e armas já foram encontradas na unidade;  Alto índice de vandalismo.
  • 53. PELOTÃO ESCOLAR • É uma implantação do novo esquema de segurança da Secretaria de Educação e Cultura do Estado (SEDUC). Com um objetivo de inibir a ação de vândalos nas proximidades das escolas da rede estadual em Teresina.
  • 54. • O tenente Abdias, subcomandante do Pelotão Escolar, comemora a diminuição do número de ocorrências nas escolas de Teresina. Até o momento foram registradas 77 ocorrências, sendo que em todo o ano passado foram 215. • Segundo as estatísticas da entidade, a maior parte dessas ocorrências registradas este ano corresponde à agressão, que atingiu 14,28%. Em seguida vem ameaça, com 12,99%; assalto, que atingiu 11,69%; e furto, com 10,39%.
  • 55. Sugestões para o enfrentamento do problema.  REAÇÃO • A primeira reação, de cunho puramente emocional, É a de trazer a polícia para dentro da escola, com a sistemática realização de revistas em alunos, na expectativa de impedir a entrada de armas no recinto escolar.
  • 56. • Deixando de lado a questão da legalidade de tais abordagens, que é no mínimo altamente questionável por provocar um indevido e injustificado constrangimento a alunos que são na imensa maioria das vezes as verdadeiras vítimas da mesma violência que se pretende reprimir, reputa-se deveras evidente que não é dessa forma que o problema será solucionado.  
  • 57. EFEITO  • Com efeito, o combate à violência deve buscar primordialmente suas raízes, que obviamente se encontram além dos limites da escola, que acima de tudo precisa assumir sua missão legal e constitucional de promover, junto aos educadores, "o pleno desenvolvimento da pessoa" e "seu preparo para o exercício da cidadania" (art.205) • Da Constituição Federal, não se tornar mais um foco de opressão; e desrespeito aos direitos fundamentais da crianças e do adolescentes.  
  • 58. • RESPALDO • Com respaldo nos dispositivos constitucionais que tratam da educação, tanto o Estatuto da Criança e do Adolescente. • A educação (Lei nº 9.394/96) traz a fórmula mais adequada para o combate à violência nas escolas: o envolvimento dos alunos, de suas famílias e da comunidade, com sua integração cada vez maior ao ambiente escolar e participação efetiva no debate acerca dos problemas relacionados à escola e em sua solução.
  • 59. • Nesse sentido, a Constituição Federal, em seus arts. 205 e 227, caput, estabelece claramente a necessidade da integração entre família, sociedade, comunidade e Estado. • No processo de educação da criança e do adolescente, bem como na sua proteção contra toda forma de violência, crueldade ou opressão, sendo que disposições semelhantes são encontradas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
  • 60.  POSTURA • Ao invés de se fechar cada vez mais, assumindo uma postura opressora e; Intransigentes em relação a seus alunos, não raro tratados como "delinqüentes em potencial”. • E não como pessoas em formação, que assim merecem ser considerados e respeitados, deve a escola cumprir a lei e abrir suas portas à comunidade, que precisa nela encontrar um ambiente saudável, onde se ensina e se pratica a CIDADANIA, que a todos pertence e que por todos precisa ser preservado.
  • 61. • SUGESTÕES  • Como sugestões, podemos citar a realização periódica de seminários a fim de ministrar lições básicas sobre direitos constitucionais, legislação em geral, ética, cidadania, através das quais serão Pais e alunos conscientizados de seus direitos e deveres, ficando cada qual ciente de seu papel na sociedade. • Resolver o problema de violência fora do ambiente escolar.
  • 62. • Sabemos que o discurso é mais fácil que a prática, notadamente em função da resistência apresentada por alguns dirigentes de escolas, que não estabelecem um canal de comunicação acessível aos educadores e não permitem o envolvimento de seus pais nos assuntos relacionados à escola, sendo comum o chamamento destes apenas quando seus; filhos apresentam graves problemas disciplinares.
  • 63.  OBRIGAÇÃO • É de suma obrigação a participação das famílias, dos educandos e da comunidade, que precisa ser estimulada, quando não convocada, a participar da definição das propostas pedagógicas. • A partir de então, diretores, educadores, pais, alunos e pessoas de outras comunidade interessadas, a reuni-se num conselho escolar representativo e atuante, que poderão discutir abertamente sobre o problema da violência infanto-juvenil dentro e fora da escola,
  • 64. • Enfrentando-a em suas origens, e não apenas criando mecanismos de defesa paliativos que pouco ou nenhum efeito positivo surtirão.  ESCOLA • Escola, não devem permanecer isoladas, mas sim fazer parte de todo um programa de combate à violência infanto-juvenil que deve ser desencadeado em cada município. • A ser discutido, aprovado e patrocinado pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, onde deverão ser articuladas ações entre as secretarias municipais da educação,
  • 65. de segurança pública (ou similar), bem como com os demais órgãos públicos municipais e mesmo estaduais. • Alunos, professores e pessoas da própria comunidade podem nos ajudar informando qualquer tipo de irregularidade e ação suspeita. O telefone do Pelotão Escolar para denúncias e outras informações é 3216-3333.
  • 66. UFPI NO COMBATE DA VIOLÊCIA NA CAPITAL
  • 67. • Um grupo de professores da Universidade Federal do Piauí, por meio do Observatório da Juventude, está buscando soluções para o problema da violência nas escolas. Eles participam do projeto "Educadores e agentes comunitários fazendo cultura: combate à violência por uma cultura de paz", aprovado pelo Ministério da Educação.
  • 68. • O projeto foi desenvolvido no período de março a dezembro de 2008, através de oficinas e cursos de capacitação para agentes comunitários e professores das redes municipal e estadual de Educação. Segundo a coordenadora, Professora Maria do Carmo Bomfim, o objetivo era habilitar profissionais para a compreensão do fenômeno das violências nas escolas e operacionalização de práticas de paz na cultura escolar.
  • 70. • Para a implantação do Programa diversas atividades foram desenvolvidas, tais como: sensibilização com as escolas e sua comunidade, criação de equipes gestoras locais, mapeamento de talentos com vistas à sua participação no Programa, capacitação da coordenação e equipes locais e planejamento das atividades a serem desenvolvidas nas escolas, além de ter sido constituída uma equipe de supervisão para acompanhamento e avaliação das atividades nos finais de semana na escola.
  • 71. CONCLUSÕES O sentido da violência é de fora pra dentro da escola, não o contrário.
  • 72. • O combate a violência é responsabilidade da sociedade com suas instituições que, por coerência deve tratar a Escola com mais atenção e tomar para si a responsabilidade sobre eventos violentos. Deve seguir a esse raciocínio a atenção necessária para o fortalecimento do ambiente escolar e valorização dos profissionais da educação. Também deve pautar os projetos de formação continuada dos trabalhadores em educação estudos e preparação para situações de violência.
  • 73. SUGESTÕES PARA UMA EDUCAÇÃO MENOS VIOLENTA • “Dar um ombro pro aluno”, resolver através do diálogo; • Despertar a sensibilidade; • Mais abertura, mais estímulo; • Trabalhar pelo todo e não pela particularidade; • Trazer a comunidade pra dentro da escola, mesmo pessoas que não estudem nela;
  • 74. • Mais orientadores educacionais; • Disponibilidade de neurologista, de médico; • Elaborar um projeto; • Conquistar o aluno/ criar vínculo; • Trabalhos diferenciados; • Fazer com que o aluno se sinta melhor na escola; • Estimular a afetividade entre os alunos; • Ouvir mais, apoiar mais, falar mais.
  • 75. CONSTRUINDO UMA ESCOLA DE PAZ