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Carlos Darcy Alves Bersot TSA.SBA
             MD RESPONSÁVEL PELO CET H.F.LAGOA
Médico Anestesiologista do Hospital Federal da Lagoa - SUS
Médico Anestesiologista do Hospital Universitário Pedro Ernesto-UERJ
Drogas Cardiovasculares: Fármacos
Betabloqueadores
Alfabloqueadores
Agonistas Alfa e Beta e Dopa
Antitrombóticos
Antiarrítmicos
Diuréticos
Inibidores da ECA e antag.Angio II
Antagonistas dos canais de cálcio
Glicosídeos cardíacos
Vasodilatadores
Vasopressina
Nitratos
Inibidores da Fosfodiesterases
TRANSPORTE PASSIVO

                1         2         3              4

         Fluxo convectivo                       Difusão
             desoluto                       (unitransporte)
                                  Difusão      mediada
         (dragagem pelo
                                  mediada (facilitada) por
             solvente) Difusão
                                  por canal transportador
 CCC       AAA          simples
CCCC AAAA                  A        A             A
  CC       AA
CCCC BB A
Membrana
   celular
 CC BBB AA B
     BBB
     BBBB      H2O
     BBB
TRANSPORTE ATIVO
                     Primario                 Secundário


                       5             6                     7


                Transporte      Sintransport      Antitransporte
              ATP-- mediado           e          (Contransporte)
 CCC       AAA                  (transporte)
CCCC      AAAA                                             A
  CC       AA
CCCC BB A                                                      C

Membrana
   celular
 CC BBB AA                                B
     BBB
     BBBB      ATP     ADP          A
                       A
     BBB
Diurético

 Aumenta a taxa do
 fluxo
 de urina
Diurético clinicamente
úteis

Aumenta a taxa de excreção
de Na+ (natriurese) e Cl-
Na+Cl




                                                           H2O
HCO3
Na+Cl




                                                      K+
                                +H
 H2O
 K+       A. ácidos

                      Fosfato
Glicose




                                                                 Na+Cl
                                        Cl-
                                                                 HCO3
                                      Na+Cl
                                                                 H2O
                                H2O
                                                                  K+
                                                                 H+
                                                                 NH2
Farmácos Diuréticos

     Diuréticos osmóticos
       Manitol      Uréia
Inibidores da anidrase carbônica
         Acetazolamina
       Diuréticos de alça
         Bumetanida
         Furosemida
        Ácido etacrínico
          Torsemida
Farmácos Diuréticos

      Diuréticos tiazídicos
         Clorotiazida
         Clortalidona
         Hidroclorotiazida
         Indapamida
         Metolazona
Diuréticos poupadores de potássio
         Amilorida
         Espironolactona
         Triamtereno
Aldosterona
             Espironolactona
                                           -
                        Inhidores da
                           anidrasa            Tiazidas                Amilorida e
                          carbonica                                    triantereno



                           - -     H+          -            +               -
                                                                       K+
                           H+
       1               2           4         5                     6
                 Na+
    Na+                         Na+        Na+               Na+

                                Na+
                                                          Diuréticos
Diuréticos
osmóticos
                                       3       -           de alça
                                Cl--
                                Cl
INIBIDORES DA ANIDRASE
     CARBÔNICA
     Acetozolamida


     Diclorfenamida


     Metazolamida
INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA




                    Na+
                     K+
  HCO3-
H2O Na+ Cl-                                    Acidose
                                              metabólica
                      65%                   hiperclorêmica
                   HCO3-
                    -
                   Cl
                        Na+
                        Cl-
                        Cl-                pH= ~ 8



                                   HCO3- (++) 35% carga
                                H2O Na+ (+)           filtrada
                              K+ (++) Cl- (+) Fosfato
ANIDRASE CARBÔNICA




           Mucosa        Pâncreas     Olhos
Sistema
           gástrica                 Processos
nervoso
 central                            ciliares formação
                                    HCO3 (humor
                                    aquoso)
ACETAZOLAMIDA
              USOS TERAPÊUTICOS




Tratamento do edema decorrente de insuficiência
cardíaca congestiva ( + diurético alça)
Glaucoma de ângulo aberto, glaucoma secundário
e no período pré-operatorio no glaucoma de ângulo
fechado
Epilepsia (rápido desenvolvimento de tolerânçia)
Mal-das montanhas agudo (medida profilática)
ANIDRASE CARBÔNICA




       Humor         Acetazolamina
       aquoso

                           Humor aquoso

                        Pressão Intra-ocular


            Glaucoma de ângulo aberto,
            glaucoma secundário
            e no período pré-operatorio
Processos    no glaucoma de ângulo
 ciliares   fechado
ACETAZOLAMIDA
               USOS TERAPÊUTICOS




Para alcalinizar a urina

No tratamento da intoxicação por salicilatos
ou barbitúricos

Em combinação com HCO3- para mater o
equilíbrio eletrolítico
INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA
        EFEITOS ADVERSOS
  Trata-se de sulfonaminas aromáticas :
  podem provocar discrasias sanguíneas ,
  alergias (raros)
  Acidose metabólica hiperclorêmica
  Cálculos renais (fosfato de cálcio)
  Perda renal de potássio
  Sonolência
  Parestesias
Diuréticos de alça




  Furosemida
  Bumetanida
 Ácido etacrínico
Diuréticos de alça
     Ramo ascendente espesso

   Normal               Furosemida




     Na +, Cl-, HCO3,      Na +, Cl-,
     K+, Ca++, Mg++.       HCO3,
                           K+, Ca++,
Hipoosmótico               Mg++.
Diuréticos de alça




        HCO3




                         Na+


                                      Na+
        Na+Cl


         H2O
                 H+           K+ H+     K+ H+
         K+                    H2O Na+Cl-
                                                    Alcalose
                                            H2O   Hipocalêmica
                                            Na+
                                            K+
                        Cl-
                                            K+
                                             K+



*   (25% Carga                   H2O(+++) + (++)*
                                          Na
                                                     -
    filtrada)                    K+ (++)
                                         Ca++ (++) Cl (++)
                                 H+ (+) Mg++ (++)
INDICAÇÕES CLÍNICAS DOS DIURÉTICOS DE ALÇA




 Nos pacientes com sobrecarga de sais e água
  devida a:
  - Edema pulmonar agudo
  - Insuficiência cardíaca crônica
  - Cirrose hepática complicada por ascite
  - Síndrome nefrótica
  - Insuficiência renal
 Na hipertensão, especialmente quando
    acompanhada por deterioração renal.
 No tratamento agudo de hipercalcemia
DIURÉTICOS DE ALÇA
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
Aminoglicosídicos ( Ototoxicidade)
Anticoagulantes ( atividade anticoagulante)
Glicosídicos digitálicos ( arritmias por digitálicos)
Litío ( níves plasmáticos de lítio)
Propanolol ( níves plasmáticos de propanolol)
Sulfoniluréas (hiperglicemia)
AINE ( resposta diurética reduzida)
Cisplatina (ototoxicidade)
Tiazídicos (sinergismo)
DIURÉTICOS DE ALÇA : TOXICIDADE


  Alcalose metabólica hipocalêmica
  Ototoxicidade
  Hiperuricemia
  Hipomagnesemia
  Reações alérgicas
  Desidratação intensa
DIURÉTICOS DE ALÇA
    CONTRA-INDICAÇÕES

Furosemida e butametamina




Reatividade cruzada em pacientes
alérgicos a sulfonaminas
Diuréticos tiazídicos


   Benzotiazida
   Clorotiazida
   Hidroclorotiazida
   Indapamida
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS




Potássio plasmático
Glicose
Insulina
Colesterol
Hiperuricemia
Hipomagnesemia
Impotência
INDICAÇÕES CLÍNICAS DOS DIURÉTICOS TIAZÍDICOS




 Na hipertensão.
 Na insuficiência cardíaca.
 Para prevenir a formação de cálculos
      recidivantes  na    hipercalciúria
idiopática.
 No diabetes insipidus nefrogênico.
TIAZÍDICOS
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
Reduzem os efeitos
                     Anticoagulantes
                     Agentes Uricosúricos
                     Sulfoniluréias
                     Insulina

Aumenta os efeitos
                     Anestésicos
                     Diazoxida
                     Glicosídicos digitálicos
                     Lítio, ViT D
TIAZÍDICOS: TOXICIDADE

Alcalose metabólica hipocalêmica
e hiperuricemia
Distúrbio da tolerância aos carboidratos
Hiperlipidemia
Hiponatremia
Reações alérgicas
Fraqueza, fatiga, parestesias
Diuréticos poupadores de potássio

Inibidores dos canais de Na+ no epitelio renal
              Amilorida
              Triamtereno
Antagonistas do receptor mineralocorticóide

           Espironolactona
Aldosterona         +
Na+   K+   H2O   Na+       -         Na+           K+
                         Cl                Cl
                                             -




                               Na+   H2O
                 Cl-

                               K+
                                               +
                                -
                               Cl
                                      HAD
DIURÉTICOS QUE POUPAM POTÁSSIO
          TOXICIDADE

     Hipercalemia

     Acidose metabólica hiperclêmica

     Ginecomastia

     Insuficiência reanl aguda

     Cálculos renais
DIURÉTICOS OSMÓTICOS


     Glicerina

     Isossorbida

     Manitol

     Uréia
DIURÉTICOS OSMÓTICOS

São agentes que são livremente filtrados
no glomérulo

Sofrem reabsorção limitada pelo túbulo
renal

São relativamente inertes ao nível farma-
cológico
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
LIC   LEC   Plasma

H2O                            NaCl


                                          NaCl
                     FSR
H2O                  FS                   Mg
                                          Cl-
                                                2+
                                   H 2O
                     medular

     Volume
                                                     H2O (+++)
     Viscosidade
                                                Na2+ (++) K+ (+)
     Renina
                                                Ca2+ (+) Mg2+ (++)
     PGEs                                       Cl- (+) HCO3- (+)
  Diuréticos
  Osmóticos                                             fosfato
DIURÉTICOS OSMÓTICOS


             água   água




Diuréticos             Edema cerebral
Osmóticos              Massa cerebral
                       antes e após
                       neurocirurgia
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
           VIAS DE ADMINISTRAÇÃO


Isossorbida Via oral (glaucoma agudo oftalmoló-
            gicas
                      para emergências
                                       de ângulo
                 fechado



Manitol          Via intravenosa, não é bem absorvido
                 pelo trato gastrointestinal
                 Não metabolizado
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
          INDICAÇÕES CLÍNICAS

Reduzir a pressão do líquido cefalorraquidiano

Reduzem transitoriamente a pressão intra-ocular

Utilizados como adjuvantes na prevenção ou no
tratamento da oligúria e da anúria

Profilaticamente para a insuficiência renal aguda
(cirurgias cardiovasculares, tratamento do câncer
com agentes nefrotoxicos, reações transfucionais
hemoliticas )- manitol
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
        TOXICIDADE


Expansão do volume Extracelular
(descompensação em pacientes com ICC)

Hipernatremia (perda de água superior)

Desidratação
ANTI – ARRHYTHMIC DRUGS




  Cardiac Arrhythmias:
    - 25% treated with digitalis
    - 50% anesthetized patients
    - 80% patients with AMI
   reduced cardiac output
   drugs or nonpharmacologic:
       - pacemaker, cardioversion, catheter
       ablation, surgery
Potencial de membrana em repouso


    Na+     Na+  Ca++
                            Ca++
   140mM   10mM
                             2mM
    K+
            K+
   4mM     135mM
                            Receptores
   Cl-       Cl-            Adrenérgicos
                EM = -90 mV Muscarínicos
           2K+              Adenosina
    3Na+       Na+


                Ca++
1 2
  0 mV

                                 3
          0                                         Correntes de
                                                    canais distólicas
                                     4
-85 mV
              Na+    Ca2+                     Na+ Na+      Na+ Ca2+
Externo
membrana                                 ATP      ATP

Interno
                                         K+         Ca2+          K+
                     K+,   Cl-
              Correntes de canais Bomba                 Troca
PA. resposta rápida             PA. resposta lenta
  membrana (mV)                 1
                                    2
                         0
   Potencial de


                                                                0          3
                                  0
                       -50                     3
                                                            4
                              4
                       -100
relativa da membrana




                       10.0           Na+
   Permeabilidade




                                                                    Ca2+
                                       Ca2+                K+ Na+
                              K+
                       1.0


                       0.1
                                  0   0.15    0.30 Tempo (sec) 0    0.15       0.30
Canal de sódio cardíaco


Repouso         Ativado        Inativado
    Na +            Na +            Na +
    +                +



                     m




                                       m
    m




                                   R
R               R




                                   h
        h                  Droga
                                   +
            Droga              Na
Nó SA
    Nó AV   Atrio

            Nodo AV


              Purkinje




             Músculo
            ventricular


                          P         T
                              QRS
MECANISMOS DE ARRITMOGÊNESE


GERAÇÃO ANORMAL DE IMPULSOS

Ritmo automático
Automaticidade normal aumentada
Automaticidade anormal

Ritmo induzido
Pós-despolarizações precoces
Pós-despolarizações tardias
Freqüência do marca-passo sinusal
                         normal
      20                           Vagal

       0
            simpático
     - 20
mV




     - 40

     - 60

     - 80
                        Segundos
Sistema de condução

                        Ramificação




septo



Parede
 livre                  Condução normal
Sistema de condução

                 Impulso para diante obstruído
Ramificação
                         e extinguido




                  Região
                 deprimida

                Condução decrescente e
Condução normal bloqueio do impulso anterógrad
Sistema de condução
        Impulso retrógrado




 Região
deprimida                     Região
                             deprimida
Impulso retrógrado conduzido      Circuito de reentrada
 através da região deprimida          estabelecido
I. Drugs with direct membrane action (e.g., Na channel blockade
       A. moderate phase 0 depression
       B. minimal phase 0 depression, usually shorten repolarization
       C. marked phase 0 depression, little effect on repolarization


II. Sympatholytic drugs
III. Drugs that prolong repolarization
IV. Calcium channel blockers

For a less arbitrary classification based on arrhythmogenic mechanisms
    and potentially vulnerable parameters, see the report of the Task
    Force of the Working Group on Antiarrhythmias of the European
    Society of Cardiology, Circulation 84: 1831-1851, 1991
Fármacos do             Sem
                          fármaco               Grupo IA
      Grupo IA
Bloqueiam os canais           0 mV
de sódio abertos ou
inativados
Taxa de associação                Fase 0                 Fase 3
Intermediária com                  INa      Período       IK
                                           refratário
os canais de sódio                           efetivo
Encurtam a despolari-     - 85 mV
ção na Fase 0
Prolongam o potencial                 Na+ Ca2+           Na+ Ca2+
de ação                 L. ext.
Diminuem a condução
                        L. int.
                                               K+       K+
Fármacos do Grupo IA: Quinidina - Procainamida

Taxa máxima de despolarização

Duração do potencial de ação              Grupo IA

Período refratário efetivo

Condução AV

Contratilidade
QUINIDINA

                   Indicações

A tentativa de conversão farmacológica do flutter ou
fibrilação atriais*
Cardioversão química,deve-se combiná-la a verapamil
ou digoxina ( para impedir a maior condução pelo
nódulo AV quando a freqüência atrial se reduz e o
efeito anticolinérgico se evidencia)

Eficaz, mas não é fármaco ideal para diminuir as
recidivas de taquicardias supraventriculares e
taquicardias ventriculares recorrentes
QUINIDINA
EFEITOS COLATERAIS:
GI: Diarréia, naúseas, cefaléia
Bloq. : Vasodilatação
simpática (bloq. musc.) taquicardia sinusal e
Vc NAV ( taxa ventricular no FA)
Hipersensibilidade: febre, rash cutâneo,
plaquetopenia, agranulocitose, hepatite, lúpus
Pró-arritmias: Taquicardia sinusal, Torsades
de pointes, mortalidade
.
Procainamida
- Derivado do anestésico local procaína
- Classe IA, assim como quinidina
- Não prolonga o intervalo QT
- Interage menos com os receptores muscarínicos
Indicações:
- Arritmias supraventriculares e ventriculares
  Utilizada na prevenção em taquicardias ventriculares
  agudas (infarto agudo de miocárdio)
- Pode efetuar cardioversão da fibrilação atrial
Efeitos colaterais:
-Hipotensão á administração IV
-Limitar uso rolar a 6 meses (lúpus)
Fármacos do
                                   Grupo IB
  Grupo IB        Sem
                fármaco
                                          Fase 3IK
 Lidocaína
                                           INa
 Fenitoína          Fase 0
                     INa      Período
                             refratário
                               efetivo
 Mexiletina

 Tocainida                Na+ Ca2+           Na+ Ca2+
              L. ext.

              L. int.
                                  K+       K+
Fármacos do
       Grupo IB                                  Grupo IB
                              Sem
                            fármaco
Bloqueiam os canais                                     Fase 3 IK
de sódio abertos ou
inativados                                               INa
Apresentam rápida              Fase 0
taxa de associação               INa       Período
com os canais de sódio                     refratário
                                            efetivo
Encurtam a repolariza-
ção na Fase 3
                                        Na+ Ca2+              Na+ Ca2+
Diminuem a duração
                         L. ext.
do potencial de ação
                         L. int.
                                                K+       K+
Fármacos do Grupo IB: Lidocaína

Taxa máxima de despolarização

Duração do potencial de ação                  Grupo IB

Período refratário efetivo

Condução AV

Contratilidade


                                  Sem fármaco
LlDOCAÍNA
                       Uso clínico
Deve a lidocaína ser administrada rotineiramente a
todos os pacientes com IAM ?

Resposta é cada vez não (freqüência atualmente baixa
da fibrilação ventriculaor, devido ao uso terapia trombo-
litica e do bloqueio beta)

Deve a lidocaína ser usada rotineiramente antes de
tentar-se a desfibrilaçào de taquicardias ventriculares

Resposta é não - quaisquer beneficios são cancelados
pela maior demora na realização da desfibrilação
LlDOCAÍNA
                     Uso clínico
Quando pode ser usada ?
Quando taquicardias interferirem gravemente no
estado hemodinâmico        de pacientes com IAM
(especialmente quando já em uso de -bloqueadores)
e durante cirurgia cardíaca ou anestesia geral


Quando não se deve usar lidocaína ?
“Profilaticamente ou na presença de bradicardia ou
bradicardias mais taquiarritmias ventriculares, quando
se necessita de atropina (ou marcapasso) e não de
lidocaína
Farmacocinética: Lidocaína

Dose IV:    75-100mg depois 2-4 mg/min por 24-30h

Disponibilidade sistêmica (%): Baixo

Ligado a proteínas plasmáticas: 60%

Faixa terapêutica: 1,4-5 g/ml; tóxico > 9g/ml

Media-vida: 1,2-2 h

Via de excreção: Hepática
LlDOCAÍNA


EFEITOS COLATERAIS:
Sonolência,     tontura,     dislalia,
parestesia, confusão mental, delírio,
depressão respiratória, convulsão,

      Bradicardia, hipotensão

    Febre, rash cutâneo, choque
             anafilático
LlDOCAÍNA

PRECAUÇÕES:
             Idosos
       Insuficiência renal
     Insuficiência hepática
            Choque

CONTRAINDICAÇÕES:
  Insuficiência hepática GRAVE
        Hipersensibilidade
      Bloqueio AV SEVERO
Fármacos do             Sem                  Grupo IC
      Grupo IC            fármaco

                               0 mV


  Flecainida
                            Fase 0                      Fase 3
  Propafenona                 INa                         IK
                                          Período
  Moricina*                               refratário
                                           efetivo
                           - 85 mV

                                      Na+ Ca2+              Na+ Ca2+

* propriedades das        L. ext.
classes IC e IB”mistas”
                          L. int.
                                              K+       K+
Fármacos do         Sem                  Grupo IC
      Grupo IC        fármaco

                           0 mV
Bloqueiam os canais
de sódio abertos ou
inativados
                        Fase 0                      Fase 3
Apresentam lenta
taxa de associação        INa                         IK
                                      Período
com os canais de                      refratário
                                       efetivo
sódio                  - 85 mV
Diminuem acetuada-
mente a despolari-                Na+ Ca2+              Na+ Ca2+
zação na Fase 0       L. ext.

                      L. int.
                                          K+       K+
Fármacos do Grupo IC: Flecainida, propafenona


Potentes inibidores do canal rápido de sódio
Depressão acentuada da parte ascendente do
potencial de ação cardíaco
Efeito inibitório sobre condução His - Purkinje,
com alargamento do QRS
Reduzem acentuadamente a duração do potencial
de ação tão -somente das fibras de Purkinge dei-
xando inalterada aquela do miocardio circunvezino

Os efeitos pró-arrítmicos limitam o uso
Fármacos do Grupo IC: Flecainida

Taxa máxima de despolarização

                                            Grupo IC
Duração do potencial de ação

Período refratário efetivo

Condução AV

Contratilidade



                                Sem fármaco
Flecainida
Indicações:
- Taquicardia ventriculares prolongada com com risco
  de vida
- Taquicardias supraventricular paroxística, incluído
  arritmias WPW e flutter o u fibrilação atriais paroxís-
  ticos em pacientes com uma patologia estrutural
Efeitos colaterais:
Agravamento de arrítmia ventriculares em 5-12%
Tontura, visão borrada, cefaléia e náusea
Contraindicada na ausência de TV ou TSV com risco de
vida, Bloqueio de ramo direito e hemibloqueio anterior
esquerdo e síndrome de doença sinusal
.
Fármacos do Grupo II: Antagomistas -adrenérgicos

Diminuem a despolarização na fase 4, deprimindo
assim ou automatismo prolongando a condução AV
e diminuindo a freqüência cardíaca e a contratilidade
Tem um conceito positivo na redução da mortalidade
pós-IM
Indicações:
- Taquicardias sinusais inadequadas ou indesejadas
- Taquicardias atriais paroxísticas provocadas por
  emociones ou pelo exercício
- Arritmias ventriculares induzidas pelo exercício
- Arritmias do feocromocitoma
- Síndrome de prolongamento hereditário QT
Tabagismo
Café em excesso         Batimentos ectópicos atriais
   Ansiedade
“Estresse” (dor)
Feocromocitoma                                   Não na
                          SA
  Anestésicos                                    WPW
   Exercícos            TSVP




                                                TV
      1                                    prolongada

  simpático
                     Batimentos ectópicos ventriculares


                   isquemia
                               Profilaxia pós-infarto
PROPRANOLOL; ATENOLOL

EFEITOS COLATERAIS:
     INOTROPISMO negativo
    CRONOTROPISMO negativo
        Bradicardia Sinusal
           Bloqueio AV
SNC: Fadiga, depressão, sonolência,
     alucinações e pesadelos
         Broncoespasmo
PROPRANOLOL; ATENOLOL

PRECAUÇÕES:              CONTRAINDICAÇÕES:
Idosos                      IC c/ VE
Insuficiência renal         Bradicardia
Insuficiência hepática      Sinusal severa
Retirar lentamente          Bloqueio AV
podendo precipitar          Asma
angina ou IAM
Hipoglicemia
Diabetes mellitus
Fármacos do                  Sem
    Grupo III                fármaco                  Grupo III

                                    0 mV


                                                                 Fase 3
 Amilodarona*                 Fase 0
 Satalol*                       INa                               IK
                                              Período
                                              refratário
 Bretílio                                      efetivo
                            - 85 mV

                                           Na+ Ca2+               Na+ Ca2+

* propriedades das        L. ext.
classes IC e IB”mistas”
                          L. int.
                                                   K+       K+
Fármacos do            Sem
   Grupo III          fármaco                  Grupo III

                             0 mV

Bloqueiam
os canais                                                 Fase 3
                       Fase 0
de potássio
                         INa                               IK
                                       Período
Prolongam a                            refratário
                                        efetivo
repolarização        - 85 mV
na Fase 3 sem                       Na+ Ca2+               Na+ Ca2+
alterar a Fase 0
                   L. ext.

                   L. int.
                                            K+       K+
Fármacos do Grupo III: Sotalol

Taxa máxima de despolarização

Duração do potencial de ação

Período refratário efetivo                        Grupo III


Condução AV

Contratilidade




                                      Sem fármaco
Fármacos do Grupo III: Amiodarona

Taxa máxima de despolarização

Duração do potencial de ação

Período refratário efetivo                      Grupo III


Condução AV

Contratilidade




                                  Sem fármaco
Sotatalol e Amiodarona: Indicações possíveis

                   Batimentos ectópicos   Recidivas da FA
S>A                          -
        -                                          -
                                 WPW

                     TSVP                  -
                                               TV
              -                            prolongada




Profilaxia pós-infarto
                         -
                                           -
        Batimentos ectópicos       -
Satalol        Amiodaroma
Mecanismo de ação      Classes II, III Classes I, III(II, IV)
Dose                    Aumentar       Carga, dep. reduz.
TVS                         ++                 ++
FA recorrente                  +                          ++
Arritmias WPW                  +                          ++
TV incessante               ++                 ++
Pós-infarto inicial         +,+/0                         ++
Pós-infarto tardio          ++                 ++
Pró arritmia            tarsades 4%     tarsades ou outras
                                            pró-arritmias 2-5%
Outros efeitos        fadiga,bradicar- muito comuns 75%
adversos              dia, dispnéia    com dose >400 mg
Fármacos do Grupo IV: Verapamil - Diltiazem


Bloqueadores de canais de cálcio
Diminuem a corrente de entrada
provocada pelo cálcio, resultando             Grupo IV
na diminuição da taxa de despola-
rização espontânea da fase 4 e
retardandamento da condução em
 tecidos dependentesde correntes
de cálcio , como o nó AV

Inibem a condução de canis lentos
através do nódulo AV                  Sem fármaco
Fármacos do Grupo IV: Verapamil

Taxa máxima de despolarização

Duração do potencial de ação
                                               Grupo IV
Período refratário efetivo

Condução AV

Contratilidade
                                 Sem fármaco
Fármacos do Grupo IV: Verapamil - Diltiazem


               Indicações terapêuticas

São mais efetivos nas arritmias atrais que nas
ventriculares

Útiles no tratamento da taquicardia supra ventricular
reentrante e na redução da freqüência ventricular dos
flutter e fibrilação atriais ( mas não nas arritmias da
 WPW)
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO


               EFEITOS COLATERAIS
   VERAPAMIL                      DILTIAZEM
      8-10%                           2-5%
Importante:Contratilidade
Moderada: Hipotensão,        Discreta: hipotensão,
bloqueio AV, edema           edema, bloqueio AV
Discreta: Cefaléia,          e depr. cardíaca
         constipação
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO


  CONTRAINDICAÇÕES

          Disfunção VE
           Hipotensão
         Falência cardíaca
        Bloqueio AV severo
Fármacos do Grupo IV: Adenosina

É um nucleosídeo de ocorrência natural
Produz abertura dos canis de potássio e e inibição
do nódulo AS e especialmente do nódulo AV

Indicações
A principal indicação é TSV com complexos estrei
(Taquicardia reentrante nodal AV. Taquicardias AV
WPW)

Efeitos colaterais:
Apresenta biaxa toxicidade, poren cuasa rubor, do
no peito e hipotensão
Resumo: Antiarritmicos

Lidocaína.- Uso intravenoso nas taquicardias
ventriculares pós infarto ou per-operatórias.
Propanolol e atenolol.- Uso oral nas
taquicardias supra por “stress”, Uso venoso
nas taqui. Ventric. Pós infarto.
Amiodarona e Soltalol.- Uso oral o IV em
taquiarritmias atriais e ventriculares
Disopiramida e quinidina.- Efeito atropínico.
Uso na fibrilação atrial.
Verapanil e Diltiazem.- Uso nas taquiarritmias
supraventriculares e fibrilação atrial

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Médico Anestesiologista e Cardiovasculares

  • 1. Carlos Darcy Alves Bersot TSA.SBA MD RESPONSÁVEL PELO CET H.F.LAGOA Médico Anestesiologista do Hospital Federal da Lagoa - SUS Médico Anestesiologista do Hospital Universitário Pedro Ernesto-UERJ
  • 2. Drogas Cardiovasculares: Fármacos Betabloqueadores Alfabloqueadores Agonistas Alfa e Beta e Dopa Antitrombóticos Antiarrítmicos Diuréticos Inibidores da ECA e antag.Angio II Antagonistas dos canais de cálcio Glicosídeos cardíacos Vasodilatadores Vasopressina Nitratos Inibidores da Fosfodiesterases
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. TRANSPORTE PASSIVO 1 2 3 4 Fluxo convectivo Difusão desoluto (unitransporte) Difusão mediada (dragagem pelo mediada (facilitada) por solvente) Difusão por canal transportador CCC AAA simples CCCC AAAA A A A CC AA CCCC BB A Membrana celular CC BBB AA B BBB BBBB H2O BBB
  • 7. TRANSPORTE ATIVO Primario Secundário 5 6 7 Transporte Sintransport Antitransporte ATP-- mediado e (Contransporte) CCC AAA (transporte) CCCC AAAA A CC AA CCCC BB A C Membrana celular CC BBB AA B BBB BBBB ATP ADP A A BBB
  • 8. Diurético Aumenta a taxa do fluxo de urina Diurético clinicamente úteis Aumenta a taxa de excreção de Na+ (natriurese) e Cl-
  • 9. Na+Cl H2O HCO3 Na+Cl K+ +H H2O K+ A. ácidos Fosfato Glicose Na+Cl Cl- HCO3 Na+Cl H2O H2O K+ H+ NH2
  • 10. Farmácos Diuréticos Diuréticos osmóticos Manitol Uréia Inibidores da anidrase carbônica Acetazolamina Diuréticos de alça Bumetanida Furosemida Ácido etacrínico Torsemida
  • 11. Farmácos Diuréticos Diuréticos tiazídicos Clorotiazida Clortalidona Hidroclorotiazida Indapamida Metolazona Diuréticos poupadores de potássio Amilorida Espironolactona Triamtereno
  • 12. Aldosterona Espironolactona - Inhidores da anidrasa Tiazidas Amilorida e carbonica triantereno - - H+ - + - K+ H+ 1 2 4 5 6 Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Diuréticos Diuréticos osmóticos 3 - de alça Cl-- Cl
  • 13. INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA Acetozolamida Diclorfenamida Metazolamida
  • 14.
  • 15. INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA Na+ K+ HCO3- H2O Na+ Cl- Acidose metabólica 65% hiperclorêmica HCO3- - Cl Na+ Cl- Cl- pH= ~ 8 HCO3- (++) 35% carga H2O Na+ (+) filtrada K+ (++) Cl- (+) Fosfato
  • 16. ANIDRASE CARBÔNICA Mucosa Pâncreas Olhos Sistema gástrica Processos nervoso central ciliares formação HCO3 (humor aquoso)
  • 17. ACETAZOLAMIDA USOS TERAPÊUTICOS Tratamento do edema decorrente de insuficiência cardíaca congestiva ( + diurético alça) Glaucoma de ângulo aberto, glaucoma secundário e no período pré-operatorio no glaucoma de ângulo fechado Epilepsia (rápido desenvolvimento de tolerânçia) Mal-das montanhas agudo (medida profilática)
  • 18. ANIDRASE CARBÔNICA Humor Acetazolamina aquoso Humor aquoso Pressão Intra-ocular Glaucoma de ângulo aberto, glaucoma secundário e no período pré-operatorio Processos no glaucoma de ângulo ciliares fechado
  • 19. ACETAZOLAMIDA USOS TERAPÊUTICOS Para alcalinizar a urina No tratamento da intoxicação por salicilatos ou barbitúricos Em combinação com HCO3- para mater o equilíbrio eletrolítico
  • 20. INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA EFEITOS ADVERSOS Trata-se de sulfonaminas aromáticas : podem provocar discrasias sanguíneas , alergias (raros) Acidose metabólica hiperclorêmica Cálculos renais (fosfato de cálcio) Perda renal de potássio Sonolência Parestesias
  • 21. Diuréticos de alça Furosemida Bumetanida Ácido etacrínico
  • 22.
  • 23. Diuréticos de alça Ramo ascendente espesso Normal Furosemida Na +, Cl-, HCO3, Na +, Cl-, K+, Ca++, Mg++. HCO3, K+, Ca++, Hipoosmótico Mg++.
  • 24. Diuréticos de alça HCO3 Na+ Na+ Na+Cl H2O H+ K+ H+ K+ H+ K+ H2O Na+Cl- Alcalose H2O Hipocalêmica Na+ K+ Cl- K+ K+ * (25% Carga H2O(+++) + (++)* Na - filtrada) K+ (++) Ca++ (++) Cl (++) H+ (+) Mg++ (++)
  • 25. INDICAÇÕES CLÍNICAS DOS DIURÉTICOS DE ALÇA  Nos pacientes com sobrecarga de sais e água devida a: - Edema pulmonar agudo - Insuficiência cardíaca crônica - Cirrose hepática complicada por ascite - Síndrome nefrótica - Insuficiência renal  Na hipertensão, especialmente quando acompanhada por deterioração renal.  No tratamento agudo de hipercalcemia
  • 26. DIURÉTICOS DE ALÇA INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS Aminoglicosídicos ( Ototoxicidade) Anticoagulantes ( atividade anticoagulante) Glicosídicos digitálicos ( arritmias por digitálicos) Litío ( níves plasmáticos de lítio) Propanolol ( níves plasmáticos de propanolol) Sulfoniluréas (hiperglicemia) AINE ( resposta diurética reduzida) Cisplatina (ototoxicidade) Tiazídicos (sinergismo)
  • 27. DIURÉTICOS DE ALÇA : TOXICIDADE Alcalose metabólica hipocalêmica Ototoxicidade Hiperuricemia Hipomagnesemia Reações alérgicas Desidratação intensa
  • 28. DIURÉTICOS DE ALÇA CONTRA-INDICAÇÕES Furosemida e butametamina Reatividade cruzada em pacientes alérgicos a sulfonaminas
  • 29. Diuréticos tiazídicos Benzotiazida Clorotiazida Hidroclorotiazida Indapamida
  • 30.
  • 32. INDICAÇÕES CLÍNICAS DOS DIURÉTICOS TIAZÍDICOS  Na hipertensão.  Na insuficiência cardíaca.  Para prevenir a formação de cálculos recidivantes na hipercalciúria idiopática.  No diabetes insipidus nefrogênico.
  • 33. TIAZÍDICOS INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS Reduzem os efeitos Anticoagulantes Agentes Uricosúricos Sulfoniluréias Insulina Aumenta os efeitos Anestésicos Diazoxida Glicosídicos digitálicos Lítio, ViT D
  • 34. TIAZÍDICOS: TOXICIDADE Alcalose metabólica hipocalêmica e hiperuricemia Distúrbio da tolerância aos carboidratos Hiperlipidemia Hiponatremia Reações alérgicas Fraqueza, fatiga, parestesias
  • 35. Diuréticos poupadores de potássio Inibidores dos canais de Na+ no epitelio renal Amilorida Triamtereno Antagonistas do receptor mineralocorticóide Espironolactona
  • 36. Aldosterona + Na+ K+ H2O Na+ - Na+ K+ Cl Cl - Na+ H2O Cl- K+ + - Cl HAD
  • 37.
  • 38. DIURÉTICOS QUE POUPAM POTÁSSIO TOXICIDADE Hipercalemia Acidose metabólica hiperclêmica Ginecomastia Insuficiência reanl aguda Cálculos renais
  • 39. DIURÉTICOS OSMÓTICOS Glicerina Isossorbida Manitol Uréia
  • 40. DIURÉTICOS OSMÓTICOS São agentes que são livremente filtrados no glomérulo Sofrem reabsorção limitada pelo túbulo renal São relativamente inertes ao nível farma- cológico
  • 41. DIURÉTICOS OSMÓTICOS LIC LEC Plasma H2O NaCl NaCl FSR H2O FS Mg Cl- 2+ H 2O medular Volume H2O (+++) Viscosidade Na2+ (++) K+ (+) Renina Ca2+ (+) Mg2+ (++) PGEs Cl- (+) HCO3- (+) Diuréticos Osmóticos fosfato
  • 42. DIURÉTICOS OSMÓTICOS água água Diuréticos Edema cerebral Osmóticos Massa cerebral antes e após neurocirurgia
  • 43. DIURÉTICOS OSMÓTICOS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Isossorbida Via oral (glaucoma agudo oftalmoló- gicas para emergências de ângulo fechado Manitol Via intravenosa, não é bem absorvido pelo trato gastrointestinal Não metabolizado
  • 44. DIURÉTICOS OSMÓTICOS INDICAÇÕES CLÍNICAS Reduzir a pressão do líquido cefalorraquidiano Reduzem transitoriamente a pressão intra-ocular Utilizados como adjuvantes na prevenção ou no tratamento da oligúria e da anúria Profilaticamente para a insuficiência renal aguda (cirurgias cardiovasculares, tratamento do câncer com agentes nefrotoxicos, reações transfucionais hemoliticas )- manitol
  • 45. DIURÉTICOS OSMÓTICOS TOXICIDADE Expansão do volume Extracelular (descompensação em pacientes com ICC) Hipernatremia (perda de água superior) Desidratação
  • 46. ANTI – ARRHYTHMIC DRUGS Cardiac Arrhythmias: - 25% treated with digitalis - 50% anesthetized patients - 80% patients with AMI  reduced cardiac output  drugs or nonpharmacologic: - pacemaker, cardioversion, catheter ablation, surgery
  • 47. Potencial de membrana em repouso Na+ Na+ Ca++ Ca++ 140mM 10mM 2mM K+ K+ 4mM 135mM Receptores Cl- Cl- Adrenérgicos EM = -90 mV Muscarínicos 2K+ Adenosina 3Na+ Na+ Ca++
  • 48. 1 2 0 mV 3 0 Correntes de canais distólicas 4 -85 mV Na+ Ca2+ Na+ Na+ Na+ Ca2+ Externo membrana ATP ATP Interno K+ Ca2+ K+ K+, Cl- Correntes de canais Bomba Troca
  • 49. PA. resposta rápida PA. resposta lenta membrana (mV) 1 2 0 Potencial de 0 3 0 -50 3 4 4 -100 relativa da membrana 10.0 Na+ Permeabilidade Ca2+ Ca2+ K+ Na+ K+ 1.0 0.1 0 0.15 0.30 Tempo (sec) 0 0.15 0.30
  • 50. Canal de sódio cardíaco Repouso Ativado Inativado Na + Na + Na + + + m m m R R R h h Droga + Droga Na
  • 51. Nó SA Nó AV Atrio Nodo AV Purkinje Músculo ventricular P T QRS
  • 52. MECANISMOS DE ARRITMOGÊNESE GERAÇÃO ANORMAL DE IMPULSOS Ritmo automático Automaticidade normal aumentada Automaticidade anormal Ritmo induzido Pós-despolarizações precoces Pós-despolarizações tardias
  • 53. Freqüência do marca-passo sinusal normal 20 Vagal 0 simpático - 20 mV - 40 - 60 - 80 Segundos
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. Sistema de condução Ramificação septo Parede livre Condução normal
  • 62. Sistema de condução Impulso para diante obstruído Ramificação e extinguido Região deprimida Condução decrescente e Condução normal bloqueio do impulso anterógrad
  • 63. Sistema de condução Impulso retrógrado Região deprimida Região deprimida Impulso retrógrado conduzido Circuito de reentrada através da região deprimida estabelecido
  • 64. I. Drugs with direct membrane action (e.g., Na channel blockade A. moderate phase 0 depression B. minimal phase 0 depression, usually shorten repolarization C. marked phase 0 depression, little effect on repolarization II. Sympatholytic drugs III. Drugs that prolong repolarization IV. Calcium channel blockers For a less arbitrary classification based on arrhythmogenic mechanisms and potentially vulnerable parameters, see the report of the Task Force of the Working Group on Antiarrhythmias of the European Society of Cardiology, Circulation 84: 1831-1851, 1991
  • 65.
  • 66. Fármacos do Sem fármaco Grupo IA Grupo IA Bloqueiam os canais 0 mV de sódio abertos ou inativados Taxa de associação Fase 0 Fase 3 Intermediária com INa Período IK refratário os canais de sódio efetivo Encurtam a despolari- - 85 mV ção na Fase 0 Prolongam o potencial Na+ Ca2+ Na+ Ca2+ de ação L. ext. Diminuem a condução L. int. K+ K+
  • 67. Fármacos do Grupo IA: Quinidina - Procainamida Taxa máxima de despolarização Duração do potencial de ação Grupo IA Período refratário efetivo Condução AV Contratilidade
  • 68. QUINIDINA Indicações A tentativa de conversão farmacológica do flutter ou fibrilação atriais* Cardioversão química,deve-se combiná-la a verapamil ou digoxina ( para impedir a maior condução pelo nódulo AV quando a freqüência atrial se reduz e o efeito anticolinérgico se evidencia) Eficaz, mas não é fármaco ideal para diminuir as recidivas de taquicardias supraventriculares e taquicardias ventriculares recorrentes
  • 69. QUINIDINA EFEITOS COLATERAIS: GI: Diarréia, naúseas, cefaléia Bloq. : Vasodilatação simpática (bloq. musc.) taquicardia sinusal e Vc NAV ( taxa ventricular no FA) Hipersensibilidade: febre, rash cutâneo, plaquetopenia, agranulocitose, hepatite, lúpus Pró-arritmias: Taquicardia sinusal, Torsades de pointes, mortalidade .
  • 70. Procainamida - Derivado do anestésico local procaína - Classe IA, assim como quinidina - Não prolonga o intervalo QT - Interage menos com os receptores muscarínicos Indicações: - Arritmias supraventriculares e ventriculares Utilizada na prevenção em taquicardias ventriculares agudas (infarto agudo de miocárdio) - Pode efetuar cardioversão da fibrilação atrial Efeitos colaterais: -Hipotensão á administração IV -Limitar uso rolar a 6 meses (lúpus)
  • 71. Fármacos do Grupo IB Grupo IB Sem fármaco Fase 3IK Lidocaína INa Fenitoína Fase 0 INa Período refratário efetivo Mexiletina Tocainida Na+ Ca2+ Na+ Ca2+ L. ext. L. int. K+ K+
  • 72. Fármacos do Grupo IB Grupo IB Sem fármaco Bloqueiam os canais Fase 3 IK de sódio abertos ou inativados INa Apresentam rápida Fase 0 taxa de associação INa Período com os canais de sódio refratário efetivo Encurtam a repolariza- ção na Fase 3 Na+ Ca2+ Na+ Ca2+ Diminuem a duração L. ext. do potencial de ação L. int. K+ K+
  • 73. Fármacos do Grupo IB: Lidocaína Taxa máxima de despolarização Duração do potencial de ação Grupo IB Período refratário efetivo Condução AV Contratilidade Sem fármaco
  • 74. LlDOCAÍNA Uso clínico Deve a lidocaína ser administrada rotineiramente a todos os pacientes com IAM ? Resposta é cada vez não (freqüência atualmente baixa da fibrilação ventriculaor, devido ao uso terapia trombo- litica e do bloqueio beta) Deve a lidocaína ser usada rotineiramente antes de tentar-se a desfibrilaçào de taquicardias ventriculares Resposta é não - quaisquer beneficios são cancelados pela maior demora na realização da desfibrilação
  • 75. LlDOCAÍNA Uso clínico Quando pode ser usada ? Quando taquicardias interferirem gravemente no estado hemodinâmico de pacientes com IAM (especialmente quando já em uso de -bloqueadores) e durante cirurgia cardíaca ou anestesia geral Quando não se deve usar lidocaína ? “Profilaticamente ou na presença de bradicardia ou bradicardias mais taquiarritmias ventriculares, quando se necessita de atropina (ou marcapasso) e não de lidocaína
  • 76. Farmacocinética: Lidocaína Dose IV: 75-100mg depois 2-4 mg/min por 24-30h Disponibilidade sistêmica (%): Baixo Ligado a proteínas plasmáticas: 60% Faixa terapêutica: 1,4-5 g/ml; tóxico > 9g/ml Media-vida: 1,2-2 h Via de excreção: Hepática
  • 77. LlDOCAÍNA EFEITOS COLATERAIS: Sonolência, tontura, dislalia, parestesia, confusão mental, delírio, depressão respiratória, convulsão, Bradicardia, hipotensão Febre, rash cutâneo, choque anafilático
  • 78. LlDOCAÍNA PRECAUÇÕES: Idosos Insuficiência renal Insuficiência hepática Choque CONTRAINDICAÇÕES: Insuficiência hepática GRAVE Hipersensibilidade Bloqueio AV SEVERO
  • 79. Fármacos do Sem Grupo IC Grupo IC fármaco 0 mV Flecainida Fase 0 Fase 3 Propafenona INa IK Período Moricina* refratário efetivo - 85 mV Na+ Ca2+ Na+ Ca2+ * propriedades das L. ext. classes IC e IB”mistas” L. int. K+ K+
  • 80. Fármacos do Sem Grupo IC Grupo IC fármaco 0 mV Bloqueiam os canais de sódio abertos ou inativados Fase 0 Fase 3 Apresentam lenta taxa de associação INa IK Período com os canais de refratário efetivo sódio - 85 mV Diminuem acetuada- mente a despolari- Na+ Ca2+ Na+ Ca2+ zação na Fase 0 L. ext. L. int. K+ K+
  • 81. Fármacos do Grupo IC: Flecainida, propafenona Potentes inibidores do canal rápido de sódio Depressão acentuada da parte ascendente do potencial de ação cardíaco Efeito inibitório sobre condução His - Purkinje, com alargamento do QRS Reduzem acentuadamente a duração do potencial de ação tão -somente das fibras de Purkinge dei- xando inalterada aquela do miocardio circunvezino Os efeitos pró-arrítmicos limitam o uso
  • 82. Fármacos do Grupo IC: Flecainida Taxa máxima de despolarização Grupo IC Duração do potencial de ação Período refratário efetivo Condução AV Contratilidade Sem fármaco
  • 83. Flecainida Indicações: - Taquicardia ventriculares prolongada com com risco de vida - Taquicardias supraventricular paroxística, incluído arritmias WPW e flutter o u fibrilação atriais paroxís- ticos em pacientes com uma patologia estrutural Efeitos colaterais: Agravamento de arrítmia ventriculares em 5-12% Tontura, visão borrada, cefaléia e náusea Contraindicada na ausência de TV ou TSV com risco de vida, Bloqueio de ramo direito e hemibloqueio anterior esquerdo e síndrome de doença sinusal .
  • 84. Fármacos do Grupo II: Antagomistas -adrenérgicos Diminuem a despolarização na fase 4, deprimindo assim ou automatismo prolongando a condução AV e diminuindo a freqüência cardíaca e a contratilidade Tem um conceito positivo na redução da mortalidade pós-IM Indicações: - Taquicardias sinusais inadequadas ou indesejadas - Taquicardias atriais paroxísticas provocadas por emociones ou pelo exercício - Arritmias ventriculares induzidas pelo exercício - Arritmias do feocromocitoma - Síndrome de prolongamento hereditário QT
  • 85. Tabagismo Café em excesso Batimentos ectópicos atriais Ansiedade “Estresse” (dor) Feocromocitoma Não na SA Anestésicos WPW Exercícos TSVP TV 1 prolongada simpático Batimentos ectópicos ventriculares isquemia Profilaxia pós-infarto
  • 86. PROPRANOLOL; ATENOLOL EFEITOS COLATERAIS: INOTROPISMO negativo CRONOTROPISMO negativo Bradicardia Sinusal Bloqueio AV SNC: Fadiga, depressão, sonolência, alucinações e pesadelos Broncoespasmo
  • 87. PROPRANOLOL; ATENOLOL PRECAUÇÕES: CONTRAINDICAÇÕES: Idosos IC c/ VE Insuficiência renal Bradicardia Insuficiência hepática Sinusal severa Retirar lentamente Bloqueio AV podendo precipitar Asma angina ou IAM Hipoglicemia Diabetes mellitus
  • 88. Fármacos do Sem Grupo III fármaco Grupo III 0 mV Fase 3 Amilodarona* Fase 0 Satalol* INa IK Período refratário Bretílio efetivo - 85 mV Na+ Ca2+ Na+ Ca2+ * propriedades das L. ext. classes IC e IB”mistas” L. int. K+ K+
  • 89. Fármacos do Sem Grupo III fármaco Grupo III 0 mV Bloqueiam os canais Fase 3 Fase 0 de potássio INa IK Período Prolongam a refratário efetivo repolarização - 85 mV na Fase 3 sem Na+ Ca2+ Na+ Ca2+ alterar a Fase 0 L. ext. L. int. K+ K+
  • 90. Fármacos do Grupo III: Sotalol Taxa máxima de despolarização Duração do potencial de ação Período refratário efetivo Grupo III Condução AV Contratilidade Sem fármaco
  • 91. Fármacos do Grupo III: Amiodarona Taxa máxima de despolarização Duração do potencial de ação Período refratário efetivo Grupo III Condução AV Contratilidade Sem fármaco
  • 92. Sotatalol e Amiodarona: Indicações possíveis Batimentos ectópicos Recidivas da FA S>A - - - WPW TSVP - TV - prolongada Profilaxia pós-infarto - - Batimentos ectópicos -
  • 93. Satalol Amiodaroma Mecanismo de ação Classes II, III Classes I, III(II, IV) Dose Aumentar Carga, dep. reduz. TVS ++ ++ FA recorrente + ++ Arritmias WPW + ++ TV incessante ++ ++ Pós-infarto inicial +,+/0 ++ Pós-infarto tardio ++ ++ Pró arritmia tarsades 4% tarsades ou outras pró-arritmias 2-5% Outros efeitos fadiga,bradicar- muito comuns 75% adversos dia, dispnéia com dose >400 mg
  • 94. Fármacos do Grupo IV: Verapamil - Diltiazem Bloqueadores de canais de cálcio Diminuem a corrente de entrada provocada pelo cálcio, resultando Grupo IV na diminuição da taxa de despola- rização espontânea da fase 4 e retardandamento da condução em tecidos dependentesde correntes de cálcio , como o nó AV Inibem a condução de canis lentos através do nódulo AV Sem fármaco
  • 95. Fármacos do Grupo IV: Verapamil Taxa máxima de despolarização Duração do potencial de ação Grupo IV Período refratário efetivo Condução AV Contratilidade Sem fármaco
  • 96. Fármacos do Grupo IV: Verapamil - Diltiazem Indicações terapêuticas São mais efetivos nas arritmias atrais que nas ventriculares Útiles no tratamento da taquicardia supra ventricular reentrante e na redução da freqüência ventricular dos flutter e fibrilação atriais ( mas não nas arritmias da WPW)
  • 97. BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO EFEITOS COLATERAIS VERAPAMIL DILTIAZEM 8-10% 2-5% Importante:Contratilidade Moderada: Hipotensão, Discreta: hipotensão, bloqueio AV, edema edema, bloqueio AV Discreta: Cefaléia, e depr. cardíaca constipação
  • 98. BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO CONTRAINDICAÇÕES Disfunção VE Hipotensão Falência cardíaca Bloqueio AV severo
  • 99. Fármacos do Grupo IV: Adenosina É um nucleosídeo de ocorrência natural Produz abertura dos canis de potássio e e inibição do nódulo AS e especialmente do nódulo AV Indicações A principal indicação é TSV com complexos estrei (Taquicardia reentrante nodal AV. Taquicardias AV WPW) Efeitos colaterais: Apresenta biaxa toxicidade, poren cuasa rubor, do no peito e hipotensão
  • 100. Resumo: Antiarritmicos Lidocaína.- Uso intravenoso nas taquicardias ventriculares pós infarto ou per-operatórias. Propanolol e atenolol.- Uso oral nas taquicardias supra por “stress”, Uso venoso nas taqui. Ventric. Pós infarto. Amiodarona e Soltalol.- Uso oral o IV em taquiarritmias atriais e ventriculares Disopiramida e quinidina.- Efeito atropínico. Uso na fibrilação atrial. Verapanil e Diltiazem.- Uso nas taquiarritmias supraventriculares e fibrilação atrial