- O documento discute a planificação de aulas, definindo-a como uma forma de organizar tarefas educacionais para cumprir objetivos. Ele explica as fases, características e elementos essenciais de um plano de aula efetivo, incluindo objetivos, conteúdo, estratégias e avaliação.
3. INTRODUÇÃO
Todos nós, consciente ou inconsciente-
mente, já fomos confrontados com a
necessidade de organizar as várias
tarefas que, num determinado espaço
de tempo, devemos cumprir.
4. DEFINIÇÃO
“A planificação da educação (…) tinha
como finalidade responder às
exigências sociais, ou seja, uma
mudança sem precedentes nos modos
de vida e cultura.”
Unesco-1987
5. FASES DE UM PLANO (1)
• Preparação – selecção e
organização de conteúdos; definição
de objectivos; selecção de
estratégias; gestão do tempo pelas
actividades a desenvolver; indicação
dos recursos a utilizar; referência às
modalidades de avaliação a
privilegiar.
6. FASES DE UM PLANO (2)
• Desenvolvimento – execução do
plano, em situação real com os
alunos;
• Avaliação – avaliação e feedback,
com base na análise do grau de
eficácia do plano, em situação real de
ensino.
7. CARACTERÍSTICAS DE UM
PLANO
• Um bom plano de sessão deve
ter:
– Precisão;
– Rigor;
– Objectividade;
– Sequência;
– Coerência;
– Flexibilidade.
8. ELEMENTOS DE UM PLANO (1)
• O cabeçalho - este primeiro ponto do
plano serve exclusivamente como
elemento introdutório e identificação.
• Os objectivos - Sabe-se o que se quer,
para onde se caminha, se se chegou ou
não ao desejado e, em casos de
insucesso, a que estratégias de
recuperação recorrer para dar solução às
possíveis dificuldades.
9. ELEMENTOS DE UM PLANO (2)
• Os conteúdos - Através da indicação e
estruturação dos conteúdos, procedemos à
organização do conhecimento.
• As estratégias - As estratégias são
modos gerais de actuação, mais ou menos
complexos, e destinam-se a levar o aluno
de uma situação inicial até a uma situação
final, que tende a aproximar-se o mais
possível dos objectivos definidos.
10. ELEMENTOS DE UM PLANO (3)
• A avaliação - A avaliação a
efectuar em diversos momentos,
diagnóstica, formativa e sumativa,
implica a definição/selecção e
elaboração de instrumentos que
deverão ser adequados, rigorosos e
fiáveis.
11. QUESTÕES QUE DEVEM
SER CONSIDERADAS (1)
• Quem são os alunos?
Donde vêm, que expectativas têm, quais
as suas capacidades, os seus interesses,
o que esperam da disciplina, etc.
• O que vão ter de saber no final da
aula?
Definição rigorosa dos objectivos, dela
dependendo em larga percentagem o
sucesso/insucesso da aula.
12. QUESTÕES QUE DEVEM
SER CONSIDERADAS (2)
• Para quê?
Qual a utilidade deste tema/assunto/tarefa
no contexto da disciplina e no contexto da
futura vida profissional dos alunos?
• Que saberes já dominam?
Dominam os saberes necessários ao
acesso fácil a novos saberes? Não
dominam? Se não dominam, como irão lá
chegar?
13. QUESTÕES QUE DEVEM
SER CONSIDERADAS (3)
• Que percurso pedagógico se deve
adoptar?
Que métodos e técnicas a utilizar, a que
estratégias se devem recorrer, que processos
de aprendizagem se podem desencadear?
• Que motivações/desmotivações se
devem considerar?
Que desmotivações se pode vir a enfrentar, a
nível individual ou de grupo? Que fazer para
levar os alunos a ultrapassá-las?
14. QUESTÕES QUE DEVEM
SER CONSIDERADAS (4)
• Que meios de aprendizagem são
necessá-rios?
Que materiais pedagógicos se devem
seleccionar ou elaborar, de que outros materiais
e equipamentos necessitamos?
• Como deverão ser avaliados os
resultados?
Que técnicas de avaliação se deve privilegiar,
que instrumentos parecem mais coerentes com
os objectivos visados?
15. CONCLUSÃO (1)
Etapa importante porque:
• Alivia a angústia e o stress
acumulados nesta fase;
• Assume-se mentalmente como uma
“cábula” a que poderemos recorrer,
em caso de necessidade pontual.
16. CONCLUSÃO (2)
A pedagogia não é uma ciência exacta,
consequentemente, não admite
soluções, e, muito menos, uma solução!
Como tal o que foi descrito ao longo
deste trabalho é apenas um referencial,
um indicador, uma sugestão.