O documento discute a política do Ministério da Saúde brasileiro para o tratamento de usuários de álcool e outras drogas. A política definiu as responsabilidades dos três níveis de gestão do SUS e criou mecanismos de financiamento específicos para a rede de serviços de tratamento. No entanto, os profissionais enfrentam desafios como falta de recursos e capacitação para a implementação efetiva da política.
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
Redução de danos
1.
2. POLÍTICA DO MS PARA A ATENÇÃO INTEGRAL
A USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
3. • 10% das populações dos centros urbanos
abusam de drogas
• álcool e tabaco tem a maior prevalência e as
mais graves conseqüências
• álcool = 1,5% de todas as mortes no mundo.
Fonte: Saúde Mental: Nova Concepção, Nova
Esperança (OMS, 2001)
4. • 74,1% já haviam feito uso de álcool
• 14,7% fazem uso freqüente
• 19,5% faltaram à escola após beber
• 11,5% brigaram sob o efeito do álcool
Fonte: CEBRID – Centro Brasileiro de Informações
sobre Drogas Psicoativas sobre o uso indevido de
drogas por estudantes (n = 2.730) dos antigos 1º
e 2º graus em 10 capitais brasileiras (Galduróz et.
al., 1997)
5.
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11. “A rede de serviços destinados a atender as
pessoas com problemas decorrentes do consumo
de álcool e outras drogas foi impulsionada pela
publicação da Política do Ministério da Saúde
para a Atenção Integral aos Usuários de Álcool e
outras Drogas (BRASIL, 2003). Esta Política definiu
competências para os três níveis de gestão do
Sistema Único de Saúde (SUS) e criou
mecanismos de financiamento específicos”.
(CREPOP, 2013, Pag. 12)
12. • “Em relação aos desafios, os mais referidos pelas (os) psicólogas
(os) dizem respeito a dificuldades encontradas no cotidiano por
ocasião do desenvolvimento do trabalho com os usuários de álcool
e outras drogas. Estas dificuldades estão, em geral,
interrelacionadas, possuem múltiplas causas e geram barreiras para
que a política de atenção integral ao usuário de álcool e outras
drogas seja sempre executada dentro do que foi planejado pelas
(os) profissionais. Dentre estas, podemos citar: a adesão do usuário
ao tratamento, os preconceitos, a relação com a família, a falta de
capacitação profissional, os entraves para a realização de um
trabalho em equipe, os problemas do trabalho em rede, a carência
de recursos humanos, financeiros e materiais, a estrutura física
inadequada, a baixa remuneração e a desvalorização do trabalho.”
(CREPOP, 2013, Pag. 14-15)
13. • “Infelizmente não há psicólogos em todos os serviços.
No total, em todas as áreas de saúde, o município
dispõe apenas de seis profissionais, onde três
encontram-se de licença no momento. No Estado, o
número é de 27 psicólogos, que estão distribuídos
entre hospitais e maternidade, mesmo assim ainda há
necessidade de contratação de mais profissionais para
melhor atender à população. Uma grande limitação é
que dentre esses psicólogos nem todos atendem ao
dependente químico, o que gera uma demanda muito
alta para os poucos profissionais que trabalham nessa
área.” (Pesquisa CREPOP/CFP). (CREPOP, 2013, Pag. 16)
14. • “A discussão sobre a falta de investimentos e
de recursos financeiros para implementar a
política ocorreu diversas vezes durante as
reuniões e estava relacionada a outras
temáticas, tais como a falta de treinamentos,
falta de materiais, baixos salários.” (CREPOP,
2013, Pag. 17)
15. • “A trajetória através da qual se produziu o atual
“consenso mundial proibicionista”, no século XX,
na maioria das sociedades ocidentais modernas,
que prescrevem a ilegalidade de algumas
substâncias, sem dúvidas, é um importante fator
da marginalização e desqualificação social dos
sujeitos cuja trajetória fica de algum modo
associada às drogas e a tudo que a elas esteja
ligado, sobretudo por sua associação comum a
processos de criminalização, gerador de
preconceitos e de condenações valorativas.”
(CREPOP, 2013, Pag. 19)
16.
17. • Política de Redução de Danos.
• Portaria 503/2014.
• Análise.