O documento discute o conceito de cor através de três ideias principais:
1. A cor é percebida como luz. Quando enxergamos uma cor na verdade estamos percebendo luz.
2. Existem duas teorias para explicar a cor: a síntese aditiva que trata da cor como emissão de luz e a síntese subtrativa que trata da cor como reflexão de luz.
3. As cores afetam nossas emoções de forma subjetiva e cada cultura atribui significados diferentes às cores.
3. Introdução - Cor
Quando enxergamos uma cor, na verdade estamos
percebendo LUZ, portanto
COR É LUZ
4. Física da Cor
Isaac Newton, 1666
Da luz branca obtêm-‐se as cores: violeta, azul-‐violeta, ciano, verde,
amarelo, laranja e vermelho.
5. Física da Cor
A luz branca contém todas as cores e a soma de todas as cores
resultam a luz branca novamente
6. Como Vemos as Cores
Corpo colorido com capacidade de REFLETIR a luz vermelha e
ABSORVER todas as outras
7. Como Vemos as Cores
Objeto com capacidade de REFLETIR TODOS os comprimentos de
onda.
8. Como Vemos as Cores
Objeto com capacidade de ABSORVER TODOS os comprimentos de
onda.
9. Cor na vida moderna
O Mundo ao nosso redor está
cheio de cor.
10. Cor na vida moderna
Não é coincidência que o uso mais
forte da cor é encontrado onde
alguém está tentando lhe vender
alguma coisa.
11. Cor na vida moderna
Visit from St. Nicholas
(1888)
12. Cor na vida moderna
Santa Clauss
de Haddon
Sundblum
(1931)
13. Cor na Vida Moderna
• A cor da roupa do Papai Noel nem sempre foi vermelha. No final
do século XIX, poderíamos encontrar representações do bom
velhinho em diversas cores, como na imagem que vimos.
• Não é verdade que a Coca-‐Cola mudou a cor do Papai Noel para
vermelho, mas -‐ ao mesmo tempo -‐ o papel de suas campanhas
para a fixação do vermelho como única cor foi fundamental.
14. Psicologia das Cores
• As cores afetam nossas emoções. Em muitas culturas anbgas as
cores eram tratadas de modo similar, o que poderia sugerir
algum nível de significado intríseco. Entretando não existem
cores fixas. A percepção da cor é altamente subjebva.
• Nomear cores é uma forma de manipular seu impacto
psicológico. Ainda assim, não faz mal algum passar algumas
dicas sobre a associação tradicional das cores.
• Vejamos alguns exemplos:
15. Psicologia das Cores
Dourado
Uma das cores percebidas do Sol e a cor tradicional do dinheiro. Uma cor preciosa,
magnificente, que evoca senbmentos de segurança e abundância. Uma cor quente,
viscosa, que faz as pessoas se senbrem relaxadas.
16. Psicologia das Cores
PRATA
Luar, alquimía, poderes espirituais, qualquer coisa fluida (mercúrio) e misteriosa.
Intelecto, harmonia e auto-‐conhecimento (espelhos). Como o dourado, esta
“cor”depende da textura para diferenciar-‐se, digamos, do cinza.
17. Psicologia das Cores
Vermelho
Paixão, perigo, raiva, amor, sexo, poder – o vermelho evoca qualquer bpo de senbmento
forte. Segundo o misbcismo indiano e os terapeutas holísbcos, o vermelho é a cor do
mais baixo dos setes chacras, ou centros de energia: o que fica na base da espinha dorsal.
21. Psicologia das Cores
Marrom
Terra, madeira, solidez, estabilidade, calor. É dominado pelo vermelho (fogo), mas
complementa o verde ou azul.
22. Psicologia das Cores
Color In MoDon
Uma boa dica sobre como as
cores são percebidas é o
trabalho desenvolvido por Maria
Clara Cortes, chamado Color In
Mobon. Para saber mais, acesse:
www.mariaclaudiacortes.com
23. Teoria das Cores
As cores podem ser obbdas de duas maneiras diferentes. Através
da:
• Emissão por uma fonte de luz (Cor Luz)
• Reflebda por um objeto (Cor Pigmento)
28. Síntese Aditiva/Cor Luz
Descrição RGB
R 255 G 0 B 0 R 100 G 0 B 0 R 50 G 0 B 0 R 0 G 0 B 0
R 0 G 255 B 0 R 0 G 100 B 0 R 0 G 50 B 0 R 0 G 0 B 0
R 0 G 0 B 255 R 0 G 0 B 100 R 0 G 0 B 50 R 0 G 0 B 0
29. Síntese Aditiva/Cor Luz
Ublizado em:
• Cinema
• Televisão
• Internet
• Entre outros
Não deve ser ublizada em artes gráficas, porque dependem de fontes de luz.
33. Síntese Subtrativa/Cor Pigmento
Descrição CMY
C 100 M 0 Y 0 C 66 M 0 Y 0 C 33 M 0 Y 0 C 0 M 0 Y 0
C 0 M 100 Y 0 C 0 M 66 Y 0 C 0 M 33 Y 0 C 0 M 0 Y 0
C 0 M 0 Y 100 C 0 M 0 Y 66 R 0 M 0 Y 33 C 0 M 0 Y 0
35. Categoria das Cores
Tanto na síntese Adibva como
para Subtrabva, podemos
classificar as cores em três
categorias:
• Cores Primárias
São as chamadas cores puras, pois não
derivam da mistura de nenhuma outra.
• Cores Secundárias
Cores formadas pela soma de duas
primárias em sua total intensidade.
• Cores Terciárias
Resulta da mistura de uma cor primária
com uma secundária.
36. Cor Complementar
As cores complementares são
exatamente as cores opostas.
Dizemos que são
complementares porque
quando somadas
Na Síntese AdiDva:
Obtém-‐se o BRANCO.
Na Síntese SubtraDva:
Obtém-‐se o PRETO.
37. Cor Complementar
Síntese AdiDva:
• M + G = W
(R + B) + G = W
• Y + B = W
(R + G) + B = W
• C + R = W
(G + B) + R = W
38. Cor Complementar
Síntese SubtraDva:
• M + G = K
M + (C + Y) = K
• Y + B = K
Y + (C + M) = K
• C + R = K
C + (M + Y) = K
39. Cor Complementar
Cálculo:
Rosa azulado = 40(C) + 100(M) + 30 (Y)
Rosa azulado + COMPLEMENTAR = K
COMPLEMENTAR = 60(C) + 70(Y)
40. Temperatura das cores
A temperatura da cor é uma
qualidade subjebva que está
relacionada a experiências.
• Cores Frias
Em geral, as cores frias são o verde, o azul
e o violeta.
41. Temperatura das cores
A temperatura da cor é uma
qualidade subjebva que está
relacionada a experiências.
• Cores Quentes
Em geral, as cores quentes são o
vermelho, o amarelo e o laranja.
44. Interação Cromática
A interação cromábca é
muito aproveitada em
estamparia, pois
dependendo da paleta
ublizada, pode-‐se
intensificar ou minimizar
uma cor.
No exemplo ao lado, cada
coluna possui o mesmo
padrão e é percebida de
diferentes maneiras a
parbr das cores ublizadas.
LLUPTON, Ellen; PHILLIPS, Jennifer C. São Paulo:
Cosac Naify, 2009.
45. O Uso da Cor
• Quando se usa bpo e cor, a
legibilidade provêm do
contraste.
• A medida que a cor do plano
de fundo se aproxima da do
bpo, a legibilidade diminui.
• O maior contraste existe entre
o bpo preto sobre o fundo
branco; o menor contraste
existe no bpo amarelo sobre
um fundo branco.
46. Harmonia de Cor
• Quando a combinação de cores funciona bem em conjunto ou
produz um esquema atrabvo dizemos que tais cores estão em
harmonia.
• Misturando cores, podemos produzir harmonias cromábcas.
Vejamos algumas delas.
47. Harmonia de Cor - Monocromática
• É a harmonia resultante de
uma mesma cor da roda das
cores. As tonalidades podem
mudar, mas todas ficam no
mesmo mabz da roda das
cores.
48. Harmonia de Cor - Monocromática
• Prós:
• A harmonia monocromábca, é simples de ublizar e
equilibrada e visualmente apelabva.
• Contras:
• Este esquema carece de contraste. Não é uma harmonia
tão vibrante como a harmonia de complementares.
49. Harmonia de Cor - Monocromática
Dicas:
Quando realizar um trabalho com harmonia monocromábca,
ublize as luzes, sombras e tonalidades da cor principal para
tornar mais interessante o trabalho.
Experimente o esquema análogo; ele oferece certas nuances
ainda mantendo a simplicidade e elegância da harmonia
monocromábca.
50. Harmonia de Cor - Análoga
• É a harmonia formada de uma
cor primária combinada com
duas cores vizinhas na roda das
cores.
51. Harmonia de Cor - Análoga
Prós:
As harmonias análogas são tão fáceis de criar quanto as
monocromábcas, no entanto são mais ricas.
Contras:
Um esquema de cores análogas carece de cor de contraste.
Não é uma harmonia tão vibrante como a harmonia de
complementares.
52. Harmonia de Cor - Análoga
Dicas:
Evitar a ublização de muitos tons numa harmonia análoga,
porque poderia destruir a harmonia.
Evitar a combinação de cores frias e quentes na mesma
harmonia.
53. Harmonia de Cor - Complementar
• É a harmonia que ocorre
quando combinamos cores
opostas na roda das cores.
54. Harmonia de Cor - Complementar
Prós:
A harmonia de contraste oferece uma combinação de alto
contraste ideal para atrair a máxima atenção do espectador.
Contras:
Este esquema é mais dizcil de balançar que os esquemas
análogos ou monocromábcos, especialmente quando são
ublizados cores quentes não saturadas.
55. Harmonia de Cor - Complementar
Dicas:
Evitar a ublização de muitos tons numa harmonia análoga,
porque poderia destruir a harmonia.
Evitar a combinação de cores frias e quentes na mesma
harmonia.
56. Harmonia de Cor – Comp. Dividida
• A harmonia Complementar
dividida é conseguida através
da mistura de uma tonalidade
da escala com as duas vizinhas
da cor directamente oposta a
primeira.
57. Harmonia de Cor - Comp. Dividida
Prós:
Esta harmonia oferece mais nuances que o esquema
complementar ao tempo que retem a força e contraste visual.
Contras:
Esta harmonia é mais dizcil de balançar que as harmonias
análogas ou monocromábcas.
58. Harmonia de Cor - Comp. Dividida
Dicas:
Ublizar uma cor quente como dominante e uma gama de cores
frias para ajudar a dar mais ênfases á cor quente como por
exemplo vermelhos contra azuis ou azuis-‐verdes ou laranjas
contra azuis ou azuis-‐violetas
Evite ublizar cores quentes não saturadas como os castanhos
ou ocres porque poderia arruinar o esquema.
59. Exercício
Ublizando o arquivo rosto.ai (enviado por e-‐mail para a lista de e-‐
mail da turma) construa uma paleta de cores para a imagem.
Como serão exemplos de várias harmonias, segue abaixo a lista
de opções que irei receber (quero todas):
• Cores Frias
• Cores Quentes
• Harmonia monocromábca
• Harmonia Análoga
• Harmonia Complementar
• Harmonia Complementar Dividida
60. Exercício
Entrega:
Data: 16/11
Enviar para: comvisual20112@gmail.com
Título do E-‐mail: Trabalho 10 -‐ Turma <XX> -‐ <Nome>
Formato: Illustrator e Imagem em JPG(nome_do_aluno.ai e
nome_do_aluno_bpodeharmonia.jpg)
PS: E-‐mails enviados fora do formato perderão automabcamente
1,0 ponto.
61. Referências Bibliográficas
BARROS, Lilian. A Cor no Processo Criabvo. 3ª edição. São Paulo: Editora Senac, 2009.
LUPTON, Ellen; PHILLIPS, Jennifer C. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
NORONHA, Álvaro Beleza de. Associações atribuídas às combinações cromáDcas
aplicadas em meios impressos. Monografia. Curso de Comunicação Social, Universidade
de Fortaleza. Fortaleza, 2004.