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Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
Bacharelado em Saúde Coletiva 
UPP Promoção e Educação da Saúde II 
Alunas: Bruna Saraiva, Camyla Borges, Deise 
Ronchi e Clarissa Torres. 
Professor Roberto
 BREVE HISTÓRICO 
• Em1960 já se observavam iniciativas de organização da população em situação de rua; 
• Organizações mais intensas no final dos anos de 1990; 
• Inúmeras mobilizações frente à ausência de políticas públicas 
• Com o objetivo de dar visibilidade à sociedade dessas condições sociais e de avançar 
nas conquistas fundamentais de seus direitos foram se consolidando parcerias em 
algumas cidades, como em Belo Horizonte, São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de 
Janeiro e Salvador, por exemplo. 
Fóruns de discussões e de debates; 
Manifestações em Dias de Luta e da presença de pessoas em situação de rua; 
Conselhos de Assistência Social e de Monitoramento; 
Conselho Nacional de Assistência Social -2008- (pela primeira vez elegeu um 
representante da população em situação de rua; Dentre outros espaços).
 NOTÍCIA: 
Em 19 de agosto de 2004, sete moradores de rua que dormiam na praça da Sé, centro da 
capital paulista, foram mortos na Chacina da Sé, como ficou conhecido o crime, que 
deixou outros oito feridos.
 MOTIVO DAS MOBILIZAÇÕES: 
- Violência e preconceito sofridos pela população de rua; 
- Ausência de políticas públicas de atendimento eficazes e capazes de saídas 
autônomas da situação de rua; 
- Dentre tantas outras; 
 DECRETO Nº 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. 
Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê 
Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências.
“...Sobre o movimento nacional da 
população de rua, ele “objetiva denunciar a 
situação de violência cotidiana que sofre 
as pessoas nas ruas e nos serviços, pelas 
“operações” de limpeza e repressão 
empreendidas em inúmeras capitais 
brasileiras. A situação agrava-se nas 
cidades em que são realizados os 
megaeventos… Desde os anos 2000, a 
população em situação de rua vem se 
organizando em várias cidades brasileiras 
por meio de fóruns, seminários e 
manifestações em torno das dificuldades 
que enfrentam na dura realidade das ruas e 
dos serviços públicos. O Movimento 
Nacional da População de Rua está 
estruturado desde 2005.” ...”
Bandeira do Movimento
 PROTESTO CONTRA O FECHAMENTO DA ESCOLA EPA (Escola de 
Porto Alegre) 
 No dia 22 de Outubro de 2014 ocorreu uma manifestação do movimento da população 
de rua em frente a Secretaria de educação de Porto Alegre (SMED). O motivo da 
mobilização era o fechamento da escola Porto alegre localizada no centro da cidade. 
Essa escola atende aos moradores de rua ofertando café da manhã, almoço, oficina de 
artesanato, cerâmica, informática e aulas de alfabetização. A proposta seria construir uma 
creche no local e transferir a EPA para a Zona norte (dificultando o acesso da população de 
rua que se concentra no centro). 
 A transferência da escola do centro para criação de creche é vista por muitos como uma 
higienização.
 EPA
- VÍDEO 
Protesto contra o fechamento da 
EPA (Escola Porto Alegre)
30/11/2014 
Audiência Pública na 
Câmara de Vereadores 
https://www.youtube.c 
om/watch?v=0KMVLo 
dfeGo&feature=youtu. 
be
 RAZÕES DA IDA PARA RUA: 
 Consumo de álcool e drogas (35,5%); 
 Desemprego (29,8%) e desavenças familiares (29,1%) 
Dos entrevistados no censo: 
71,3% dos entrevistados citaram pelo menos um desses três motivos (que 
podem estar correlacionados entre si ou um ser consequência do outro) 
• Essa população sofre com riscos à saúde relacionados à: 
o Violência; 
o Variação Climática; 
o Má alimentação/Alimentação incerta; 
o Relações sexuais de risco; 
o Falta de acesso à água limpa e locais para higiene pessoal e 
necessidades fisiológicas; 
o Sono inadequado; 
o Dentre tantos outros. 
• Os moradores de rua também sofrem com questões psicossociais, 
e o estigma é um grande motivo de sofrimento emocional para 
eles.
 CONSULTÓRIO DE RUA vs CONSULTÓRIO NA RUA 
 Quando iniciou em 2004 o programa se chamava PSF sem domicilio, 
voltado para a população em situação de rua do Centro da cidade. Uma 
equipe do Programa de Saúde da Família formada por um médico, um 
enfermeiro, um técnico em enfermagem e seis agentes comunitários 
tinham o objetivo de abordar moradores de rua, identificar as causas da 
situação em que se encontram, acionar as diversas secretarias que 
possam auxiliar esses usuários na busca por um vínculo familiar, 
ocupação, além de atendê-los visando à promoção da saúde, com 
tratamento e exames clínicos. 
 Da junção entre o programa Consultório de Rua (equipe itinerante 
com foco na saúde mental) e do programa Estratégia da Saúde da 
Família Sem Domicílio (ESF com equipes específicas para atenção 
integral à saúde da população em situação de rua), foi criado o 
dispositivo Consultório na Rua, que consiste em uma equipe 
itinerante para atenção integral à saúde da população em situação de 
rua.
 CENTRO DE SAÚDE SANTA MARTA – CONSULTÓRIO NA RUA 
 Entrevista realizada com o Enfermeiro Ezaquiel (Abordagens dos usuários): 
o Leva-se em conta que a moradia desta pessoa é o metro quadrado que a cerca, a pessoa 
não pode se sentir intimidada pelos profissionais, por isso sempre pedem licença e 
oferecem o trabalho do consultório; 
o Quando o usuário não é receptivo o profissional terá que buscar outras alternativas pela 
frente, oferecer o apoio, convida-lo a conhecer o consultório na rua na Unidade Santa 
Marta, ou mesmo conversar sobre outro assunto que o usuário permitir; 
o Muitas vezes levam-se dias até o que o usuário adquira confiança no profissional e 
contribua com o mesmo; 
o Após o profissional se tornará um ouvinte, atentando para suas necessidades em saúde e 
para a identificação de sintomáticos em tuberculose e seus comunicantes; 
o O usuário é então convidado a realizar a coleta de material que é feita nesta abordagem 
com o fornecimento de pote estéril e orientação para coleta de escarro;
o Para os casos positivos para o bacilo realiza-se a busca ativa e acolhimento para que 
se possa planejar conjuntamente com o usuário qual a melhor forma de tratamento; 
o Oferta-se a vinculação do usuário na UBS de sua escolha, internação em Hospital 
especializado em tuberculose, TDO- Tratamento diretamente observado, com a 
oferta de lanche para a tomada da medicação no local onde a pessoa mora (Viaduto, 
calçada, praça). 
o Também é realizado teste rápido para HIV, possibilitando o diagnóstico para o 
tratamento adequado do usuário, bem como RX , exames laboratoriais, etc.; 
o A equipe acompanha o andar do usuário no itinerário terapêutico durante o 
tratamento da TB, facilitando e apoiando o acesso aos serviços, exames, consultas e 
medicamentos. 
o Outras necessidades em saúde são acompanhadas durante o cuidado ao usuário com 
TB, as ações de redução de danos, fortalecimento da cidadania, acesso à renda, 
acesso aos serviços da assistência social, entre outros, perpassam o cuidado integral à 
PSR- Pessoa em Situação de Rua. 
• Atualmente o consultório na rua conta com 1411 cadastrados maioria deles 
homens com idade de 20 a 49 anos, e mulheres de 20 a 39 anos.
CONSULTÓRIO NA RUA PROTESTO CONTRA O FECHAMENTO DA EPA
PROTESTO CONTRA O FECHAMENTO DA EPA
PROTESTO CONTRA O FECHAMENTO DA EPA
CONSULTÓRIO 
NA RUA
 POSICIONAMENTO DO SANITARISTA FRENTRE AO MOVIMENTO: 
 Usar o principio da integralidade, observando todo o contexto social que o 
morador de rua está inserido, levando em conta seus relatos, crenças e 
necessidades. A estratégia deve ser coletiva, observando a realidade que o 
cerca, inclusive articulando ações com a sociedade civil e privada para que se 
consiga vencer barreiras tanto de preconceito como de expectativa para 
tratamento desse agravo.
 REFERÊNCIAS: 
http://atencaobasica.org.br/relato/4187#sthash.Z6LqwTjO.dpuf 
http://cdhlondrina.blogspot.com.br/2011/04/breve-historico-do-processo-de.html 
http://onomedissoerua.wordpress.com/moradores-de-rua/sobre-a-marcha-para-brasilia- 
do-movimento-nacional-da-populacao-de-rua/ 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7053.htm 
ARTIGO – Pesquisa Nacional sobre população em situação de rua

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MOVIMENTO NACIONAL DA POPULAÇÃO DE RUA

  • 1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Bacharelado em Saúde Coletiva UPP Promoção e Educação da Saúde II Alunas: Bruna Saraiva, Camyla Borges, Deise Ronchi e Clarissa Torres. Professor Roberto
  • 2.  BREVE HISTÓRICO • Em1960 já se observavam iniciativas de organização da população em situação de rua; • Organizações mais intensas no final dos anos de 1990; • Inúmeras mobilizações frente à ausência de políticas públicas • Com o objetivo de dar visibilidade à sociedade dessas condições sociais e de avançar nas conquistas fundamentais de seus direitos foram se consolidando parcerias em algumas cidades, como em Belo Horizonte, São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, por exemplo. Fóruns de discussões e de debates; Manifestações em Dias de Luta e da presença de pessoas em situação de rua; Conselhos de Assistência Social e de Monitoramento; Conselho Nacional de Assistência Social -2008- (pela primeira vez elegeu um representante da população em situação de rua; Dentre outros espaços).
  • 3.  NOTÍCIA: Em 19 de agosto de 2004, sete moradores de rua que dormiam na praça da Sé, centro da capital paulista, foram mortos na Chacina da Sé, como ficou conhecido o crime, que deixou outros oito feridos.
  • 4.  MOTIVO DAS MOBILIZAÇÕES: - Violência e preconceito sofridos pela população de rua; - Ausência de políticas públicas de atendimento eficazes e capazes de saídas autônomas da situação de rua; - Dentre tantas outras;  DECRETO Nº 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências.
  • 5. “...Sobre o movimento nacional da população de rua, ele “objetiva denunciar a situação de violência cotidiana que sofre as pessoas nas ruas e nos serviços, pelas “operações” de limpeza e repressão empreendidas em inúmeras capitais brasileiras. A situação agrava-se nas cidades em que são realizados os megaeventos… Desde os anos 2000, a população em situação de rua vem se organizando em várias cidades brasileiras por meio de fóruns, seminários e manifestações em torno das dificuldades que enfrentam na dura realidade das ruas e dos serviços públicos. O Movimento Nacional da População de Rua está estruturado desde 2005.” ...”
  • 7.  PROTESTO CONTRA O FECHAMENTO DA ESCOLA EPA (Escola de Porto Alegre)  No dia 22 de Outubro de 2014 ocorreu uma manifestação do movimento da população de rua em frente a Secretaria de educação de Porto Alegre (SMED). O motivo da mobilização era o fechamento da escola Porto alegre localizada no centro da cidade. Essa escola atende aos moradores de rua ofertando café da manhã, almoço, oficina de artesanato, cerâmica, informática e aulas de alfabetização. A proposta seria construir uma creche no local e transferir a EPA para a Zona norte (dificultando o acesso da população de rua que se concentra no centro).  A transferência da escola do centro para criação de creche é vista por muitos como uma higienização.
  • 9. - VÍDEO Protesto contra o fechamento da EPA (Escola Porto Alegre)
  • 10. 30/11/2014 Audiência Pública na Câmara de Vereadores https://www.youtube.c om/watch?v=0KMVLo dfeGo&feature=youtu. be
  • 11.  RAZÕES DA IDA PARA RUA:  Consumo de álcool e drogas (35,5%);  Desemprego (29,8%) e desavenças familiares (29,1%) Dos entrevistados no censo: 71,3% dos entrevistados citaram pelo menos um desses três motivos (que podem estar correlacionados entre si ou um ser consequência do outro) • Essa população sofre com riscos à saúde relacionados à: o Violência; o Variação Climática; o Má alimentação/Alimentação incerta; o Relações sexuais de risco; o Falta de acesso à água limpa e locais para higiene pessoal e necessidades fisiológicas; o Sono inadequado; o Dentre tantos outros. • Os moradores de rua também sofrem com questões psicossociais, e o estigma é um grande motivo de sofrimento emocional para eles.
  • 12.  CONSULTÓRIO DE RUA vs CONSULTÓRIO NA RUA  Quando iniciou em 2004 o programa se chamava PSF sem domicilio, voltado para a população em situação de rua do Centro da cidade. Uma equipe do Programa de Saúde da Família formada por um médico, um enfermeiro, um técnico em enfermagem e seis agentes comunitários tinham o objetivo de abordar moradores de rua, identificar as causas da situação em que se encontram, acionar as diversas secretarias que possam auxiliar esses usuários na busca por um vínculo familiar, ocupação, além de atendê-los visando à promoção da saúde, com tratamento e exames clínicos.  Da junção entre o programa Consultório de Rua (equipe itinerante com foco na saúde mental) e do programa Estratégia da Saúde da Família Sem Domicílio (ESF com equipes específicas para atenção integral à saúde da população em situação de rua), foi criado o dispositivo Consultório na Rua, que consiste em uma equipe itinerante para atenção integral à saúde da população em situação de rua.
  • 13.  CENTRO DE SAÚDE SANTA MARTA – CONSULTÓRIO NA RUA  Entrevista realizada com o Enfermeiro Ezaquiel (Abordagens dos usuários): o Leva-se em conta que a moradia desta pessoa é o metro quadrado que a cerca, a pessoa não pode se sentir intimidada pelos profissionais, por isso sempre pedem licença e oferecem o trabalho do consultório; o Quando o usuário não é receptivo o profissional terá que buscar outras alternativas pela frente, oferecer o apoio, convida-lo a conhecer o consultório na rua na Unidade Santa Marta, ou mesmo conversar sobre outro assunto que o usuário permitir; o Muitas vezes levam-se dias até o que o usuário adquira confiança no profissional e contribua com o mesmo; o Após o profissional se tornará um ouvinte, atentando para suas necessidades em saúde e para a identificação de sintomáticos em tuberculose e seus comunicantes; o O usuário é então convidado a realizar a coleta de material que é feita nesta abordagem com o fornecimento de pote estéril e orientação para coleta de escarro;
  • 14. o Para os casos positivos para o bacilo realiza-se a busca ativa e acolhimento para que se possa planejar conjuntamente com o usuário qual a melhor forma de tratamento; o Oferta-se a vinculação do usuário na UBS de sua escolha, internação em Hospital especializado em tuberculose, TDO- Tratamento diretamente observado, com a oferta de lanche para a tomada da medicação no local onde a pessoa mora (Viaduto, calçada, praça). o Também é realizado teste rápido para HIV, possibilitando o diagnóstico para o tratamento adequado do usuário, bem como RX , exames laboratoriais, etc.; o A equipe acompanha o andar do usuário no itinerário terapêutico durante o tratamento da TB, facilitando e apoiando o acesso aos serviços, exames, consultas e medicamentos. o Outras necessidades em saúde são acompanhadas durante o cuidado ao usuário com TB, as ações de redução de danos, fortalecimento da cidadania, acesso à renda, acesso aos serviços da assistência social, entre outros, perpassam o cuidado integral à PSR- Pessoa em Situação de Rua. • Atualmente o consultório na rua conta com 1411 cadastrados maioria deles homens com idade de 20 a 49 anos, e mulheres de 20 a 39 anos.
  • 15. CONSULTÓRIO NA RUA PROTESTO CONTRA O FECHAMENTO DA EPA
  • 16. PROTESTO CONTRA O FECHAMENTO DA EPA
  • 17. PROTESTO CONTRA O FECHAMENTO DA EPA
  • 19.  POSICIONAMENTO DO SANITARISTA FRENTRE AO MOVIMENTO:  Usar o principio da integralidade, observando todo o contexto social que o morador de rua está inserido, levando em conta seus relatos, crenças e necessidades. A estratégia deve ser coletiva, observando a realidade que o cerca, inclusive articulando ações com a sociedade civil e privada para que se consiga vencer barreiras tanto de preconceito como de expectativa para tratamento desse agravo.
  • 20.  REFERÊNCIAS: http://atencaobasica.org.br/relato/4187#sthash.Z6LqwTjO.dpuf http://cdhlondrina.blogspot.com.br/2011/04/breve-historico-do-processo-de.html http://onomedissoerua.wordpress.com/moradores-de-rua/sobre-a-marcha-para-brasilia- do-movimento-nacional-da-populacao-de-rua/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7053.htm ARTIGO – Pesquisa Nacional sobre população em situação de rua