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REVOLUÇÃO FRANCESA
Colégio Estadual Jardim Oriente
Alunos: Thalyson, Cibelle, Felipe, Raissa e Suellen
Profº Elisabete
Série: 2º Turma: “D”
REVOLUÇÃO FRANCESA
 Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de
acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de
novembro de 1799, alteraram o quadro político e social
da França. Ela começa com a convocação dos Estados
Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de
estado do 18 de brumário de Napoleão Bonaparte.
 A Revolução é considerada como o acontecimento que
deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e
os direitos feudais e proclamou os princípios universais
de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" frase de autoria
de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em
1789 o longo período de convulsões políticas do século
XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma
ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
ANTECEDENTES
 A França tomada pelo Antigo Regime era um grande edifício
construído por cinqüenta gerações, por mais de quinhentos anos. As
suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja,
estabelecidas durante mil e trezentos anos.
 Com a exceção da nobreza rural, a riqueza das restantes classes
sociais na França tinha crescido imensamente nas últimas décadas.
O crescimento da indústria era notável. No Norte e no Centro, havia
uma metalurgia moderna em Lyon havia sedas; em Rouen e em
Mulhouse havia algodão; na Lorraine havia o ferro e o sal; havia
lanifícios em Castres, Sedan, Abbeville e Elbeuf; em Marselha havia
sabão; em Paris havia mobiliário, tanoaria e as indústrias de luxo,
etc..
 Desde a morte do rei Luís XIV, o comércio com o exterior tinha
mais do que quadruplicado. Em 1788, eram 1,061 milhões de livres,
um valor que só se voltará a verificar depois de 1848. Os grandes
portos, como Marselha, Bordéus, Nantes, floresciam como grandes
centros cosmopolitas. O comércio interior seguia uma ascensão
paralela.
CAUSAS
 As causas da revolução francesa são remotas e imediatas.
Entre as do primeiro grupo, há de considerar que
a França passava por um período de crise financeira. A
participação francesa na Guerra da Independência dos Estados
Unidos da América, a participação (e derrota) na Guerra dos
Sete Anos, os elevados custos da Corte de Luís XVI, tinham
deixado as finanças do país em mau estado.
 Os chamados Privilegiados estavam isentos de impostos, e
apenas uma ordem sustentava o país, deixando obviamente a
balança comercial negativa ante os elevados custos das
sucessivas guerras, altos encargos públicos e os supérfluos
gastos da corte do rei Luís XVI.
 O rei Luís XVI acaba por convidar o Conde Turgot para gerir
os destinos do país como ministro e implementar profundas
reformas sociais e econômicas.
A REVOLUÇÃO
 O período da Assembléia Constituinte decorre de 9 de
julho de 1789 a 30 de setembro de 1791. As primeiras ações dos
revolucionários deram-se quando, em 17 de junho, a reunião do
Terceiro Estado se proclamou "Assembléia Nacional" e, pouco
depois, "Assembléia Nacional Constituinte".
 O período da Assembléia Legislativa decorre de 8 de
outubro de 1791, quando se dá a primeira reunião da Assembléia
Legislativa, até aos massacres de 2 a 7 de setembro do ano
seguinte. Sucedem-se os motins de Paris provocados pela fome; a
França declara guerra à Áustria; dá-se o ataque ao Palácio das
Tulherias; a família real é presa, e começam as revoltas
monárquicas na Bretanha, Vendeia e Delfinado.
 A Revolução Francesa semeou uma nova ideologia na Europa,
conduziu a guerras, acabando por ser derrotada pela instalação do
Império e, depois da derrota de Napoleão Bonaparte, pelo retorno
a uma Monarquia na qual o rei Luís XVIII vai outorgar uma Carta
Constitucional.
A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE
 Os deputados dos três estados eram unânimes em um ponto:
desejavam limitar o poder real, à semelhança do que se
passava na vizinha Inglaterra e que igualmente tinha sido
assegurado pelos norte-americanos nas suas constituições.
 O clero e a nobreza tentaram diversas manobras para conter o
ímpeto reformista do Terceiro Estado, cujos representantes
comparecem à Assembléia apresentando as reclamações do
povo.
 A partir de então, a revolução estendeu-se ao campo, com
maior violência: os camponeses saquearam as propriedades
feudais, invadiram e queimaram os castelos e cartórios, para
destruir os títulos de propriedade das terras. Temendo o
radicalismo, na noite de 4 de agosto, a Assembléia Nacional
Constituinte aprovou a abolição dos direitos feudais,
gradualmente e mediante amortização, além de as terras da
Igreja haverem sido confiscadas. Daí por diante, a igualdade
jurídica seria a regra.
A ELABORAÇÃO DE UMA CONSTITUIÇÃO
 A Assembléia Nacional Constituinte aprovou a legislação, pela
qual era abolido o regime feudal e senhorial e suprimido
o dízimo. Outras leis proibiram a venda de cargos públicos e a
isenção tributária das camadas privilegiadas. E, para dar
continuidade ao trabalho, decidiu pela elaboração de
uma Constituição.
 O nascimento, a tradição e o sangue já não podiam continuar a
ser os únicos critérios utilizados para distinguir socialmente os
homens. Na prática, tais critérios foram substituídos
pelo dinheiro e pela propriedade, que, a partir daí, passam a
garantir a seus detentores prestígio social.
 No palácio real, conspirava-se abertamente. O rei, a rainha, seus
conselheiros, os embaixadores da Áustria e da Prússia eram os
principais nomes de tal conspiração. A Áustria e a Prússia,
países absolutistas, invadiram a França, que foi derrotada porque
oficiais ligados à nobreza permitiram o malogro do exército
francês. Denunciou-se a traição na Assembléia.
A QUEDA DA MONARQUIA
 Os emigrados buscavam apoio externo para restaurar o Estado
absoluto. As vizinhas potências absolutistas apoiavam esses
movimentos, pois temiam a irradiação das idéias
revolucionárias francesas para seus países.
 Diante da aproximação dos exércitos coligados estrangeiros,
formaram-se por toda a França batalhões de voluntários.
 O povo, entre o pânico e o rancor, responsabiliza os inimigos
internos pela situação. Entre 2 e 6 de setembro de 1792, são
massacrados os padres refratários, os suspeitos de atividades
contra-revolucionárias e os presos de delito comum das
prisões de Paris.
 Em 20 de setembro aconteceu aquilo que parecia impossível:
as tropas revolucionárias, famintas, mal vestidas, mas
alimentadas por seus ideais, derrotaram, ao som
da Marselhesa a coligação anti-francesa na Batalha de Valmy.
REPÚBLICA JACOBINA
 Os jacobinos, com apoio dos sans-culottes e da Comuna de
Paris , assumiram o poder no momento crítico da Revolução.
 A Convenção reconheceu a existência do Ser Supremo e da
imortalidade da alma. A virtudeseria o elemento essencial da
República.
 No departamento de Vendéia, no oeste da França, camponeses
contra-revolucionários, instigados pela Igreja, pela nobreza e
pelos ingleses, tomaram o poder.
 A Contra-Revolução Camponesa da Vendéia e a ameaça
externa colocavam a revolução à beira do abismo. Para
combater essa situação, os jacobinos organizaram os comitês,
cujos objetivos eram controlar o governo, combater os contra-
revolucionários e mobilizar a França para uma guerra total em
defesa da revolução.
 Os jornais populares utilizavam-se de linguagem grosseira
para caracterizar os aristocratas e inimigos da revolução. Ao
mesmo tempo em que pediam que fossem punidos, pregavam
as virtudes revolucionárias, o patriotismo e a defesa
intransigente da revolução. O mais importante desses jornais
era O amigo do povo, dirigido pelo jacobino Marat.
 Tinha início o Grande Terror, Terror Jacobino ou,
simplesmente, Terror. Milhares de pessoas — a ex-rainha
Maria Antonieta, o químico Antoine Lavoisier (considerado o
criador da Química moderna), aristocratas, clérigos,
girondinos, especuladores, inimigos reais ou presumidos da
revolução — foram detidas, julgadas sumariamente e
guilhotinadas. Os direitos individuais foram suspensos e,
diariamente, realizavam-se, sob aplausos populares, execuções
públicas e em massa. O líder jacobino Robespierre,
sancionando as execuções sumárias, anunciara que a França
não necessitava de juízes, mas de mais guilhotinas. O
resultado foi a condenação à morte de 35 mil a 40 mil pessoas.
A Insurreição camponesa da Vendéia foi esmagada. O exército
francês começou a ganhar terreno nos campos de batalha
em 1794 e a coalizão antifrancesa foi derrotada.
REAÇÃO TERMIDORIANA
 Muitos girondinos que sobreviveram ao Terror, aliados
aos deputados da planície, articularam um golpe.
 Era o golpe de 9 Termidor, que marcou a queda da
pequena burguesia jacobina e a volta da grande burguesia
girondina ao poder. O movimento popular entrou em
franca decadência.
 A Convenção Termidoriana (1794-1795) foi curta, mas
permitiu a reativação do projeto político burguês com a
anulação de várias decisões montanhesas, como a Lei do
Preço Máximo (congelamento da economia) e o
encerramento da supremacia da Junta de Salvação
Pública.
NAPOLEÃO BONAPARTE NO PODER
 O governo não era respeitado pelas outras camadas sociais. Os
burgueses mais lúcidos e influentes perceberam que com o
Diretório não teriam condição de resistir aos inimigos
externos e internos e manter o poder. Eles acreditavam na
necessidade de uma ditadura militar, uma espada salvadora,
para manter a ordem, a paz, o poder e os lucros.
 A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão
Bonaparte.
 Após um breve período de entusiasmo pelos jacobinos,
chegando até mesmo a ser amigo dos familiares de
Robespierre, afastou-se deles quando estavam sendo depostos.
Lutou na Revolução contra os países absolutistas que
invadiram a França e foi responsável pelo sufocamento do
golpe de 1795.
 Enviado ao Egito para tentar interferir nos negócios do
império inglês, o exército de Napoleão foi cercado pela
marinha britânica nesse país, então sobre tutela inglesa.
Napoleão abandonou seus soldados e, com alguns
generais fiéis, retornou à França, onde, com apoio de
dois diretores e de toda a grande burguesia, suprimiu o
Diretório e instaurou o Consulado, dando início ao
período napoleônico em 18 de brumário (10 de
novembro de 1799).
 O Consulado era representado por três elementos:
Napoleão, o abade Sieyès e Roger Ducos. Na realidade o
poder concentrou-se nas mãos de Napoleão, que ajudou a
consolidar as conquistas burguesas da Revolução.
FIM

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Revolução francesa

  • 1. REVOLUÇÃO FRANCESA Colégio Estadual Jardim Oriente Alunos: Thalyson, Cibelle, Felipe, Raissa e Suellen Profº Elisabete Série: 2º Turma: “D”
  • 2. REVOLUÇÃO FRANCESA  Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 de brumário de Napoleão Bonaparte.  A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
  • 3. ANTECEDENTES  A França tomada pelo Antigo Regime era um grande edifício construído por cinqüenta gerações, por mais de quinhentos anos. As suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja, estabelecidas durante mil e trezentos anos.  Com a exceção da nobreza rural, a riqueza das restantes classes sociais na França tinha crescido imensamente nas últimas décadas. O crescimento da indústria era notável. No Norte e no Centro, havia uma metalurgia moderna em Lyon havia sedas; em Rouen e em Mulhouse havia algodão; na Lorraine havia o ferro e o sal; havia lanifícios em Castres, Sedan, Abbeville e Elbeuf; em Marselha havia sabão; em Paris havia mobiliário, tanoaria e as indústrias de luxo, etc..  Desde a morte do rei Luís XIV, o comércio com o exterior tinha mais do que quadruplicado. Em 1788, eram 1,061 milhões de livres, um valor que só se voltará a verificar depois de 1848. Os grandes portos, como Marselha, Bordéus, Nantes, floresciam como grandes centros cosmopolitas. O comércio interior seguia uma ascensão paralela.
  • 4. CAUSAS  As causas da revolução francesa são remotas e imediatas. Entre as do primeiro grupo, há de considerar que a França passava por um período de crise financeira. A participação francesa na Guerra da Independência dos Estados Unidos da América, a participação (e derrota) na Guerra dos Sete Anos, os elevados custos da Corte de Luís XVI, tinham deixado as finanças do país em mau estado.  Os chamados Privilegiados estavam isentos de impostos, e apenas uma ordem sustentava o país, deixando obviamente a balança comercial negativa ante os elevados custos das sucessivas guerras, altos encargos públicos e os supérfluos gastos da corte do rei Luís XVI.  O rei Luís XVI acaba por convidar o Conde Turgot para gerir os destinos do país como ministro e implementar profundas reformas sociais e econômicas.
  • 5. A REVOLUÇÃO  O período da Assembléia Constituinte decorre de 9 de julho de 1789 a 30 de setembro de 1791. As primeiras ações dos revolucionários deram-se quando, em 17 de junho, a reunião do Terceiro Estado se proclamou "Assembléia Nacional" e, pouco depois, "Assembléia Nacional Constituinte".  O período da Assembléia Legislativa decorre de 8 de outubro de 1791, quando se dá a primeira reunião da Assembléia Legislativa, até aos massacres de 2 a 7 de setembro do ano seguinte. Sucedem-se os motins de Paris provocados pela fome; a França declara guerra à Áustria; dá-se o ataque ao Palácio das Tulherias; a família real é presa, e começam as revoltas monárquicas na Bretanha, Vendeia e Delfinado.  A Revolução Francesa semeou uma nova ideologia na Europa, conduziu a guerras, acabando por ser derrotada pela instalação do Império e, depois da derrota de Napoleão Bonaparte, pelo retorno a uma Monarquia na qual o rei Luís XVIII vai outorgar uma Carta Constitucional.
  • 6. A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE  Os deputados dos três estados eram unânimes em um ponto: desejavam limitar o poder real, à semelhança do que se passava na vizinha Inglaterra e que igualmente tinha sido assegurado pelos norte-americanos nas suas constituições.  O clero e a nobreza tentaram diversas manobras para conter o ímpeto reformista do Terceiro Estado, cujos representantes comparecem à Assembléia apresentando as reclamações do povo.  A partir de então, a revolução estendeu-se ao campo, com maior violência: os camponeses saquearam as propriedades feudais, invadiram e queimaram os castelos e cartórios, para destruir os títulos de propriedade das terras. Temendo o radicalismo, na noite de 4 de agosto, a Assembléia Nacional Constituinte aprovou a abolição dos direitos feudais, gradualmente e mediante amortização, além de as terras da Igreja haverem sido confiscadas. Daí por diante, a igualdade jurídica seria a regra.
  • 7. A ELABORAÇÃO DE UMA CONSTITUIÇÃO  A Assembléia Nacional Constituinte aprovou a legislação, pela qual era abolido o regime feudal e senhorial e suprimido o dízimo. Outras leis proibiram a venda de cargos públicos e a isenção tributária das camadas privilegiadas. E, para dar continuidade ao trabalho, decidiu pela elaboração de uma Constituição.  O nascimento, a tradição e o sangue já não podiam continuar a ser os únicos critérios utilizados para distinguir socialmente os homens. Na prática, tais critérios foram substituídos pelo dinheiro e pela propriedade, que, a partir daí, passam a garantir a seus detentores prestígio social.  No palácio real, conspirava-se abertamente. O rei, a rainha, seus conselheiros, os embaixadores da Áustria e da Prússia eram os principais nomes de tal conspiração. A Áustria e a Prússia, países absolutistas, invadiram a França, que foi derrotada porque oficiais ligados à nobreza permitiram o malogro do exército francês. Denunciou-se a traição na Assembléia.
  • 8.
  • 9. A QUEDA DA MONARQUIA  Os emigrados buscavam apoio externo para restaurar o Estado absoluto. As vizinhas potências absolutistas apoiavam esses movimentos, pois temiam a irradiação das idéias revolucionárias francesas para seus países.  Diante da aproximação dos exércitos coligados estrangeiros, formaram-se por toda a França batalhões de voluntários.  O povo, entre o pânico e o rancor, responsabiliza os inimigos internos pela situação. Entre 2 e 6 de setembro de 1792, são massacrados os padres refratários, os suspeitos de atividades contra-revolucionárias e os presos de delito comum das prisões de Paris.  Em 20 de setembro aconteceu aquilo que parecia impossível: as tropas revolucionárias, famintas, mal vestidas, mas alimentadas por seus ideais, derrotaram, ao som da Marselhesa a coligação anti-francesa na Batalha de Valmy.
  • 10. REPÚBLICA JACOBINA  Os jacobinos, com apoio dos sans-culottes e da Comuna de Paris , assumiram o poder no momento crítico da Revolução.  A Convenção reconheceu a existência do Ser Supremo e da imortalidade da alma. A virtudeseria o elemento essencial da República.  No departamento de Vendéia, no oeste da França, camponeses contra-revolucionários, instigados pela Igreja, pela nobreza e pelos ingleses, tomaram o poder.  A Contra-Revolução Camponesa da Vendéia e a ameaça externa colocavam a revolução à beira do abismo. Para combater essa situação, os jacobinos organizaram os comitês, cujos objetivos eram controlar o governo, combater os contra- revolucionários e mobilizar a França para uma guerra total em defesa da revolução.
  • 11.  Os jornais populares utilizavam-se de linguagem grosseira para caracterizar os aristocratas e inimigos da revolução. Ao mesmo tempo em que pediam que fossem punidos, pregavam as virtudes revolucionárias, o patriotismo e a defesa intransigente da revolução. O mais importante desses jornais era O amigo do povo, dirigido pelo jacobino Marat.  Tinha início o Grande Terror, Terror Jacobino ou, simplesmente, Terror. Milhares de pessoas — a ex-rainha Maria Antonieta, o químico Antoine Lavoisier (considerado o criador da Química moderna), aristocratas, clérigos, girondinos, especuladores, inimigos reais ou presumidos da revolução — foram detidas, julgadas sumariamente e guilhotinadas. Os direitos individuais foram suspensos e, diariamente, realizavam-se, sob aplausos populares, execuções públicas e em massa. O líder jacobino Robespierre, sancionando as execuções sumárias, anunciara que a França não necessitava de juízes, mas de mais guilhotinas. O resultado foi a condenação à morte de 35 mil a 40 mil pessoas. A Insurreição camponesa da Vendéia foi esmagada. O exército francês começou a ganhar terreno nos campos de batalha em 1794 e a coalizão antifrancesa foi derrotada.
  • 12.
  • 13. REAÇÃO TERMIDORIANA  Muitos girondinos que sobreviveram ao Terror, aliados aos deputados da planície, articularam um golpe.  Era o golpe de 9 Termidor, que marcou a queda da pequena burguesia jacobina e a volta da grande burguesia girondina ao poder. O movimento popular entrou em franca decadência.  A Convenção Termidoriana (1794-1795) foi curta, mas permitiu a reativação do projeto político burguês com a anulação de várias decisões montanhesas, como a Lei do Preço Máximo (congelamento da economia) e o encerramento da supremacia da Junta de Salvação Pública.
  • 14. NAPOLEÃO BONAPARTE NO PODER  O governo não era respeitado pelas outras camadas sociais. Os burgueses mais lúcidos e influentes perceberam que com o Diretório não teriam condição de resistir aos inimigos externos e internos e manter o poder. Eles acreditavam na necessidade de uma ditadura militar, uma espada salvadora, para manter a ordem, a paz, o poder e os lucros.  A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão Bonaparte.  Após um breve período de entusiasmo pelos jacobinos, chegando até mesmo a ser amigo dos familiares de Robespierre, afastou-se deles quando estavam sendo depostos. Lutou na Revolução contra os países absolutistas que invadiram a França e foi responsável pelo sufocamento do golpe de 1795.
  • 15.  Enviado ao Egito para tentar interferir nos negócios do império inglês, o exército de Napoleão foi cercado pela marinha britânica nesse país, então sobre tutela inglesa. Napoleão abandonou seus soldados e, com alguns generais fiéis, retornou à França, onde, com apoio de dois diretores e de toda a grande burguesia, suprimiu o Diretório e instaurou o Consulado, dando início ao período napoleônico em 18 de brumário (10 de novembro de 1799).  O Consulado era representado por três elementos: Napoleão, o abade Sieyès e Roger Ducos. Na realidade o poder concentrou-se nas mãos de Napoleão, que ajudou a consolidar as conquistas burguesas da Revolução.
  • 16. FIM