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SEMIÓTICA




   PROFA. ELIECILIA F. M. SERAFIM
História da Semiótica
 Platão                   Trata-se de estabelecer as
      Signo                relações entre signo,
                           significado e o fato
      Significado
                           específico
      Objeto

 Somente no Séc. XIX,
 Peirce retoma o estudo
 desta relação entre
 esses 3 conceitos
Semiótica
    O que é ?
       Ciências que estuda os
       fenômenos da significação e
       representação
       Base para o entendimento
       dos fenômenos da cognição
       e comunicação


       “Todos os tipos de signos são objetos de estudo da
       semiótica: linguagem verbal, figuras, literatura,
       animação, teatro, linguagem corporal, etc”


   Semiose
     – processo sígnico: processo pelo qual alguma coisa (signo)
       representa outra (objeto), sob algum aspecto ou modo
       (interpretante), para um sujeito (intérprete)
Formas atuais da teoria dos signos

A Semiologia surgiu das         A Semiótica deveria indicar
ciências lingüísticas           a teoria de Pierce
ciência geral dos signos, que   surgiu do Pragmatismo
estuda todos os fenômenos       americano
culturais como se fossem
sistemas de signos, i. e.,
sistemas de significação
                                Tese fundamental
                                a verdade de uma
                                doutrina consiste no fato
                                de que ela seja útil e
                                propicie alguma espécie
                                de êxito ou satisfação
Categorias Ceno-Pitagóricas
   Lista de Categorias
     – arranjos filosóficos - tabela de concepções derivadas da
        análise lógica do pensamento e presumidamente
        aplicável a todos os fenômenos do mundo
   Primeiridade (Firstness)
     – tudo aquilo que é assim como é, ou seja, um primeiro,
        independente de um segundo ou terceiro
   Secundidade (Secondness)
     – tudo aquilo que é o que é, somente em relação a um
        segundo, mas de maneira independente de um terceiro
        (outridade)
   Terceiridade (Thirdness)
     – tudo aquilo que é o que é, em função de um segundo e
        de um terceiro, mas independente de um quarto
        (composição)
Categorias Ceno-Pitagóricas
   Idéia de Primeiro
     – predominante nas idéias de novidade, criação,
       liberdade, originalidade, potencialidade
     – exemplo de primeiro: sensação, sentimento
   Idéia de Segundo
     – predominante nas idéias de causação e reação (forças
       estáticas ocorrem sempre aos pares), comparação,
       oposição, polaridade, diferenciação, existência (oposição
       ao resto do mundo)
     – nasce da comparação entre percepção (sensação) e
       ação (vontade)
   Idéia de Terceiro
     – predominante nas idéias de mediação, meio,
       intermediário, continuidade, representação,
       generalidade, infinitude, difusão, crescimento,
       inteligência (intencionalidade)
O Signo
   Objeto
     – não é necessariamente um objeto material ou abstrato
     – pode ser qualquer coisa, sensação, evento que possa
       gerar uma idéia na mente do intérprete
     – pode ser inclusive uma outra idéia - não precisa ter
       existência real no mundo
   Interpretante
     – é sempre uma idéia na mente de um intérprete
     – pode (e vai) atuar como signo em um futuro processo
       de interpretação
     – age por sua vez como “mediador” na relação entre o
       signo e seu objeto - é portanto também um fenômeno
       de terceiridade
O Signo
   Signo
     – alguma coisa que está no lugar de outra, em
       relação a idéia que esta produz na mente de
       um intérprete
     – alguma coisa que produz na mente do
       intérprete a mesma idéia (interpretante) que
       seria produzida por outra coisa (objeto), caso
       esta fosse apresentada ao intérprete
    - O Signo como idéia de terceiridade

            o objeto por si só, poderia causar o aparecimento de
            uma idéia na mente do intérprete.
            -na ausência do objeto, o signo é capaz de produzir a
            mesma idéia
            - o signo é o “meio” pelo qual um objeto ausente acaba
            por produzir uma idéia na mente do intérprete, sendo
            assim, um exemplo de terceiridade
O Signo
   Significado
     – aquilo que é transmitido (transportado) ao intérprete pelo
       signo, quando ocasiona a geração do interpretante na mente do
       intérprete

   O Signo - Definição de Terceiridade
     – Todo fenômeno de terceiridade é um signo

   Separação entre Conceitos
     – Dissociação - dois conceitos são dissociados, quando um pode
       existir completamente, independentemente do outro
     – Prescindência - dois conceito são ditos prescindidos um do
       outro, quando apesar de não poderem ser dissociados,
       podemos supor um sem o outro
     – Distinção - mesmo quando um conceito não puder ser suposto
       sem o outro eles podem ser distinguidos um do outro
O Signo
   Interdependência entre as categorias
     – categorias não podem ser dissociadas uma da outra,
       nem de outras idéias
     – primeiridade pode ser prescindida da secundidade e
       terceiridade
     – secundidade pode ser prescindida da terceiridade, mas
       não da primeiridade
     – terceiridade não pode ser prescindida nem da
       secundidade nem da primeiridade
     – Todas as categorias podem ser prescindidas de qualquer
       outro conceito
     – todas as categorias podem ser distinguidas entre si
     – Entretanto, é extremamente distingui-las de outros
       conceitos de modo a preservar toda sua pureza e
       significado
Esquema Semiótico (Peirce)

A   tríade de Peirce
                Sinal




 Objeto                 Interpretando
A relação Triádica de Peirce

                      Produtor de signos



Objeto a ser
denotado                  SIGNO




                          Intérprete
Semiótica
“Doutrina formal dos signos” (Peirce,
              1839-1914)

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                Interpretante

                  Signo
           Relação Triádica
Representamen                      Objeto
                                <a impressora real>
é um segundo signo,                    Relações
             equivalente a si mesmo ou,             Semióticas
             eventualmente, um signo                Pierce
             mais desenvolvido, criado na
             mente do receptor.
                 Interpretante



 Signo                                      Objeto
é aquilo, que, sob                      e a coisa
certo aspecto,                          representada
representa alguma
coisa para alguém                           Relação triádica de signo
                                            (Ogden & Richards)
Pierce

 Ícone
é um signo que tem alguma
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representado. Exemplos de
signo icônico: a escultura de
uma mulher, uma fotografia
de um carro, e mais
genericamente, um
diagrama, um esquema
Pierce

 Índice
é um signo que se refere ao
objeto denotado em virtude
de ser diretamente afetado
por esse objeto. Exemplo:
fumaça é signo indicial de
fogo, um campo molhado é
índice de que choveu, uma
seta colocada num
cruzamento é índice do
caminho a seguir
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 Símbolo
é um signo que se refere ao
objeto denotado em virtude
de uma associação de idéias
produzidas por uma
convenção.
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palavras de uma língua, a
cor verde como símbolo de
esperança etc
Modelo Extendido de Semiose
   Semiose
     – processo de representação
   Signo e Representâmem
     – Signo causa um efeito na mente humana (idéia)
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     – Sujeito de uma relação triádica com um segundo,
       chamado seu objeto para um terceiro, chamado seu
       interpretante, sendo esta relação triádica de tal forma
       que o representâmem determina que seu interpretante
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   Semiose Ilimitada
     – Sequência infinita de interpretações
Ciclo Semiótico do Conhecimento
   Semiose Ilimitada
     – processo pelo qual signos geram novos signos e assim
       sucessivamente
     – experiência colateral
                              S




    OD         OI                 II        ID           IF

               D      F           I    D         F
                1         1             2            2
Comunicação Processo entre pessoas
                                      interpretante




                                                           Semiose
               interpretante                               ilimitada




                                           interpretante

            “Eu gosto de você
   código     com o cabelo      decódigo
                 escuro”


            mensagem (signo)
     meio
Referências Bibliográficas
LIU K. (2000). Semiotics in Information
Systems Engineering. Cambridge University
Press. 218 p.

SIMONI, C. A. C.; Baranauskas, M. C. C (2002).
Um Estudo Comparativo de Metodologias de
Desenvolvimento de Software na Prática de
Trabalho e a Abordagem da Semiótica
Organizacional. Projeto de Mestrado. IC-
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5 origens da semiótica

  • 1. SEMIÓTICA  PROFA. ELIECILIA F. M. SERAFIM
  • 2. História da Semiótica  Platão Trata-se de estabelecer as Signo relações entre signo, significado e o fato Significado específico Objeto Somente no Séc. XIX, Peirce retoma o estudo desta relação entre esses 3 conceitos
  • 3. Semiótica O que é ? Ciências que estuda os fenômenos da significação e representação Base para o entendimento dos fenômenos da cognição e comunicação “Todos os tipos de signos são objetos de estudo da semiótica: linguagem verbal, figuras, literatura, animação, teatro, linguagem corporal, etc”  Semiose – processo sígnico: processo pelo qual alguma coisa (signo) representa outra (objeto), sob algum aspecto ou modo (interpretante), para um sujeito (intérprete)
  • 4. Formas atuais da teoria dos signos A Semiologia surgiu das A Semiótica deveria indicar ciências lingüísticas a teoria de Pierce ciência geral dos signos, que surgiu do Pragmatismo estuda todos os fenômenos americano culturais como se fossem sistemas de signos, i. e., sistemas de significação Tese fundamental a verdade de uma doutrina consiste no fato de que ela seja útil e propicie alguma espécie de êxito ou satisfação
  • 5. Categorias Ceno-Pitagóricas  Lista de Categorias – arranjos filosóficos - tabela de concepções derivadas da análise lógica do pensamento e presumidamente aplicável a todos os fenômenos do mundo  Primeiridade (Firstness) – tudo aquilo que é assim como é, ou seja, um primeiro, independente de um segundo ou terceiro  Secundidade (Secondness) – tudo aquilo que é o que é, somente em relação a um segundo, mas de maneira independente de um terceiro (outridade)  Terceiridade (Thirdness) – tudo aquilo que é o que é, em função de um segundo e de um terceiro, mas independente de um quarto (composição)
  • 6. Categorias Ceno-Pitagóricas  Idéia de Primeiro – predominante nas idéias de novidade, criação, liberdade, originalidade, potencialidade – exemplo de primeiro: sensação, sentimento  Idéia de Segundo – predominante nas idéias de causação e reação (forças estáticas ocorrem sempre aos pares), comparação, oposição, polaridade, diferenciação, existência (oposição ao resto do mundo) – nasce da comparação entre percepção (sensação) e ação (vontade)  Idéia de Terceiro – predominante nas idéias de mediação, meio, intermediário, continuidade, representação, generalidade, infinitude, difusão, crescimento, inteligência (intencionalidade)
  • 7. O Signo  Objeto – não é necessariamente um objeto material ou abstrato – pode ser qualquer coisa, sensação, evento que possa gerar uma idéia na mente do intérprete – pode ser inclusive uma outra idéia - não precisa ter existência real no mundo  Interpretante – é sempre uma idéia na mente de um intérprete – pode (e vai) atuar como signo em um futuro processo de interpretação – age por sua vez como “mediador” na relação entre o signo e seu objeto - é portanto também um fenômeno de terceiridade
  • 8. O Signo  Signo – alguma coisa que está no lugar de outra, em relação a idéia que esta produz na mente de um intérprete – alguma coisa que produz na mente do intérprete a mesma idéia (interpretante) que seria produzida por outra coisa (objeto), caso esta fosse apresentada ao intérprete - O Signo como idéia de terceiridade o objeto por si só, poderia causar o aparecimento de uma idéia na mente do intérprete. -na ausência do objeto, o signo é capaz de produzir a mesma idéia - o signo é o “meio” pelo qual um objeto ausente acaba por produzir uma idéia na mente do intérprete, sendo assim, um exemplo de terceiridade
  • 9. O Signo  Significado – aquilo que é transmitido (transportado) ao intérprete pelo signo, quando ocasiona a geração do interpretante na mente do intérprete  O Signo - Definição de Terceiridade – Todo fenômeno de terceiridade é um signo  Separação entre Conceitos – Dissociação - dois conceitos são dissociados, quando um pode existir completamente, independentemente do outro – Prescindência - dois conceito são ditos prescindidos um do outro, quando apesar de não poderem ser dissociados, podemos supor um sem o outro – Distinção - mesmo quando um conceito não puder ser suposto sem o outro eles podem ser distinguidos um do outro
  • 10. O Signo  Interdependência entre as categorias – categorias não podem ser dissociadas uma da outra, nem de outras idéias – primeiridade pode ser prescindida da secundidade e terceiridade – secundidade pode ser prescindida da terceiridade, mas não da primeiridade – terceiridade não pode ser prescindida nem da secundidade nem da primeiridade – Todas as categorias podem ser prescindidas de qualquer outro conceito – todas as categorias podem ser distinguidas entre si – Entretanto, é extremamente distingui-las de outros conceitos de modo a preservar toda sua pureza e significado
  • 11. Esquema Semiótico (Peirce) A tríade de Peirce Sinal Objeto Interpretando
  • 12. A relação Triádica de Peirce Produtor de signos Objeto a ser denotado SIGNO Intérprete
  • 13. Semiótica “Doutrina formal dos signos” (Peirce, 1839-1914) Imprimir meu documento... Interpretante Signo Relação Triádica Representamen Objeto <a impressora real>
  • 14. é um segundo signo, Relações equivalente a si mesmo ou, Semióticas eventualmente, um signo Pierce mais desenvolvido, criado na mente do receptor. Interpretante Signo Objeto é aquilo, que, sob e a coisa certo aspecto, representada representa alguma coisa para alguém Relação triádica de signo (Ogden & Richards)
  • 15. Pierce Ícone é um signo que tem alguma semelhança com o objeto representado. Exemplos de signo icônico: a escultura de uma mulher, uma fotografia de um carro, e mais genericamente, um diagrama, um esquema
  • 16. Pierce Índice é um signo que se refere ao objeto denotado em virtude de ser diretamente afetado por esse objeto. Exemplo: fumaça é signo indicial de fogo, um campo molhado é índice de que choveu, uma seta colocada num cruzamento é índice do caminho a seguir
  • 17. Pierce Símbolo é um signo que se refere ao objeto denotado em virtude de uma associação de idéias produzidas por uma convenção. Exemplo: qualquer das palavras de uma língua, a cor verde como símbolo de esperança etc
  • 18. Modelo Extendido de Semiose  Semiose – processo de representação  Signo e Representâmem – Signo causa um efeito na mente humana (idéia) – Representâmem pode causar um efeito em qualquer lugar  Representâmen – Sujeito de uma relação triádica com um segundo, chamado seu objeto para um terceiro, chamado seu interpretante, sendo esta relação triádica de tal forma que o representâmem determina que seu interpretante assuma da mesma forma uma relação triádica com o mesmo objeto para algum outro interpretante  Semiose Ilimitada – Sequência infinita de interpretações
  • 19. Ciclo Semiótico do Conhecimento  Semiose Ilimitada – processo pelo qual signos geram novos signos e assim sucessivamente – experiência colateral S OD OI II ID IF D F I D F 1 1 2 2
  • 20. Comunicação Processo entre pessoas interpretante Semiose interpretante ilimitada interpretante “Eu gosto de você código com o cabelo decódigo escuro” mensagem (signo) meio
  • 21. Referências Bibliográficas LIU K. (2000). Semiotics in Information Systems Engineering. Cambridge University Press. 218 p. SIMONI, C. A. C.; Baranauskas, M. C. C (2002). Um Estudo Comparativo de Metodologias de Desenvolvimento de Software na Prática de Trabalho e a Abordagem da Semiótica Organizacional. Projeto de Mestrado. IC- UNICAMP.

Notas do Editor

  1. 32