Este documento fornece informações sobre gestão de materiais, incluindo classificação e codificação de materiais, códigos de barras e movimentação de materiais. Aborda conceitos como objetivos da classificação de materiais, princípios de codificação simbólica e arbitrária, sistemas de classificação como UDS e FSC, além de benefícios da utilização de códigos de barras.
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3. Administração de Materiais e Patrimônio
• Objetivos a serem alcançados:
• Gestão de Centros de Distribuição
•Classificação e codificação de materiais
•Introdução ao código de barras
•Movimentação dos materiais
•Noções de arranjo físico
•Equipamentos de movimentação e
armazenagem de materiais
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4. Administração de Materiais e Patrimônio
• Objetivos a serem alcançados:
• Gestão de Centros de Distribuição
•Classificação e codificação de materiais
•Introdução ao código de barras
•Movimentação dos materiais
•Noções de arranjo físico
•Equipamentos de movimentação e
armazenagem de materiais
4
5. • Conceito de material:
– É o nome genérico de um componente,
sobressalente, acessório, matériaprima, materiais
em geral, considerados como itens de utilização
possível em uma organização.
5
Classificação e Codificação
6. • Uma classificação de materiais envolve:
– Uma identificação – análise e registro
padronizado de dados descritivos de todos os
itens;
– Uma codificação – representação dos dados
descritos de um item por meio de um código
(numérico, alfanumérico ou alfabético);
– Uma catalogação – consolidação e ordenação
lógica dos dados de identificação e catalogação
dos dados em um banco de dados.
6
Classificação e Codificação
7. • Objetivos da classificação de materiais:
– Desenvolver um método de identificação dos
materiais, de forma clara e racional, que padronize
as comunicações internas e externas, no âmbito
da Empresa.
7
Classificação e Codificação
8. • Princípios utilizados na classificação dos
materiais:
– Arbitrário Os materiais são codificados de forma
seqüencial, na medida em que são incorporados
no sistema de controle.
– Simbólico Os materiais são agrupados segundo
uma classificação que guarda entre si uma relação
de identidade.
8
Classificação e Codificação
9. • Vantagens do princípio arbitrário:
– Facilidade de aplicação.
– Código de controle simplificado.
– Custos de aplicação reduzidos
– Desnecessário pessoal especializado.
9
Classificação e Codificação
10. Classificação e Codificação
• Desvantagem do princípio arbitrário:
– Inexistência de relação lógica entre o código
aplicado e o tipo de material.
– Não permite grupar os materiais em classes.
– Dificulta o planejamento de estoques e a
movimentação dos materiais e os processos de
compras.
10
11. • Vantagens do princípio simbólico:
– Emprega várias modalidades de codificação:
• numérica
• alfanumérica
• alfabética
– Permite criar uma estrutura lógica relacional
entre o código e o material;
– Codifica os materiais segundo grupos que
guardam entre si uma relação de identidade;
– Facilita uma rápida identificação do material.
11
Classificação e Codificação
12. • Desvantagens do princípio simbólico:
– Necessita de pessoal especializado.
– Os custos de implantação são significativos.
– Necessita de um estudo detalhado para a sua
estruturação na empresa.
– É de maior complexidade na sua aplicação.
12
Classificação e Codificação
13. • O primeiro passo dado para o uso de uma
classificação simbólica foi dado por Mervil
Dewey, bibliógráfo norteamericano (Adams
Center, Nova Iorque) que inventou a
classificação decimal usada em bibliotecas,
que passou a ser denominada de sistema
decimal universal (SDU).
13
Classificação e Codificação
14. • A classificação envolvia 10 grandes classes:
– 000 Obras Gerais
– 100 Filosofia
– 200 Religião
– 300 Ciências Sociais
– 400 Lingüística
– 500 Ciência Pura
– 600 Artes Aplicadas
– 700 Artes e Recreações
– 800 Literatura
– 900 História
14
Classificação e Codificação
17. • Com essa classificação fica fácil identificar
uma obra:
– Por exemplo: suponha uma obra que tenha a
classificação:
• 5 4 1
17
Análise Química
Química
Ciência Pura
Classificação e Codificação
18. • Estrutura do Código Decimal Simplificado
(UDS):
– Chave aglutinadora
– Chave simplificadora
– Chave descritiva
18
XX - XX - XXX
Chave Aglutinadora
Chave Individualizadora
Chave Descritiva
Classificação e Codificação
20. • Detalhamento do processo:
20
Código : 01 - 02 - 001
Ferragem
Parafuso
Cabeça Redonda com Fenda
Classificação e Codificação
21. • Sistema FSC – Federal Supply Classification
– Foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa
dos Estados Unidos, para uniformizar a:
• Identificação
• Codificação
• Catalogação
– Para todos os materiais movimentados pelos
diversos orgãos do governo americano.
21
Classificação e Codificação
22. • Estrutura do FSC se baseia no denominado
Federal Stock Number (FSN):
22
xx xx - xxx - xxxx
Grupo
Classe
Número de
Identificação
Classificação e Codificação
23. • Ficha de identificação do material:
– Código do material
– Nome do material
– Descrição técnica
– Referências de fornecedores e origem
– Fontes de consultas
– Embalagem
– Acondicionamento
– Permutabilidade
– Aplicação
23
Classificação e Codificação
24. • Bibliografia recomendada:
– Dias, Marco Aurélio P. – Administração de
Materiais – Edição Compacta – Ed. Atlas – págs.
176 / 179.
– Francischini, Paulino G. e Gurgel, Floriano do
Amaral – Administração de Materiais e do
Patrimônio – Ed, Thopson/Pioneira. Págs.
117/140.
– Gurgel, Floriano do Amaral – Logística Industrial –
Ed. Atlas – págs. 176/185.
24
Classificação e Codificação
25. • Questões:
– Qual o objetivo da classificação de materiais?
– Quais procedimentos devem ser considerados na
classificação dos materiais?
– Quais os princípios utilizados na codificação de materiais?
– Quais as vantagens e desvantagens de cada um dos
princípios considerados?
– Quais as características do sistema de classificação UDS?
– Quais as características do sistema de classificação FSC?
Em que ele se baseia?
25
Exercícios Recomendados
26. Código de Barras
• Neste tópico você vai identificar e explicar:
– Código de Barras
• A importância da utilização de um código de barras.
• Os diversos tipos de código de barras.
• Os custos envolvidos na implantação de sistemas de
controle de materiais com código de barras.
• Os benefícios da utilização de códigos de barras.
• O impacto da automação dos processo com a
implantação de códigos de barras.
26
27. • Por que utilizar um código de barras?
– Um supermercado de médio porte realiza, em
média, 250 mil operações de digitação por dia.
– Vasta capacidade de homens/hora para alimentar
um computador.
– Grande possibilidade de erros na digitação dos
dados.
– Foi desenvolvido para automatizar os
procedimentos de entradas de dados (data-entry).
27
Código de Barras
28. • Foram desenvolvidos dois métodos de
entradas de dados:
– Código magnético onde as informações são
gravadas em material magnético. Esse sistema
requer o contato físico entre a leitora do código e
o código e necessita de material especial.
– Código de barras – onde as informações são
gravadas oticamente em materiais e tintas
variadas. Esse sistema é de baixo custo, fácil de ser
implantado e vem sendo largamente utilizado.
28
Código de Barras
29. • Existem vários códigos de barra:
– Código 39 – é alfanumérico e tem sua aplicação na
indústria mecânica, pois se adapta bem à baixa
qualidade de impressão.
– Código IITF – é numérico, também se adapta bem à
baixa qualidade de impressão e é muito utilizado na
codificação de embalagens de embarque.
– Códigos UPS e EAN – são numéricos, têm a mesma
estrutura de codificação, utilizados principalmente no
comércio de mercadorias e são compatíveis entre si.
29
Código de Barras
30. • Existem vários códigos de barra:
– EAN/DUN 14 – é um código destinado à marcação
de caixas, fardos e unidades de despacho que
contêm várias unidades de consumo.
– EAN 13 é um código destinado à identificação de
produtos em suas embalagens de venda ao
consumidor final. Tem 13 dígitos. Os três
primeiros dígitos identificam o país de origem, no
caso do Brasil, os dígitos são: 789.
– EAN 8 – código de oito dígitos também destinado
à identificação de produtos de consumo. Aplicado
nos casos de embalagens de pouco espaço útil.
30
Código de Barras
31. • Alguns siglas utilizadas:
– EAN – European Article Numbering – entidade que
administra o sistema padrão de numeração de
produtos, serviços e locais. No Brasil é a EAN/Brasil –
cujo site poderá ser acessado pelo endereço
www.eanbrasil.gov.br.
– EDI – Electronic Data Interchage – ferramenta de
comunicação que possibilita a transmissão entre
computadores de empresas, de documentos de
negócios préformatados segundo um padrão comum.
– PDV – equipamento que, além de registrar a venda ao
cliente, funciona como a principal estação de
captação de dados dentro da loja (scanner, leitores de
cartão, etc).
31
Código de Barras
32. • Sistema de identificação
32
(Fonte : www.eanbrasil.org.br)
Código de Barras
33. • Estrutura dos códigos de barras – exemplo:
33
(Fonte : www.eanbrasil.org.br)
Código de Barras
34. • Na estrutura do código, o sistema de
identificação inclui um dígito adicional,
denominado variante logística:
34
(Fonte : www.eanbrasil.org.br)
VL – XXX – XXXXX – XXXXX - XX
Prefixo
Indica o
País de
Origem
Código da
Empresa
Código do
Produto
Dígito de
Controle
Variante logística { 1 ... 8}
Código: EAN/DUN 14
Código de Barras
35. • Estrutura da variante logística no código de
barras:
35
(Fonte : www.eanbrasil.org.br)
Código de Barras
36. • Etiqueta de identificação – um exemplo:
36
(Fonte : www.eanbrasil.org.br)
Código de Barras
37. • Custo:
– Investimentos:
• Equipamentos e aplicativos (softwares).
• Rede de comunicação de dados.
– Treinamento de pessoal
• Na implantação do sistema.
• Na manutenção do sistema.
– Capacidade técnica:
• Atualização permanente
• Manter equipe mínima
37
Código de Barras
38. • Benefícios:
– Produtividade:
• Melhores serviços e melhores vendas.
• Redução dos custos.
• Eliminação da papelada.
• Agilidade.
– Qualidade:
• Melhoria no atendimento.
• Redução de erros.
• Aumento da segurança
38
Código de Barras
39. • Automação: custos x benefícios:
39
ATENDIMENTO
OPERAÇÃO GESTÃO
INVESTIMENTO PROCESSOS RETORNOS
Equipamentos
Aplicativos
Recursos Humanos
Satisfação do Cliente
Produtividade
Lucratividade
Parte. no Mercado
Código de Barras
40. • Bibliografia recomendada:
– Homepage: www.eanbrasil.org.br
– Grossman, Fábio e Zyngier, M.Luiz Código de
barras – Da teoria à prática – ed. Novel 2a. Edição.
– Francischini, Paulino G. e Gurgel, Floriano do
Amaral – Administração de Materiais e do
Patrimônio – Ed, Thopson/Pioneira. Págs.
117/140.
– Gurgel, Floriano do Amaral – Logística Industrial –
Ed. Atlas – págs. 176/185.
40
Código de Barras
41. • Questões:
– Qual a importância da utilização de um código de
barra?
– Qual a organização responsável, no Brasil, pela gestão
da utilização de códigos de barras em produtos?
– O que é variante logística em um código de barras?
– Quais são os principais custos que são incorridos com
a implantação de um sistema de código de barras?
– Quais os benefícios da utilização de um código de
barras?
– Quais são os impactos organizacionais da implantação
de um código de barras em uma empresa?
41
Exercícios Recomendados
42. • Neste tópico você vai identificar e explicar:
– As atividades que envolvem a movimentação dos
materiais.
– As responsabilidades de um centro de distribuição
de materiais.
– A importância da realização de inventários físicos
dos materiais.
– Alguns métodos para realização de inventários
físicos dos materiais.
42
Movimentação de Estoques
43. • Movimentação dos Estoques
– Um Centro de Distribuição possui as seguintes
funções básicas:
43
Centro de Distribuição
RECEPÇÃO MOVIMENTAÇÃO
EXPEDIÇÃO
Movimentação de Estoques
44. • A movimentação de Materiais é:
– A atividade ou função da Administração de
Materiais responsável pela geração de dados e/ou
informações relativas ao fluxo contínuo das
operações relacionadas com as entradas e saídas
dos materiais dos Centros de Distribuição
44
Centro de Distribuição
Entradas Saídas
Movimentação de Estoques
45. • As atividades relacionadas a um centro de
distribuição envolvem:
– Receber os materiais.
– Identificar os materiais.
– Despachar os materiais para as áreas de
armazenagem.
– Armazenar os materiais.
– Escolher os materiais.
– Preparar o despacho.
– Despachar.
– Operar equipamentos de movimentação/transporte e
outros.
45
Movimentação de Estoques
46. • As entradas nos Centros de Distribuição ocorrem
por:
– Novas aquisições
– Beneficiamento, reparo ou canibalização;
– Devolução interna;
– Devolução externa;
– Cessão de Terceiros;
– Devolução de Empréstimo;
– Transferência entre almoxarifados;
– Alienação;
– Ajustes contábeis ( Sobra ).
46
Movimentação de Estoques
47. • As saídas dos Centros de Distribuição ocorrem por:
– Consumo interno;
– Venda;
– Beneficiamento, reparo ou canibalização;
– Produção interna;
– Alienação;
– Terceiros;
– Devolução a terceiros
– Cessão a terceiros;
– Transferência entre almoxarifados;
– Ajustes contábeis (faltas).
47
Movimentação de Estoques
48. • As operações de movimentação dos estoques
de entradas e saídas envolve:
– Usuários;
– Controle de Estoques;
– Produção;
– Almoxarifados;
– Contabilidade;
– Vendas;
– etc.
48
Movimentação de Estoques
49. • Essa movimentação implica na necessidade de
se verificar que o estoque físico confere com o
estoque existente nos livros contábeis.
• Esse procedimento de verificação dos
estoques denominase inventário físico.
49
Movimentação de Estoques
50. • Quatro critérios básicos são utilizados para
elaboração dos inventários:
– Inventário anual.
– Inventário rotativo.
– Inventário automático.
– Inventário programado.
50
Movimentação de Estoques
51. • Inventário anual:
– Esforço concentrado, produzindo pico de custo.
– Gera impacto nas atividades da empresa, com
almoxarifados de portas fechadas.
– Produtividade de mãodeobra decrescente,
ocorrendo falhas durante o processo.
51
Movimentação de Estoques
52. • Inventário anual:
– Almoxarifes “reaprendem” ano após ano;
– As causas das divergências não são identificadas;
– A confiabilidade não melhora.
52
Movimentação de Estoques
56. • Inventário automático:
– Sempre que um item de estoque:
• Tiver saldo zero no sistema de controle.
• A solicitação desse item for atendida parcialmente.
• A solicitação desse item não for atendida.
– O sistema vai gerar uma ordem para a realização
do inventário físico desse item de estoque!
56
Movimentação de Estoques
57. • Inventário automático:
– Sempre que um item de estoque:
• Um item de material crítico é requisitado;
• Um item de material crítico é recebido;
• Ocorre uma transferência de localização do item de
estoque.
– O sistema vai gerar uma ordem para a realização
do inventário físico desse item de estoque !
57
Movimentação de Estoques
58. • Inventário programado:
– É aquele em que os itens sofrem uma contagem física,
que é então comparada com os saldos existentes nos
registros contábeis, por meio de uma programação de
trabalho, onde os itens são inventários de acordo com
um critério estabelecido em função de sua
importância financeira (curva ABC).
– Os empregados que trabalham nos inventários dos
estoques são normalmente denominados de
“conferentes de estoques”.
58
Movimentação de Estoques
59. • Exemplo de programação de inventário físico:
59
Programa de Inventário
Classe do
item Amostragem Freqüência
A1 100% Mensal
A A2 100% Bimestral
A3 100% Trimestral
B1 100% Mensal
B B2 20% Semestral
B3 20% Anual
C1 5% Semestral
C C2 5% Anual
C3 5% Anual
Movimentação de Estoques
60. • Bibliografia recomendada:
– Dias, P. Marco Aurélio – Administração de
Materiais – Edição Compacta – Ed. Atlas págs.
180 / 184
– Arnold, J.R.Tony – Administração de Materiais –
Ed. Atlas págs. 361 / 369
60
Movimentação de Estoques
61. • Exercícios:
– Dias, P. Marco Aurélio – Administração de
Materiais – Edição Compacta – Ed. Atlas.
• Pág. 185 – questões: 1 / 12.
61
Exercícios Recomendados
62. Unidade 3
• Neste tópico você vai identificar e explicar:
– Noções de Arranjo Físico
• As atribuições dos centros de distribuição.
• Os três tipos de centros de distribuição.
• A importância do planejamento da armazenagem.
• A importância da unificação das cargas.
• A importância da elaboração de um bom arranjo físico
para a armazenagem e movimentação dos materiais
nos centros de distribuição.
• A importância da utilização de softwares para o projeto
de arranjos físicos de centros de distribuição.
62
63. Noções de Arranjo Físico
• Os centros de distribuição de materiais destinamse a:
– Recebimento de cargas;
– Armazenamento dos materiais;
– Expedição dos materiais.
• Os centros de distribuição transformamse em pólos
geradores de cargas.
• Os centros de distribuição devem ficar em locais de
fácil acesso, permitindo utilização de diversos meios de
transporte (rodoviário, ferroviário, etc.).
63
64. Noções de Arranjo Físico
• Os objetivos da administração de centros de
distribuição de materiais envolvem:
– Oferecer atendimento adequado aos clientes.
– Manter controle dos itens armazenados.
– Minimizar os custos totais de movimentação dos
materiais.
– Otimizar o espaço disponível para armazenamento
e manuseios dos materiais.
– Utilizar um sistema ágil de localização de um item
de estoque existente na área do almoxarifado.
64
65. Noções de Arranjo Físico
• Uma importante função de um centro de
distribuição referese à separação dos pedidos
e sua entrega ao cliente.
• Para melhor atender aos clientes, os centros
de distribuição vêm disponibilizando
operações de separação e entrega de pedidos
por meio da modulação das cargas
65
66. Noções de Arranjo Físico
• A modulação das cargas é um sistema estruturado
(modal) baseado no conceito de UNIMOV (unidade
de movimentação) que envolve:
– Embalagem de contenção – embalagem em contato
direto com o produto.
– Embalagem de apresentação – embalagem na qual o
produto é apresentado ao usuário no pontodevenda.
– Embalagem de comercialização – embalagem que
contém um múltiplo da embalagem de apresentação.
– Embalagem de movimentação – embalagem para ser
movimentada racionalmente por equipamentos
especiais.
66
67. Noções de Arranjo Físico
• Os centros de distribuição podem ser
classificados em três modalidades:
– Armazéns primários – destinados a
armazenamento de unidades de movimentação
(UNIMOV).
– Armazéns secundários – destinados a
armazenamento de unidades de comercialização.
– Armazéns terciários – destinados a
armazenamento de unidades de apresentação
(exemplo: supermercados).
67
68. Noções de Arranjo Físico
• Uma armazenagem bem planejada permitirá:
– Redução de perdas por quebra.
– Diminuição dos acidentes de trabalho.
– Menor tempo de movimentação das cargas.
– Melhor aproveitamento do espaço disponível.
68
69. Noções de Arranjo Físico
• Um importante fator para redução dos custos
de movimentação dos materiais é o projeto do
arranjo físico, que deverá levar em conta:
– A rotatividade dos materiais.
– O volume e peso dos itens estocados.
– O fluxo de entrada e saída.
– A similaridade entre os materiais.
69
70. Noções de Arranjo Físico
• Um importante fator para redução dos custos de
movimentação dos materiais é o projeto do
arranjo físico, que deverá levar em conta:
– O armazenamento de materiais de valor (ouro, metais
preciosos, etc) em áreas apropriadas.
– O projeto de cargas unitárias (unit load).
– O projeto de unidades de fornecimento (SKU – stock
keep unit).
– O acondicionamento e a embalagem de cada material.
– Normas para a conservação dos materiais.
70
71. Noções de Arranjo Físico
• O arranjo físico é uma das chaves para a
eficiência operacional de longo prazo.
• Um layout eficaz pode auxiliar a organização em
obter vantagens competitivas por meio da
diferenciação : baixos custos ou respostas
rápidas.
• O objetivo da estratégia de layout é desenvolver
um arranjo físico de forma econômica dentro da
estratégia competitiva da organização.
71
72. Noções de Arranjo Físico
• Desenvolvimento de um arranjo físico
econômico envolve os seguintes pontos:
– Projeto de produtos e volume (estratégia de
produto).
– Equipamentos e capacidades (estratégia de
processo).
– Qualidade de vida no trabalho (estratégia de
recursos humanos).
– Construções e restrições de localização (estratégia
de localização).
72
73. Noções de Arranjo Físico
• Arranjos físicos adequados permitem:
– Alta utilização do espaço, equipamentos e pessoal.
– Melhora no fluxo de informação, materiais e pessoal.
– Melhorar a satisfação dos empregados e a segurança
no trabalho.
– Melhorar a interação entre clientes/consumidores.
– Flexibilidade operacional.
– Agilidade na expedição dos materiais.
73
74. Noções de Arranjo Físico
• Requisitos para elaboração de um bom arranjo
físico:
– Uma exata compreensão da capacidade e do espaço
necessário;
– Uma seleção apropriada dos equipamentos de
movimentação;
– Decisões com respeito ao ambiente e na estética;
– Identificação e entendimento das necessidades de fluxo
das informações;
– Identificação dos custos de movimentação das várias
áreas de trabalho.
74
75. Noções de Arranjo Físico
• Alguns softwares são utilizados para auxiliar o
projeto de um bom arranjo físico, dentre eles:
– CRAFT alocação relativa computadorizada das
instalações.
– ALDEP programas automatizados de projeto de
arranjos físicos.
– CRAFT 3D.
– CORELAP planejamento computadorizado do arranjo
físico.
– ARENA (www.paragon.com.br)
– PROMODEL (www.promodel.com)
75
78. Noções de Arranjo Físico
• Exemplo de arranjo físico:
78
Zonas
Transportador
Expedição
Carri
nho
(Fonte: Heizer & Render
Operation Management - Printice Hall)
79. Noções de Arranjo Físico
• Bibliografia recomendada:
– Dias, Marco Aurélio P – Administração de
Materiais – Ed. Atlas – 4a. Edição Págs. 297/306.
– Arnold, J.R. Tony – Administração de Materiais –
Ed. Atlas – Págs. 218/221
– Gurgel, Floriano do Amaral – Logística Industrial –
Ed. Atlas – Págs. 131/152
79
80. Exercícios Recomendados
• Questões:
– Quais as principais funções de um centro de distribuição?
– Que importante atividade se desenvolve em um centro de
distribuição?
– Quais são os principais objetivos de um arranjo físico?
– O que é uma UNIMOV e como ela se apresenta?
– Quais são os principais requisitos para elaboração de um bom
arranjo físico?
– Cite alguns softwares que são utilizados para os estudos dos
arranjos físicos.
– Visite os sites indicados (slides 15 e 16) e faça um pequeno
relatório do conteúdo de cada um deles.
80
81. • Neste tópico 5 você vai identificar e explicar:
– Equipamentos de movimentação e armazenagem;
– O uso de equipamentos para o armazenamento
dos materiais.
• Os diversos tipos e modelos de equipamentos de
movimentação e transporte de materiais.
• Os critérios para utilização de cada equipamento
destinado a armazenamento e à movimentação dos
materiais.
81
Unidade 3
82. • A movimentação e armazenamento de
materiais envolve:
– Análise das cargas a serem transportadas.
– Tipos de embalagens utilizadas.
– Modais de transporte (aéreo, ferroviário,
rodoviário, etc).
– Unidades de carga (recipiente onde a carga vai
estar contida).
– Critério de armazenamento (empilhamento, uso
de prateleiras, etc.).
82
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
83. • No armazenamento dos materiais são utilizados:
– Paletes – estrados de madeira, metal ou plástico, que
facilitam a carga, descarga e o empilhamento dos
materiais.
– Contentores – caixas metálicas ou de madeira, para o
acondicionamento do material, que permitem o seu
empilhamento.
– Estanterias – estruturas de metal que permitem a
utilização máxima do espaço vertical do armazém.
– Estruturas porta-paletes – estruturas de metal que
permitem o armazenamento de paletes que não podem
ser empilhados.
83
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
84. • No armazenamento dos materiais são utilizadas:
– Estruturas dinâmicas – também conhecidas como
drive-in – que facilitam a rotação do estoque uma vez
que elas são abastecidas de um lado e o material é
retirado do outro lado, por meio da utilização de um
sistema de plano inclinado.
– Estruturas cantilver – especialmente projetadas para
o armazenamento de cargas compridas, como barras
de ferro, tubos de aço, tubos de plástico, etc.
84
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
85. • Os equipamentos de movimentação têm a seguinte classificação:
85
(Fonte : Novaes & Alvarenga in Logística Aplicada – Pioneira)
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
EQUIP. MOVIMENTAÇÃO
MOVIMENTO HORIZONTAL MOVIMENTO HORIZONTAL E VERTICAL
MANUAL MOTORIZADO
CARRINHOS
PALETEIRA
COM OPERADOR AUTOMÁTICO
A PÉ EM PÉ SENTADO
ACIONADO COM TIMÃO
REBOCADORES
AUTOCARRINHOS
TRATORES
TRANSPORTES
AUTOGUINDASTES
REBOCADORES
CONTROLADOS
POR INSTRUÇÃO
DESLOCAMENTO
MANUAL
MOTORIZADO
GUINDASTES
SOBRE RODAS
CARRINHOS
EMPILHADORAS
EMPILHADEIRAS GUINDASTES
OPERADOR
A PÉ EM PÉ SENTADO
GUINCHO
ESCAVA-
DEIRAS
TIMÃO
CONTRABA-
LANCEADA
PATOLA
PATOLA
MASTRO RETRÁTIL
LONGO ALCANCE
E CORREDOR
ESTREITO
CONTRABA-
LANCEADO
PATOLA
LATERAL
MULTIDI-
RECIONAIS
CONTROLE NA
PLATAFORMA
ELEVATÓRIA
(ORDER-PICKING)
86. • Palete de madeira padrão (1,00 m x 1,20 m x
0,80 m):
86
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
87. • Exemplos de estruturas portapaletes:
87
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
88. • Exemplos de estanterias:
88
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
89. • Exemplo de estrutura especial para movimentação de
materiais, normalmente utilizada em áreas de
recebimento/expedição:
89
Transportador de roletes
Correia transportadora
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
90. • Exemplo da utilização de mezanino para
aumenta a utilização dos espaços na
armazenagem de materiais:
90
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
91. • Exemplo da utilização de carrinhos para
transporte de materiais:
91
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
92. • Exemplo da utilização de sistemas de trans
elevadores para aumentar o espaço vertical:
92
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
93. • Exemplo de modelagem de espaços para
expedição de materiais com uso de softwares
especiais:
93
(Fonte: www.nrm.com)
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
94. • Exemplo da utilização de plataformas e
correias transportadoras na movimentação de
materiais:
94
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
95. • Empilhadeiras são classificadas em:
– Empilhadeiras frontais – utilizadas por proporcionar
flexibilidade operacional e permitir melhor
aproveitamento dos espaços de armazenagem.
– Empilhadeiras laterais – equipamento versátil e
flexível destinado a manobra em pequenos espaços,
de cargas pesadas, compridas e desajeitadas.
– Empilhadeiras manuais – equipamento intermediário
entre o carrinho manual e a empilhadeira motorizada.
Utilizadas normalmente para cargas entre 300 / 1.500
kg.
95
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
96. • Exemplo da utilização de empilhadeiras para o
armazenamento, movimentação e expedição dos
materiais:
96
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
97. • Vantagens e desvantagens do uso de carrinhos
para o transporte de materiais:
– Vantagens:
• Baixo custo
• Versatilidade
• Baixíssimo custo de manutenção
– Desvantagens:
• Baixa velocidade de operação
• Baixa produção
• Capacidade de carga e raio de ação limitados.
97
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
98. • Exemplos de carrinhos para o transporte de
materiais:
98
Carrinho elétrico
Carrinho manualGuincho manual
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
99. • Exemplo da utilização de caminhões tipo
plataforma para o transporte de materiais:
99
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
100. • Exemplos da utilização de contendores no
transporte :
100
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
101. • Exemplo de armazenamento de contendores
com uso de guindastes especiais :
101
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
102. • Movimentação de contendores para
embarque marítimo:
102
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
103. • Exemplo da área de expedição de materiais :
103
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
104. • Bibliografia recomendada:
– Dias, Marco Aurelio P. – Administração de
Materiais – Ed. Atlas 4ª edição – págs. 204/ 257.
– Paulino G. Francischini e Gurgel, Floriano do
Amaral – Administração de Materiais e Patrimônio
– Ed. Thomson/Pioneira – págs. 213/259.
– Gurgel, Floriano do Amaral – Logística Industrial –
Ed. Atlas – págs. 345/357.
104
Equipamentos de movimentação e
armazenagem
105. • Questões:
– Indique os principais fatores que devem ser
levados em conta no estudo da movimentação e
armazenamento dos materiais.
– Quais são os principais equipamentos destinados
ao acondicionamento dos materiais?
– Como são classificados os diversos equipamentos
de movimentação dos materiais?
– O que são estruturas cantilever? Qual a sua
utilização no armazenamento dos materiais?
105
Exercícios Recomendados
106. • Questões:
– O que são sistemas de transelevadores? Como são
utilizados para o armazenamento de materiais?
– Qual a aplicação das empilhadeiras no
armazenamento e manuseio de materiais?
– Visite as homepages abaixo indicadas e faça uma
pequena análise dos equipamentos oferecidos
para armazenamento e manuseio dos materiais:
• www.mitforklift.com
• www.paletessantacruz.com.br
106
Exercícios Recomendados
107. 107
Administração de Materiais e Patrimônio
• Ao término desta Unidade você deverá ser
capaz de:
•Gestão de Centros de Distribuição
•Classificação e codificação de materiais
•Introdução ao código de barras
•Movimentação dos materiais
•Noções de arranjo físico
•Equipamentos de movimentação e
armazenagem de materiais
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Administração de Materiais e Patrimônio
• Ao término desta Unidade você deverá ser
capaz de:
•Gestão de Centros de Distribuição
•Classificação e codificação de materiais
•Introdução ao código de barras
•Movimentação dos materiais
•Noções de arranjo físico
•Equipamentos de movimentação e
armazenagem de materiais