O documento apresenta uma análise das imagens políticas na tragédia Hécuba de Eurípides. A análise discute três cenas da peça que descrevem debates políticos sobre o destino de Polixena após a queda de Troia. As cenas ilustram as divisões políticas entre os gregos e o uso da retórica para influenciar a opinião pública.
4. Histórico da
Metodologia Conceitos
Pesquisa
• 2009 - Tradução e • Tradução do corpus • Trágico
estudo do prólogo • Análise das imagens • Párodo
• 2010 - Tradução e políticas • Tragédia e Política
estudo do párodo • Imagem Política na
tragédia
5. Conceitos
Trágico – Párodo – Tragédia e Política – Imagem Política
8. Hécuba ἐν γὰρ Ἀχαιῶν πλήρει ξυνόδῳ λέγεται δόξαι σὴν παῖδ᾽ Ἀχιλεῖ
107-108
“Pois, na assembleia plena dos aqueus,
diz-se que foi decretado tornar”
Hécuba πολλῆς δ᾽ ἔριδος συνέπαισε κλύδων, δόξα δ᾽ ἐχώρει δίχ᾽ ἀν᾽ Ἑλλήνων
116-118
“Uma onda de grande querela chocou-se
simultaneamente,
e uma dupla opinião avançava sobre o exército”
9. Hécuba τὼ Θησείδα δ᾽, ὄζω Ἀθηνῶν, δισσῶν μύθων ῥήτορες ἦσαν:
123-125
“dois rebentos de Atenas, eram oradores de duplos discursos, mas
concordavam em uma única proposição,”
Hécuba σπουδαὶ δὲ λόγων κατατεινομένων ἦσαν ἴσαι πως, πρὶν ὁ
130-134 ποικιλόφρων κόπις ἡδυλόγος ημοχαριστὴς Λαερτιάδης πείθει
στρατιὰν μὴ τὸν ἄριστον Δαναῶν πάντων“
eram, de certa maneira, semelhantes, depois que o astuto
mentiroso de fala doce que agrada o povo, o Filho de Laerte,
persuade o exército”
11. BAILLY, A. Dictionnaire Grec Français. Éd. revue par L. Séchan et P.
Chantraine. Paris: Hachette, 26e éd., 1963.
EASTERLING, E. A. Form and Performance. In: EASTERLING, E. A. The
Cambridge Companion to Greek Tragedy. Cambridge: Cambridge University
Press, 1997 (2005). p. 151-177.
FINLEY. Moses. (org) Mito memória e História. In: Uso e abuso da História. São
Paulo: Martins Fontes, 1989. p. 06.
GOODWIN, W.W. A Greek Grammar. London: MacMillan, 1894.
GREGORY, Justina. Hecuba: introduction, text, and commentary. Atlanta:
American Philological Association, 1999.
PAGE, T. E.; CAPPS, D. E.; ROSE, W. H. D. (eds.). Euripides. v. III. New York:
Putnam Son’s, 1929.
GRUBE, G. M. A. The Drama of Euripides. Londres: Methuen & Co., 1941. p.
68-69.
12. GRUBE, G. M. A. The Drama of Euripides. Londres: Methuen & Co., 1941. p. 68-69.
HORTA, G.N.B.P. Os gregos e seu idioma, 2 v. Rio de Janeiro: Di Giorgio, 1983 (1º
tomo, 3ª ed.) e 1979 (2º tomo).
LIDDEL, H.G. & SCOTT, R. A Greek-English Lexicon Revised and augmented by
H.S. Jones and R. McKenzie. Oxford: Clarendon Press, 1940.
MAINGUENEAU, D. O contexto da obra literária. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
p. 28.
SANTOS, Fernando Brandão dos. Alceste, de Eurípides: o prólogo (1-76).
Humanitas, v. LX, 2008. p.92.
SEGAL, C. “O ouvinte e o espectador”. IN: VERNANT, J-P. O Homem Grego.
Lisboa: Presença, 1994. p. 195.
SOMMESTEIN, Greek Drama and Dramatists. New York: Routledge, 2002. p. 6-7.
VERNANT, J-P. Mito e tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Perspectiva, 1999. p. 10.