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Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba

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Catavento
Nº89 Série II

editorial

2013 / 2014
1º Período

Indice:
EB Rio de Moinhos….2

Com tantas notícias ao minuto, e em rações fatídicas, invadidos que vivemos pela avalanche televisiva, e
pelos seus reality shows, cansados dos enredos dos GPS, e da linha e picos das estatísticas, o editorial
rumou ao Natal alentejano. Veio-nos à memória aquele cantar cada vez menos batido: “eu gosto muito de
ouvir /ca(o)ntar a quem aprendeu /se houvera quem me ensinara /quem aprendia era eu”.
Vem-nos à ideia, e ao sentir, aquela chaminé do Natal alentejano, e a noite do menino. Assim mesmo: sem
medos, e a concentrarmo-nos numa memória de Natal que, sendo pessoal, pode pertencer ao universal do
ser alentejano.
A minha mãe, octogenária, passava a noite do menino à chaminé. Antes, era-lhe prometido - a ela e aos
doze irmãos - pequeníssimos mundos e fundos, especialmente o “se te portares bem, o menino deixa uma
coisinha doce no sapatinho”. E então como é que era? Perguntei. Conta-me…
Era assim, a breve trecho: Sentávamos todos à volta da lareira a assar umas coisinhas, assim uma carne
temperada com pimentão e alho, e um pouco água para fazê-la crescer, umas couves, e era esta a nossa
consoada. Uns cantes ao menino, filhós, borrachos, anéis melados e alimados, porque era a especialidade
da tua avó Feliciana, e à meia-noite todos para a cama, pois o menino tinha de descer pela chaminé para
trazer as prendinhas. Pela manhã, a cesta, quase cheia de chocolates, lá estava à nossa espera num
cantinho da chaminé. E com muita sorte! É que o teu avô tinha uma mercearia. Houve anos em que o
menino Jesus comeu os chocolates todos, pois era muito guloso.
Com mais ventura estava o meu pai, pois o meu outro avô, como era sapateiro, todos os anos fazia umas
caneleiras e expunha-as na montra do futuro compadre - também na mira de que algum interessado
pudesse gabá-las e mandar fazer umas iguais. Como este, haveria muitos natais… Outros piores, alguns
com mais repasto.
Esta época pede alento aos sentidos: o cheiro a castanhas assadas, o vinho novo já a espreguiçar, mas este é
o aroma da nossa terra - Alentejo, Borba, e o dos Cantes alentejanos ao Menino. Não precisamos de ir
muito longe para trazermos de volta esta música da alma, antes, música da c’alma.
A procura do fio da memória não nos pode trair… quando muito, faz-nos notar o quão parcas vão ser as
nossas mesas natalícias. E mais não digo. Cozinhemos (n)o nosso Alentejo, compremos na loja do vizinho
do lado, façamos jus às nossas habilidades, e venha daí uma prendinha manufaturada.
Que a nossa chaminé tenha casa cheia - gente, família, amigos!!! E que a mansidão deste povo nos embale
nesta época. Até quando? Não sabemos. Votos de BOAS LEITURAS aos nossos meninos e graúdos!
O Catavento deseja-vos UM FELIZ NATAL e um 2014 com SAÚDE, SERENIDADE e SORTE!

Biblioteca Escolar EB1/JI..3

Menino no colo da mãe
a criança vai e vem
vem e vai
balança.
Nos olhos do pai
nos olhos da mãe
vem e vai
vai e vem
a esperança.
Ao sonhado
futuro
sorri a mãe
sorri o pai.
Maravilhado
o rosto puro
da criança
vai e vem
vem e vai
balança.
De seio a seio
a criança
em seu vogar
ao meio
do colo-berço
balança.
Balança
como o rimar
de um verso
de esperança.

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24

Visita de Estudo…..6
Duas Letras Proibidas….7

Depois quando
com o tempo
a criança
vem crescendo
vai a esperança
minguando.
E ao acabar-se de vez
fica a exata medida
da vida
de um português.

O Menino Transparente…..8
Coração de Sereia
.

09os20-9*Inauguração da
Escola...18
Projeto Etwinning…...20
Vidas de Sempre……..22
Imagens………….23
Editorial…………24

Criança
portuguesa
da esperança
na vida
faz certeza
conseguida.
Só nossa vontade
alcança
da esperança
humana realidade.
Manuel da Fonseca, in
"Poemas para Adriano"

Feliz Natal

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IMAGENS
Aqui neste rectângulo os demais registos rectangulares.
Sucedem-se quase diariamente os registos dos que aqui estão e dos que por
aqui passam…desenhar já se disse, é uma atividade prazerosa. Facilita o
processo de sociabilidade, desenvolve a criatividade em geral, amplia a
‘bagagem cultural’ e permite ainda alguma lucratividade. Interessa sobretudo que tal prática seja transmitida por quem sabe e que entenda e atenda
às reais necessidades de quem a quer aprender, não apenas na valência técnica (aprendizagens das técnicas) mas muito mais no aspeto emocional. Assim sejam lápis de cor, pastel seco, tinta da china, canetas ponta de feltro,
vulgo marcadores, lápis de grafite, lapiseira BIC, aguadas, tudo serve para o
registo. Que se criem expectativas e o ímpeto de todos vós não fique perdido no pensar…
…vamos a desenhar…
Victor Rosa

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Vidas de Sempre XV

Biblioteca Escolar EB1/ J. Infância de Borba /
Rio de Moinhos

Dom Dinis de Melo e Castro, 1.º Conde das Galveias (1624 - 1709)
O padre António Joaquim Anselmo, na sua monografia, "O concelho de
Borba", diz que este ilustre general da arma de cavalaria, nasceu, em Borba. E
até chega a indicar a nossa bem conhecida Quinta do General, como o seu
local de nascimento. Contudo, investigações mais científicas são unânimes, na
identificação de Lisboa (8 de março de 1624), como o sítio do seu nascimento.
Dom Dinis de Melo e Castro foi o segundo filho de Jerónimo de Melo e
Castro e de D. Maria Josefa Corte-Real. Independentemente da naturalidade, o
que importa é o seu nome está intimamente ligado à história de Portugal, da
cidade, da sua toponímia e mesmo do imaginário dos borbenses. Por outro
lado, tendo bem próxima a data do 1. º de Dezembro, não será demais
recordá-lo, porque foi um dos heróis da Guerra da Restauração.
Com apenas 16 anos, o nosso homenageado foi enviado pelo rei Dom João IV
para a fonteira alentejana, onde integrou uma expedição militar chefiada pelo
Conde de Vimioso. Dom Dinis de Melo e Castro combateu nas onze batalhas
da guerra da Restauração da Independência, onde foi ferido por vinte e duas
vezes. Nas batalhas do Montijo e do Forte de São Miguel (Espanha) participou, como soldado, acabando por ser capturado pelos espanhóis, neste último
confronto militar. A prisão do jovem soldado não passou de um mero acidente, pois o nosso exército ainda
teve tempo para o libertar, antes da retirada para Portugal. Na batalha das Linhas de Elvas, o ilustre militar
já tinha sido promovido ao posto de Tenente-General, com apenas 34 anos de idade. Nas batalhas de Ameixial (que se travou para expulsar Dom João de Áustria de Évora) e de Montes Claros (onde foi derrotado o
marquês de Caracena) combateu com as patentes de comandante da cavalaria e de general, respetivamente.
Dom Dinis de Melo e Castro foi irmão da Santa Casa da Misericórdia de Borba, a quem ofereceu a sua mesa das campanhas militares, onde planeou a vitória de Montes Claros, num local de enorme peso estratégico, que controlava a movimentada estrada entre Vila Viçosa e Estremoz. A mesa possui um tampo circular
e giratório, a inscrição do doador, no seu reverso e encontra-se,
desde o séc. XVIII, na Sala do Despacho da Santa Casa da Misericórdia de Borba, em volta da qual se reúnem os órgãos dirigentes da Irmandade. Para melhor compreendermos o significado da batalha de Montes Claros (17 de junho de 1665), teremos
de conhecer o objetivo do comandante espanhol, que era impedir, que as tropas portuguesas chegassem a Vila Viçosa, onde o
inimigo planeava destruir o Paço dos Duques de Bragança,
símbolo da nova dinastia. O nosso exército comandado pelo
Marquês de Marialva e pelo Conde das Galveias mostrou, que
os méritos foram capazes " de derrotarem o mais poderoso
exército da Europa, mostrando ao Mundo que uma reconquista de Portugal por Espanha seria uma tarefa
dispendiosa, demorada e mesmo impossível. Assim, graças a esta batalha, a Paz com Espanha foi assinada
em 1668, iniciando uma nova era de prosperidade, optimismo e riqueza para Portugal."
O nosso homenageado ocupou o cargo de governador militar do Alentejo por duas vezes em 1662 e em
1663.No dia 10 de novembro de 1691, Dom Pedro II concedeu-lhe o título de conde das Galveia e nomeouo conselheiro de Estado e de Guerra. Em 1705 era governador das armas do Alentejo e comandou o exército que tomou Valência de Alcântara e Albuquerque, em Espanha. Foi sepultado na capela-mor do convento
dos Eremitas de S. Paulo, de Lisboa, onde faleceu a 18 de janeiro de 1709.
Prof. João Azaruja

No âmbito das comemorações do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, a
Biblioteca Escolar EB1/ Jardim de Infância de Borba e Rio de Moinhos organizou,
com alunos do 4º ano, visitas guiadas à
BE.

Estes, com muito agrado, através do jogo "Vai Vem" apresentaram as regras e todo o
funcionamento da BE aos novos utilizadores.

Depois de algumas dobragens, todos jogaram e ficaram a saber o que se pode fazer na
nossa Biblioteca Escolar.

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=3950 [consulta em 1/12/2013]

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·
Oficinas europeias - congregam participantes de diferentes países Europeus para contactarem e partilharem experiências,
com
temas
específicos.
A participação nas Oficinas de Desenvolvimento Profissional
só é possível através de convite. Se desejar participar, por favor contacte o Serviço Nacional de Apoio.

A

·
Os Eventos de Aprendizagem são eventos online intensos e de curta duração, centrados em vários temas. São liderados por um perito e incluem trabalho activo e debate entre
professores de toda a Europa.

os alunos do 1º ano foram oferecidos marcadores de páginas de livros, estimulando o
prazer da leitura.

O projeto foi crescendo e neste momento desenvolveram-se «Grupos» para várias áreas curriculares e outros temas de interesse. Estes são moderados por alguns elementos e servem sobretudo para discutir temas
comuns e partilhar recursos. As salas de professores servem sobretudo para partilhar materiais.
Conheci o projecto etwinning em 2006, num dos encontros de professores, e Bona. Comecei a trabalhar de
imediato, num curtíssimo projecto sobre as diferenças entre Campo Maior e uma cidade industrial na Vestefália, Alemanha. Partilhámos informações geográficas sobre os lugares em que vivíamos, os alunos mantiveram correspondência por correio electrónico e em pouco mais de um mês a
troca foi
muito frutífera…Desde essa data já realizei vários projectos, mais
complexos, mais simples…
Em 2009, tornei-me Embaixadora eTwinning e tem
sido um desafio incrível. Pretendemos divulgar o
projecto (em sessões em várias escolas), mas
também prestar apoio aos projectos a decorrer.
As sessões são sempre animadas e os professores aceitam o desafio de descobrir outras formas de trabalho colaborativo…tudo sempre à
distância de um «click». Uma das sessões foi
zada aqui no nosso agrupamento com a presença
legas muito, muito entusiasmados…foi no dia 11 de
bro.
Desafio: tornem-se etwinners! Algumas ligações
www.etwinning.net
h t t p : / / m o o d l e . c r i e . m i n -

realide coNovemimportantes…

edu.pt/course/view.php?id=212

http://etwinning.blog.dgidc.min-edu.pt/
Elisabete Fiel
Embaixadora eTwinning para o Alentejo – elisabete.fiel@sapo.pt
Professora de Geografia – Agrupamento de Escolas de Borba

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As primeiras requisições de livros
O
a

Projecto etwinning, parcerias à distância p r o j e c t o
eTwinning é
de um click…www.etwinning.net

O projecto eTwinning é a Comunidade das Escolas da Europa desde 2005, uma acção do programa eLearning, integrado no Programa Aprendizagem ao Longo da Vida
baseado na geminação de escolas utilizando as
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
O portal é o cartão-de-visita, podemos ver os últimos
registados, os últimos projetos, modelos de projetos, no
entanto é necessário um «passaporte» para esta viagem
virtual: o registo. Através do «registo» temos acesso ao
«Quadro de Bordo» e começar à procura de parceiros
para desenvolver projectos e contactar com outras realidades. Os projectos contemplam todas as áreas do conhecimento e podem ser desenvolvidos desde o jardimde-infância ao secundário. A participação em projectos
eTwinning não exige o conhecimento profundo de línguas, de TIC ou experiências anteriores de trabalho colaborativo. Exige apenas no mínimo dois professores de
dois países diferentes e uma ideia, um pequeno formulário
e depois um desafio pela frente…há projectos para «todos os gostos e feitios», em várias línguas (também
em português) com possibilidade de curta ou longa duração (de um mês a dois anos). Depois de o projecto
ser aprovado pelos Serviços Nacionais é atribuído um espaço virtual ao projecto: o Twinspace (espaço reservado ao
projecto). As possibilidades de partilha de informação são
imensas, as experiências enriquecedoras quer para alunos
quer para professores. Os Selos de Qualidade são atribuídos
para distinguir a qualidade dos projectos a nível nacional e
europeu e há prémios.
No etwinning as «mobilidades» são virtuais, uma vez que
não há deslocações nem visitas preparatórias para a concretização do projecto. Ainda assim, pode ser uma excelente
forma de encontrar parceiros e converter um projecto
etwinning num projecto «Comenius» se o desejar.

2º- Preenchemos a requisição

3º - LER É BOM !

No portal é possível descobrir as várias modalidades de formação:

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1º-Escolhemos o livro

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FEIRA DO LIVRO 2013/2014
BIBLIOTECA
ESCOLAR

Visita de Estudo ao Lagar
(Cooperativa de Olivicultores de Borba)
No dia 14 de Novembro, durante o período da manhã, realizámos uma visita à cooperativa de Olivicultores de Borba.
Fomos com as turmas do 3º ano A e B e as respetivas professoras.
Durante a visita, fomos acompanhados pelo Sr. Paulo Velhinho, que nos explicou tudo
ao pormenor.
No decorrer desta visita tivemos a oportunidade de observar as máquinas na realização
de diferentes tarefas e percebermos que afinal extrair o azeite da azeitona dá muito trabalho.

A Feira do Livro abriu
as suas portas no dia
30 de novembro, e estará presente no nosso
espaço escolar até ao
dia 17 de dezembro.

No final da visita, todos recebemos uma garrafa de azeite.
Foi uma visita bastante interessante!

Vem Visitar-nos

"Há livros de que apenas é
preciso provar, outros que
têm de se devorar, outros,
enfim, mas são poucos, que
se tornam indispensáveis,
por assim dizer, mastigar e
digerir."
Ler um livro é para o bom
leitor conhecer a pessoa e o
modo de pensar de alguém
que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele
um amigo."
Aqui fica a nossa sugestão: VISITEM-NOS !!
BOAS LEITURAS!!

Curiosidades acerca do Lagar
Aqui fica o registo de algumas curiosidades que aprendemos durante a visita de
estudo ao Lagar.







O lagar existe desde 1951.
Atualmente o Lagar tem 1450 sócios.
A azeitona que existe em maior abundância na nossa localidade é de variedade –
Galega, tem características especiais por causa do nosso microclima.
O azeite produzido no nosso lagar é exportado para diferentes países: Brasil, Espanha, França, China, Japão, Alemanha e Holanda.
O nosso azeite já ganhou vários prémios pela sua ótima qualidade; em 2010 num
concurso em Israel, o nosso azeite foi premiado com uma medalha de ouro.
A acidez do azeite é calculada através de análises laboratoriais.
Trabalho coletivo EB1/JI de Borba
Turmas 3º A e B
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Inauguração da Escola Básica Padre Ben-

Oficina da escrita

to Pereira e Centro Escolar de Borba
AEscola

de Borba foi
inaugurada na sexta-feira, dia
27 de Setembro, numa
cerimónia presidida pelo
presidente da Câmara Municipal
Dr. Ângelo de Sá, pelo diretor
do agrupamento, e também o
diretor-geral da direção-geral
dos estabelecimentos escolares
do Alentejo Dr. José Alberto
Duarte.

Duas letras proibidas– X e K

Até às 11.30h, os convidados puderam visitar e conhecer o novo espaço escolar, seguindo-se
um beberete.
As obras arrancaram em Abril
de 2012, e a nova escola foi
construída no terreno da
antiga escola, pois houve
necessidade de demolir o
edifício em três fases, de
forma a não perturbar o
normal funcionamento das
aulas.
O centro irá ter o Jardim-deInfância e 1º ciclo, e
continuará com os 2º e 3º
Ciclos.
A escola está dividida em três polos diferenciados:
- o polo A que inclui espaços comuns da escola como o refeitório e biblioteca;
- o polo B que inclui as salas de aulas do jardim-de-infância e as do 1º ciclo;
- o polo C que incorpora as salas dos 2º e 3º Ciclos.
Este investimento teve o valor de 6 milhões de euros, e vai ser um estabelecimento capaz de
responder as necessidades durante os próximos anos letivos, assegurando melhores
condições de aprendizagem e preparação dos jovens.

- Mãe, a vizinha Celeste deu-me um coelho com um laço na cauda, e a mãe disselhe:
- Devias dar-lhe um nome.
- Também acho! – Disse a menina. Ela decidiu chamar-lhe Custódio.
Passado algum tempo, a Catarina adormeceu, e sonhou que o Custódio era um
coelho de verdade. Agora tinha que alimentá-lo com cenouras, couves e alfaces.
A Catarina perguntou ao Custódio:
- Gostas de cerejas?
- Eu não gosto! – Respondeu-lhe com uma careta - o que eu quero é cenouras.
Enquanto a Catarina procura cenouras na cozinha, o Custódio aproveita e salta
pela janela da toca. O Custódio cruza a cerca e entra no quintal do Caramelo
que é um cão cruel e comilão.
- Custódio, cuidado! Não se pode confiar no Caramelo – grita a Catarina com o coração aos
saltos.
O Custódio é corajoso, mas quando vê os dentes afiados do Caramelo, vira-lhe
as costas e começa a correr. Entretanto, uma ave salva o Custódio.
Marta Bilro Lopes, 4ºB

Maria Franco/ Telma Amaro do 8º B

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Era uma vez uma menina chamada Catarina. Certo dia, disse para a mãe:

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O MENINO TRANSPARENTE

Era uma vez um menino transparente. Como ninguém conseguia vê-lo, era muito perigoso para ele sair à rua.
Por outro lado, podia divertir-se no seu prédio a fazer cócegas e outras partidas marotas
aos seus vizinhos.
Um dia, ele decidiu pregar uma partida a uma senhora que ia jantar a casa do seu vizinho.
Mais tarde, quando a senhora chegou ao prédio do seu vizinho, ao subir as escadas, o menino
pôs-lhe o pé à frente, ela caiu, magoou-se, e disse:
- Ai! Quem está aí?
Ao ver o alarido da senhora, o menino exclamou:
- Desculpe, só me queria divertir um pouco!
A senhora perguntou:
- Onde estás?
- Atrás de si – diz o menino transparente.
- Onde? Não vejo nada – diz a senhora, olhando para trás.
- É normal que não me veja, nasci transparente.
Ao ouvir esta frase, ela transforma-se em fada para conseguir ver o menino. Este, ao ver
que a senhora era uma fada, pediu-lhe mil perdões, e que não o castigasse.
Ao vê-lo muito arrependido, a fada disse-lhe:
- Eu perdoo-te mas só se tu não voltares a fazer isto a ninguém!
- Está bem, eu não volto a fazer!
A fada pensou um pouco… Na sua cabeça estava a ver o futuro do menino, e decidiu conceder-lhe um desejo, porque ele nunca mais iria pregar partidas, e perguntou-lhe:
- Concedo-te um desejo. Podes pedir!
- Que bom! O meu desejo é ser um menino igual aos outros, sem ser transparente.
A fada concede-lhe este desejo: de repente, o menino fica igual a outro qualquer, e a fada
também já se tinha transformado numa senhora muito bondosa.
Moral de história: o menino aprendeu que não se deve pregar partidas, pois estas podem
magoar-nos gravemente.

Ficha técnica
Coordenador: João Azaruja
Corpo editorial:

Ana Simões, 4ºB

Catarina Ferreira
Maria João Brinquete
Helena Margarida Duarte
Maria do Carmo Cavaco
Norberto Alpalhão
Anabela Fanico

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Ler

por

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Prazer

PROJETO LpP (LER por PRAZER)
Autor do trimestre na BE, Alves redol passeou as suas palavras pelas aulas de Português das turmas do 5º A e 5ºB.
Assim, reza esta narrativa…
Quando a noite chegou, a nossa amiga Sementinha procurou um torrãozinho de terra, deitando nele a cabeça para adormecer. E sonhou com o rouxinol vagabundo, a cantarolar para lhe trazer o sono, enquanto
os dois chapins azuis a embalavam na teia doirada da aranha; depois vinham mais pássaros, todos os que
vira no ensaio do bosque, e que traziam no bico o Amarelo de Barba Preta, o Serrano, o Rubião, o Mocho
de Espiga Branca e os outros seus companheiros bagos de trigo.
Acompanhando as aventuras da Sementinha, é a fascinante história do trigo que Alves Redol conta às crianças.

Das várias propostas de abordagem, os alunos foram convidados a preencher uma Ficha de Leitura, e a
ilustrar a história. Aqui ficam alguns desses testemunhos.

Coração de sereia
Era que uma vez uma princesa que se chamava Marisa, tinha 20
anos, cabelos louros encaracolados, olhos azuis, e um coração de sereia.
Usava sempre vestidos lindos, e sapatos de salto alto a condizer.
A princesa passava parte do tempo junto a um rio que ficava
perto do seu castelo. Certo dia, passa por ali uma bruxa malvada e, com
inveja de tanta beleza, logo lhe lançou um feitiço que a fez transformar
numa sereia.
Mas o que a malvada não pensou, foi que a princesa mesmo
sendo sereia iria continuar bela como sempre.
A partir daí, sempre que a princesa entrava dentro do rio
transformava se em sereia. Passaram-se dias, semanas, meses e nada do
feitiço desaparecer. Certo dia, passeava ela pelo jardim do seu castelo,
quando viu passar um rapaz. Achou-o tão triste, dirigiu se a ele e logo se
apresentou.
- Olá, eu sou a Marisa, tu como te chamas?
- Eu sou o Daniel.
- E porque estás tão triste, podes dizer-me?
- Não sei se devo dizer… Tu é que sabes, mas se quiseres desabafar, tens aqui uma amiga para te ouvir sempre que precisares.
- Eu também quero ser teu amigo, por isso vou-te contar o que me deixa tão triste: penso que os
meus pais não gostam mais de mim.
- Porque dizes isso, Daniel?
- Hoje, quando me levantei, escutei o meu pai dizer que eu não sabia fazer nada e que só sabia
atrapalhar.
- Não penses assim, nem sempre o que os pais dizem é o que eles sentem.
- Ora bem, vamos esquecer um pouco a minha tristeza e vamos falar um pouco de ti.
Como vieste aqui parar? Que eu saiba este jardim pertence ao castelo…
- Eu vivo aqui, sou a filha do rei, a princesa Marisa.
- Gostei de ti! Amanhã podes vir ter comigo aqui a este sítio, e à mesma hora? Vou arranjar maneira de acabar com essa tristeza.
A caminho do castelo, a princesa ouviu vozes, e foi ver o que se passava no outro lado do muro.
Para sua surpresa, era a bruxa malvada que comentava com alguém o seguinte:
- A princesa não pode saber de maneira alguma que o Daniel a poderá corar do feitiço.
- Mas como pode isso acontecer?- pergunta a outra pessoa.
- Quando lancei o feitiço à princesa, eu já sabia que um dia ele podia desaparecer, se o Daniel a
beijasse, pois ele é filho do homem que cura os feitiços nesta aldeia.
Quando princesa chegou ao castelo, contou tudo ao rei, e também lhe contou que tinha ficado
apaixonada pelo Daniel. O rei antecipou-se à bruxa, e mandou buscar o rapaz para jantar no castelo nesse mesmo dia.
Todo contente, lá foi o Daniel. Aceitou de imediato o convite que o rei lhe fez: casar com a sua
filha, a princesa com Coração de Sereia.
A princesa, toda entusiasmada, convidou o Daniel para ir passear à beira do rio. Depois de lhe
contar toda a história do feitiço, e o que tinha ouvido a bruxa falar no dia anterior, resolveram entrar na
água. Nesse mesmo instante, o Daniel beijou a princesa e deu-se um milagre.
Passado um mês casaram, e viveram felizes para sempre. A bruxa malvada? Essa morreu afogada
ao tentar impedir o milagre.
O amor e a amizade vencem todos os obstáculos.
Beatriz Carapinha Rita 6ºD/Nº6

Maria João Batalha Brinquete
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EDUCAÇÃO ESPECIAL
No Departamento de Educação Especial, deu-se uma atenção específica às festividades da época, quer
pelo seu caráter lúdico quer pela sua força integradora: o Halloween com a venda de espetadas de gomas,
e o S. Martinho. Estivemos presentes na Festa da Vinha e do Vinho, como já é costume, com as nossas
artes. Ao longo do período, pudemos, também, vivenciar novas experiências no Clube de Ciências, e no
Clube de Teatro. Surgiu, também, o Clube do Cachecol do Coração (tricot). As imagens também falam  !

Clube de Teatro

Ui! Fico tão aliviada quando desabafo contigo, meu querido diário…
Junto de ti, escrevo poemas, faço planos, anotações, arrumo os meus pensamentos, por isso sinto que és como o cofre dos meus segredos. Até quando os
meus amigos me pedem segredo, mesmo que partilhe contigo, eu sei que tu não
me vais trair. Segredo é segredo!
Finalmente, faço-te aqui a minha homenagem: viva! Como bom amigo que
és, sei que me vais ajudar quando eu tiver dúvidas, quando me sentir mais só,
quando estiver triste. Muito obrigada por estares sempre comigo.
Até amanhã! Um grande abraço.
Cristiana Prates, 6º D

A crónica

aprendemos a escrever crónicas nas aulas de Português!

O tempo no governo
Clube de Ciências
O Clube de Ciências iniciou a sua atividade em outubro de 2013, com a Professora Maria da Luz, e funciona às terças e quartas-feiras. Os alunos preencheram as fichas de inscrição com os respetivos cartões de
identificação. Trabalharam, também, um tema alusivo ao S.Martinho, e encontram-se, neste momento, a
elaborar as pastas individuais de trabalho com folhas recolhidas no jardim municipal.

E quando pensávamos que o tempo ia melhorar, vem uma grande tempestade inesperada.
O mesmo se passa com o país. Quando pensamos que a crise está a passar lá vem um problema que causa
ainda mais problemas. Sim, porque se o tempo fosse bom não estávamos como agora estamos.
Às vezes vêm aqueles dias que nem faz sol nem chove, no governo as coisas são basicamente o mesmo.
Uns dias parece que está tudo em harmonia, outros parece que ninguém se pode ver.
Bom, mas a vida é mesmo assim, é pena chover porque senão era bem melhor. Ás vezes pensamos:
“Porque será que o país está tão cinzento?” Se calhar porque as pessoas não se entendem, pois não resolvem os problemas a falar, elas próprias criam conflitos que originam grandes tempestades. Se conseguíssemos que o tempo fosse sempre bom, se calhar o país não ia à falência, mas temos altos e baixos e assim se
passa o tempo. Mas, ao contrário do tempo atmosférico não
podemos prever qual será a próxima tempestade no governo? E também no tempo atmosférico, não podemos cortar na chuva como no governo se podem cortar nos ordenados, nas pensões, nos subsídios de férias,
aumentar os impostos nos preços dos combustíveis, nos preços das despesas da água da eletricidade, da
renda da casa, entre muitos outros…
No fim destas tempestades, ambos (o tempo atmosférico e o governo), têm as suas diferenças e semelhanças.
Márcia Ratado, 9º

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Quando esse golo surgiu fiquei muito mais descansado.
Minutos depois, a Suécia viria a igualar a partida de pontapé de canto e Ibraimovic a cabecear a bola para o fundo das redes.
A seguir, Miguel Veloso faz uma desnecessária falta à entrada da grande área - e, novamente, Ibraimovic aproveitaria para faturar! Nesse momento até estremeci! Fiquei com medo…
Lá para o meio da segunda parte, Cristiano Ronaldo depois de um grande passe de Hugo
Almeida, aproveitaria para faturar mais uma vez!
Fiquei eufórico!
Três Minutos mais tarde, surge de novo Cristiano Ronaldo… e faz o seu he-trick equivalendo os seus golos aos do Pauleta!
Aí disse “ufa!”, já ganhámos e preguei um berro! PARABÉNS PORTUGAL!!!!!!
Aos noventa minutos, o senhor árbitro apita para o final do jogo, e foi nesse momento que
gritei “ Portugal, Portugal estamos no mundial!”
E foi assim o grande jogo entre Portugal e Suécia!
Até amanhã, amigo diário. Hoje, sim, vou sonhar com o Brasil 

Clube do Cachecol do Coração

Desde já, um agradecimento às/aos que deram uma voltinha de liga no nosso
cachecol. Aos que queiram (re)aprender… , apareçam! O crachá aguarda-vos venham aquecer o nosso inverno, e os nossos corações!

João Cristo, 6ºD

11 De Novembro de 2013

Meu querido diário
Venho lembrar-te da importância que tens para mim. Tu sabes tão bem o que
significas para mim… , e o quanto me tens ajudado a crescer, pois todos os dias
eu aprendo a desabafar contigo, aprendo a ser mais sincera.
Hoje, quero dar-te um abraço, dizer-te que és muito importante para mim, e
lembrar quantas pessoas já fizeste feliz por existires!
Quando estou bem ou quando estou mal, tu estás sempre presente; no que
preciso e no que não preciso, tens sempre um ombro amigo!
Quando te escrevo, sinto-me tão leve, tão livre que o meu coração se desfaz em mil pétalas e se deixa embalar pela tua harmonia. Quando te escrevo, sinto
que posso ser “eu”: verdadeira, leal, e 100% franca.
Tu, meu querido diário, és o espaço da luz das minhas emoções, é onde
relato e descrevo o meu dia-a-dia, e é em ti que deposito os meus sonhos, os
meus medos e as minhas paixões.
É verdade que gosto de outros tipos de texto… Por favor, não fiques com
ciúmes!!!! Também gosto do texto conversacional, pois adoro ler entrevistas. Como
gosto de cozinhar, sigo as instruções das receitas com muita atenção… e, na verdade, os textos instrutivos são muito úteis também. Ah! Lá no fundo, no fundo, tu é
que és o meu herói: és discreto, fiel, amigo, e sempre de braços abertos à minha
espera.
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Oficina da escrita

O senhor Irra e a menina Coragem

A
menina Coragem! e o senhor Irra!
Era um vez um menino e uma menina que tinham personalidades muito diferentes: um
era muito molengão e mal disposto, e o outro
era o inverso. Esta história vai-nos contar como pode a boa disposição, a força e o ânimo
conviver com o seu oposto: a fúria, a cólera, e a raiva.
Um dia, estava o menino Irra e a menina Coragem na sala de aula quando a senhora professora
disse:
- Vou propor-vos um desafio!
Ficaram todos muito entusiasmados, e disseram em coro:
-Sim senhora professora!
E, de repente, ouviu-se uma voz lá ao fundo a refilar:
-Não!!!!!! Isso parece uma seca!
Todos se viraram para trás, e lá estava o menino Irra! E a professora acrescentou:
-Como é que tu dizes que não queres se não sabes qual é o desafio, menino irra!?
-Porque já sei que vai ser uma seca! - Refilou o Irra.
Com paciência, a professora sublinhou:
-Não digas isso, menino irra! Ouve e depois… depois logo vês!
E a menina Coragem disse para a turma:
-Coragem turma, vai ser divertido! Animem-se!
Todos ficaram felizes, exceto o menino Irra!
E a professora disse:
- Cá vai! Vamos acampar no fim-de-semana no bosque!
E exclamaram todos em coro:
-Fixe, brutal!
E, como sempre, o menino Irra não concordou! Fez birra…
A menina Coragem tentou convencê-lo mas não conseguiu.
No dia seguinte, todos acordaram às 7:30 da manhã, todos menos o menino Irra, claro. E lá foram
todos foram ter com a professora à escola. Quando todos chegaram, viram que faltava o menino Irra! Ficaram boquiabertos quando o viram passar na estrada na sua bicicleta nova! Em coro, perguntaram:
-Onde a compraste?
O menino Irra respondeu com um sorriso:
-Obrigado, menina e amiga Coragem por teres ido falar comigo ontem à noite!
-De nada!
-Ah! Eu vi logo que tinha de ser obra da menina Coragem. - Revelou a professora.
-Agora não é isso que importa…! O que importa e que já cá estamos todos e já podemos ir!
-Vamos!
Andaram, andaram, e de repente lá encontraram um bom sítio!
-Ficamos aqui! - Retorquiu a professora!
Todos se entreajudaram a montar as tendas. O menino Irra nem parecia o mesmo… Estava sempre a querer responder às perguntas, e sempre a querer trabalhar.
Passaram dois grandes dias de brincadeira e divertimento!
Finalmente, o menino Irra aprendeu a lição: não se deve dizer que não, sem antes ouvirmos o que
nos querem propor, e sem antes experimentarmos! Esse é o grande desafio da vida: saber ouvir, ter muita calma, e coragem para todos os desafios

Era uma vez, num reino muito distante, uma menina chamada Coragem. A menina
tinha um vizinho chamado Irra.
Num dia solarengo, apesar de o sol brilhar como diamantes, o senhor Irra não parava de discutir com a mulher e, ao mesmo tempo, barafustava com tudo e com todos. Só se
ouvia: Irra! Irra! Que farto que estou deste sol! Bolas! Que brasa!
Até que aparece a menina Coragem e, com muito ânimo, e com muita coragem, claro, disse-lhe:
- Parem de discutir!
A mãe diz a Coragem para ter calma… E ela responde:
- Mãe, não consigo trabalhar com este barulho, mas ainda não perdi a calma que me caracteriza. Eu sou como tu, tu és a mãe-coragem do meu coração!
-Eu sei, filha. Espera um pouco que ele já se acalma. Vá, vem para dentro.
-Sim, mãe. Vou já. - Disse a menina Coragem.
Passado algum tempo, o vizinho Irra continuava a fazer barulho, agora com um corta relvas.
A menina coragem continuava a não conseguir estudar, devido ao imenso barulho.
Então, a menina coragem veio de novo cá fora e, com muita alma, dirigiu-se ao vizinho Irra.
- Pare de fazer barulho para eu estudar, se faz favor. Vá lá... Eu sei que vai conseguir! Hoje
por mim, e amanhã pelo senhor! E ele lá parou. Finalmente, a Coragem conseguiu estudar!
Daniel Garcia, 6ºD

Rio de Moinhos, 22/11/2013

Meu querido diário!
Hoje estou-te a escrever para te contar as minhas emoções perante o 2º jogo de Portugal
vs Suécia!
Foi um jogo muito competitivo!
Era um quarto para as 8 horas da noite e começa a soar o hino nacional português. Levantei-me, meti os braços atrás das costas e cantei o hino junto à minha família!
Depois soou o hino nacional da Suécia!
De repente ouviu-se o apito inicial da partida: “ Piiiiiiiiiiiiii!”
Durante a primeira parte não houve golos e estava um pouco nervoso, pois se a Suécia
marcasse teríamos problemas.
Houve várias oportunidades para ambos os lados mas Portugal estava a dominar.
De repente soa o apito para o intervalo…
Fui buscar um calmante pois estava em pulgas… !
Começou o segundo tempo e logo no início da primeira parte surgiu um golo fabuloso de
Cristiano Ronaldo - de pé esquerdo a furar o guarda-redes. Goooooolo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Estava ao
rubro!!

João Cristo - 6ºD, nº12
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  • 1. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Catavento Nº89 Série II editorial 2013 / 2014 1º Período Indice: EB Rio de Moinhos….2 Com tantas notícias ao minuto, e em rações fatídicas, invadidos que vivemos pela avalanche televisiva, e pelos seus reality shows, cansados dos enredos dos GPS, e da linha e picos das estatísticas, o editorial rumou ao Natal alentejano. Veio-nos à memória aquele cantar cada vez menos batido: “eu gosto muito de ouvir /ca(o)ntar a quem aprendeu /se houvera quem me ensinara /quem aprendia era eu”. Vem-nos à ideia, e ao sentir, aquela chaminé do Natal alentejano, e a noite do menino. Assim mesmo: sem medos, e a concentrarmo-nos numa memória de Natal que, sendo pessoal, pode pertencer ao universal do ser alentejano. A minha mãe, octogenária, passava a noite do menino à chaminé. Antes, era-lhe prometido - a ela e aos doze irmãos - pequeníssimos mundos e fundos, especialmente o “se te portares bem, o menino deixa uma coisinha doce no sapatinho”. E então como é que era? Perguntei. Conta-me… Era assim, a breve trecho: Sentávamos todos à volta da lareira a assar umas coisinhas, assim uma carne temperada com pimentão e alho, e um pouco água para fazê-la crescer, umas couves, e era esta a nossa consoada. Uns cantes ao menino, filhós, borrachos, anéis melados e alimados, porque era a especialidade da tua avó Feliciana, e à meia-noite todos para a cama, pois o menino tinha de descer pela chaminé para trazer as prendinhas. Pela manhã, a cesta, quase cheia de chocolates, lá estava à nossa espera num cantinho da chaminé. E com muita sorte! É que o teu avô tinha uma mercearia. Houve anos em que o menino Jesus comeu os chocolates todos, pois era muito guloso. Com mais ventura estava o meu pai, pois o meu outro avô, como era sapateiro, todos os anos fazia umas caneleiras e expunha-as na montra do futuro compadre - também na mira de que algum interessado pudesse gabá-las e mandar fazer umas iguais. Como este, haveria muitos natais… Outros piores, alguns com mais repasto. Esta época pede alento aos sentidos: o cheiro a castanhas assadas, o vinho novo já a espreguiçar, mas este é o aroma da nossa terra - Alentejo, Borba, e o dos Cantes alentejanos ao Menino. Não precisamos de ir muito longe para trazermos de volta esta música da alma, antes, música da c’alma. A procura do fio da memória não nos pode trair… quando muito, faz-nos notar o quão parcas vão ser as nossas mesas natalícias. E mais não digo. Cozinhemos (n)o nosso Alentejo, compremos na loja do vizinho do lado, façamos jus às nossas habilidades, e venha daí uma prendinha manufaturada. Que a nossa chaminé tenha casa cheia - gente, família, amigos!!! E que a mansidão deste povo nos embale nesta época. Até quando? Não sabemos. Votos de BOAS LEITURAS aos nossos meninos e graúdos! O Catavento deseja-vos UM FELIZ NATAL e um 2014 com SAÚDE, SERENIDADE e SORTE! Biblioteca Escolar EB1/JI..3 Menino no colo da mãe a criança vai e vem vem e vai balança. Nos olhos do pai nos olhos da mãe vem e vai vai e vem a esperança. Ao sonhado futuro sorri a mãe sorri o pai. Maravilhado o rosto puro da criança vai e vem vem e vai balança. De seio a seio a criança em seu vogar ao meio do colo-berço balança. Balança como o rimar de um verso de esperança. Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 24 Visita de Estudo…..6 Duas Letras Proibidas….7 Depois quando com o tempo a criança vem crescendo vai a esperança minguando. E ao acabar-se de vez fica a exata medida da vida de um português. O Menino Transparente…..8 Coração de Sereia . 09os20-9*Inauguração da Escola...18 Projeto Etwinning…...20 Vidas de Sempre……..22 Imagens………….23 Editorial…………24 Criança portuguesa da esperança na vida faz certeza conseguida. Só nossa vontade alcança da esperança humana realidade. Manuel da Fonseca, in "Poemas para Adriano" Feliz Natal Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 1
  • 2. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba IMAGENS Aqui neste rectângulo os demais registos rectangulares. Sucedem-se quase diariamente os registos dos que aqui estão e dos que por aqui passam…desenhar já se disse, é uma atividade prazerosa. Facilita o processo de sociabilidade, desenvolve a criatividade em geral, amplia a ‘bagagem cultural’ e permite ainda alguma lucratividade. Interessa sobretudo que tal prática seja transmitida por quem sabe e que entenda e atenda às reais necessidades de quem a quer aprender, não apenas na valência técnica (aprendizagens das técnicas) mas muito mais no aspeto emocional. Assim sejam lápis de cor, pastel seco, tinta da china, canetas ponta de feltro, vulgo marcadores, lápis de grafite, lapiseira BIC, aguadas, tudo serve para o registo. Que se criem expectativas e o ímpeto de todos vós não fique perdido no pensar… …vamos a desenhar… Victor Rosa Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 2 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 23
  • 3. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Vidas de Sempre XV Biblioteca Escolar EB1/ J. Infância de Borba / Rio de Moinhos Dom Dinis de Melo e Castro, 1.º Conde das Galveias (1624 - 1709) O padre António Joaquim Anselmo, na sua monografia, "O concelho de Borba", diz que este ilustre general da arma de cavalaria, nasceu, em Borba. E até chega a indicar a nossa bem conhecida Quinta do General, como o seu local de nascimento. Contudo, investigações mais científicas são unânimes, na identificação de Lisboa (8 de março de 1624), como o sítio do seu nascimento. Dom Dinis de Melo e Castro foi o segundo filho de Jerónimo de Melo e Castro e de D. Maria Josefa Corte-Real. Independentemente da naturalidade, o que importa é o seu nome está intimamente ligado à história de Portugal, da cidade, da sua toponímia e mesmo do imaginário dos borbenses. Por outro lado, tendo bem próxima a data do 1. º de Dezembro, não será demais recordá-lo, porque foi um dos heróis da Guerra da Restauração. Com apenas 16 anos, o nosso homenageado foi enviado pelo rei Dom João IV para a fonteira alentejana, onde integrou uma expedição militar chefiada pelo Conde de Vimioso. Dom Dinis de Melo e Castro combateu nas onze batalhas da guerra da Restauração da Independência, onde foi ferido por vinte e duas vezes. Nas batalhas do Montijo e do Forte de São Miguel (Espanha) participou, como soldado, acabando por ser capturado pelos espanhóis, neste último confronto militar. A prisão do jovem soldado não passou de um mero acidente, pois o nosso exército ainda teve tempo para o libertar, antes da retirada para Portugal. Na batalha das Linhas de Elvas, o ilustre militar já tinha sido promovido ao posto de Tenente-General, com apenas 34 anos de idade. Nas batalhas de Ameixial (que se travou para expulsar Dom João de Áustria de Évora) e de Montes Claros (onde foi derrotado o marquês de Caracena) combateu com as patentes de comandante da cavalaria e de general, respetivamente. Dom Dinis de Melo e Castro foi irmão da Santa Casa da Misericórdia de Borba, a quem ofereceu a sua mesa das campanhas militares, onde planeou a vitória de Montes Claros, num local de enorme peso estratégico, que controlava a movimentada estrada entre Vila Viçosa e Estremoz. A mesa possui um tampo circular e giratório, a inscrição do doador, no seu reverso e encontra-se, desde o séc. XVIII, na Sala do Despacho da Santa Casa da Misericórdia de Borba, em volta da qual se reúnem os órgãos dirigentes da Irmandade. Para melhor compreendermos o significado da batalha de Montes Claros (17 de junho de 1665), teremos de conhecer o objetivo do comandante espanhol, que era impedir, que as tropas portuguesas chegassem a Vila Viçosa, onde o inimigo planeava destruir o Paço dos Duques de Bragança, símbolo da nova dinastia. O nosso exército comandado pelo Marquês de Marialva e pelo Conde das Galveias mostrou, que os méritos foram capazes " de derrotarem o mais poderoso exército da Europa, mostrando ao Mundo que uma reconquista de Portugal por Espanha seria uma tarefa dispendiosa, demorada e mesmo impossível. Assim, graças a esta batalha, a Paz com Espanha foi assinada em 1668, iniciando uma nova era de prosperidade, optimismo e riqueza para Portugal." O nosso homenageado ocupou o cargo de governador militar do Alentejo por duas vezes em 1662 e em 1663.No dia 10 de novembro de 1691, Dom Pedro II concedeu-lhe o título de conde das Galveia e nomeouo conselheiro de Estado e de Guerra. Em 1705 era governador das armas do Alentejo e comandou o exército que tomou Valência de Alcântara e Albuquerque, em Espanha. Foi sepultado na capela-mor do convento dos Eremitas de S. Paulo, de Lisboa, onde faleceu a 18 de janeiro de 1709. Prof. João Azaruja No âmbito das comemorações do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, a Biblioteca Escolar EB1/ Jardim de Infância de Borba e Rio de Moinhos organizou, com alunos do 4º ano, visitas guiadas à BE. Estes, com muito agrado, através do jogo "Vai Vem" apresentaram as regras e todo o funcionamento da BE aos novos utilizadores. Depois de algumas dobragens, todos jogaram e ficaram a saber o que se pode fazer na nossa Biblioteca Escolar. http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=3950 [consulta em 1/12/2013] Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 22 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 3
  • 4. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba · Oficinas europeias - congregam participantes de diferentes países Europeus para contactarem e partilharem experiências, com temas específicos. A participação nas Oficinas de Desenvolvimento Profissional só é possível através de convite. Se desejar participar, por favor contacte o Serviço Nacional de Apoio. A · Os Eventos de Aprendizagem são eventos online intensos e de curta duração, centrados em vários temas. São liderados por um perito e incluem trabalho activo e debate entre professores de toda a Europa. os alunos do 1º ano foram oferecidos marcadores de páginas de livros, estimulando o prazer da leitura. O projeto foi crescendo e neste momento desenvolveram-se «Grupos» para várias áreas curriculares e outros temas de interesse. Estes são moderados por alguns elementos e servem sobretudo para discutir temas comuns e partilhar recursos. As salas de professores servem sobretudo para partilhar materiais. Conheci o projecto etwinning em 2006, num dos encontros de professores, e Bona. Comecei a trabalhar de imediato, num curtíssimo projecto sobre as diferenças entre Campo Maior e uma cidade industrial na Vestefália, Alemanha. Partilhámos informações geográficas sobre os lugares em que vivíamos, os alunos mantiveram correspondência por correio electrónico e em pouco mais de um mês a troca foi muito frutífera…Desde essa data já realizei vários projectos, mais complexos, mais simples… Em 2009, tornei-me Embaixadora eTwinning e tem sido um desafio incrível. Pretendemos divulgar o projecto (em sessões em várias escolas), mas também prestar apoio aos projectos a decorrer. As sessões são sempre animadas e os professores aceitam o desafio de descobrir outras formas de trabalho colaborativo…tudo sempre à distância de um «click». Uma das sessões foi zada aqui no nosso agrupamento com a presença legas muito, muito entusiasmados…foi no dia 11 de bro. Desafio: tornem-se etwinners! Algumas ligações www.etwinning.net h t t p : / / m o o d l e . c r i e . m i n - realide coNovemimportantes… edu.pt/course/view.php?id=212 http://etwinning.blog.dgidc.min-edu.pt/ Elisabete Fiel Embaixadora eTwinning para o Alentejo – elisabete.fiel@sapo.pt Professora de Geografia – Agrupamento de Escolas de Borba Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 4 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 21
  • 5. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba As primeiras requisições de livros O a Projecto etwinning, parcerias à distância p r o j e c t o eTwinning é de um click…www.etwinning.net O projecto eTwinning é a Comunidade das Escolas da Europa desde 2005, uma acção do programa eLearning, integrado no Programa Aprendizagem ao Longo da Vida baseado na geminação de escolas utilizando as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). O portal é o cartão-de-visita, podemos ver os últimos registados, os últimos projetos, modelos de projetos, no entanto é necessário um «passaporte» para esta viagem virtual: o registo. Através do «registo» temos acesso ao «Quadro de Bordo» e começar à procura de parceiros para desenvolver projectos e contactar com outras realidades. Os projectos contemplam todas as áreas do conhecimento e podem ser desenvolvidos desde o jardimde-infância ao secundário. A participação em projectos eTwinning não exige o conhecimento profundo de línguas, de TIC ou experiências anteriores de trabalho colaborativo. Exige apenas no mínimo dois professores de dois países diferentes e uma ideia, um pequeno formulário e depois um desafio pela frente…há projectos para «todos os gostos e feitios», em várias línguas (também em português) com possibilidade de curta ou longa duração (de um mês a dois anos). Depois de o projecto ser aprovado pelos Serviços Nacionais é atribuído um espaço virtual ao projecto: o Twinspace (espaço reservado ao projecto). As possibilidades de partilha de informação são imensas, as experiências enriquecedoras quer para alunos quer para professores. Os Selos de Qualidade são atribuídos para distinguir a qualidade dos projectos a nível nacional e europeu e há prémios. No etwinning as «mobilidades» são virtuais, uma vez que não há deslocações nem visitas preparatórias para a concretização do projecto. Ainda assim, pode ser uma excelente forma de encontrar parceiros e converter um projecto etwinning num projecto «Comenius» se o desejar. 2º- Preenchemos a requisição 3º - LER É BOM ! No portal é possível descobrir as várias modalidades de formação: Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 1º-Escolhemos o livro 20 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 5
  • 6. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba FEIRA DO LIVRO 2013/2014 BIBLIOTECA ESCOLAR Visita de Estudo ao Lagar (Cooperativa de Olivicultores de Borba) No dia 14 de Novembro, durante o período da manhã, realizámos uma visita à cooperativa de Olivicultores de Borba. Fomos com as turmas do 3º ano A e B e as respetivas professoras. Durante a visita, fomos acompanhados pelo Sr. Paulo Velhinho, que nos explicou tudo ao pormenor. No decorrer desta visita tivemos a oportunidade de observar as máquinas na realização de diferentes tarefas e percebermos que afinal extrair o azeite da azeitona dá muito trabalho. A Feira do Livro abriu as suas portas no dia 30 de novembro, e estará presente no nosso espaço escolar até ao dia 17 de dezembro. No final da visita, todos recebemos uma garrafa de azeite. Foi uma visita bastante interessante! Vem Visitar-nos "Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir." Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo." Aqui fica a nossa sugestão: VISITEM-NOS !! BOAS LEITURAS!! Curiosidades acerca do Lagar Aqui fica o registo de algumas curiosidades que aprendemos durante a visita de estudo ao Lagar.       O lagar existe desde 1951. Atualmente o Lagar tem 1450 sócios. A azeitona que existe em maior abundância na nossa localidade é de variedade – Galega, tem características especiais por causa do nosso microclima. O azeite produzido no nosso lagar é exportado para diferentes países: Brasil, Espanha, França, China, Japão, Alemanha e Holanda. O nosso azeite já ganhou vários prémios pela sua ótima qualidade; em 2010 num concurso em Israel, o nosso azeite foi premiado com uma medalha de ouro. A acidez do azeite é calculada através de análises laboratoriais. Trabalho coletivo EB1/JI de Borba Turmas 3º A e B Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 6 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 19
  • 7. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Inauguração da Escola Básica Padre Ben- Oficina da escrita to Pereira e Centro Escolar de Borba AEscola de Borba foi inaugurada na sexta-feira, dia 27 de Setembro, numa cerimónia presidida pelo presidente da Câmara Municipal Dr. Ângelo de Sá, pelo diretor do agrupamento, e também o diretor-geral da direção-geral dos estabelecimentos escolares do Alentejo Dr. José Alberto Duarte. Duas letras proibidas– X e K Até às 11.30h, os convidados puderam visitar e conhecer o novo espaço escolar, seguindo-se um beberete. As obras arrancaram em Abril de 2012, e a nova escola foi construída no terreno da antiga escola, pois houve necessidade de demolir o edifício em três fases, de forma a não perturbar o normal funcionamento das aulas. O centro irá ter o Jardim-deInfância e 1º ciclo, e continuará com os 2º e 3º Ciclos. A escola está dividida em três polos diferenciados: - o polo A que inclui espaços comuns da escola como o refeitório e biblioteca; - o polo B que inclui as salas de aulas do jardim-de-infância e as do 1º ciclo; - o polo C que incorpora as salas dos 2º e 3º Ciclos. Este investimento teve o valor de 6 milhões de euros, e vai ser um estabelecimento capaz de responder as necessidades durante os próximos anos letivos, assegurando melhores condições de aprendizagem e preparação dos jovens. - Mãe, a vizinha Celeste deu-me um coelho com um laço na cauda, e a mãe disselhe: - Devias dar-lhe um nome. - Também acho! – Disse a menina. Ela decidiu chamar-lhe Custódio. Passado algum tempo, a Catarina adormeceu, e sonhou que o Custódio era um coelho de verdade. Agora tinha que alimentá-lo com cenouras, couves e alfaces. A Catarina perguntou ao Custódio: - Gostas de cerejas? - Eu não gosto! – Respondeu-lhe com uma careta - o que eu quero é cenouras. Enquanto a Catarina procura cenouras na cozinha, o Custódio aproveita e salta pela janela da toca. O Custódio cruza a cerca e entra no quintal do Caramelo que é um cão cruel e comilão. - Custódio, cuidado! Não se pode confiar no Caramelo – grita a Catarina com o coração aos saltos. O Custódio é corajoso, mas quando vê os dentes afiados do Caramelo, vira-lhe as costas e começa a correr. Entretanto, uma ave salva o Custódio. Marta Bilro Lopes, 4ºB Maria Franco/ Telma Amaro do 8º B Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba Era uma vez uma menina chamada Catarina. Certo dia, disse para a mãe: 18 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 7
  • 8. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba O MENINO TRANSPARENTE Era uma vez um menino transparente. Como ninguém conseguia vê-lo, era muito perigoso para ele sair à rua. Por outro lado, podia divertir-se no seu prédio a fazer cócegas e outras partidas marotas aos seus vizinhos. Um dia, ele decidiu pregar uma partida a uma senhora que ia jantar a casa do seu vizinho. Mais tarde, quando a senhora chegou ao prédio do seu vizinho, ao subir as escadas, o menino pôs-lhe o pé à frente, ela caiu, magoou-se, e disse: - Ai! Quem está aí? Ao ver o alarido da senhora, o menino exclamou: - Desculpe, só me queria divertir um pouco! A senhora perguntou: - Onde estás? - Atrás de si – diz o menino transparente. - Onde? Não vejo nada – diz a senhora, olhando para trás. - É normal que não me veja, nasci transparente. Ao ouvir esta frase, ela transforma-se em fada para conseguir ver o menino. Este, ao ver que a senhora era uma fada, pediu-lhe mil perdões, e que não o castigasse. Ao vê-lo muito arrependido, a fada disse-lhe: - Eu perdoo-te mas só se tu não voltares a fazer isto a ninguém! - Está bem, eu não volto a fazer! A fada pensou um pouco… Na sua cabeça estava a ver o futuro do menino, e decidiu conceder-lhe um desejo, porque ele nunca mais iria pregar partidas, e perguntou-lhe: - Concedo-te um desejo. Podes pedir! - Que bom! O meu desejo é ser um menino igual aos outros, sem ser transparente. A fada concede-lhe este desejo: de repente, o menino fica igual a outro qualquer, e a fada também já se tinha transformado numa senhora muito bondosa. Moral de história: o menino aprendeu que não se deve pregar partidas, pois estas podem magoar-nos gravemente. Ficha técnica Coordenador: João Azaruja Corpo editorial: Ana Simões, 4ºB Catarina Ferreira Maria João Brinquete Helena Margarida Duarte Maria do Carmo Cavaco Norberto Alpalhão Anabela Fanico Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 8 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 17
  • 9. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Ler por Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Prazer PROJETO LpP (LER por PRAZER) Autor do trimestre na BE, Alves redol passeou as suas palavras pelas aulas de Português das turmas do 5º A e 5ºB. Assim, reza esta narrativa… Quando a noite chegou, a nossa amiga Sementinha procurou um torrãozinho de terra, deitando nele a cabeça para adormecer. E sonhou com o rouxinol vagabundo, a cantarolar para lhe trazer o sono, enquanto os dois chapins azuis a embalavam na teia doirada da aranha; depois vinham mais pássaros, todos os que vira no ensaio do bosque, e que traziam no bico o Amarelo de Barba Preta, o Serrano, o Rubião, o Mocho de Espiga Branca e os outros seus companheiros bagos de trigo. Acompanhando as aventuras da Sementinha, é a fascinante história do trigo que Alves Redol conta às crianças. Das várias propostas de abordagem, os alunos foram convidados a preencher uma Ficha de Leitura, e a ilustrar a história. Aqui ficam alguns desses testemunhos. Coração de sereia Era que uma vez uma princesa que se chamava Marisa, tinha 20 anos, cabelos louros encaracolados, olhos azuis, e um coração de sereia. Usava sempre vestidos lindos, e sapatos de salto alto a condizer. A princesa passava parte do tempo junto a um rio que ficava perto do seu castelo. Certo dia, passa por ali uma bruxa malvada e, com inveja de tanta beleza, logo lhe lançou um feitiço que a fez transformar numa sereia. Mas o que a malvada não pensou, foi que a princesa mesmo sendo sereia iria continuar bela como sempre. A partir daí, sempre que a princesa entrava dentro do rio transformava se em sereia. Passaram-se dias, semanas, meses e nada do feitiço desaparecer. Certo dia, passeava ela pelo jardim do seu castelo, quando viu passar um rapaz. Achou-o tão triste, dirigiu se a ele e logo se apresentou. - Olá, eu sou a Marisa, tu como te chamas? - Eu sou o Daniel. - E porque estás tão triste, podes dizer-me? - Não sei se devo dizer… Tu é que sabes, mas se quiseres desabafar, tens aqui uma amiga para te ouvir sempre que precisares. - Eu também quero ser teu amigo, por isso vou-te contar o que me deixa tão triste: penso que os meus pais não gostam mais de mim. - Porque dizes isso, Daniel? - Hoje, quando me levantei, escutei o meu pai dizer que eu não sabia fazer nada e que só sabia atrapalhar. - Não penses assim, nem sempre o que os pais dizem é o que eles sentem. - Ora bem, vamos esquecer um pouco a minha tristeza e vamos falar um pouco de ti. Como vieste aqui parar? Que eu saiba este jardim pertence ao castelo… - Eu vivo aqui, sou a filha do rei, a princesa Marisa. - Gostei de ti! Amanhã podes vir ter comigo aqui a este sítio, e à mesma hora? Vou arranjar maneira de acabar com essa tristeza. A caminho do castelo, a princesa ouviu vozes, e foi ver o que se passava no outro lado do muro. Para sua surpresa, era a bruxa malvada que comentava com alguém o seguinte: - A princesa não pode saber de maneira alguma que o Daniel a poderá corar do feitiço. - Mas como pode isso acontecer?- pergunta a outra pessoa. - Quando lancei o feitiço à princesa, eu já sabia que um dia ele podia desaparecer, se o Daniel a beijasse, pois ele é filho do homem que cura os feitiços nesta aldeia. Quando princesa chegou ao castelo, contou tudo ao rei, e também lhe contou que tinha ficado apaixonada pelo Daniel. O rei antecipou-se à bruxa, e mandou buscar o rapaz para jantar no castelo nesse mesmo dia. Todo contente, lá foi o Daniel. Aceitou de imediato o convite que o rei lhe fez: casar com a sua filha, a princesa com Coração de Sereia. A princesa, toda entusiasmada, convidou o Daniel para ir passear à beira do rio. Depois de lhe contar toda a história do feitiço, e o que tinha ouvido a bruxa falar no dia anterior, resolveram entrar na água. Nesse mesmo instante, o Daniel beijou a princesa e deu-se um milagre. Passado um mês casaram, e viveram felizes para sempre. A bruxa malvada? Essa morreu afogada ao tentar impedir o milagre. O amor e a amizade vencem todos os obstáculos. Beatriz Carapinha Rita 6ºD/Nº6 Maria João Batalha Brinquete Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 16 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 9
  • 10. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba EDUCAÇÃO ESPECIAL No Departamento de Educação Especial, deu-se uma atenção específica às festividades da época, quer pelo seu caráter lúdico quer pela sua força integradora: o Halloween com a venda de espetadas de gomas, e o S. Martinho. Estivemos presentes na Festa da Vinha e do Vinho, como já é costume, com as nossas artes. Ao longo do período, pudemos, também, vivenciar novas experiências no Clube de Ciências, e no Clube de Teatro. Surgiu, também, o Clube do Cachecol do Coração (tricot). As imagens também falam  ! Clube de Teatro Ui! Fico tão aliviada quando desabafo contigo, meu querido diário… Junto de ti, escrevo poemas, faço planos, anotações, arrumo os meus pensamentos, por isso sinto que és como o cofre dos meus segredos. Até quando os meus amigos me pedem segredo, mesmo que partilhe contigo, eu sei que tu não me vais trair. Segredo é segredo! Finalmente, faço-te aqui a minha homenagem: viva! Como bom amigo que és, sei que me vais ajudar quando eu tiver dúvidas, quando me sentir mais só, quando estiver triste. Muito obrigada por estares sempre comigo. Até amanhã! Um grande abraço. Cristiana Prates, 6º D A crónica aprendemos a escrever crónicas nas aulas de Português! O tempo no governo Clube de Ciências O Clube de Ciências iniciou a sua atividade em outubro de 2013, com a Professora Maria da Luz, e funciona às terças e quartas-feiras. Os alunos preencheram as fichas de inscrição com os respetivos cartões de identificação. Trabalharam, também, um tema alusivo ao S.Martinho, e encontram-se, neste momento, a elaborar as pastas individuais de trabalho com folhas recolhidas no jardim municipal. E quando pensávamos que o tempo ia melhorar, vem uma grande tempestade inesperada. O mesmo se passa com o país. Quando pensamos que a crise está a passar lá vem um problema que causa ainda mais problemas. Sim, porque se o tempo fosse bom não estávamos como agora estamos. Às vezes vêm aqueles dias que nem faz sol nem chove, no governo as coisas são basicamente o mesmo. Uns dias parece que está tudo em harmonia, outros parece que ninguém se pode ver. Bom, mas a vida é mesmo assim, é pena chover porque senão era bem melhor. Ás vezes pensamos: “Porque será que o país está tão cinzento?” Se calhar porque as pessoas não se entendem, pois não resolvem os problemas a falar, elas próprias criam conflitos que originam grandes tempestades. Se conseguíssemos que o tempo fosse sempre bom, se calhar o país não ia à falência, mas temos altos e baixos e assim se passa o tempo. Mas, ao contrário do tempo atmosférico não podemos prever qual será a próxima tempestade no governo? E também no tempo atmosférico, não podemos cortar na chuva como no governo se podem cortar nos ordenados, nas pensões, nos subsídios de férias, aumentar os impostos nos preços dos combustíveis, nos preços das despesas da água da eletricidade, da renda da casa, entre muitos outros… No fim destas tempestades, ambos (o tempo atmosférico e o governo), têm as suas diferenças e semelhanças. Márcia Ratado, 9º Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 10 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 15
  • 11. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Quando esse golo surgiu fiquei muito mais descansado. Minutos depois, a Suécia viria a igualar a partida de pontapé de canto e Ibraimovic a cabecear a bola para o fundo das redes. A seguir, Miguel Veloso faz uma desnecessária falta à entrada da grande área - e, novamente, Ibraimovic aproveitaria para faturar! Nesse momento até estremeci! Fiquei com medo… Lá para o meio da segunda parte, Cristiano Ronaldo depois de um grande passe de Hugo Almeida, aproveitaria para faturar mais uma vez! Fiquei eufórico! Três Minutos mais tarde, surge de novo Cristiano Ronaldo… e faz o seu he-trick equivalendo os seus golos aos do Pauleta! Aí disse “ufa!”, já ganhámos e preguei um berro! PARABÉNS PORTUGAL!!!!!! Aos noventa minutos, o senhor árbitro apita para o final do jogo, e foi nesse momento que gritei “ Portugal, Portugal estamos no mundial!” E foi assim o grande jogo entre Portugal e Suécia! Até amanhã, amigo diário. Hoje, sim, vou sonhar com o Brasil  Clube do Cachecol do Coração Desde já, um agradecimento às/aos que deram uma voltinha de liga no nosso cachecol. Aos que queiram (re)aprender… , apareçam! O crachá aguarda-vos venham aquecer o nosso inverno, e os nossos corações! João Cristo, 6ºD 11 De Novembro de 2013 Meu querido diário Venho lembrar-te da importância que tens para mim. Tu sabes tão bem o que significas para mim… , e o quanto me tens ajudado a crescer, pois todos os dias eu aprendo a desabafar contigo, aprendo a ser mais sincera. Hoje, quero dar-te um abraço, dizer-te que és muito importante para mim, e lembrar quantas pessoas já fizeste feliz por existires! Quando estou bem ou quando estou mal, tu estás sempre presente; no que preciso e no que não preciso, tens sempre um ombro amigo! Quando te escrevo, sinto-me tão leve, tão livre que o meu coração se desfaz em mil pétalas e se deixa embalar pela tua harmonia. Quando te escrevo, sinto que posso ser “eu”: verdadeira, leal, e 100% franca. Tu, meu querido diário, és o espaço da luz das minhas emoções, é onde relato e descrevo o meu dia-a-dia, e é em ti que deposito os meus sonhos, os meus medos e as minhas paixões. É verdade que gosto de outros tipos de texto… Por favor, não fiques com ciúmes!!!! Também gosto do texto conversacional, pois adoro ler entrevistas. Como gosto de cozinhar, sigo as instruções das receitas com muita atenção… e, na verdade, os textos instrutivos são muito úteis também. Ah! Lá no fundo, no fundo, tu é que és o meu herói: és discreto, fiel, amigo, e sempre de braços abertos à minha espera. Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 14 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 11
  • 12. Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Borba Oficina da escrita O senhor Irra e a menina Coragem A menina Coragem! e o senhor Irra! Era um vez um menino e uma menina que tinham personalidades muito diferentes: um era muito molengão e mal disposto, e o outro era o inverso. Esta história vai-nos contar como pode a boa disposição, a força e o ânimo conviver com o seu oposto: a fúria, a cólera, e a raiva. Um dia, estava o menino Irra e a menina Coragem na sala de aula quando a senhora professora disse: - Vou propor-vos um desafio! Ficaram todos muito entusiasmados, e disseram em coro: -Sim senhora professora! E, de repente, ouviu-se uma voz lá ao fundo a refilar: -Não!!!!!! Isso parece uma seca! Todos se viraram para trás, e lá estava o menino Irra! E a professora acrescentou: -Como é que tu dizes que não queres se não sabes qual é o desafio, menino irra!? -Porque já sei que vai ser uma seca! - Refilou o Irra. Com paciência, a professora sublinhou: -Não digas isso, menino irra! Ouve e depois… depois logo vês! E a menina Coragem disse para a turma: -Coragem turma, vai ser divertido! Animem-se! Todos ficaram felizes, exceto o menino Irra! E a professora disse: - Cá vai! Vamos acampar no fim-de-semana no bosque! E exclamaram todos em coro: -Fixe, brutal! E, como sempre, o menino Irra não concordou! Fez birra… A menina Coragem tentou convencê-lo mas não conseguiu. No dia seguinte, todos acordaram às 7:30 da manhã, todos menos o menino Irra, claro. E lá foram todos foram ter com a professora à escola. Quando todos chegaram, viram que faltava o menino Irra! Ficaram boquiabertos quando o viram passar na estrada na sua bicicleta nova! Em coro, perguntaram: -Onde a compraste? O menino Irra respondeu com um sorriso: -Obrigado, menina e amiga Coragem por teres ido falar comigo ontem à noite! -De nada! -Ah! Eu vi logo que tinha de ser obra da menina Coragem. - Revelou a professora. -Agora não é isso que importa…! O que importa e que já cá estamos todos e já podemos ir! -Vamos! Andaram, andaram, e de repente lá encontraram um bom sítio! -Ficamos aqui! - Retorquiu a professora! Todos se entreajudaram a montar as tendas. O menino Irra nem parecia o mesmo… Estava sempre a querer responder às perguntas, e sempre a querer trabalhar. Passaram dois grandes dias de brincadeira e divertimento! Finalmente, o menino Irra aprendeu a lição: não se deve dizer que não, sem antes ouvirmos o que nos querem propor, e sem antes experimentarmos! Esse é o grande desafio da vida: saber ouvir, ter muita calma, e coragem para todos os desafios Era uma vez, num reino muito distante, uma menina chamada Coragem. A menina tinha um vizinho chamado Irra. Num dia solarengo, apesar de o sol brilhar como diamantes, o senhor Irra não parava de discutir com a mulher e, ao mesmo tempo, barafustava com tudo e com todos. Só se ouvia: Irra! Irra! Que farto que estou deste sol! Bolas! Que brasa! Até que aparece a menina Coragem e, com muito ânimo, e com muita coragem, claro, disse-lhe: - Parem de discutir! A mãe diz a Coragem para ter calma… E ela responde: - Mãe, não consigo trabalhar com este barulho, mas ainda não perdi a calma que me caracteriza. Eu sou como tu, tu és a mãe-coragem do meu coração! -Eu sei, filha. Espera um pouco que ele já se acalma. Vá, vem para dentro. -Sim, mãe. Vou já. - Disse a menina Coragem. Passado algum tempo, o vizinho Irra continuava a fazer barulho, agora com um corta relvas. A menina coragem continuava a não conseguir estudar, devido ao imenso barulho. Então, a menina coragem veio de novo cá fora e, com muita alma, dirigiu-se ao vizinho Irra. - Pare de fazer barulho para eu estudar, se faz favor. Vá lá... Eu sei que vai conseguir! Hoje por mim, e amanhã pelo senhor! E ele lá parou. Finalmente, a Coragem conseguiu estudar! Daniel Garcia, 6ºD Rio de Moinhos, 22/11/2013 Meu querido diário! Hoje estou-te a escrever para te contar as minhas emoções perante o 2º jogo de Portugal vs Suécia! Foi um jogo muito competitivo! Era um quarto para as 8 horas da noite e começa a soar o hino nacional português. Levantei-me, meti os braços atrás das costas e cantei o hino junto à minha família! Depois soou o hino nacional da Suécia! De repente ouviu-se o apito inicial da partida: “ Piiiiiiiiiiiiii!” Durante a primeira parte não houve golos e estava um pouco nervoso, pois se a Suécia marcasse teríamos problemas. Houve várias oportunidades para ambos os lados mas Portugal estava a dominar. De repente soa o apito para o intervalo… Fui buscar um calmante pois estava em pulgas… ! Começou o segundo tempo e logo no início da primeira parte surgiu um golo fabuloso de Cristiano Ronaldo - de pé esquerdo a furar o guarda-redes. Goooooolo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Estava ao rubro!! João Cristo - 6ºD, nº12 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 12 Composto e impresso no Centro de Recursos do Agrupamento de Escolas do Concelho de Borba 13