2. Contexto Geográfico
Nordeste do
continente africano.
Banhado a norte pelo
mar Mediterrâneo e a
Este pelo mar
Vermelho
Rodeado de desertos:
este o deserto da
Arábia e o Sinai , a
oeste o deserto Líbio.
Clima quente e seco
Atravessado pelo rio
NILO
3.
4. ƒ Civilização
estende-se ao
longo das
margens férteis
do rio
ƒ Cheias na época
mais quente do
ano, entre julho e
setembro
ƒ Construção de
diques e represas
para manter a
água longe das
habitações e para
a suster para os
restantes meses.
ƒ Construção de
canais para irrigar
Egito,
um dom do Nilo
6. Economia
• Agricultura: era a principal
actividade, dependia do Nilo e
cultivavam sobretudo cereais, vinha e
árvores de fruto.
• Colhiam o papiro nas margens do
Nilo.
• Pecuária: criavam sobretudo gado
bovino
• Caça e Pesca no Nilo
• Artesanato: de
10. Quando termina a parte mais importante do seu
trabalho, sente os braços esgotados e descansa;
como está acocorado desde o nascer ao pôr-do-
sol, doem-lhe os joelhos e a espinha.
O barbeiro barbeia até à noite; só quando come se
encosta aos cotovelos para descansar. Vai de rua
em rua, em busca de fregueses; mói os braços para
se sustentar [...].
O pedreiro tem sempre a doença à espreita,
porque está exposto às intempéries, construíndo
penosamente as casas, agarrado aos capitéis em
forma de lótus.[...]
O tintureiro, com os dedos a cheirar a peixe podre
e os olhos cansados, não deixa parar as mãos nem
por um momento[...].
O sapateiro é muito infeliz; mendiga
permanentemente [...].
O lavadeiro lava a roupa no cais; é vizinho dos
crocodilos.
12. A Sociedade
• Era uma sociedade estratificada, com estratos
sociais com direitos e deveres definidos.
• Era uma sociedade fechada sem mobilidade
social.
• Grupos privilegiados:
Nobres – Principais cargos administrativos e militares
(vizir e governadores)
Sacerdotes – Administravam o culto e os vastos
territórios e riquezas dos templos
Escribas – Dominavam o sistema de escrita
• Grupos não privilegiados:
Artesãos – Praticavam diversos ofícios e trabalhavam
nas oficinas dos templos e palácios.
Camponeses – 90% da população que trabalhava nos
campos, servindo ainda como soldados e funcionários
14. "Volta a tua face para mim, ó Sol
nascente que iluminas o mundo
com a tua beleza, disco
resplandescente entre os homens,
que afastas do Egipto as trevas [...].
Quando repousas no teu palácio,
ouves o que se diz em toda a parte,
pois tens milhões de ouvidos.
Os teus olhos brilham mais do que
as estrelas do céu[...]. Se se fala,
mesmo que seja com a boca
encostada à parede de uma casa, as
palavras chegam aos teus ouvidos.
Se se faz qualquer coisa em
segredo, os teus olhos veêm tudo,
ó rei, senhor generoso, que a
15. Poder Absoluto e
Sacralizado
• Poder Sacralizado: o faraó era descendente dos deuses e
um deus, logo a sua vontade não podia ser posta em causa.
• Monarquia de poder absoluto;
Todos os territórios e riquezas lhe pertenciam;
Controlava a sociedade pois decidia quem ocupava os
cargos;
Sumo-sacerdote;
Chefe-supremo do exército
16. Escriba – Grupo que aprendia a escrita e que se dedicava a
esse ofício.
Estratificada – Sociedade dividida em estratos ou camadas
sobrepostas.
Privilegiado – (privum, privado e legem, lei) Pessoa que goza
de regalias ou de direitos específicos, ou seja, de privilégios.
Monarquia – (monos, um e arquia, governo) Regime político
em que o governo está concentrado nas mãos de uma única
pessoa, o monarca. Normalmente esse poder é hereditário.
Poder sacralizado – Poder proveniente dos deuses e por isso
não pode ser posto em causa.
Poder absoluto – Poder sobre tudo e sobre todos, concentra
nas suas mãos todos os poderes.
Conceitos a reter
17. Metas – O que deves saber desta
matéria
1. Localizar no tempo o Egito.
2. Localizar no espaço o Egito.
3. Explicar a importância do Nilo para o Egito.
4. Explicar de que forma os egípcios aproveitaram as
águas das cheias.
5. Caracterizar a economia egípcia.
6. Enumerar actividades económicas e produtos
egípcios.
7. Caracterizar a sociedade egípcia.
8. Distinguir grupos privilegiados e não privilegiados.
9. Enumerar as funções do faraó.
10.Justificar o poder absoluto e sacralizado do faraó