Este documento fornece uma descrição da cidade da Covilhã em Portugal. A cidade está localizada na região da Beira Interior e é composta por quatro freguesias urbanas. O documento descreve a história, economia, costumes e tradições da cidade.
1. Cidade da Covilhã
E cá estou eu… Distrito Castelo Branco Concelho Covilhã
Maria Correia Costa
EIC 3º ano
2. Cidade da Covilhã
Localização e Caracterização
• Integrada no distrito de Castelo Branco
• Pertence à região da Beira Interior, entre a Serra da Estrela, da Gata, da
Malcata e a Serra da Gardunha (Região da Cova da Beira)
• Corre próximo o Rio Zêzere
• O concelho da Covilhã tem uma área de 556.4 km2
• Composta por 31 freguesias
• Integra as vilas de Boidobra, Ferro, Paúl, Teixoso, Tortosendo, Unhais da Serra
e Vila do Carvalho
• A cidade da Covilhã é constituída por quatro freguesias urbanas:
– S. Martinho, S. Pedro, Santa Maria e Conceição.
3. Cidade da Covilhã
As suas origens
• Os castros lusitanos confirmam a ocupação humana posterior à
romanização.
• Fundada pelo general romano Silius, com o nome de "Silia Hermia", por
volta do ano 41 a.C.
• No século VII, adoptava já o topónimo "Covilliana".
• Outra referência para a origem do seu nome vem de "Cova-lhana“ que
significa vale cercado de serranias.
• Uma outra referência para a origem do seu nome provém da junção das
palavras "cava", que significa "perdida" e "Juliana", “Cova Juliana” sendo
uma referência ao lendário episódio da desonra de Júlia, filha de D. Julião
que, ofendida por Rodrigo, rei dos visigodos, teria motivado a causa da
traição de seu pai à causa cristã, provocando a invasão árabe da península.
4. Cidade da Covilhã
As suas origens
• Em 1186, D. Sancho I a reedificou e lhe concedeu foral.
• D. Afonso V em 1453, a declarou uma das mais importantes povoações da
Beira.
• Em 1570, D. Sebastião, elevou-a a vila notável.
• D. Luís, como prémio do seu desenvolvimento, ascendeu à categoria de
cidade (20 de Outubro de 1870), dia do Feriado Municipal
• O concelho da Covilhã ganhou autonomia administrativa por Decreto de
14 de Março de 1891.
7. Figuras da História Local
• Rua Comendador Campos Melo: homem impulsionador da indústria de
lanifícios da Covilhã no século XIX.
• Rua António Augusto de Aguiar é uma das ruas mais importantes da
cidade, rica em aspectos históricos e tradições antigas.
• Portas do Sol, localizado o primeiro bairro Judeu da Covilhã.
• Rua da Olivença, anteriormente Rua do Vigário.
• Av. Frei Heitor Pinto frade natural da Covilhã.
• Pêro da Covilhã foi um diplomata e explorador português.
• Rua Mateus Fernandes arquitecto português, um dos arquitectos do Mosteiro
da Batalha e autor das Capelas Imperfeitas.
8. Cidade da Covilhã
Caracterização Económica
• Integrada na sub-região agrícola da Cova da Beira
• A agricultura, a pastorícia e a fruticultura são actividades de relevo para a
economia local.
• Tem vindo em crescimento o sector secundário, com particular relevo para
as indústrias de laticínios, refrigerantes, sabões, cal, telha, tijolos, entre
outras.
• Deve ser salientado o crescimento e o desenvolvimento nas áreas do
ensino, saúde e tecnologias, como são o exemplo da Universidade da Beira
Interior, Centro Hospitalar Cova da Beira e o Parkurbis.
9.
10. Costumes e Tradições
• Pelo Natal é costume queimar-se no adro das igrejas um grande madeiro
que se destina a aquecer o menino que vai nascer.
• As Janeiras continuam a ser cantadas de porta em porta por
instituições, associações ou outros
• O chá faz parte da vida intima e social da cidade, oferecê-lo, é uma
tradição, aceitá-lo uma cortesia. Aconteça o que acontecer haja
calor, frio, nevão ou chuva, o chá está sempre a propósito.
Ricos, pobres, patrões, operários, todos o bebem.
• O Dia de S. Martinho comemora-se a 11 de Novembro.
• Feira de S.Tiago comemora-se em Julho.
• Procissões da Semana Santa sempre muito famosas, concorridas e vividas
com muita Fé.
11. Costumes e Tradições
• Dos pratos típicos do concelho da Covilhã destacam-se:
– os buchos, as trutas grelhadas, o cabrito assado, o javali assado, a farinha de
milho, o arroz com míscaros e de carqueja, as feijocas à serrana, a feijoada da
Beira, o caldo de castanha, as cherovias, as ervilhas tortas, os espargos
selvagens, as azedas e os enchidos (morcela, farinheira, chouriça de
carne, chouriça de bofes) e o famoso pastel de molho.
– Na doçaria, as principais especialidades são: o doce de Jarmelo, o bolo de
requeijão, o requeijão com doce de abóbora, as cavacas de Pinhel, os
esquecidos e o bolo de azeite.
– Na produção de vinhos, salienta-se três tipos de vinho: o vinho regional das
beiras, o vinho de mesa e o Vinho de Qualidade Produzido em Região
Demarcada.
13. Costumes e Tradições
• A mulher serrana protege-se dos rigores da montanha com uma capucha
confeccionada em burel, uma saia comprida e rodada e por uma
avental, feitos no mesmo tecido da capucha.
• No Verão tecidos como riscado ou chita. Vestia ainda camisa de linho de
cor natural, ou algodão, lenço de algodão, um chapéu de palha de abas
largas para se proteger do sol.
• Calça socos de madeira e carneira, protegendo os pés com meias de lã.
• O homem veste fato de cotim e camisa de riscado, faixa preta e chapéu de
abas preto, calça botas de carneira.
15. Costumes e Tradições
• Jogos como a Bilharda, o Pião, o Moinho de Vento.
• Jogo da Porca, Serramuda ou Chicarmona.
• Jogo do avião ou da Macaca.
• Jogo da Barra (Malha)