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LEUCEMIA As leucemias são cancros das células sanguíneas que habitualmente afectam os glóbulos brancos.  A causa da maioria dos tipos de leucemia ainda é desconhecida. São doenças oncológicas do sangue, em que a população de células malignas (os blastos) se infiltram e asfixiam a medula óssea, impedindo a produção normal de células do sangue. Uma das células da medula que dá origem ao sangue (células normais), sofre uma alteração e começa a multiplicar-se de forma descontrolada. Como consequência dá-se a acumulação de células anormais que constituem a leucemia. Estas células leucémicas multiplicam-se rapidamente e conquistam o espaço utilizado pelas células normais levando à diminuição do seu número. Estas novas células expandem-se na medula óssea e, por vezes, noutros órgãos (gânglios, baço, fígado, timo, amígdalas, e outros).
LEUCEMIA  LINFOCÍTICA  AGUDA Este tipo de leucemia é muito frequente em crianças (abrange cerca de 25-30% de todos os cancros em crianças), com idades inferiores a 15 anos, embora se apresente também nos adolescentes e, com menos frequência nos adultos. É uma doença do sangue que faz com que as células que normalmente se transformam em linfócitos, se tornem cancerosas e rapidamente destruam e substituam as células que produzem células sanguíneas normais que se encontram em geral na medula óssea. Libertam-se no fluxo sanguíneo e são transportados para o fígado, baço, gânglios linfáticos, cérebro, rins, etc, onde se instalam e continuam a multiplicar. Provocam sintomas de fraqueza, falta de ar, infecções, febres, hemorragias, fadiga, palidez, gengivas que sangram com facilidade, manchas na pele e tendência para hematomas.  As células leucémicas que se encontram no cérebro podem provocar dores de cabeça, vómitos, irritabilidade, …
TRATAMENTO Presentemente a leucemia é uma doença com alto potencial de cura, com tratamentos intensivos de quimioterapia, por vezes associada à radioterapia ou através de transplante de medula óssea. Estes tratamentos especializados e de risco devem ser explicados pelo médico, uma vez que existem muitos efeitos secundários associados. O isolamento a que os doentes são submetidos durante o tratamento é para os proteger de infecções, uma vez que o seu organismo está com as defesas fracas e uma simples bactéria pode por em perigo a sua vida. Neste período todos os cuidados de higiene e disciplina são para evitar o risco de infecções graves. Os transplantes de medula óssea são o tratamento ideal para a cura da doença.  O problema está em encontrar um dador de medula óssea com uma compatibilidade que garanta o sucesso do tratamento.
INÍCIO DA FECUNDAÇÃO (entrada do espermatozóide no ovócito)
FECUNDAÇÃO ( fusão do núcleo do ovócitocom o núcleo do espermatozóide)
Estado de desenvolvimento do embrião em que é retirado um blastómero para se efectuar o estudo genético pré-implantatório e determinar se este embrião tem as características de compatibilidade pretendidas que permitam efectuar o transplante.
No momento do nascimento, pode efectuar-se uma colheita de sangue do cordão umbilical para posterior transplante no seu irmão ou irmã, uma vez que o grau de compatibilidade entre irmãos é muito superior ao que se verifica entre indivíduos sem qualquer relação de parentesco. Espera-se que as células mãe do sangue do dador, saudáveis, se instalem na medula óssea do receptor doente e substituam as células doentes e passem a produzir sangue nas proporções sanguíneas normais.
As células estaminais recolhidas no sangue do cordão umbilical vão instalar-se na medula óssea do receptor e substituem as células estaminais da medula óssea que estão na origem do problema. Este transplante é precedido de um tratamento para reduzir o número de células defeituosas.
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  • 1. LEUCEMIA As leucemias são cancros das células sanguíneas que habitualmente afectam os glóbulos brancos. A causa da maioria dos tipos de leucemia ainda é desconhecida. São doenças oncológicas do sangue, em que a população de células malignas (os blastos) se infiltram e asfixiam a medula óssea, impedindo a produção normal de células do sangue. Uma das células da medula que dá origem ao sangue (células normais), sofre uma alteração e começa a multiplicar-se de forma descontrolada. Como consequência dá-se a acumulação de células anormais que constituem a leucemia. Estas células leucémicas multiplicam-se rapidamente e conquistam o espaço utilizado pelas células normais levando à diminuição do seu número. Estas novas células expandem-se na medula óssea e, por vezes, noutros órgãos (gânglios, baço, fígado, timo, amígdalas, e outros).
  • 2. LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA Este tipo de leucemia é muito frequente em crianças (abrange cerca de 25-30% de todos os cancros em crianças), com idades inferiores a 15 anos, embora se apresente também nos adolescentes e, com menos frequência nos adultos. É uma doença do sangue que faz com que as células que normalmente se transformam em linfócitos, se tornem cancerosas e rapidamente destruam e substituam as células que produzem células sanguíneas normais que se encontram em geral na medula óssea. Libertam-se no fluxo sanguíneo e são transportados para o fígado, baço, gânglios linfáticos, cérebro, rins, etc, onde se instalam e continuam a multiplicar. Provocam sintomas de fraqueza, falta de ar, infecções, febres, hemorragias, fadiga, palidez, gengivas que sangram com facilidade, manchas na pele e tendência para hematomas. As células leucémicas que se encontram no cérebro podem provocar dores de cabeça, vómitos, irritabilidade, …
  • 3. TRATAMENTO Presentemente a leucemia é uma doença com alto potencial de cura, com tratamentos intensivos de quimioterapia, por vezes associada à radioterapia ou através de transplante de medula óssea. Estes tratamentos especializados e de risco devem ser explicados pelo médico, uma vez que existem muitos efeitos secundários associados. O isolamento a que os doentes são submetidos durante o tratamento é para os proteger de infecções, uma vez que o seu organismo está com as defesas fracas e uma simples bactéria pode por em perigo a sua vida. Neste período todos os cuidados de higiene e disciplina são para evitar o risco de infecções graves. Os transplantes de medula óssea são o tratamento ideal para a cura da doença. O problema está em encontrar um dador de medula óssea com uma compatibilidade que garanta o sucesso do tratamento.
  • 4. INÍCIO DA FECUNDAÇÃO (entrada do espermatozóide no ovócito)
  • 5. FECUNDAÇÃO ( fusão do núcleo do ovócitocom o núcleo do espermatozóide)
  • 6. Estado de desenvolvimento do embrião em que é retirado um blastómero para se efectuar o estudo genético pré-implantatório e determinar se este embrião tem as características de compatibilidade pretendidas que permitam efectuar o transplante.
  • 7. No momento do nascimento, pode efectuar-se uma colheita de sangue do cordão umbilical para posterior transplante no seu irmão ou irmã, uma vez que o grau de compatibilidade entre irmãos é muito superior ao que se verifica entre indivíduos sem qualquer relação de parentesco. Espera-se que as células mãe do sangue do dador, saudáveis, se instalem na medula óssea do receptor doente e substituam as células doentes e passem a produzir sangue nas proporções sanguíneas normais.
  • 8. As células estaminais recolhidas no sangue do cordão umbilical vão instalar-se na medula óssea do receptor e substituem as células estaminais da medula óssea que estão na origem do problema. Este transplante é precedido de um tratamento para reduzir o número de células defeituosas.
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