SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
BIANCA PISTUNI SOLANHO
CAROLINE LUIZE DE MORAES
MAGDA MARCOS
PROJETO LUMINOTÉCNICO
ITAJAÍ
2014
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
BIANCA PISTUNI SOLANHO
CAROLINE LUIZE DE MORAES
MAGDA MARCOS
Trabalho apresentado á disciplina de
Instalações Prediais II da Universidade
do Vale do Itajaí, Centro de Ciências
Tecnológicas da Terra e do Mar, Curso de
Engenharia Civil. Turma 1. Professor:
Raimundo C. Ghizoni Teive.
ITAJAÍ
2014
Sumário
Digite o título do capítulo (nível 1)..........................................................................................1
Digite o título do capítulo (nível 2) .......................................................................................2
Digite o título do capítulo (nível 3) ...................................................................................3
Digite o título do capítulo (nível 1)..........................................................................................4
Digite o título do capítulo (nível 2) .......................................................................................5
Digite o título do capítulo (nível 3) ...................................................................................6
1. Introdução
Com base na norma NBR 5413, e nos ensinamentos passados em sala de aula,
sabemos que cada ambiente necessita de um determinado nível de iluminância, que fica
estabelecido em relação as atividades ali exercidas. Para esse trabalho, foi utilizado o
Método de Lumens, e o software Lumine, assim pode haver uma comparação dos
métodos. A ideia do trabalho é, escolher um ambiente qualquer, e verificar se o projeto
feito por nós, é semelhante ao real aplicado no recinto.
Neste memorial de cálculo constam todas as informações utilizadas, tais como,
fator local, fator de utilização, fator de manutenção, bem como a distribuição das
luminárias no ambiente escolhido.
2. Escolha do ambiente
O ambiente escolhido para foi a sala 214 do bloco D4 da UNIVALI.
a. Área do ambiente
A sala escolhida tem, aproximadamente 70m² de área, em forma retangular.
Existem 8 luminárias separadas em duas linhas de 4 luminárias cada, com 2
lâmpadas de 65W em cada, totalizando 16 lâmpadas.
As paredes são consideradas escuras, por serem feitas de tijolo a vista, juntamente
com seu piso, que apresenta uma cor escura que não reflete a luz. O teto da sala é claro,
inteiro de forro PVC branco.
Nessa sala existe uma viga no meio no teto, aparecendo aproximadamente 20cm
abaixo do teto.
b. Posto de trabalho
A sala é utilizada para aulas teóricas, sendo assim, seu posto de trabalho é a
carteira, que fica a 75cm do chão.
c. Fotos do ambiente
3. Projeto Teórico
De acordo com o conhecimento absorvido em sala, e pela leitura de bibliografias
relacionadas ao tema, podemos calcular de forma teórica o Fluxo Luminoso e os demais
fatores responsáveis por ele, do nosso caso real.
a. Procedimentos
Fluxo Luminoso Total – ϕt – é a quantidade de luz emitida por uma fonte
luminosa, por segundo, na tensão de alimentação, em todas as direções. Unidade:
Lumens, ln.
𝜑 =
𝐸 × 𝐴
𝐹𝑢 × 𝐹𝑑𝑙
Iluminância – E – é o fluxo luminoso incidente em uma superfície dividida pela
área. Unidade: Lux.
Área – A – área do ambiente. Unidade: m².
Fator de depreciação – Fdl – é o fato de serviço da luminária, dada pela seguinte
tabela;
AMBIENTE MANUTENÇÃO
Anual Semestral Trimestral
Limpo 0,95 0,91 0,88
Norma 0,91 0,85 0,80
Sujo 0,80 0,66 0,57
TABELA 1 -FATOR DE DEPRECIAÇÃO DE SERVIÇO
Fator de Utilização – Fu – é a relação entre o fluxo luminoso que chega ao
plano de trabalho e o fluxo luminoso total emitido. Depende das dimensões do
ambiente, do tipo de luminária e das cores do teto, paredes e piso.
TETO PAREDE PISO
COR P COR P COR P
Branco 70% Branco 70%
Claro 50% Claro 50% Claro 30%
Escuro 30% Escuro 30% Escuro 10%
TABELA 2 -ÍNDICES DE REFLEXÃO
O Fu é obtido através de um índice de recinto K, que é encontrado através da
seguinte fórmula:
𝐾 =
𝑎 × 𝑏
𝐻𝑑𝑙 × (𝑎 + 𝑏)
Dimensões do ambiente, largura e comprimento, a e b.
Altura líquida do posto de trabalho, Hdl, da altura do posto até metade da
lâmpada.
Após obter o valor de K, escolhemos a lâmpada e definimos o Fu. Neste caso, a
lâmpada escolhida foi a lâmpada TCK 427 P=40W, 4 lâmpadas, determinada pela
seguinte parcela da tabela total;
Luminária Típica Teto 70%
Parede 50% 30%
K 10% (refletância do piso)
TCK 427 P=40W
4 lâmpadas
1,5 0,56 0,51
2 0,63 0,58
TABELA 3 -FATOR DE UTILIZAÇÃO LÂMPADA TCK 427
Número de projetores – Nlum – número de luminárias que devem existir no
ambiente para condizer com o fluxo total luminoso obtido através desses
procedimentos.
𝑁𝑙𝑢𝑚 =
𝜑𝑡
𝑁𝑙 × 𝜑1
Número de lâmpadas na luminária, Nl.
Fluxo luminoso de uma única lâmpada, ϕ1, obtido através da seguinte parcela da
tabela total:
Lâmpada Potência P (W) Fluxo Luminoso ϕ1 (Lm)
Fluorescente
20 1200
40 3000
65 4900
110 8900
TABELA 4 -FLUXO LUMINOSO DA LÂMPADA
b. Cálculos
Ambiente 7.3.1 - Teto, branco; Parede, escura; Piso, escuro.
𝐾 =
𝑎 × 𝑏
𝐻𝑑𝑙 × (𝑎 + 𝑏)
Onde
𝑎 = 7𝑚
𝑏 = 10𝑚
𝐻𝑑𝑙 = 3,2 − 0,75 − 0,25 = 2,2𝑚
𝐾 =
7 × 10
2,2 × (7 + 10)
𝐾 = 1,8717
Fator de utilização
Luminária Típica Teto 70%
Parede 50% 30%
K 10% (refletância do piso)
TCK 427 P=40W
4 lâmpadas
1,5 0,56 0,51
2 0,63 0,58
Interpolação entre os valores de K: 1,5 e 2;
2 − 1,5
0,58 − 0,51
=
1,8717 − 1,5
𝐹𝑢 − 0,51
𝐹𝑢 = 0,5506
Fluxo luminoso total
𝜑 =
𝐸 × 𝐴
𝐹𝑢 × 𝐹𝑑𝑙
Onde:
𝐸 = 300𝑙𝑢𝑥 , valor médio, segundo NBR 5413, página 4.
𝐴 = 70𝑚²
𝐹𝑢 = 0,5506
𝐹𝑑𝑙 = 0,85 , ambiente normal, manutenção semestral.
𝜑 =
300 × 70
0,5506 × 0,85
𝜑 = 44870,84 𝑙𝑢𝑚𝑒𝑛𝑠
Nº de projetores
𝑁𝑙𝑢𝑚 =
𝜑𝑡
𝑁𝑙 × 𝜑1
Onde:
𝜑𝑡 = 44870,84 𝑙𝑢𝑚𝑒𝑛𝑠
𝜑1 = 3000 𝑙𝑢𝑚𝑒𝑛𝑠
𝑁𝑙 = 4
𝑁𝑙𝑢𝑚 =
44870,84
4 × 3000
𝑁𝑙𝑢𝑚 = 3,7392
𝑁𝑙𝑢𝑚 = 4 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎𝑠, 𝑐𝑜𝑚 4 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑑𝑎.
c. Cálculo de eficiência – Conta mensal
Com uma tarifa de R$0,35/kWh, e dadas as luminárias com as devidas lâmpadas
e potência de cada, podemos calcular a conta total mensal da sala.
𝑁°𝑙𝑎𝑚𝑝 × 𝐻 × 𝐷𝑢 × 𝑃 = 𝑘𝑊ℎ/𝑚ê𝑠
Onde:
𝑁°𝑙𝑎𝑚𝑝 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 = 16
𝐻 = 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 = 8 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
𝐷𝑢 = 𝐷𝑖𝑎𝑠 ú𝑡𝑒𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 = 22 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝑃 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 = 40𝑊
16 × 8 × 22 × 40 = 112,64𝑘𝑊ℎ/𝑚ê𝑠
𝑘𝑊ℎ
𝑚ê𝑠
×
𝑅$
𝑘𝑊ℎ
= 𝑅$/𝑚ê𝑠
112,64 × 0,35 = 39,424 𝑅$/𝑚ê𝑠
Com isso, concluímos que o gasto mensal da sala será de aproximadamente R$
40,00. Tarifa máxima, pois foi considerado que as lâmpadas ficaram ligadas 8h por dia,
em todos os dias úteis do mês, o que pode não acontecer, visto que é uma sala de aula, e
em determinados horários, não há circulação ali.
4. Projeto Prático
O projeto prático foi realizado através do Software Lumine, versão
demonstrativa, da AutoQi.
Nele desenhamos a sala estudada, informando os valores de refletância do piso,
teto e chão, e também o valor da iluminância (E).
Escolhido o tipo de lâmpada, pudemos observar a diferença do valor da refletância
clara para o teto, que é de 80%, senso 10% a mais do valor utilizado no projeto teórico.
Houve também, por conta dessa diferença e também dos meios que o programa calcula,
uma alteração nos valores de Fator de Manutenção, Fluxo Luminoso e Fluxo Total
encontrados pelo programa. Salvos as diferenças, calculamos a quantidade de lâmpadas
e fizemos a locação das mesmas na sala.
E com essa disposição, as luminárias ficariam com as seguintes distâncias:
5. Análise de Custo
PROJETO TEÓRICO PROJETO PRÁTICO SITUAÇÃO ATUAL
Nº Lâmp. Potência (W) Nº Lâmp. Potência (W) Nº Lamp. Potência(W)
16 40 16 40 16 65
39,424 R$/mês 39,424 R$/mês 64,064 R$/mês
Com essa tabela, está claro que lâmpadas de menor potência, mesmo sendo a
mesmo quantidade disposta atualmente no ambiente, atenderiam o fluxo luminoso total
requerido pela sala, e ainda ajudariam na economia da conta de luz.
6. Melhorias
Conseguimos observar o equívoco que ocorre nesta sala em estudo, onde há o
mesmo número de lâmpadas que necessita em projeto, porém, com uma potência maior,
o que resulta em gastos desnecessários na conta de luz no final do mês.
A viga mencionada na descrição do ambiente não nos mostrou como um obstáculo
que resulta em sombra, porém, visualmente traz uma divisão de áreas, que, ao nosso ver,
traz uma sensação de sombra.
O que pode ocorrer, é a troca das lâmpadas para uma potência menor, já que as
que estão dispostas no ambiente são mais do que o suficiente para atingir o Fluxo
Luminoso necessário da sala.
7. Referências

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

AULA calculo de iluminação artificial.pptx
AULA calculo de iluminação artificial.pptxAULA calculo de iluminação artificial.pptx
AULA calculo de iluminação artificial.pptxMiroSilva6
 
OSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
OSRAM > Manual Luminotécnico PraticoOSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
OSRAM > Manual Luminotécnico Praticocarlos ars
 
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)Sala da Elétrica
 
Projeto de instalação elétrica residencial
Projeto de instalação elétrica residencialProjeto de instalação elétrica residencial
Projeto de instalação elétrica residencialLuiz Avelar
 
Introdução à luminotécnica
Introdução à luminotécnicaIntrodução à luminotécnica
Introdução à luminotécnicarmpatron
 
Aula 2 eletrônica industrial
Aula 2 eletrônica industrialAula 2 eletrônica industrial
Aula 2 eletrônica industrialBruno Nora
 
Instalações elétricas prática - SENAI
Instalações elétricas   prática - SENAIInstalações elétricas   prática - SENAI
Instalações elétricas prática - SENAILeonardo Chaves
 
Weg Transformadores à SECO
Weg Transformadores à SECOWeg Transformadores à SECO
Weg Transformadores à SECOJuliano Madeira
 
Luminotecnia
LuminotecniaLuminotecnia
LuminotecniaEstudante
 
Como fazer um orçamento de instalações elétricas por everton moraes
Como fazer um orçamento de instalações elétricas por everton moraesComo fazer um orçamento de instalações elétricas por everton moraes
Como fazer um orçamento de instalações elétricas por everton moraesSala da Elétrica
 
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]Igo Yossi Lima Fonseca
 
DET1 Desenho Elétrico Planta Baixa
DET1 Desenho Elétrico Planta BaixaDET1 Desenho Elétrico Planta Baixa
DET1 Desenho Elétrico Planta Baixasinesiogomes
 
ABNT NBR 5382 85 - verificação de iluminância
ABNT NBR 5382 85 - verificação de iluminânciaABNT NBR 5382 85 - verificação de iluminância
ABNT NBR 5382 85 - verificação de iluminânciaRaul Lins
 
Redes NGN - Next Generation Networks
Redes NGN - Next Generation NetworksRedes NGN - Next Generation Networks
Redes NGN - Next Generation NetworksFrederico Madeira
 
5ª aula pratica com inversor de frequencia
5ª aula pratica com inversor de frequencia5ª aula pratica com inversor de frequencia
5ª aula pratica com inversor de frequenciaAnaMacedoeletrical
 

Mais procurados (20)

Instalacoes eletricas 1
Instalacoes eletricas 1Instalacoes eletricas 1
Instalacoes eletricas 1
 
AULA calculo de iluminação artificial.pptx
AULA calculo de iluminação artificial.pptxAULA calculo de iluminação artificial.pptx
AULA calculo de iluminação artificial.pptx
 
Luminotecnica
LuminotecnicaLuminotecnica
Luminotecnica
 
OSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
OSRAM > Manual Luminotécnico PraticoOSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
OSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
 
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
 
Projeto de instalação elétrica residencial
Projeto de instalação elétrica residencialProjeto de instalação elétrica residencial
Projeto de instalação elétrica residencial
 
Introdução à luminotécnica
Introdução à luminotécnicaIntrodução à luminotécnica
Introdução à luminotécnica
 
Nbr 8995 1 iluminacao
Nbr 8995 1 iluminacaoNbr 8995 1 iluminacao
Nbr 8995 1 iluminacao
 
Aula 2 eletrônica industrial
Aula 2 eletrônica industrialAula 2 eletrônica industrial
Aula 2 eletrônica industrial
 
Instalações elétricas prática - SENAI
Instalações elétricas   prática - SENAIInstalações elétricas   prática - SENAI
Instalações elétricas prática - SENAI
 
Spda
SpdaSpda
Spda
 
Weg Transformadores à SECO
Weg Transformadores à SECOWeg Transformadores à SECO
Weg Transformadores à SECO
 
Luminotecnia
LuminotecniaLuminotecnia
Luminotecnia
 
Como fazer um orçamento de instalações elétricas por everton moraes
Como fazer um orçamento de instalações elétricas por everton moraesComo fazer um orçamento de instalações elétricas por everton moraes
Como fazer um orçamento de instalações elétricas por everton moraes
 
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
Luminotecnica ponto a_ponto [recuperado]
 
Dispositivo protetor de surto – dps
Dispositivo protetor de surto – dpsDispositivo protetor de surto – dps
Dispositivo protetor de surto – dps
 
DET1 Desenho Elétrico Planta Baixa
DET1 Desenho Elétrico Planta BaixaDET1 Desenho Elétrico Planta Baixa
DET1 Desenho Elétrico Planta Baixa
 
ABNT NBR 5382 85 - verificação de iluminância
ABNT NBR 5382 85 - verificação de iluminânciaABNT NBR 5382 85 - verificação de iluminância
ABNT NBR 5382 85 - verificação de iluminância
 
Redes NGN - Next Generation Networks
Redes NGN - Next Generation NetworksRedes NGN - Next Generation Networks
Redes NGN - Next Generation Networks
 
5ª aula pratica com inversor de frequencia
5ª aula pratica com inversor de frequencia5ª aula pratica com inversor de frequencia
5ª aula pratica com inversor de frequencia
 

Semelhante a Projeto luminotécnico de sala de aula da UNIVALI

Ed74 fasc sistemas_iluminacao_cap3
Ed74 fasc sistemas_iluminacao_cap3Ed74 fasc sistemas_iluminacao_cap3
Ed74 fasc sistemas_iluminacao_cap3Leonardo Ferreira
 
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimaticaThays Marcella
 
Introdução a iluminação na tv
Introdução a iluminação na tvIntrodução a iluminação na tv
Introdução a iluminação na tvLuara Schamó
 
Livro de tarefas Xis 9.docx
Livro de tarefas Xis 9.docxLivro de tarefas Xis 9.docx
Livro de tarefas Xis 9.docxManuelaAguiar17
 
SEL 0311 - Aula11.pptx
SEL 0311 - Aula11.pptxSEL 0311 - Aula11.pptx
SEL 0311 - Aula11.pptxPaulo Silva
 
Instalações Industriais: Aula 01 - Introdução e Luminotécico - Silmar
Instalações Industriais: Aula 01 - Introdução e Luminotécico - SilmarInstalações Industriais: Aula 01 - Introdução e Luminotécico - Silmar
Instalações Industriais: Aula 01 - Introdução e Luminotécico - SilmarSilmar Silva
 
Processo de calculo_para_iluminacao_2003
Processo de calculo_para_iluminacao_2003Processo de calculo_para_iluminacao_2003
Processo de calculo_para_iluminacao_2003Carlos Elson Cunha
 
Atenuação acustica de um sistema de ventilação industrial
Atenuação acustica de um sistema de ventilação industrialAtenuação acustica de um sistema de ventilação industrial
Atenuação acustica de um sistema de ventilação industrialJupira Silva
 
Aula01 iluminacao
Aula01 iluminacaoAula01 iluminacao
Aula01 iluminacaoUNESP
 
Esuda doc-dados sobre a luz-r00
Esuda doc-dados sobre a luz-r00Esuda doc-dados sobre a luz-r00
Esuda doc-dados sobre a luz-r00Raul Lins
 
Iluminacao parte3 ago2003
Iluminacao parte3 ago2003Iluminacao parte3 ago2003
Iluminacao parte3 ago2003divadlfc
 
CALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptxCALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptxssuser24a8bb1
 
Relatório - modelo
Relatório - modeloRelatório - modelo
Relatório - modeloZé Almeida
 

Semelhante a Projeto luminotécnico de sala de aula da UNIVALI (20)

Doc principal eficiência energética
Doc principal eficiência energéticaDoc principal eficiência energética
Doc principal eficiência energética
 
Ed74 fasc sistemas_iluminacao_cap3
Ed74 fasc sistemas_iluminacao_cap3Ed74 fasc sistemas_iluminacao_cap3
Ed74 fasc sistemas_iluminacao_cap3
 
Projeto Luminotécnico
Projeto LuminotécnicoProjeto Luminotécnico
Projeto Luminotécnico
 
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
52991944 architecture-ebook-arquitectura-bioclimatica
 
Introdução a iluminação na tv
Introdução a iluminação na tvIntrodução a iluminação na tv
Introdução a iluminação na tv
 
Predio pub manual_iluminacao
Predio pub manual_iluminacaoPredio pub manual_iluminacao
Predio pub manual_iluminacao
 
Livro de tarefas Xis 9.docx
Livro de tarefas Xis 9.docxLivro de tarefas Xis 9.docx
Livro de tarefas Xis 9.docx
 
SEL 0311 - Aula11.pptx
SEL 0311 - Aula11.pptxSEL 0311 - Aula11.pptx
SEL 0311 - Aula11.pptx
 
Agfisico
AgfisicoAgfisico
Agfisico
 
modelo de ex sftv.pdf
modelo de ex sftv.pdfmodelo de ex sftv.pdf
modelo de ex sftv.pdf
 
modelo de ex sftv.pdf
modelo de ex sftv.pdfmodelo de ex sftv.pdf
modelo de ex sftv.pdf
 
Instalações Industriais: Aula 01 - Introdução e Luminotécico - Silmar
Instalações Industriais: Aula 01 - Introdução e Luminotécico - SilmarInstalações Industriais: Aula 01 - Introdução e Luminotécico - Silmar
Instalações Industriais: Aula 01 - Introdução e Luminotécico - Silmar
 
Processo de calculo_para_iluminacao_2003
Processo de calculo_para_iluminacao_2003Processo de calculo_para_iluminacao_2003
Processo de calculo_para_iluminacao_2003
 
Atenuação acustica de um sistema de ventilação industrial
Atenuação acustica de um sistema de ventilação industrialAtenuação acustica de um sistema de ventilação industrial
Atenuação acustica de um sistema de ventilação industrial
 
Aula01 iluminacao
Aula01 iluminacaoAula01 iluminacao
Aula01 iluminacao
 
Esuda doc-dados sobre a luz-r00
Esuda doc-dados sobre a luz-r00Esuda doc-dados sobre a luz-r00
Esuda doc-dados sobre a luz-r00
 
Iluminacao parte3 ago2003
Iluminacao parte3 ago2003Iluminacao parte3 ago2003
Iluminacao parte3 ago2003
 
CALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptxCALCULO II - DERIVADAS.pptx
CALCULO II - DERIVADAS.pptx
 
Relatório - modelo
Relatório - modeloRelatório - modelo
Relatório - modelo
 
ENTENDENDO OTDR
ENTENDENDO OTDRENTENDENDO OTDR
ENTENDENDO OTDR
 

Último

LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaGuilhermeLucio9
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfSamuel Ramos
 
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individualpablocastilho3
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraGuilhermeLucio9
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréGuilhermeLucio9
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralFranciscaArrudadaSil
 
DESTRAVANDO O NOVO EDITAL DA CAIXA ECONOMICA
DESTRAVANDO O NOVO EDITAL DA CAIXA ECONOMICADESTRAVANDO O NOVO EDITAL DA CAIXA ECONOMICA
DESTRAVANDO O NOVO EDITAL DA CAIXA ECONOMICAPabloVinicius40
 

Último (7)

LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
 
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
 
DESTRAVANDO O NOVO EDITAL DA CAIXA ECONOMICA
DESTRAVANDO O NOVO EDITAL DA CAIXA ECONOMICADESTRAVANDO O NOVO EDITAL DA CAIXA ECONOMICA
DESTRAVANDO O NOVO EDITAL DA CAIXA ECONOMICA
 

Projeto luminotécnico de sala de aula da UNIVALI

  • 1. UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ BIANCA PISTUNI SOLANHO CAROLINE LUIZE DE MORAES MAGDA MARCOS PROJETO LUMINOTÉCNICO ITAJAÍ 2014
  • 2. UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ BIANCA PISTUNI SOLANHO CAROLINE LUIZE DE MORAES MAGDA MARCOS Trabalho apresentado á disciplina de Instalações Prediais II da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Curso de Engenharia Civil. Turma 1. Professor: Raimundo C. Ghizoni Teive. ITAJAÍ 2014
  • 3. Sumário Digite o título do capítulo (nível 1)..........................................................................................1 Digite o título do capítulo (nível 2) .......................................................................................2 Digite o título do capítulo (nível 3) ...................................................................................3 Digite o título do capítulo (nível 1)..........................................................................................4 Digite o título do capítulo (nível 2) .......................................................................................5 Digite o título do capítulo (nível 3) ...................................................................................6
  • 4. 1. Introdução Com base na norma NBR 5413, e nos ensinamentos passados em sala de aula, sabemos que cada ambiente necessita de um determinado nível de iluminância, que fica estabelecido em relação as atividades ali exercidas. Para esse trabalho, foi utilizado o Método de Lumens, e o software Lumine, assim pode haver uma comparação dos métodos. A ideia do trabalho é, escolher um ambiente qualquer, e verificar se o projeto feito por nós, é semelhante ao real aplicado no recinto. Neste memorial de cálculo constam todas as informações utilizadas, tais como, fator local, fator de utilização, fator de manutenção, bem como a distribuição das luminárias no ambiente escolhido. 2. Escolha do ambiente O ambiente escolhido para foi a sala 214 do bloco D4 da UNIVALI. a. Área do ambiente A sala escolhida tem, aproximadamente 70m² de área, em forma retangular. Existem 8 luminárias separadas em duas linhas de 4 luminárias cada, com 2 lâmpadas de 65W em cada, totalizando 16 lâmpadas. As paredes são consideradas escuras, por serem feitas de tijolo a vista, juntamente com seu piso, que apresenta uma cor escura que não reflete a luz. O teto da sala é claro, inteiro de forro PVC branco. Nessa sala existe uma viga no meio no teto, aparecendo aproximadamente 20cm abaixo do teto. b. Posto de trabalho A sala é utilizada para aulas teóricas, sendo assim, seu posto de trabalho é a carteira, que fica a 75cm do chão. c. Fotos do ambiente 3. Projeto Teórico De acordo com o conhecimento absorvido em sala, e pela leitura de bibliografias relacionadas ao tema, podemos calcular de forma teórica o Fluxo Luminoso e os demais fatores responsáveis por ele, do nosso caso real. a. Procedimentos
  • 5. Fluxo Luminoso Total – ϕt – é a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa, por segundo, na tensão de alimentação, em todas as direções. Unidade: Lumens, ln. 𝜑 = 𝐸 × 𝐴 𝐹𝑢 × 𝐹𝑑𝑙 Iluminância – E – é o fluxo luminoso incidente em uma superfície dividida pela área. Unidade: Lux. Área – A – área do ambiente. Unidade: m². Fator de depreciação – Fdl – é o fato de serviço da luminária, dada pela seguinte tabela; AMBIENTE MANUTENÇÃO Anual Semestral Trimestral Limpo 0,95 0,91 0,88 Norma 0,91 0,85 0,80 Sujo 0,80 0,66 0,57 TABELA 1 -FATOR DE DEPRECIAÇÃO DE SERVIÇO Fator de Utilização – Fu – é a relação entre o fluxo luminoso que chega ao plano de trabalho e o fluxo luminoso total emitido. Depende das dimensões do ambiente, do tipo de luminária e das cores do teto, paredes e piso. TETO PAREDE PISO COR P COR P COR P Branco 70% Branco 70% Claro 50% Claro 50% Claro 30% Escuro 30% Escuro 30% Escuro 10% TABELA 2 -ÍNDICES DE REFLEXÃO O Fu é obtido através de um índice de recinto K, que é encontrado através da seguinte fórmula: 𝐾 = 𝑎 × 𝑏 𝐻𝑑𝑙 × (𝑎 + 𝑏) Dimensões do ambiente, largura e comprimento, a e b. Altura líquida do posto de trabalho, Hdl, da altura do posto até metade da lâmpada.
  • 6. Após obter o valor de K, escolhemos a lâmpada e definimos o Fu. Neste caso, a lâmpada escolhida foi a lâmpada TCK 427 P=40W, 4 lâmpadas, determinada pela seguinte parcela da tabela total; Luminária Típica Teto 70% Parede 50% 30% K 10% (refletância do piso) TCK 427 P=40W 4 lâmpadas 1,5 0,56 0,51 2 0,63 0,58 TABELA 3 -FATOR DE UTILIZAÇÃO LÂMPADA TCK 427 Número de projetores – Nlum – número de luminárias que devem existir no ambiente para condizer com o fluxo total luminoso obtido através desses procedimentos. 𝑁𝑙𝑢𝑚 = 𝜑𝑡 𝑁𝑙 × 𝜑1 Número de lâmpadas na luminária, Nl. Fluxo luminoso de uma única lâmpada, ϕ1, obtido através da seguinte parcela da tabela total: Lâmpada Potência P (W) Fluxo Luminoso ϕ1 (Lm) Fluorescente 20 1200 40 3000 65 4900 110 8900 TABELA 4 -FLUXO LUMINOSO DA LÂMPADA b. Cálculos Ambiente 7.3.1 - Teto, branco; Parede, escura; Piso, escuro. 𝐾 = 𝑎 × 𝑏 𝐻𝑑𝑙 × (𝑎 + 𝑏) Onde 𝑎 = 7𝑚 𝑏 = 10𝑚 𝐻𝑑𝑙 = 3,2 − 0,75 − 0,25 = 2,2𝑚 𝐾 = 7 × 10 2,2 × (7 + 10) 𝐾 = 1,8717
  • 7. Fator de utilização Luminária Típica Teto 70% Parede 50% 30% K 10% (refletância do piso) TCK 427 P=40W 4 lâmpadas 1,5 0,56 0,51 2 0,63 0,58 Interpolação entre os valores de K: 1,5 e 2; 2 − 1,5 0,58 − 0,51 = 1,8717 − 1,5 𝐹𝑢 − 0,51 𝐹𝑢 = 0,5506 Fluxo luminoso total 𝜑 = 𝐸 × 𝐴 𝐹𝑢 × 𝐹𝑑𝑙 Onde: 𝐸 = 300𝑙𝑢𝑥 , valor médio, segundo NBR 5413, página 4. 𝐴 = 70𝑚² 𝐹𝑢 = 0,5506 𝐹𝑑𝑙 = 0,85 , ambiente normal, manutenção semestral. 𝜑 = 300 × 70 0,5506 × 0,85 𝜑 = 44870,84 𝑙𝑢𝑚𝑒𝑛𝑠 Nº de projetores 𝑁𝑙𝑢𝑚 = 𝜑𝑡 𝑁𝑙 × 𝜑1 Onde: 𝜑𝑡 = 44870,84 𝑙𝑢𝑚𝑒𝑛𝑠 𝜑1 = 3000 𝑙𝑢𝑚𝑒𝑛𝑠 𝑁𝑙 = 4 𝑁𝑙𝑢𝑚 = 44870,84 4 × 3000 𝑁𝑙𝑢𝑚 = 3,7392 𝑁𝑙𝑢𝑚 = 4 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎𝑠, 𝑐𝑜𝑚 4 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑑𝑎.
  • 8. c. Cálculo de eficiência – Conta mensal Com uma tarifa de R$0,35/kWh, e dadas as luminárias com as devidas lâmpadas e potência de cada, podemos calcular a conta total mensal da sala. 𝑁°𝑙𝑎𝑚𝑝 × 𝐻 × 𝐷𝑢 × 𝑃 = 𝑘𝑊ℎ/𝑚ê𝑠 Onde: 𝑁°𝑙𝑎𝑚𝑝 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 = 16 𝐻 = 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 = 8 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝐷𝑢 = 𝐷𝑖𝑎𝑠 ú𝑡𝑒𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 = 22 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑃 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 = 40𝑊 16 × 8 × 22 × 40 = 112,64𝑘𝑊ℎ/𝑚ê𝑠 𝑘𝑊ℎ 𝑚ê𝑠 × 𝑅$ 𝑘𝑊ℎ = 𝑅$/𝑚ê𝑠 112,64 × 0,35 = 39,424 𝑅$/𝑚ê𝑠 Com isso, concluímos que o gasto mensal da sala será de aproximadamente R$ 40,00. Tarifa máxima, pois foi considerado que as lâmpadas ficaram ligadas 8h por dia, em todos os dias úteis do mês, o que pode não acontecer, visto que é uma sala de aula, e em determinados horários, não há circulação ali. 4. Projeto Prático O projeto prático foi realizado através do Software Lumine, versão demonstrativa, da AutoQi. Nele desenhamos a sala estudada, informando os valores de refletância do piso, teto e chão, e também o valor da iluminância (E).
  • 9. Escolhido o tipo de lâmpada, pudemos observar a diferença do valor da refletância clara para o teto, que é de 80%, senso 10% a mais do valor utilizado no projeto teórico. Houve também, por conta dessa diferença e também dos meios que o programa calcula, uma alteração nos valores de Fator de Manutenção, Fluxo Luminoso e Fluxo Total encontrados pelo programa. Salvos as diferenças, calculamos a quantidade de lâmpadas e fizemos a locação das mesmas na sala.
  • 10. E com essa disposição, as luminárias ficariam com as seguintes distâncias:
  • 11. 5. Análise de Custo PROJETO TEÓRICO PROJETO PRÁTICO SITUAÇÃO ATUAL Nº Lâmp. Potência (W) Nº Lâmp. Potência (W) Nº Lamp. Potência(W) 16 40 16 40 16 65 39,424 R$/mês 39,424 R$/mês 64,064 R$/mês Com essa tabela, está claro que lâmpadas de menor potência, mesmo sendo a mesmo quantidade disposta atualmente no ambiente, atenderiam o fluxo luminoso total requerido pela sala, e ainda ajudariam na economia da conta de luz. 6. Melhorias Conseguimos observar o equívoco que ocorre nesta sala em estudo, onde há o mesmo número de lâmpadas que necessita em projeto, porém, com uma potência maior, o que resulta em gastos desnecessários na conta de luz no final do mês. A viga mencionada na descrição do ambiente não nos mostrou como um obstáculo que resulta em sombra, porém, visualmente traz uma divisão de áreas, que, ao nosso ver, traz uma sensação de sombra. O que pode ocorrer, é a troca das lâmpadas para uma potência menor, já que as que estão dispostas no ambiente são mais do que o suficiente para atingir o Fluxo Luminoso necessário da sala. 7. Referências