2. Introdução
Neste trabalho falarei sobre Sebastião José de Carvalho e Mello,
habitualmente conhecido por Marquês de Pombal. Falarei um pouco
sobre a sua vida, o que fez, as suas origens os seus cargos…
Espero que gostem!
3. Quem Foi?
Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de
Pombal, (Lisboa, 13 de Maio de 1699 — Pombal, 8 de Maio de 1782) foi
um nobre, diplomata e estadista português. Foi secretário de Estado do
Reino durante o reinado de D. José I(1750-1777). Esteve ainda em Londres e
em Viena.
Viveu num período da história marcado pelo iluminismo, tendo desempenhado
um papel fulcral na aproximação de Portugal à realidade económica e social
dos países do Norte da Europa, mais dinâmica do que a portuguesa.
4. Origens
Filho de Manuel de Carvalho e Ataíde e de
Teresa Luísa de Mendonça de Melo. Na sua
juventude estudou Direito, na Universidade de
Coimbra, e serviu no exército um curto período.
Quando se mudou para a capital, Lisboa,
Sebastião de Melo era um homem turbulento.
Tal como o Pai, terá nascido numa vila pacata
no centro do País, de nome Carvalho. Daí
surgíra o nome da Vila, em louvor a Manuel.
No centro da Serra do Buçaco, ainda hoje se
conserva o pelourinho mandado erguer por
marquês de Pombal, e a casa onde nasceu,
com duas janelas embelezadas por uma
espécie de nicho trabalhado em pedras da
serra, que simbolízam a nobreza de tal homem.
5. O Primeiro Ministro
Em 1755, Sebastião de Melo já era primeiro-ministro do reino.
Uma notável realização de Pombal foi a fundação, em 1774, da Vila Real
de Santo António, próxima à foz do rio Guadiana, no sul de Portugal.
Aboliu também a escravatura nas Índias portuguesas, reorganizou o
exército e a marinha, reestruturou a Universidade de Coimbra acabando
com a discriminação dos "cristãos novos" (pelo menos em parte). Mas
uma das mais importantes reformas foi nos campos
das economias e finanças, com a criação de companhias e associações
corporativas que regulavam a atividade comercial, assim como a reforma
do sistema fiscal.
Todas estas reformas granjearam-lhe a inimizade das altas classes
sociais, em especial da nobreza, apelidando-o - "novo rico".
Iniciou várias reformas administrativas, económicas e sociais. Acabou
com a escravatura em Portugal Continental em 1751 e, na prática, com
os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos,
apesar de não ter extinguido oficialmente a Inquisição portuguesa,
até 1821.
6. O Terramoto de 1755
Sebastião de Melo sobreviveu por sorte, mas não se
impressionou. Imediatamente tratou da reconstrução da
cidade, de acordo com a famosa frase: "E agora? Enterram-se
os mortos e cuidam-se os vivos". Apesar da calamidade,
Lisboa não foi afetada por epidemias e menos de um ano
depois já se encontrava parcialmente reconstruída.
A baixa da cidade foi redesenhada por um grupo
de arquitetos, com a orientação expressa de resistir a
terramotos subsequentes. Foram construídos modelos para
testes, nos quais os terramotos foram simulados pelo marchar
de tropas. Os edifícios e praças da Baixa Pombalina de
Lisboa ainda prevalecem, sendo uma das atrações turísticas
de Lisboa.
7. Reformas
Sebastião José de Carvalho e Melo, enquanto foi
primeiro ministro exerceu varias reformas entre
as quais: económicas, religiosas, na educação e
no estado.
Religiosas - expulsou os jesuítas da metrópole e
das colónias, confiscando os seus bens, sob a
alegação de que a Companhia de Jesus agia
como um poder autónomo dentro do Estado
português.
Económicas- Fundou varias companhias,
comerciais e agrícolas.
Na educação- criou pela primeira vez o cargo de
Diretor Geral dos Estudos, que tem como função
vigiar o progresso dos estudos e elaborar um
relatório anual da situação do ensino
8. Os Távora
Na sequência do terramoto ficou só mais dois anos como Secretário de
Estado de Reino. O rei D. José I deu ao seu primeiro-ministro poderes
acrescidos, tornando-o numa espécie de ditador. À medida que o seu poder
cresceu, os seus inimigos aumentaram e as disputas com a alta nobreza
tornaram-se frequentes.
Em 1758 D. José I é ferido numa tentativa de regicídio. A família de Távora e
o Duque de Aveiro foram acusados como implicados no atentado e
executados após um rápido julgamento. Nessa altura Sebastião de Melo não
mostrou qualquer misericórdia, tendo perseguido cada um dos envolvidos.
Com este golpe final, o poder da nobreza foi decisivamente contrariado,
marcando uma vitória sobre os seus inimigos, aqueles que tinham força para
se oporem a si e ao rei. Pela sua acção rápida, D. José I atribuiu ao seu leal
ministro o título de Conde de Oeiras em 1759.
10. Conclusão
Com este trabalho fiquei a saber mais sobre Sebastião Mello, fiquei a
saber que foi primeiro-ministro e fiquei a conhecer um pouco mais sobre
a sua vida.
Espero que tenham gostado!
FIM !