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NR 35 SUPERVISOR DE TRABALHO EM 
ALTURA
REQUISITOS MÍNIMOS NR 35 
PLANEJAMENTO 
EXECUÇÃO Organização
CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO 
• 35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em 
altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, 
teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas. 
• 35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do 
empregado. 
• 35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e 
executado por trabalhador capacitado e autorizado. 
• 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em 
altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo 
sido considerado apto para executar essa atividade e que possua 
anuência formal da empresa. 
• 35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada 
no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.
SUPERVISÃO 
• 35.2.1 Cabe ao empregador: 
• j) assegurar que todo trabalho em altura seja 
realizado sob supervisão, cuja forma será definida 
pela análise de riscos de acordo com as 
peculiaridades da atividade; 
• 35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob 
supervisão, cuja forma será definida pela análise de 
risco de acordo com as peculiaridades da atividade. 
• 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos 
inerentes ao trabalho em altura, considerar: 
• m) a forma de supervisão.
35.5. 
35.5. Equipamentos de Proteção Individual, 
Acessórios e Sistemas de Ancoragem 
• 35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - 
EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem 
ser especificados e selecionados considerando-se 
a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada 
aos mesmos e o respectivo fator de segurança, 
em caso de eventual queda. 
• 35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser 
considerados, além dos riscos a que o 
trabalhador está exposto, os riscos adicionais
O CINTO DE SEGURANÇA DEVE SER DO TIPO PARAQUEDISTA E DOTADO DE 
DISPOSITIVO PARA CONEXÃO EM SISTEMA DE ANCORAGEM. 
• Cinturão de Segurança 
ABNT NBR 15.835:2010 - Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de 
segurança para posicionamento e restrição 
ABNT NBR 15.836:2010 - Cinturão de segurança tipo paraquedista. 
• Talabartes 
ABNT NBR 15.834:2010 - Talabarte de segurança 
• Absorvedor de Energia 
NBR 14629/2000 - Absorvedor de Energia 
ABNT NBR 14.629:2010 - Absorvedor de energia 
• Trava Quedas 
ABNT NBR 14.626:2010 - Trava quedas deslizante guiado em linha flexível 
ABNT NBR 14.627:2010 - Trava quedas guiado em linha rígida 
ABNT NBR 14.628:2010 - Trava quedas retrátil 
• Conectores 
ABNT NBR 15.837:2010 - Conectores 
• 
• Capacetes 
ABNT NBR 8221:2003 - Capacete de segurança para uso na indústria. 
• Luvas 
ABNT NBR 13.712:1996 - Luvas de proteção 
•
Resgate em altura
INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS 
• 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao 
trabalho em altura, considerar: 
• e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos 
sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas 
técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios 
da redução do impacto e dos fatores de queda; 
• 35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas 
inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, 
destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que 
apresentem defeitos ou deformações. 
• 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção 
rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem.
• 35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: 
• a) na aquisição; 
• b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e 
sistemas de ancoragem forem recusados. 
• 35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem 
que apresentarem defeitos, degradação, deformações 
ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados 
e descartados, exceto quando sua restauração for 
prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua 
ausência, normas internacionais.
FATOR DE QUEDA 
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem 
estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, 
ajustados de modo a restringir a altura de queda e 
assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances 
do trabalhador colidir com estrutura inferior. 
 Relação entre a altura da queda e o comprimento do 
talabarte. 
 Quanto mais alto for a ancoragem menor será o fator de 
queda 
• FQ = distância da queda 
• comprimento do talabarte
FQ = 0,0 m 
1,00 m 
FQ = 0 
Fator = 0 
FATOR = 0
Resgate em altura
Resgate em altura
FQ = 1,0 m 
1,0 m 
FQ = 1,0 
FATOR 1 = 1,0
Resgate em altura
Resgate em altura
FATOR = 2 
FQ = 2,0 m 
1,0 m 
FQ = 2,0
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Resgate em altura
• Síndrome Del Arnes 
• Primeiro dos principais motivos de urgência no 
socorro a uma pessoa que fica em suspensa pelo 
cinto, é o conhecido síndrome do arnês, já que 
seja qual for o grau de comodidade do arnês, 
uma pessoa inconsciente entra em perigo de vida 
ao 6 ou 7 minutos de suspensão, a imobilidade 
completa, associado a pressão das cintas, tem 
graves conseqüências no organismo.
• Mecanismos Hemodinâmicos no shock 
- Redução do volume de sangue (comprime 
veias e não artérias); 
- Coração fica sem sangue; 
- Obstrução do fluxo sanguíneo; 
- Redução de função do miocárdio; 
- Acúmulo de sangue nos membros; 
- Tempo resposta.
Resgate em altura
• 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao 
trabalho em altura, considerar: 
• k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e 
primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte 
do trabalhador; 
• 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em 
caso de emergências para trabalho em 
• altura. 
• 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os 
recursos necessários para as respostas a emergências. 
• 35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o 
trabalho em altura devem constar do plano de emergência da 
empresa. 
• 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de 
salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar 
primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com 
a atividade a desempenhar.
RESGATE
Tirolesa
Resgate em altura
Resgate em altura
Tirolesa Guiada
Corte de Corda
Resgate em altura
Resgate em altura
Resgate em altura
Resgate em altura
Resgate com Tripé em Pescante
Resgate em altura
MUITO 
OBRIGADO 
• Instrutor: Beatriz Bauer 
• E-mail: beatrizrs@hotmail.com.br 
• Cel. (51) 92681233 
PELA 
PARTICIPAÇÃO 
DE TODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 GENERALIDADES 
2.1.1 Salvamento 
Os perigos resultantes das condições adversas da 
natureza e da imprudência das pessoas determinam que 
as comunidades bem organizadas criem serviços para 
atendimentos de emergência. 
A atividade de resgatar vidas humanas, salvar animais e 
patrimônios, e prevenir acidentes denomina-se 
Salvamento.
2.1.2 Salvamento em Alturas 
Definido como atividades de salvamento realizadas 
e m locais elevados, podendo ser no plano 
vertical, inclinado ou horizontal, devido ao nível de 
comprometimento que o profissional de 
Salvamento em Alturas possui, é imprescindível 
recordar que, apesar de todos os conhecimentos 
teóricos e técnicos, há de se ter experiência e bom 
senso, em virtude dos trabalhos serem realizados 
sob pressão psicológica onde qualquer erro pode 
ser fatal.
2.2 
2.2.1 Garantir a própria segurança: 
De nada serve socorrer a uma vítima, se o sucesso da operação custar a 
vida de um bombeiro. É necessário garantir, na medida do possível, a 
segurança da equipe de salvamento e demais bombeiros 
envolvidos na situação, além da segurança do próprio acidentado. 
PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA 
2.2.2 Não agravar as lesões 
Em muitos casos, é mais importante a qualidade no atendimento e a 
correta Manipulação do acidentado (imobilização, contenção de 
Hemorragia, prevenção de choque,...) do que a rapidez. Primeiro 
afastando-o do perigo sem submetê-lo a novos danos, para que adiante 
seja realizada a estabilização da vítima e para que seja possível a 
aplicação dos primeiros socorros.
2.2.3 Avaliar o binômio risco/benefício: 
Analisar friamente cada caso e procurar soluções simples e 
seguras, através de opções alternativas, sem improvisações. 
2.2.4 Redundância na segurança: 
Em uma operação de salvamento não podemos nos permitir 
o luxo de agravar o acidente e, há de se duplicar os sistemas 
de segurança, e se for o caso, em algumas situações críticas, 
triplicá-los. Toda e qualquer operação de risco, exige a 
redundância da segurança. Não há como admitir falha, por 
exemplo, numa usina de energia nuclear, visto que se algum 
sistema de segurança falhar, outro deve assumir 
mediatamente, garantindo a integridade do sistema
2.2.5 Revisar os sistemas: 
Em operações de salvamento, a segurança é primordial 
novamente percebe-se a redundância) e antes que qualquer 
operação seja iniciada, todo o sistema deve ser revisado. Se as 
montagens são simples e estão ordenadas, não haverá perda 
de tempo, que em alguns casos pode ser fatal. 
2.2.6 Economia de esforço e de tempo: 
Sempre que possível, devemos nos ater ao princípio da 
simplicidade. Sempre é mais fácil, além de simplificar os 
sistemas de salvamento, descer as vítimas do que içá-las. 
Tenhamos isto em mente quando possuímos as duas opções.
2.2.7 Instalar um sistema de comando em operações: 
Em toda e qualquer situação de emergência, o Sistema de 
Comando em Operações – SCO deve ser instalado. A assunção 
do comando e conseqüente desencadeamento da operação 
segundo um Plano de Ação é algo natural, que deve ser uma 
doutrina de qualquer operação de bombeiros, incluindo as de 
salvamento em alturas. 
2.2.8 Simplificar: 
O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento 
em alturas não nos obrigam a usar todas elas. Há ocasiões em 
que com uma solução simples evitamos uma manobra 
complicada
2.3 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE 
UMA ATIVIDADE DE SALVAMENTO EM ALTURAS 
COM SEGURANÇA 
• Controle emocional próprio; 
• Controle da situação; 
• Controle dos materiais; 
• Controle de vítimas; 
• Executar as atividades com convicção do que está 
fazendo; 
• Dispor os materiais em local seguro e de fácil 
acesso.
• 2.5.4 Salvamento: 
a) Mentalizar claramente a montagem do sistema e os 
possíveis acidentes, antecipando-se a eles; 
b) Escolha e montagem dos pontos de ancoragem; 
c) Montagem dos sistemas de descenção, transposição ou içamentos de 
vítimas; 
d) Comodidade de acesso para quando a vítima se encontrar fora de perigo; 
e) Uma vez que tenhamos acesso à vítima, devemos avaliar a sua situação e 
verificar a necessidade de uma equipe de APH ou se a operação se resume 
em retirá-la do local de perigo. Importante ressaltar o apoio psicológico 
que a vítima deverá receber por parte da equipe de salvamento durante 
todo o desenrolar da ocorrência 
f) Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo, peitoral, 
macas); 
g) Por fim, realizaremos a descenção, transposição ou içamento das vítimas. É 
de grande importância a comunicação entre os bombeiros de cima, de 
baixo e os que acompanham a vítima.
Desmobilização: 
a) Neste momento é realizado um levantamento quanto 
aos bombeiros empenhados na ocorrência, além do 
equipamento utilizado, após sua correta desmontagem e 
acondicionamento; 
b) Após o recolhimento de todo o material, é feita 
uma reunião com todos os bombeiros participantes da 
ocorrência para que o comandante da operação possa 
levantar os acertos e as falhas da atuação de sua equipe. 
A análise de tais aspectos é de suma importância para 
aumentar a segurança, coordenação e eficiência em 
ocorrências futuras
MATERIAL COLETIVO DE SALVAMENTO EM ALTURAS 
3.1.1 Cordas 
Podemos assegurar que, dentro da vertente de 
segurança, a corda é o elemento mais importante para o 
bombeiro nas atividades de salvamento em alturas, o 
que lhe garante uma maior atenção, além de cuidados 
de manutenção e acondicionamento redobrados.
3.1.2 Fitas 
As fitas se dividem em duas categorias: planas e tubulares. As planas são 
mais rígidas e foram suplantadas pelas fitas tubulares, que além de mais 
flexíveis, são mais resistentes. 
Escadas de gancho ou prolongável 
Utilizadas em atividades de salvamento onde a altura não é o maior 
obstáculo, como sacadas, varandas, janelas e marquises, sendo muito 
útil no resgate de pessoas em locais incendiados ou com grande 
Quantidade de fumaça, o que atrapalharia uma evacuação pela entrada 
principal da edificação. São fabricadas em alumínio ou fibra de vidro, 
porém são encontrados alguns modelos em aço, que caíram em desuso 
por conta do peso elevado.
Macas: 
Imprescindíveis na evacuação de feridos, devem permitir a 
possibilidade de deslocamento na horizontal ou na vertical. Podem 
ser rígidas ou flexíveis, sendo que as rígidas, por possuírem uma 
estrutura metálica, são mais pesadas, porém mais resistentes. As 
flexíveis são feitas a partir de um plástico com grande resistência a 
abrasão e a deformação, que lhes confere maior leveza, mas 
exigem um maior nível de conhecimento técnico durante a sua 
utilização.
Triângulo de evacuação : 
são elementos versáteis e muito cômodos, além de ocuparem 
pouco espaço. São destinados a vítimas conscientes que não 
possuem grandes lesões, o que obrigaria a utilização de uma 
maca. Possuem pontos de ancoragem com cores indicativas, que 
devem ser escolhidas conforme o tamanho da vítima que será 
transportada
Cintos individuais de segurança 
Também conhecidos como cadeirinha, arnês ou boldrier, são 
elementos básicos em uma atividade de salvamento em 
alturas. 
Existem diverso s tipos de cintos de segurança, mas os mais 
utilizados são os destinados às atividades de escaladas, que 
possuem uma proteção colchoada na região da cintura e das 
pernas. Os cintos de escalada também possuem o ponto de 
fixação central numa posição que mantém o Centro de 
Gravidade de quem o usa acima da cintura pélvica, evitando 
que o bombeiro venha a girar acidentalmente, podendo até 
ficar de cabeça para baixo de forma não intencional, o que 
poderia provocar um acidente. Já os cintos próprios para a 
atividade esportiva de rapel não são acolchoados e possuem 
o Centro de Gravidade um pouco mais baixo.
CAPACETE 
Possuem a função primordial de protegerem contra a 
queda de objetos que possam incidir diretamente 
sobre a cabeça durante as atividades de salvamento, 
além de protegerem contra obstáculos em locais 
baixos ou Elementos móveis pendentes. Devem 
possuir uma jugular que o prenda à cabeça, e furos 
para promoverem a ventilação adequada
luvas 
São essenciais nas atividades de salvamento em altura, devendo ser 
confortáveis e adequadas ao tamanho da mão de quem estiver 
usando-a. As luvas devem possuir uma proteção extra na região da 
Palma da mão e no dedo polegar, que são os locais mais suscetíveis a 
queimaduras por abrasão. A proteção que a luva proporciona durante 
as atividades de salvamento em alturas é imensamente superior à falta 
de tato que ela produz. O bombeiro deve se adaptar à sua utilização e 
não retirá-la durante as operações, fato que poderia facilmente 
culminar em um acidente.
Trava-quedas 
Esses elementos travam quando submetidos a carga em um 
sentido de deslocamento, através de uma pressão pontual 
entre a parte móvel do aparelho e a corda. É muito 
importante ressaltar que não podem, em hipótese alguma, 
serem utilizados como descensores, visto que o bombeiro não 
conseguiria controlar a velocidade de descida se pressionasse 
a parte móvel do trava-quedas
Nós de ancoragem e fixação 
Azelha em oito: É o melhor e mais usado nó de encordoamento. Perda de resistência entre 
20 e 30% 
Fiel: Muito eficaz e fácil de fazer. Desliza quando submetido a cargas superiores a 400 kg. 
Grande perda de resistência. 
Pescador duplo: Consiste de nós duplos contrapostos 
que acocham com a tração nas cordas que queremos 
unir. Perda de resistência em torno de 25%.
Neste tipo de ancoragem o socorrista 
pode definir (lateralmente) o melhor 
ponto de descida alem de possuir uma 
segurança extra em caso de 
rompimento de algum ponto de 
ancoragem.
Técnica de descida na qual o 
socorrista desce de forma 
controlada, utilizando cordas ou 
cabos. Os obstáculos a serem 
vencidos nesta modalidade 
podem ser naturais ou artificiais, 
sendo os mais variados, como: 
cachoeiras (canyoning),prédios, 
paredões, abismos, 
penhascos,pontes, declives etc.
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Resgate em altura

  • 1. NR 35 SUPERVISOR DE TRABALHO EM ALTURA
  • 2. REQUISITOS MÍNIMOS NR 35 PLANEJAMENTO EXECUÇÃO Organização
  • 3. CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO • 35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas. • 35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. • 35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. • 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. • 35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.
  • 4. SUPERVISÃO • 35.2.1 Cabe ao empregador: • j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; • 35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. • 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: • m) a forma de supervisão.
  • 5. 35.5. 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem • 35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda. • 35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais
  • 6. O CINTO DE SEGURANÇA DEVE SER DO TIPO PARAQUEDISTA E DOTADO DE DISPOSITIVO PARA CONEXÃO EM SISTEMA DE ANCORAGEM. • Cinturão de Segurança ABNT NBR 15.835:2010 - Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição ABNT NBR 15.836:2010 - Cinturão de segurança tipo paraquedista. • Talabartes ABNT NBR 15.834:2010 - Talabarte de segurança • Absorvedor de Energia NBR 14629/2000 - Absorvedor de Energia ABNT NBR 14.629:2010 - Absorvedor de energia • Trava Quedas ABNT NBR 14.626:2010 - Trava quedas deslizante guiado em linha flexível ABNT NBR 14.627:2010 - Trava quedas guiado em linha rígida ABNT NBR 14.628:2010 - Trava quedas retrátil • Conectores ABNT NBR 15.837:2010 - Conectores • • Capacetes ABNT NBR 8221:2003 - Capacete de segurança para uso na indústria. • Luvas ABNT NBR 13.712:1996 - Luvas de proteção •
  • 8. INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS • 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: • e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; • 35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. • 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem.
  • 9. • 35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: • a) na aquisição; • b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados. • 35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.
  • 10. FATOR DE QUEDA 35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.  Relação entre a altura da queda e o comprimento do talabarte.  Quanto mais alto for a ancoragem menor será o fator de queda • FQ = distância da queda • comprimento do talabarte
  • 11. FQ = 0,0 m 1,00 m FQ = 0 Fator = 0 FATOR = 0
  • 14. FQ = 1,0 m 1,0 m FQ = 1,0 FATOR 1 = 1,0
  • 17. FATOR = 2 FQ = 2,0 m 1,0 m FQ = 2,0
  • 20. • Síndrome Del Arnes • Primeiro dos principais motivos de urgência no socorro a uma pessoa que fica em suspensa pelo cinto, é o conhecido síndrome do arnês, já que seja qual for o grau de comodidade do arnês, uma pessoa inconsciente entra em perigo de vida ao 6 ou 7 minutos de suspensão, a imobilidade completa, associado a pressão das cintas, tem graves conseqüências no organismo.
  • 21. • Mecanismos Hemodinâmicos no shock - Redução do volume de sangue (comprime veias e não artérias); - Coração fica sem sangue; - Obstrução do fluxo sanguíneo; - Redução de função do miocárdio; - Acúmulo de sangue nos membros; - Tempo resposta.
  • 23. • 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: • k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; • 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em • altura. • 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências. • 35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa. • 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
  • 34. Resgate com Tripé em Pescante
  • 36. MUITO OBRIGADO • Instrutor: Beatriz Bauer • E-mail: beatrizrs@hotmail.com.br • Cel. (51) 92681233 PELA PARTICIPAÇÃO DE TODOS
  • 37. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 GENERALIDADES 2.1.1 Salvamento Os perigos resultantes das condições adversas da natureza e da imprudência das pessoas determinam que as comunidades bem organizadas criem serviços para atendimentos de emergência. A atividade de resgatar vidas humanas, salvar animais e patrimônios, e prevenir acidentes denomina-se Salvamento.
  • 38. 2.1.2 Salvamento em Alturas Definido como atividades de salvamento realizadas e m locais elevados, podendo ser no plano vertical, inclinado ou horizontal, devido ao nível de comprometimento que o profissional de Salvamento em Alturas possui, é imprescindível recordar que, apesar de todos os conhecimentos teóricos e técnicos, há de se ter experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos serem realizados sob pressão psicológica onde qualquer erro pode ser fatal.
  • 39. 2.2 2.2.1 Garantir a própria segurança: De nada serve socorrer a uma vítima, se o sucesso da operação custar a vida de um bombeiro. É necessário garantir, na medida do possível, a segurança da equipe de salvamento e demais bombeiros envolvidos na situação, além da segurança do próprio acidentado. PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA 2.2.2 Não agravar as lesões Em muitos casos, é mais importante a qualidade no atendimento e a correta Manipulação do acidentado (imobilização, contenção de Hemorragia, prevenção de choque,...) do que a rapidez. Primeiro afastando-o do perigo sem submetê-lo a novos danos, para que adiante seja realizada a estabilização da vítima e para que seja possível a aplicação dos primeiros socorros.
  • 40. 2.2.3 Avaliar o binômio risco/benefício: Analisar friamente cada caso e procurar soluções simples e seguras, através de opções alternativas, sem improvisações. 2.2.4 Redundância na segurança: Em uma operação de salvamento não podemos nos permitir o luxo de agravar o acidente e, há de se duplicar os sistemas de segurança, e se for o caso, em algumas situações críticas, triplicá-los. Toda e qualquer operação de risco, exige a redundância da segurança. Não há como admitir falha, por exemplo, numa usina de energia nuclear, visto que se algum sistema de segurança falhar, outro deve assumir mediatamente, garantindo a integridade do sistema
  • 41. 2.2.5 Revisar os sistemas: Em operações de salvamento, a segurança é primordial novamente percebe-se a redundância) e antes que qualquer operação seja iniciada, todo o sistema deve ser revisado. Se as montagens são simples e estão ordenadas, não haverá perda de tempo, que em alguns casos pode ser fatal. 2.2.6 Economia de esforço e de tempo: Sempre que possível, devemos nos ater ao princípio da simplicidade. Sempre é mais fácil, além de simplificar os sistemas de salvamento, descer as vítimas do que içá-las. Tenhamos isto em mente quando possuímos as duas opções.
  • 42. 2.2.7 Instalar um sistema de comando em operações: Em toda e qualquer situação de emergência, o Sistema de Comando em Operações – SCO deve ser instalado. A assunção do comando e conseqüente desencadeamento da operação segundo um Plano de Ação é algo natural, que deve ser uma doutrina de qualquer operação de bombeiros, incluindo as de salvamento em alturas. 2.2.8 Simplificar: O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não nos obrigam a usar todas elas. Há ocasiões em que com uma solução simples evitamos uma manobra complicada
  • 43. 2.3 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE SALVAMENTO EM ALTURAS COM SEGURANÇA • Controle emocional próprio; • Controle da situação; • Controle dos materiais; • Controle de vítimas; • Executar as atividades com convicção do que está fazendo; • Dispor os materiais em local seguro e de fácil acesso.
  • 44. • 2.5.4 Salvamento: a) Mentalizar claramente a montagem do sistema e os possíveis acidentes, antecipando-se a eles; b) Escolha e montagem dos pontos de ancoragem; c) Montagem dos sistemas de descenção, transposição ou içamentos de vítimas; d) Comodidade de acesso para quando a vítima se encontrar fora de perigo; e) Uma vez que tenhamos acesso à vítima, devemos avaliar a sua situação e verificar a necessidade de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local de perigo. Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por parte da equipe de salvamento durante todo o desenrolar da ocorrência f) Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo, peitoral, macas); g) Por fim, realizaremos a descenção, transposição ou içamento das vítimas. É de grande importância a comunicação entre os bombeiros de cima, de baixo e os que acompanham a vítima.
  • 45. Desmobilização: a) Neste momento é realizado um levantamento quanto aos bombeiros empenhados na ocorrência, além do equipamento utilizado, após sua correta desmontagem e acondicionamento; b) Após o recolhimento de todo o material, é feita uma reunião com todos os bombeiros participantes da ocorrência para que o comandante da operação possa levantar os acertos e as falhas da atuação de sua equipe. A análise de tais aspectos é de suma importância para aumentar a segurança, coordenação e eficiência em ocorrências futuras
  • 46. MATERIAL COLETIVO DE SALVAMENTO EM ALTURAS 3.1.1 Cordas Podemos assegurar que, dentro da vertente de segurança, a corda é o elemento mais importante para o bombeiro nas atividades de salvamento em alturas, o que lhe garante uma maior atenção, além de cuidados de manutenção e acondicionamento redobrados.
  • 47. 3.1.2 Fitas As fitas se dividem em duas categorias: planas e tubulares. As planas são mais rígidas e foram suplantadas pelas fitas tubulares, que além de mais flexíveis, são mais resistentes. Escadas de gancho ou prolongável Utilizadas em atividades de salvamento onde a altura não é o maior obstáculo, como sacadas, varandas, janelas e marquises, sendo muito útil no resgate de pessoas em locais incendiados ou com grande Quantidade de fumaça, o que atrapalharia uma evacuação pela entrada principal da edificação. São fabricadas em alumínio ou fibra de vidro, porém são encontrados alguns modelos em aço, que caíram em desuso por conta do peso elevado.
  • 48. Macas: Imprescindíveis na evacuação de feridos, devem permitir a possibilidade de deslocamento na horizontal ou na vertical. Podem ser rígidas ou flexíveis, sendo que as rígidas, por possuírem uma estrutura metálica, são mais pesadas, porém mais resistentes. As flexíveis são feitas a partir de um plástico com grande resistência a abrasão e a deformação, que lhes confere maior leveza, mas exigem um maior nível de conhecimento técnico durante a sua utilização.
  • 49. Triângulo de evacuação : são elementos versáteis e muito cômodos, além de ocuparem pouco espaço. São destinados a vítimas conscientes que não possuem grandes lesões, o que obrigaria a utilização de uma maca. Possuem pontos de ancoragem com cores indicativas, que devem ser escolhidas conforme o tamanho da vítima que será transportada
  • 50. Cintos individuais de segurança Também conhecidos como cadeirinha, arnês ou boldrier, são elementos básicos em uma atividade de salvamento em alturas. Existem diverso s tipos de cintos de segurança, mas os mais utilizados são os destinados às atividades de escaladas, que possuem uma proteção colchoada na região da cintura e das pernas. Os cintos de escalada também possuem o ponto de fixação central numa posição que mantém o Centro de Gravidade de quem o usa acima da cintura pélvica, evitando que o bombeiro venha a girar acidentalmente, podendo até ficar de cabeça para baixo de forma não intencional, o que poderia provocar um acidente. Já os cintos próprios para a atividade esportiva de rapel não são acolchoados e possuem o Centro de Gravidade um pouco mais baixo.
  • 51. CAPACETE Possuem a função primordial de protegerem contra a queda de objetos que possam incidir diretamente sobre a cabeça durante as atividades de salvamento, além de protegerem contra obstáculos em locais baixos ou Elementos móveis pendentes. Devem possuir uma jugular que o prenda à cabeça, e furos para promoverem a ventilação adequada
  • 52. luvas São essenciais nas atividades de salvamento em altura, devendo ser confortáveis e adequadas ao tamanho da mão de quem estiver usando-a. As luvas devem possuir uma proteção extra na região da Palma da mão e no dedo polegar, que são os locais mais suscetíveis a queimaduras por abrasão. A proteção que a luva proporciona durante as atividades de salvamento em alturas é imensamente superior à falta de tato que ela produz. O bombeiro deve se adaptar à sua utilização e não retirá-la durante as operações, fato que poderia facilmente culminar em um acidente.
  • 53. Trava-quedas Esses elementos travam quando submetidos a carga em um sentido de deslocamento, através de uma pressão pontual entre a parte móvel do aparelho e a corda. É muito importante ressaltar que não podem, em hipótese alguma, serem utilizados como descensores, visto que o bombeiro não conseguiria controlar a velocidade de descida se pressionasse a parte móvel do trava-quedas
  • 54. Nós de ancoragem e fixação Azelha em oito: É o melhor e mais usado nó de encordoamento. Perda de resistência entre 20 e 30% Fiel: Muito eficaz e fácil de fazer. Desliza quando submetido a cargas superiores a 400 kg. Grande perda de resistência. Pescador duplo: Consiste de nós duplos contrapostos que acocham com a tração nas cordas que queremos unir. Perda de resistência em torno de 25%.
  • 55. Neste tipo de ancoragem o socorrista pode definir (lateralmente) o melhor ponto de descida alem de possuir uma segurança extra em caso de rompimento de algum ponto de ancoragem.
  • 56. Técnica de descida na qual o socorrista desce de forma controlada, utilizando cordas ou cabos. Os obstáculos a serem vencidos nesta modalidade podem ser naturais ou artificiais, sendo os mais variados, como: cachoeiras (canyoning),prédios, paredões, abismos, penhascos,pontes, declives etc.