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Toma que o lixo é seu!

                                                Antonio Cândido Carneiro de Azambuja Neto*

Muito se tem dito e feito a respeito da necessidade cada vez mais imperativa de se
reciclar as coisas. E, consequentemente reciclar pressupõe coletar seletivamente o
material para esse fim. E assim, coletando seletivamente os materiais, a sociedade tem
entendido ser essa a melhor forma de preservar as coisas.

Para onde tem ido o lixo coletado seletivamente? A melhor resposta são aterros
sanitários, criados e administrados para esse fim: receber esse lixo. Mas será que isso é
verdade? Será que esses aterros sanitários realmente existem e que o lixo coletado
tem sido designado às empresas de reciclagem e o restante encaminhado para lá?

Sem falsas especulações ou preocupação quanto à realidade dos fatos, convido-os a
um passeio por uma proposta. Uma proposta simples que talvez possa revolucionar
todo o processo social como hoje é conhecido e aceito.

Vamos tomar por base toda mercadoria comprada por uma família no supermercado.
Agora, vamos considerar o lixo gerado por essa família. De maneira bem simples e
direta, bastaria que esse lixo, separado de acordo com as orientações vigentes – lixo
orgânico, Metal, Vidro, Papel, Plástico - fosse devolvido ao lugar de onde ele veio, isto
é, ao supermercado.

Isso mesmo. Vamos devolver o lixo gerado – a caixa de sabão em pó, o vidro do
palmito, a lata de ervilha, etc. para o supermercado, que seria o polo centralizador
desse lixo.

Mas, vamos imaginar a expressão, muito popular nos anos 80, “Toma que o filho é
seu!”. E, partindo dela vamos imaginar que o supermercado recepcionaria esse lixo e,
digamos, o “devolveria” por sua vez aos distribuidores que venderam esses produtos:
as caixas de sabão aos distribuidores de sabão, os vidros de palmito aos distribuidores
de palmito e assim, a cada distribuidor seus “filhos”, ou melhor, seus lixos.

E esses distribuidores fariam o mesmo com seus lixos, isto é, retornariam aos
fabricantes que produziram inicialmente esses produtos, agora lixos.

Quero convidar a todos os gênios criativos a aguçarem suas mentes e começarem a
projetar novas criações que envolvam, por exemplo, menos embalagens – o adoçante
poderia ser uma pequena folha biodegradável adocicada que seria colocada
diretamente na bebida, dispensando o atual saquinho.

Que a indústria de higiene e limpeza aprimore o sistema utilizado nos caminhões que
percorrem as ruas nos bairros oferecendo produtos de limpeza caseiros, isto é,


                                  azambuja.pro.br
                   Rua da Bica, 410 – Conj. 192 D – 02925-000 – São Paulo/SP
                   Tel: 55 11 3931-3849/ 9261-9649 (Claro)/ 7568-6086 (Vivo)
                    www.azambuja.pro.br – antonio.azambuja@gmail.com
bastaria que eu ou você levássemos as embalagens vazias e as recarregássemos no
ponto de venda, simples e óbvio não acha?

Sem falar no quanto de plásticos somos obrigados a levar para casa – tudo que
compramos é embalado por plástico!!! E as bandejinhas de isopor? Foram banidas as
caixinhas que embalavam os sanduíches nas redes de fast-food, mas as gôndolas de
frios, e carnes nos mercados continuam repletas delas....

O que espero com esse exercício é imaginar que agindo dessa forma comecemos a
mudar o mundo convidando todos os envolvidos no processo a conhecer e a
reconhecer o lixo que produzem.

A expectativa é que os fabricantes tenham uma melhor consciência na hora de
conceber seus produtos, preocupando-se com o tipo, a qualidade e a quantidade de
lixo que retornaria posteriormente e a consequente aplicação que esses poderiam ter.

Assim, receber seu “filho” de volta será algo muito melhor do que é hoje.

*Antonio Candido Carneiro de Azambuja Neto
Especialista em política e estratégia pelo NAIPPE/USP, Economista e professor do curso
de Administração da Universidade Guarulhos e Faculdade Anhanguera.




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  • 1. Toma que o lixo é seu! Antonio Cândido Carneiro de Azambuja Neto* Muito se tem dito e feito a respeito da necessidade cada vez mais imperativa de se reciclar as coisas. E, consequentemente reciclar pressupõe coletar seletivamente o material para esse fim. E assim, coletando seletivamente os materiais, a sociedade tem entendido ser essa a melhor forma de preservar as coisas. Para onde tem ido o lixo coletado seletivamente? A melhor resposta são aterros sanitários, criados e administrados para esse fim: receber esse lixo. Mas será que isso é verdade? Será que esses aterros sanitários realmente existem e que o lixo coletado tem sido designado às empresas de reciclagem e o restante encaminhado para lá? Sem falsas especulações ou preocupação quanto à realidade dos fatos, convido-os a um passeio por uma proposta. Uma proposta simples que talvez possa revolucionar todo o processo social como hoje é conhecido e aceito. Vamos tomar por base toda mercadoria comprada por uma família no supermercado. Agora, vamos considerar o lixo gerado por essa família. De maneira bem simples e direta, bastaria que esse lixo, separado de acordo com as orientações vigentes – lixo orgânico, Metal, Vidro, Papel, Plástico - fosse devolvido ao lugar de onde ele veio, isto é, ao supermercado. Isso mesmo. Vamos devolver o lixo gerado – a caixa de sabão em pó, o vidro do palmito, a lata de ervilha, etc. para o supermercado, que seria o polo centralizador desse lixo. Mas, vamos imaginar a expressão, muito popular nos anos 80, “Toma que o filho é seu!”. E, partindo dela vamos imaginar que o supermercado recepcionaria esse lixo e, digamos, o “devolveria” por sua vez aos distribuidores que venderam esses produtos: as caixas de sabão aos distribuidores de sabão, os vidros de palmito aos distribuidores de palmito e assim, a cada distribuidor seus “filhos”, ou melhor, seus lixos. E esses distribuidores fariam o mesmo com seus lixos, isto é, retornariam aos fabricantes que produziram inicialmente esses produtos, agora lixos. Quero convidar a todos os gênios criativos a aguçarem suas mentes e começarem a projetar novas criações que envolvam, por exemplo, menos embalagens – o adoçante poderia ser uma pequena folha biodegradável adocicada que seria colocada diretamente na bebida, dispensando o atual saquinho. Que a indústria de higiene e limpeza aprimore o sistema utilizado nos caminhões que percorrem as ruas nos bairros oferecendo produtos de limpeza caseiros, isto é, azambuja.pro.br Rua da Bica, 410 – Conj. 192 D – 02925-000 – São Paulo/SP Tel: 55 11 3931-3849/ 9261-9649 (Claro)/ 7568-6086 (Vivo) www.azambuja.pro.br – antonio.azambuja@gmail.com
  • 2. bastaria que eu ou você levássemos as embalagens vazias e as recarregássemos no ponto de venda, simples e óbvio não acha? Sem falar no quanto de plásticos somos obrigados a levar para casa – tudo que compramos é embalado por plástico!!! E as bandejinhas de isopor? Foram banidas as caixinhas que embalavam os sanduíches nas redes de fast-food, mas as gôndolas de frios, e carnes nos mercados continuam repletas delas.... O que espero com esse exercício é imaginar que agindo dessa forma comecemos a mudar o mundo convidando todos os envolvidos no processo a conhecer e a reconhecer o lixo que produzem. A expectativa é que os fabricantes tenham uma melhor consciência na hora de conceber seus produtos, preocupando-se com o tipo, a qualidade e a quantidade de lixo que retornaria posteriormente e a consequente aplicação que esses poderiam ter. Assim, receber seu “filho” de volta será algo muito melhor do que é hoje. *Antonio Candido Carneiro de Azambuja Neto Especialista em política e estratégia pelo NAIPPE/USP, Economista e professor do curso de Administração da Universidade Guarulhos e Faculdade Anhanguera. 2