2. Tecnologia em Moda e Estilo Objecto de estudo Criação, produção e administração de moda; comportamento, fenómenos sociais e suas influências na moda e no estilo; propriedades técnicas de fios, fibras e tecidos; cores, formas e materiais; processos de modelagem e design; administração de processos de produção; desenvolvimento da área de marketing; processo de evolução da moda, contextualizando-o no tempo e no espaço. Campo de actuaçãoSectores têxteis e de confecção.
3. O que faz um Profissional de Moda Cria, coordena e orienta a produção de colecções de vestuário; pesquisa e descodifica informações de cultura e mercado; reconhece as características técnicas dos materiais têxteis (fibra, fios, tecidos), para adequá-los à finalidade do produto desejado; harmoniza cores, materiais e formas; identifica e aplica técnicas de representação gráfica do produto; faz modelagem de roupa e projecta sua aplicabilidade nos planos bidimensional e tridimensional; orienta o desenvolvimento das peças-piloto; harmoniza a criação e a técnica de produção; identifica técnicas de comunicação e divulgação do produto no mercado; gerência estratégias de planejamento, organização e controle no desenvolvimento do produto de moda.
4. Reflexão Sobre a Importância das Tecnologias na Moda . O pano de fundo de todas as possibilidades – de estilo, de subjectividades, de consumo, de referências visuais, de comportamento, de crenças – só se configurou com a tecnologia. É ela que nos permite ver melhor, apesar de suscitar cegueiras intelectuais impensáveis; mostra-nos milhões de referências apesar de eventuais comprometimentos culturais; presta-se a interesses de mercado lógicos mas possibilita o escambo e a troca sobretudo de ideias.
5. Tecnologias e funcionalidades Designer mistura tecnologia e moda em electrônicos artesanais. A bolsa Boom Box tem altifalantes para serem usados com MP3 players, por exemplo: em vez de ter de usar o telemóvel e o MP3 player, encontra todas essas funcionalidades numa só bolsa.
6. Reflexão Sobre a Moda em Contextos Sociais A moda foi definida como meio de expressão para a diferenciação social, particularmente as distinções sociais. Compreender as alterações das roupas em voga pode ser conceptualizado como forma de capital cultural. Há também a definição da moda em termos de ambivalência de identidade social - juventude versus maturidade, masculinidade versus feminilidade, trabalho versus lazer, conformidade versus rebeldia.
7. Reflexão Sobre a Moda em Contextos Sociais Grandes mudanças nos estilos de roupa são indicadores de importantes alterações nas relações sociais e nos níveis de tensão social. Assim, a autora estabelece a diferenciação entre moda de classe e moda de consumo. A moda de classe prevaleceu nos séculos XIX e começo do século XX, com identificação da posição social. Tinha regras rígidas sobre o uso de acessórios. A moda de consumo é multifacetada e satisfaz as exigências dos consumidores, em especial os jovens. Há uma grande gama de opções e muita diversidade estilística, com menor consenso sobre o que é moda. Estilos diferentes têm públicos (consumidores) diferentes. A idade substitui o status social como variável.
8. Comunicação de Massas nas Sociedades Contemporâneas Podemos citar os meios de comunicação de massa mais comuns, que são: Televisão, Rádio, Revistas, Internet. Todos eles têm como principal função informar, educar e entreter de diferentes formas, com conteúdos seleccionados e desenvolvidos para seus determinados públicos. Os meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para fornecer informações úteis e importantes para a população, como para alienar, determinar um modo de pensar, induzindo certos comportamentos e aquisição de certos produtos, por exemplo. Cabe aos órgãos responsáveis fiscalizarem que tipo de informação é transmitida por esses meios, como ao receptor das informações ter criatividade para seleccionar e internalizar as informações que considerar úteis para si, denunciados os abusos aos órgãos competentes.
9. A Influência dos Mass Média Com o poder de influência que os media possuem, não impulsiona os jovens para os valores que mantêm a sua dignidade, porque se eles tomassem consciência do quanto são manipulados, o mercado não teria a quem vender os seus produtos. O jovem é mais poroso e mais hedonismo. Para ser um bom consumidor, precisa estar aberto às influências e ser imediatista. Por isso, é o alvo perfeito do consumismo.
10. Consumismo e Marketing Infelizmente os media exercem uma influência muito forte não só nas crianças como também nos adultos. Acreditamos que a forma mais eficaz de controlo é através de exemplos saudáveis e muito diálogo. Media
11. CONSUMO E MARKETING Consumo Infantil O primeiro passo é cada um de nós adultos tomarmos decisões sobre o nosso comportamento de compra e consumo. Para quê ter coisas desnecessárias? Se percebermos que consumir não nos dará mais ou menos bem estar, começaremos uma atitude de mudança, então o próximo passo é transmitir aos outros, crianças e adultos. As crianças espelham-se nos exemplos que primeiro recebem em casa. E pior não dá para pedir a um filho que não fique 5 horas pendurado na Internet se os pais ficam, é incompreensível.
12. DIVULGAÇÃO DE PRODUTOS PUBLICITÁRIOS As transformações tecnológicas e de valores da nossa sociedade para a subjectividade e o imaginário infantil e juvenil têm trazido determinadas ruptura e desafios, já que as noções sobre o que significa ser criança e jovem são criadas pelo adulto e, na maioria das vezes, não acompanham o ritmo das mudanças em curso. “Os personagens da media são invenções dos adultos, que querem capturar a diferença entre as crianças e eles mesmos”. Por isso, haveria uma cristalização da maneira como as crianças são representadas na maioria dos programas de televisão, no cinema e na publicidade. Essas leituras correspondem a visões hegemónicas dos adultos, que acabam oferecendo imagens saturadas do universo infantil.
13. CAMPANHA PUBLICITÁRIA ATRAVÉS DOS MEDIA Dar a conhecer um produto é mais do que simplesmente dizer que esse produto existe. É essencial uma campanha de marketing que inclua uma campanha publicitária adequada para que o produto seja conhecido, adquirido, para além de que é importante criar uma clientela e de alguma forma “alimentá-la”, para que o produto não seja esquecido.As agências de publicidade têm este papel. Elas ocupam-se da actividade criativa, assim como das formas de publicitar o produto para que este obtenha visibilidade e se obtenha o resultado pretendido. A criação da publicidade propriamente dita é apenas uma das áreas. O primeiro ponto é a secção de Atendimento. Aqui o cliente entre em contacto com a agência. O cliente apresenta o produto a ser publicitado. A agência encarrega-se de dar todas as informações necessárias para que a campanha seja levada a cabo, solicitando também qualquer informação adicional acerca do produto que seja necessária para optimizar a campanha. É o ponto de contacto, onde é também apresentado ao cliente o que se pretende fazer com o produto, as campanhas, etc.
14. MASS MEDIA- SELF MEDIA Os Self Media surgiram após o apogeu dos Mass Media, isto foi possível devido ao desenvolvimento de equipamentos baseados em novas tecnologias de suporte de informação a custos acessíveis para um grande público. Os Self Media são instrumentos que permitem a criação e o acesso à informação por selecção, reprodução e registo individual. Este Media é caracterizado por estar disponível através de uma vontade de procura orientada por classes ou grupos de interesse e ainda por o produtor e o receptor da informação poderem ser o mesmo agente. isto é, cada um dos utilizadores da informação é em simultâneo o seu produtor. Os Self Media possuem suporte na audiografia, fotografia, reprografia, audiovideografia e multigrafia.
15. REDE SOCIAL Rede Social é uma das formas de representação dos relacionamentos afectivos ou profissionais dos seres entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos. Sentido geral, representa uma forma interactiva e funcionalmente articulada de exercício da acção social. Redes sociais são redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder.