3. TEACCH
(Treatment and Education of Autistic
and Communication Handicapped Children)
Programa Educacional
Avaliação diagnóstica intervenção individualizada
Ênfase nas capacidades da criança
4. MODELO TEACCH
INFORMAÇÃO
PREVISIBILIDADE
VISUAL
FAVORECER
A
AUTONOMIA
5. MODELO TEACCH
PRINCÍPIOS E CONCEITOS ORIENTADORES
Melhorar as
competências
comunicativas e de
Incrementar interacção social
a Prevenir a
adaptação institucionalização
Modificar o meio
ambiente
6. MODELO TEACCH
PRINCÍPIOS E CONCEITOS ORIENTADORES
Colaboração parental
- Relação pais profissionais
- Conhecimento profundo das características da criança
- Rotinas diárias
- Selecção dos recursos da comunidade
- Sessões de aprendizagem/demonstração
Crianças mais e melhor auxiliadas
7. MODELO TEACCH
PRINCÍPIOS E CONCEITOS ORIENTADORES
Perspectiva desenvolvimental
Avaliar para intervir individualmente
- Perfil de desenvolvimento heterogéneo
- Plano Educativo individualizado
- Reavaliação constante
- Avaliação das
áreas fortes
interesses
capacidades emergentes
8. MODELO TEACCH
PRINCÍPIOS E CONCEITOS ORIENTADORES
-Teoria cognitiva e comportamental
- Suporte para os problemas de
comportamento
Comportamento
- Pais como agentes de mudança
Funcionamento cognitivo
9. MODELO TEACCH
PRINCÍPIOS E CONCEITOS ORIENTADORES
Técnicos generalistas
- Equipas transdisciplinares
- Maior coerência na informação aos pais
10. MODELO TEACCH
PRINCÍPIOS E CONCEITOS ORIENTADORES
Importância do Ensino Estruturado
- Manter um ambiente calmo e previsível
- Promover um ambiente estruturado e uma organização externa
- Informação clara e objectiva das rotinas
- Atender à sensibilidade da criança aos estímulos sensoriais
- Propor tarefas diárias que a criança é capaz de realizar
- Proporcionar o “lugar seguro” e a “pessoa segura”
11. O PORQUÊ DO ENSINO ESTRUTURADO
Alteração das capacidades do input sensorial
Dificuldade em gerir imprevistos
Limitação na capacidade de abstracção e simbolismo
Memória sequencial pobre
Rotinas, preocupações, estereotipias e rituais
Dificuldade na generalização
12. GENERALIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS
SALA DE
AULA
Aprendizagem
competências
básicas
ESCOLA
Transferência
conhecimentos
COMUNIDADE
Ampliação
competências
adquiridas
14. O Porquê do Modelo TEACCH
DÉFICES INTERVENÇÃO COM O MODELO TEACCH
COGNITIVOS
• Ensino 1:1
• Estrutura física
Atenção • Sequência de actividades
Organização • Objectivo claro da tarefa
Generalização • Baseia-se em interesses e áreas fortes
• Fomenta a generalização
SENSORIAIS
• Redução de estímulos
• Ensino 1:1
Inconsistência
Hiper e hipo • Avalia a sensibilidade de cada um
sensibilidade • Grande suporte visual
15. O Porquê do Modelo TEACCH
DÉFICES INTERVENÇÃO COM O MODELO TEACCH
SOCIAIS • Minimiza os contactos sociais
Empatia • Adapta as exigências sociais a cada criança
Reciprocidade • Interacção social concreta e visualmente organizada
Contacto visual • Ensina competências sociais específicas
COMUNICACIONAIS • Informação visual
Compreensão/Expressão • Sistema de comunicação próprio
Reciprocidade • Ensina conceitos em contextos reais
Interpretação literal • Fomenta a generalização
COMPORTAMENTAIS
• Rotinas, hábitos de trabalho
Previsibilidade • Estrutura física
Medos
• Informação visual
Compreensão
• Redução da estimulação sensorial
16. PLANO EDUCATIVO INDIVIDUAL
PROGRAMA EDUCATIVO
Selecção das prioridades dos pais
Envolvimento de professores, técnicos e pais
Caracterização do aluno
Perspectiva funcional
Organização curricular
Selecção de recursos na comunidade
17. APRENDIZAGEM
NA TURMA INDIVIDUALIZADA
• Comunicação
• Autonomia • Organização
• Socialização • Sequencialização
• Partilha social • Previsibilidade
• Interacção social • Cognição
• Imitação • Memorização
• Comportamento • Motricidade Fina
• Coordenação Óculo-Manual
18. PISTAS VISUAIS
“Ele compreende tudo o que digo.”
“Ele tem um nível funcional bom demais para isso.”
“Ele tem um nível funcional muito baixo.”
“Ele já sabe isso.”
“Ele não vai usar isso.”
“Ele compreende, só está a ser mau.”
“Ele sabe o que eu quero, só não está a prestar atenção.
19. PISTAS VISUAIS
Dar informação
Providenciar estrutura e organização
Gerir comportamentos
Dar suporte à comunicação
Dar suporte à autonomia e funcionamento
20. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
Cinco passos:
1. Avaliar as características sensoriais e problemas espaciais
2. Identificar o local das áreas de trabalho
3. Organizar e redefinir a estrutura do espaço
4. Seleccionar e etiquetar materiais
5. Reavaliar e redefinir espaços
21. PLANTA DE UMA SALA TEACCH
A
ARQUIVO R
M
Á
R
I
O
Legenda:
ESTANTE
Área de
transição
SECRETÁRIA Reunião
Trabalhar
Q
u Brincar
a Aprender
d
r Computador
o
Trabalhar em
grupo
Lanchar
Cabides
22. ESTRUTURA FÍSICA
ONDE?
REUNIÃO APRENDER TRABALHAR COMPUTADOR BRINCAR
TRABALHAR
EM GRUPO TURMA
RECREIO LAVAR AS MÃOS GINÁSTICA
23. ÁREA DE TRANSIÇÃO
Horários (concretos, fotos, imagens, palavras)
Noção de sequência temporal
Esclarece o “onde”, “quando” e “o quê”
Desenvolve a autonomia
Facilita a compreensão de ordens verbais
Previne a resistência à mudança
Previne problemas de comportamento
25. O PORQUÊ DO HORÁRIO?
Flexibilidade e tolerância à mudança
• Participação activa, motivação e persistência
• Interiorização de conceitos
• Capacidade de indicar preferências
• Capacidade para trabalhar e funcionar com
autonomia
26. COMO CRIAR UM HORÁRIO:
Dividir o dia em partes
Dar um nome a cada parte
Seleccionar um tipo de horário
Seleccionar a forma do horário
Decidir como usar o horário
27. TIPOS DE HORÁRIOS:
• Objectos reais
• Partes de objectos reais
• Miniaturas
SEMPRE COM A
PALAVRA ESCRITA
• Fotografias
• Imagens desenhadas
• Pictogramas
• Palavras escritas
31. CARTÃO DE TRANSIÇÃO
É um objecto ou cartão que orienta o aluno a ir para
um lugar específico independentemente e sem ajudas
Nome verbais.
Símbolos dos horários
Objectos
32. CARTÃO DE TRANSIÇÃO
NOME
REUNIÃO BRINCAR TRABALHAR
APRENDER COMPUTADOR
Testemunho - orientador
Suporte visual
No fim de cada Plano de Actividades
ou dado pelo adulto
33. PLANO DE ACTIVIDADES
Vários tipos – nível funcional
da criança
Visualização das tarefas a A
realizar F
Noção de princípio, meio e
fim U
Sentido esquerda/direita; de
D
cima/para baixo
CRISTINA O “quanto” fazer MARCO
36. PLANO DE ACTIVIDADES
PLANO DE ACTIVIDADES
Ler página 7 do livro leitura
Copiar 1º parágrafo da página 7 do livro de leitura
Responder às questões do texto
Fazer desenho da casa
Fazer questões 5 e 6 da 8 do livro de Matemática
37. ÁREA DE REUNIÃO
Desenvolver a
comunicação
Desenvolver a
interacção social
38. ÁREA DE REUNIÃO
Explorar objectos, imagens, sons,
calendário, tempo ...
Aprender canções
Aprender a escolher
39. ÁREA DO APRENDER
Aprender
individualmente
Melhorar a atenção e a
concentração
40. ÁREA DO APRENDER
Ensino 1:1 (aluno/educador)
Plano de actividades
Local limpo de estímulos
Consolidação da
aprendizagem
43. ÁREA DE TRABALHAR
Tarefas que domina
Suporte visual
Plano de actividades
Noção de começar/acabar
Tabuleiros com todo o
material necessário
1 Tarefa – 1 Tabuleiro
44. ÁREA DE BRINCAR
Aprender a brincar
Relaxar
Variedade de materiais
Presença de um adulto
Presença de crianças da
escola
Momentos de espera
Local de estereotipia
45. ÁREA DO COMPUTADOR
Consolidar aprendizagens
Desenvolver autonomia
Desenvolver a atenção e a concentração
Minimizar dificuldades na escrita
Reforço
Generalização de aprendizagens
Coordenação Óculo-Manual
Meio aumentativo da comunicação
48. ÁREA DE TRABALHAR EM GRUPO
Actividades desenvolvidas em grupo
Generalização de aprendizagens
Construções, pinturas, conto, jogos ...
Partilhar
49. ÁREA DE ALMOÇO/COZINHAR
Desenvolver a interacção social
Promover a autonomia
Resolver perturbações na
alimentação
COZINHAR
Pôr a mesa
Domínio dos utensílios da mesa/cozinha
Diversificação dos alimentos
Preparação de pequenas refeições ALMOÇO
51. PASSEAR
Alteração da rotina
Ambiente não estruturado
Prevenir o imprevisto PASSEAR
52. ALGUNS CONSELHOS ...
Coerência na comunicação
Manter-se o mais calmo possível
Usar uma linguagem clara e precisa
Evitar o uso de termos vagos, duplos significados e ironias
Falar positivamente – dizer o que fazer em vez do que não fazer
Informar com precisão aquilo que se espera que o aluno faça
Dividir as tarefas em pequenos passos, para facilitar a compreensão
Cativar a atenção visual, verbal ou física
Informar as mudanças com precisão
Encorajar a comunicação com o aluno
53. ALGUNS CONSELHOS ...
Fornecer um ambiente seguro e previsível
Proporcionar uma rotina diária consistente
Incluir no horário actividades agradáveis e tolerantes
Trabalhar competências funcionais
Não trabalhar muitos conteúdos ao mesmo tempo
Utilizar material diversificado e adaptado às necessidades do aluno
Ser consistente quando se trabalha um comportamento
O comportamento demora a mudar – ser paciente e persistente
Não ter preocupação com o tempo
Atender às prioridades dos pais
Criar a rotina do trabalho de casa