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E se brincamos / jogamos
todos e todas?
O brincar / jogar
em nossas ações
ARCA
FundAÇÃO KAH-HUM-KAH
OFICINATIVA
Y si jugamos todos y todas?
Proyecto de cooperación internacional financiado
por CIC Batá y AACID
¿Y SI JUGAMOS TODOS Y TODAS? é uma realização da ONGD
cordobesa CIC Batá (Centro de Iniciativas para la Cooperación),
argumento apresentado e selecionado no edital de 2007 promovido pela
Agencia Andaluza de Cooperación Internacional al Desarrollo (AACID)
para projetos de sensibilização e educação para o desenvolvimento.
O objetivo é mostrar a diversidade do mundo aos europeus através dos
aspectos lúdicos de cada cultura, principalmente daquelas que sofrem
com problemas de pobreza e todo o acarretado por essa condição.
Está ocorrendo também em outras partes do planeta e finalizará com
uma exposição pela região sul da Espanha, dinamização de oficinas
práticas e a edição de materiais pedagógicos
que serão distribuídos a diversas instituições.
Somos homo ludens. Seres humanos que vivem
brincando / jogando . E nessa lúdica, característica básica
de nossa existência, nos identificamos e nos
reconhecemos culturalmente. Assim ocorre a
sociabilidade, o aprendizado, o desenvolvimento
educativo e, por consequência, todos os resultados
produzidos neste processo. Temos uma capacidade
fenomenal de criar mundos fantásticos que vão muito
além do alcance dos olhos. O poder de transformar um
objeto em personagem companheiro, uma dinâmica em
momento que conforta, uma história em passividade que
alegra. É no brincar / jogar que o humano inicia seu
autoconhecimento – e este processo permanecerá
conosco até que partamos desse mundo.
Somos seres BRINCANTES por estarmos em constantes
manifestações comunitárias, expressando devoções,
liberando arte e desvendando o entretenimento que
preenche. Primeiro como indivíduos que procuram seus
ninhos, depois como parte de um todo que se harmoniza
e se propaga dançando, cantando,
tocando, encenando, imitando.
Temos nossas próprias culturas populares, regras
esculpidas pelas tradições – o que funciona, o que é útil,
o que o coletivo faz aqui e agora, para que o coletivo se
oxigene, e do que foi preservado nas práticas e nas
memórias dos núcleos das comunidades. Um eterno
desaparecer e ressurgir de movimentos. É a própria
cultura ou tudo que gere o interesse humano: hábitos,
costumes, gestos, superstições, alimentação,
indumentária, sátiras, lirismo, etc. Que se perpetua
porque é aberta, é oral, é LIVRE.
O BRINCAR / JOGAR para nós
Além das definições técnicas e
teóricas do jogo, ao longo dos tempos
temos agregados novos sentidos e
valores a essa manifestação, resultado
de nossas experiências práticas
pessoais e profissionais. Para nós, o
jogo se assemelha à vida. É a relação
com o ambiente e com os demais.
situações que se instalam quando
necessitamos nos comunicar com o
mundo ao redor, inusitadas e sempre
únicas, mesmo quando parecem uma
repetição.
Hoje vemos no jogo a possibilidade
mágica de aproximação entre os
diferentes, sem que seja preciso uma
iniciação muito aprofundada, e sua
integração plena num evento
específico. E mais que isso: se a
atividade é realizada com sinceridade
e é transdisciplinar - consegue
envolver múltiplas ideias e
informações sem perder o foco - esta
pode se transformar num primeiro
passo de um enlace harmônico e de
intercâmbios significativos e
duradouros.
Em nosso atual entendimento, já
não existem barreiras que não
possam ser transpostas pelo jogo. A
única que talvez possa ser um
impedimento é a resistência
individual. Mas como é inerente ao
ser humano a necessidade do
comunitário, a busca pela
participação e a satisfação através
do contato, quase se anulam os
obstáculos.
“Não paramos de
brincar porque
envelhecemos,
envelhecemos porque
paramos de brincar”
Nana, 103 anos
O brincar / jogar em nossas ações – 3
E joga-se sem parar entre mulheres, homens, jovens, idosos,
pobres, ricos, brancos, pretos, misturando tais diferenças,
exaltando as igualdades, revitalizando espaços e instantes,
energizando os participantes. Uma construção coletiva que
minimiza as frustrações geradas por nossa sociedade
capitalista.
Há também algo de "espiritual" nesse processo. Um rito de
encontro e de recriação, expressão da genialidade grupal. Uma
ponte de estimulante trânsito entre a tradição e o
contemporâneo. O complexo que se implanta de maneira
simples e por qualquer elemento participante de uma sessão
lúdica e que permita sua mais genuína expressão interna circular
e se conectar ao entorno energético instalado.
“A brincadeira
é uma forma
de relação
com o mundo”
“Brincar
em grupo facilita
a sociabilidade”
O brincar / jogar em nossas ações – 4
A importância do BRINCAR /
JOGAR em nossas ações
O brincar / jogar faz a gente
sonhar. E quando sonhamos,
vamos em direção à liberdade,
como seguir por uma estarda que
não cansa e não tem fim. Mesmo
que momentaneamente...
Seguramente seríamos seres mais
completos e realizados se
conseguíssemos manter a
essência do brincar / jogar ao
passo de nosso desenvolvimento
corporal e intelectual. Pena nossa
sociedade pregar – e nós
aceitarmos – condições que
fragmentam sempre o concreto e
o abstrato. Assim, assumimos
outros entretenimentos um tanto
quanto perigosos e de pouca ou
nenhuma consistência para suprir
nossas necessidades de ser
comunitários.
Criatividade e aceitação coletiva
espontânea, aspectos presentes
no ato de brincar, podem ser
observados em qualquer fase da
vida humana. A questão é que
quanto mais nos aproximamos da
adulta, o período de ser útil a
sociedade, o tempo de produzir,
menos esses itens são
valorizados. Tudo então tem seu
padrão, seu método pré-definido e
improvisações são muito mal
vista. Entra-se num círculo vicioso
de permutas materiais
"É possível descobrir mais
de uma pessoa em uma
hora de brincadeira do que
um ano de conversa"
Platão
“Brincar é o maior
exercício de liberdade
que podemos ter”
O brincar / jogar em nossas ações – 5
desprovidas de sentimentos e com
objetivos incompreensíveis de
acumulação sem pudores. Tudo
então é quantificável, valores se
sobrepõem a sentidos,
flexibilidade já não existe.
Reproduzir é a máxima e controlar
passa a ser a meta almejada...
Então o que fazer com a farta
bagagem cultural que tod@s
carregamos desde nossas tenras
idades e que continuam nos
impulsionando a experimentar, a
descobrir, a inventar, a não
separar, a compartilhar?
Simplesmente guardá-las em
registros familiares ou armazená-
las em baús e lembranças
saudosistas? Abafar o pulsar
permanente de curiosidade que
provoca atitudes investigativas e
ampliação do olhar e da paixão?
Nosso grande desafio é
exatamente este: manter a
motivação infantil viva e integrada
ao dia-a-dia e evitar a
superficialidade de uma vida
consumista. Se nos damos conta,
muito do folclore – entenda-se
esse termo como as ações mais
básicas que nos permeiam – do
adulto é apropriado pela criança e
vice-versa. É um intrigante sistema
de retroalimentação, muitas vezes
inconscientes, e que se não é
tolido precocemente, se converte
na mais poderosa ferramenta
social de perpetuação da espécie.
A comunicação universal mais
assimilável e acessível a tod@s,
que mesmo estruturada tem faceta
flexível e aberta para incorporar as
informações das novas gerações e
se recriar sempre.
"As maiores aquisições de
uma criança são conseguidas
no brinquedo, aquisições que
no futuro tornar-se-ão seu
nível básico de ação real
e moralidade"
Vygotsky
Corpo – sonho – agir/brincar –
inteligência (pensar) –
INVENÇÃO / CRIAÇÃO
O brincar / jogar em nossas ações – 6
Brincadeiras, brinquedos e jogos
e sua relação com
as propostas educativas
Brinquedos desafiam o corpo, a força, a
habilidade, a paciência, a inteligência. A
inteligência gosta de brincar e o brinquedo a
estimula a funcionar. Em nossa
“brincadeira” com a Arte, a Cultura, a
Educação, o Meio Ambiente, estamos
sempre encarando esses desafios. E o
principal deles, nossos entraves de
relacionamento interpessoal...
Quem não brinca não aprender. O ser
humano se expressa no ato de brincar – ato
do movimento. E se expressando recebe
reações de expressões externas. Assim
contata o mundo – como é, o que é.
Brincando se reconhece nos iguais e encara
os diferentes. Brincando se insere nos
grupos e pratica a disponibilidade com as
situações de diversidade. Sem conflitos e
com contagiante prazer questiona as regras
e propõe reflexões a comportamentos
formatados.
A própria palavra é um brinquedo. Um
brinquedo invisível através do qual tod@s se
confraternizam diariamente. Uma história,
ficcional ou real, uma canção, uma
adivinhação, uma anedota, uma poesia, são
possibilidades preciosas de resignificar
padrões sociais e de redimensionar valores.
Também a brincadeira naturalmente
desenvolve “o pensamento poético” – o
relacionar de coisas que ninguém imagina
– envolvendo variadas temáticas revelando
semelhanças que, por vezes, passam
desapercebidas. Importante ressaltar aqui
que este pensamento poético é a base
estimuladora do pensamento científico,
desde sua origem mais remota: INVENÇÃO
estimula INVENÇÃO...
"A atividade lúdica é o berço
obrigatório das atividades intelectuais
da criança sendo por isso,
indispensável à prática educativa"
Jean Piaget
“BRINCAR – impulso,
pura expressão, uma
força da Natureza”
O brincar / jogar em nossas ações – 7
Quanto mais experiências
criativas, investigativas, lúdicas,
de exploração, mais ciência e
mais pensamento organizado um
ser vivo possuirá. E para este
certamente um problema
apresentado não será ocasião
para desesperar ou fraquejar e
sim um estímulo a agir
criativamente. Um outro jogo /
brinquedo a ser desvendado, um
desafio a ser analisado,
considerado e solucionado, mais
um limite a ser superado.
E vale sempre lembrar – ou tentar
– do autêntico sentido do brincar:
● liberdade nas metas a serem
alcançadas;
● profunda satisfação antes,
durante e depois da ação;
● sensação de “o tempo está
parado”;
● devoção, concentração;
● atenção e identificação com a
atividade realizada;
● fluidez, movimento e
transformação.
“O saber
entra pelos
sentidos e
não somente
pelo
intelecto"
Frei Betto
Nós queremos aprender quando ficamos encantados.
E o ato de brincar / jogar definitivamente nos encanta.
Por conta de sua inerente capacidade libertadora que
aproxima pessoas rapidamente e propicia sua efetiva
participação / contribuição no momento, gerando
resultados sensíveis e duradouros para o indivíduo e
para o coletivo.
Adultos como facilitadores desse processo devem se
esforçar e acessar a imaginação e a ludicidade (talvez
sua própria memória afetiva) para desempenhar sua
função educativa:
Contar e ouvir contos, desenhar, cantar, sem
finalidades específicas / pedagógicas.
O brincar / jogar em nossas ações – 8
Culturas brasileiras através das
brincadeiras, brinquedos e jogos
A palavra como brinquedo:
Chico gudico de gurunfico de
maracutico chiringa butico...
Mariana pana de mofana saracotana...
Henrique pique serramacutique
catibiribique fifirififique...
“Primeiro eram os indígenas, o
elemento original, símbolo do
respeito e conexão com a Natureza.
Depois veio o europeu (português
e mais tarde outros), invadindo,
destruindo, modificando. Logo
chegam os africanos, arrancados de
sua terra mãe e trazidos como
escravos”...
Nesse contexto se formata a
realidade brasileira, com sua
extraordinária diversidade e sua
arrogante desigualdade social que
ainda persiste...
As manifestações regionais
existentes hoje em nosso país
são aculturações (mudanças na
cultura social sob a influência de
outro com o qual se entra em
contato) indígenas, européias e
africanas, visto que se fundem de
diversas maneiras e se propagam
pelo imenso território brasileiro.
Assumem incontáveis
particularidades dependendo do
local onde estão estabelecidas, o
que revela muito do que passou
na evolução das pessoas e do
espaço natural e do espaço
construído observados. E são
particularmente formadas por
características estéticas que
muito as aproximam das
brincadeiras...
O brincar / jogar em nossas ações – 9
Não por acaso, quem é parte dessas
manifestações e portador do
conhecimento que é passado de pai
para filho organicamente dentro de
uma comunidade se autodenomina
BRINCANTE. E são numerosos os
BRINCANTES dos sambas, dos cocos,
dos maracatus, dos jogos, dos bois,
das cirandas, dos batuques, das
congadas, das folias de reis, das
marujadas, etc. Brinquedos estes
cantados, tocados e dançados,
memórias vivas nos corpos e
principalmente nas mãos que
confeccionam figurinos (calças, saias,
camisas, chapéus), adereços
(bonecos, máscaras, estandartes),
instrumentos (tambores, violas,
chocalhos), comidas (pratos, bebidas,
doces), etc.
Para brincar as Culturas Populares
Brasileiras não cabe pressa. São vidas
inteiras dedicadas ao desenvolvimento
de dons específicos em
aperfeiçoamentos práticos periódicos
e intensos – há festas que duram dias.
Como na brincadeira, cada
componente sabe seu papel e sua
importância para a realização da ideia
geral. Diferentes idades, etnias,
credos, gêneros se juntam para
celebrar as Histórias não oficializadas
do verdadeiro povo brasileiro (as que
são desprezadas pelas elites) e que
são, no fundo, as resistências
populares que fortalecem e
impulsionam os mais pobres contra as
ainda frequentes incursões
exploratórias das classes dominantes.
“A brincadeira que é universal
e que é própria da saúde: o
brincar facilita o crescimento
e, portanto, a saúde”
Winicott
"É brincando que se deve brincar"
Plutarco
O brincar / jogar em nossas ações – 10
Poesias no/do Brincar
“Poesia é... brincar com as palavras
como se brinca com bola,
papagaio, pião.
Só que bola, papagaio, pião
de tanto brincar se gastam.
As palavras não:
Quanto mais se brinca com elas,
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?”
José Paulo Paes
“Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas e crianças”
“Tudo que embola
desembola
Tudo que enrola
desenrola”
“Um homem
que se preocupava demais
com coisas sem importância
acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas.
Um amigo lhe deu então uma idéia
de usar as minhocas
numa pescaria
para se distrair das preocupações”
“Se você for detetive,
faça um bom trabalho:
me encontre o dentista
que arrancou o dente do alho
e a vassoura sabida
que deixou a louca varrida”
Quem entra no paraíso? - Rubem Alves
Na porta do paraíso
está uma criança.
Não consulta livro
nem pergunta nada.
Só abre um baú enorme,
onde estão guardados
todos os brinquedos
inventados
e por inventar,
e diz:
"Escolha um para brincar comigo!"...
Quem souber brincar entra.
O brincar / jogar em nossas ações – 11
Referências
Livros
● A Arte de Brincar, de Adriana Friedman, Vozes, 2004;
● O Brinquedo através da História - Moacyr Costa Ferreira, Ed. Edicon, 1990;
● Folclore e Mudança Social na Cidade de São Paulo – F. Fernandes, Ed. Vozes,
1979;
● Brincadeira e Cultura: Viajando pelo Brasil que Brinca, Volume II: Brincadeiras
de todos os Tempos - Casa do Psicólogo, 2003, São Paulo;
● Brincar, Crescer e Aprender: O Resgate do Jogo Infantil – Adriana Friedmann,
Ed. Moderna, 1996, São Paulo;
● O Direito de Brincar: A Brinquedoteca – Scritta Ed., 1992, São Paulo;
Brinquedo e Cultura - Gilles Brougère, Cortez Editora,1995, SP. (Questões da
nossa época – nº43);
● Barangandão Arco-Íris - 36 brinquedos inventados por meninos, de Adelsin,
Lapa - Cia. de Produção Cultural, 1997.
Revistas
● Crescer, Editora Globo;
● Recreio, Editora Abril;
● E, SESC SP;
● Nova Escola, Editora Abril.
Internet
● www.aliancapelainfancia.org.br;
● www.almanaquebrasil.com.br;
● www.projetobira.com;
● www.nepsid.com.br;
● www.jangadabrasil.com.br
● www.educadoresbrincantes.blogspot.com;
● www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar.
Vídeos
● Molecagem, brincadeiras de rua, Núcleo de Animação de Campinas, 1991;
● Brincar & Jogar, Projeto OFICINATIVA, 2009.
E mais
● Chico dos Bonecos;
● Rubem Alves;
● Lydia Hortélio;
● Revelando São Paulo (evento anual);
● Escola de Folclore de Ribeirão Pires.
O brincar / jogar em nossas ações – 12
Coletivos / Organizações
FundAÇÃO KAH-HUM-KAH
www.osmisturalistas.ning.com
Trabalho de mobilização social que é
desenvolvido pelo grupo multicultural
KAH-HUM-KAH, paralelo e conectado à
questão artística, no qual fomentam
encontros, discussões, formações e
principalmente ações práticas diretas,
como a ocupação e revitalização de
espaços públicos degradados.
Projeto OFICINATIVA
www.oficinativa.blogspot.com
Iniciativa autônoma que existe desde 1997,
idealizada por Carlos Rogerio, baseada nas
possibilidades da ArtEducação mas
ampliando seus propósitos para outras
tantas temáticas e destas recebendo
inúmeras influências e inspirações. Tem
desenvolvido experiências de linguagens e
segmentos a fim de vivenciar o “novo”, o
diverso.
ARCA (Associação
Ribeirãopirense
de Cidadãos Artistas)
www.arca-
cidadaosartistas.blogspot.com
Reunião de artistas, educadores, ambientalistas, artesãos e outros
ativistas, surgida em 2002 com a proposta de interferir nos
diferentes segmentos da sociedade a partir da Arte – Cultura –
Educação. Desenvolve eventos, oficinas, debates, intercâmbios e
atualmente coordena o Ponto de Cultura CIDADÃOS ARTISTAS,
apoiado pelos governos federal e estadual (2010 a 2012).
O brincar / jogar em nossas ações – 13
E se brincamos / jogamos
todos e todas?
Caixa Postal 73
Ribeirão Pires, SP
CEP 09400 970
BRASIL
projetooficinativa@hotmail.com
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O brincar em nossas ações

  • 1. E se brincamos / jogamos todos e todas? O brincar / jogar em nossas ações ARCA FundAÇÃO KAH-HUM-KAH OFICINATIVA Y si jugamos todos y todas? Proyecto de cooperación internacional financiado por CIC Batá y AACID
  • 2. ¿Y SI JUGAMOS TODOS Y TODAS? é uma realização da ONGD cordobesa CIC Batá (Centro de Iniciativas para la Cooperación), argumento apresentado e selecionado no edital de 2007 promovido pela Agencia Andaluza de Cooperación Internacional al Desarrollo (AACID) para projetos de sensibilização e educação para o desenvolvimento. O objetivo é mostrar a diversidade do mundo aos europeus através dos aspectos lúdicos de cada cultura, principalmente daquelas que sofrem com problemas de pobreza e todo o acarretado por essa condição. Está ocorrendo também em outras partes do planeta e finalizará com uma exposição pela região sul da Espanha, dinamização de oficinas práticas e a edição de materiais pedagógicos que serão distribuídos a diversas instituições. Somos homo ludens. Seres humanos que vivem brincando / jogando . E nessa lúdica, característica básica de nossa existência, nos identificamos e nos reconhecemos culturalmente. Assim ocorre a sociabilidade, o aprendizado, o desenvolvimento educativo e, por consequência, todos os resultados produzidos neste processo. Temos uma capacidade fenomenal de criar mundos fantásticos que vão muito além do alcance dos olhos. O poder de transformar um objeto em personagem companheiro, uma dinâmica em momento que conforta, uma história em passividade que alegra. É no brincar / jogar que o humano inicia seu autoconhecimento – e este processo permanecerá conosco até que partamos desse mundo. Somos seres BRINCANTES por estarmos em constantes manifestações comunitárias, expressando devoções, liberando arte e desvendando o entretenimento que preenche. Primeiro como indivíduos que procuram seus ninhos, depois como parte de um todo que se harmoniza e se propaga dançando, cantando, tocando, encenando, imitando. Temos nossas próprias culturas populares, regras esculpidas pelas tradições – o que funciona, o que é útil, o que o coletivo faz aqui e agora, para que o coletivo se oxigene, e do que foi preservado nas práticas e nas memórias dos núcleos das comunidades. Um eterno desaparecer e ressurgir de movimentos. É a própria cultura ou tudo que gere o interesse humano: hábitos, costumes, gestos, superstições, alimentação, indumentária, sátiras, lirismo, etc. Que se perpetua porque é aberta, é oral, é LIVRE.
  • 3. O BRINCAR / JOGAR para nós Além das definições técnicas e teóricas do jogo, ao longo dos tempos temos agregados novos sentidos e valores a essa manifestação, resultado de nossas experiências práticas pessoais e profissionais. Para nós, o jogo se assemelha à vida. É a relação com o ambiente e com os demais. situações que se instalam quando necessitamos nos comunicar com o mundo ao redor, inusitadas e sempre únicas, mesmo quando parecem uma repetição. Hoje vemos no jogo a possibilidade mágica de aproximação entre os diferentes, sem que seja preciso uma iniciação muito aprofundada, e sua integração plena num evento específico. E mais que isso: se a atividade é realizada com sinceridade e é transdisciplinar - consegue envolver múltiplas ideias e informações sem perder o foco - esta pode se transformar num primeiro passo de um enlace harmônico e de intercâmbios significativos e duradouros. Em nosso atual entendimento, já não existem barreiras que não possam ser transpostas pelo jogo. A única que talvez possa ser um impedimento é a resistência individual. Mas como é inerente ao ser humano a necessidade do comunitário, a busca pela participação e a satisfação através do contato, quase se anulam os obstáculos. “Não paramos de brincar porque envelhecemos, envelhecemos porque paramos de brincar” Nana, 103 anos O brincar / jogar em nossas ações – 3
  • 4. E joga-se sem parar entre mulheres, homens, jovens, idosos, pobres, ricos, brancos, pretos, misturando tais diferenças, exaltando as igualdades, revitalizando espaços e instantes, energizando os participantes. Uma construção coletiva que minimiza as frustrações geradas por nossa sociedade capitalista. Há também algo de "espiritual" nesse processo. Um rito de encontro e de recriação, expressão da genialidade grupal. Uma ponte de estimulante trânsito entre a tradição e o contemporâneo. O complexo que se implanta de maneira simples e por qualquer elemento participante de uma sessão lúdica e que permita sua mais genuína expressão interna circular e se conectar ao entorno energético instalado. “A brincadeira é uma forma de relação com o mundo” “Brincar em grupo facilita a sociabilidade” O brincar / jogar em nossas ações – 4
  • 5. A importância do BRINCAR / JOGAR em nossas ações O brincar / jogar faz a gente sonhar. E quando sonhamos, vamos em direção à liberdade, como seguir por uma estarda que não cansa e não tem fim. Mesmo que momentaneamente... Seguramente seríamos seres mais completos e realizados se conseguíssemos manter a essência do brincar / jogar ao passo de nosso desenvolvimento corporal e intelectual. Pena nossa sociedade pregar – e nós aceitarmos – condições que fragmentam sempre o concreto e o abstrato. Assim, assumimos outros entretenimentos um tanto quanto perigosos e de pouca ou nenhuma consistência para suprir nossas necessidades de ser comunitários. Criatividade e aceitação coletiva espontânea, aspectos presentes no ato de brincar, podem ser observados em qualquer fase da vida humana. A questão é que quanto mais nos aproximamos da adulta, o período de ser útil a sociedade, o tempo de produzir, menos esses itens são valorizados. Tudo então tem seu padrão, seu método pré-definido e improvisações são muito mal vista. Entra-se num círculo vicioso de permutas materiais "É possível descobrir mais de uma pessoa em uma hora de brincadeira do que um ano de conversa" Platão “Brincar é o maior exercício de liberdade que podemos ter” O brincar / jogar em nossas ações – 5
  • 6. desprovidas de sentimentos e com objetivos incompreensíveis de acumulação sem pudores. Tudo então é quantificável, valores se sobrepõem a sentidos, flexibilidade já não existe. Reproduzir é a máxima e controlar passa a ser a meta almejada... Então o que fazer com a farta bagagem cultural que tod@s carregamos desde nossas tenras idades e que continuam nos impulsionando a experimentar, a descobrir, a inventar, a não separar, a compartilhar? Simplesmente guardá-las em registros familiares ou armazená- las em baús e lembranças saudosistas? Abafar o pulsar permanente de curiosidade que provoca atitudes investigativas e ampliação do olhar e da paixão? Nosso grande desafio é exatamente este: manter a motivação infantil viva e integrada ao dia-a-dia e evitar a superficialidade de uma vida consumista. Se nos damos conta, muito do folclore – entenda-se esse termo como as ações mais básicas que nos permeiam – do adulto é apropriado pela criança e vice-versa. É um intrigante sistema de retroalimentação, muitas vezes inconscientes, e que se não é tolido precocemente, se converte na mais poderosa ferramenta social de perpetuação da espécie. A comunicação universal mais assimilável e acessível a tod@s, que mesmo estruturada tem faceta flexível e aberta para incorporar as informações das novas gerações e se recriar sempre. "As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade" Vygotsky Corpo – sonho – agir/brincar – inteligência (pensar) – INVENÇÃO / CRIAÇÃO O brincar / jogar em nossas ações – 6
  • 7. Brincadeiras, brinquedos e jogos e sua relação com as propostas educativas Brinquedos desafiam o corpo, a força, a habilidade, a paciência, a inteligência. A inteligência gosta de brincar e o brinquedo a estimula a funcionar. Em nossa “brincadeira” com a Arte, a Cultura, a Educação, o Meio Ambiente, estamos sempre encarando esses desafios. E o principal deles, nossos entraves de relacionamento interpessoal... Quem não brinca não aprender. O ser humano se expressa no ato de brincar – ato do movimento. E se expressando recebe reações de expressões externas. Assim contata o mundo – como é, o que é. Brincando se reconhece nos iguais e encara os diferentes. Brincando se insere nos grupos e pratica a disponibilidade com as situações de diversidade. Sem conflitos e com contagiante prazer questiona as regras e propõe reflexões a comportamentos formatados. A própria palavra é um brinquedo. Um brinquedo invisível através do qual tod@s se confraternizam diariamente. Uma história, ficcional ou real, uma canção, uma adivinhação, uma anedota, uma poesia, são possibilidades preciosas de resignificar padrões sociais e de redimensionar valores. Também a brincadeira naturalmente desenvolve “o pensamento poético” – o relacionar de coisas que ninguém imagina – envolvendo variadas temáticas revelando semelhanças que, por vezes, passam desapercebidas. Importante ressaltar aqui que este pensamento poético é a base estimuladora do pensamento científico, desde sua origem mais remota: INVENÇÃO estimula INVENÇÃO... "A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à prática educativa" Jean Piaget “BRINCAR – impulso, pura expressão, uma força da Natureza” O brincar / jogar em nossas ações – 7
  • 8. Quanto mais experiências criativas, investigativas, lúdicas, de exploração, mais ciência e mais pensamento organizado um ser vivo possuirá. E para este certamente um problema apresentado não será ocasião para desesperar ou fraquejar e sim um estímulo a agir criativamente. Um outro jogo / brinquedo a ser desvendado, um desafio a ser analisado, considerado e solucionado, mais um limite a ser superado. E vale sempre lembrar – ou tentar – do autêntico sentido do brincar: ● liberdade nas metas a serem alcançadas; ● profunda satisfação antes, durante e depois da ação; ● sensação de “o tempo está parado”; ● devoção, concentração; ● atenção e identificação com a atividade realizada; ● fluidez, movimento e transformação. “O saber entra pelos sentidos e não somente pelo intelecto" Frei Betto Nós queremos aprender quando ficamos encantados. E o ato de brincar / jogar definitivamente nos encanta. Por conta de sua inerente capacidade libertadora que aproxima pessoas rapidamente e propicia sua efetiva participação / contribuição no momento, gerando resultados sensíveis e duradouros para o indivíduo e para o coletivo. Adultos como facilitadores desse processo devem se esforçar e acessar a imaginação e a ludicidade (talvez sua própria memória afetiva) para desempenhar sua função educativa: Contar e ouvir contos, desenhar, cantar, sem finalidades específicas / pedagógicas. O brincar / jogar em nossas ações – 8
  • 9. Culturas brasileiras através das brincadeiras, brinquedos e jogos A palavra como brinquedo: Chico gudico de gurunfico de maracutico chiringa butico... Mariana pana de mofana saracotana... Henrique pique serramacutique catibiribique fifirififique... “Primeiro eram os indígenas, o elemento original, símbolo do respeito e conexão com a Natureza. Depois veio o europeu (português e mais tarde outros), invadindo, destruindo, modificando. Logo chegam os africanos, arrancados de sua terra mãe e trazidos como escravos”... Nesse contexto se formata a realidade brasileira, com sua extraordinária diversidade e sua arrogante desigualdade social que ainda persiste... As manifestações regionais existentes hoje em nosso país são aculturações (mudanças na cultura social sob a influência de outro com o qual se entra em contato) indígenas, européias e africanas, visto que se fundem de diversas maneiras e se propagam pelo imenso território brasileiro. Assumem incontáveis particularidades dependendo do local onde estão estabelecidas, o que revela muito do que passou na evolução das pessoas e do espaço natural e do espaço construído observados. E são particularmente formadas por características estéticas que muito as aproximam das brincadeiras... O brincar / jogar em nossas ações – 9
  • 10. Não por acaso, quem é parte dessas manifestações e portador do conhecimento que é passado de pai para filho organicamente dentro de uma comunidade se autodenomina BRINCANTE. E são numerosos os BRINCANTES dos sambas, dos cocos, dos maracatus, dos jogos, dos bois, das cirandas, dos batuques, das congadas, das folias de reis, das marujadas, etc. Brinquedos estes cantados, tocados e dançados, memórias vivas nos corpos e principalmente nas mãos que confeccionam figurinos (calças, saias, camisas, chapéus), adereços (bonecos, máscaras, estandartes), instrumentos (tambores, violas, chocalhos), comidas (pratos, bebidas, doces), etc. Para brincar as Culturas Populares Brasileiras não cabe pressa. São vidas inteiras dedicadas ao desenvolvimento de dons específicos em aperfeiçoamentos práticos periódicos e intensos – há festas que duram dias. Como na brincadeira, cada componente sabe seu papel e sua importância para a realização da ideia geral. Diferentes idades, etnias, credos, gêneros se juntam para celebrar as Histórias não oficializadas do verdadeiro povo brasileiro (as que são desprezadas pelas elites) e que são, no fundo, as resistências populares que fortalecem e impulsionam os mais pobres contra as ainda frequentes incursões exploratórias das classes dominantes. “A brincadeira que é universal e que é própria da saúde: o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde” Winicott "É brincando que se deve brincar" Plutarco O brincar / jogar em nossas ações – 10
  • 11. Poesias no/do Brincar “Poesia é... brincar com as palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: Quanto mais se brinca com elas, mais novas ficam. Como a água do rio que é água sempre nova. Como cada dia que é sempre um novo dia. Vamos brincar de poesia?” José Paulo Paes “Se este mundo fosse meu, eu fazia tantas mudanças que ele seria um paraíso de bichos, plantas e crianças” “Tudo que embola desembola Tudo que enrola desenrola” “Um homem que se preocupava demais com coisas sem importância acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas. Um amigo lhe deu então uma idéia de usar as minhocas numa pescaria para se distrair das preocupações” “Se você for detetive, faça um bom trabalho: me encontre o dentista que arrancou o dente do alho e a vassoura sabida que deixou a louca varrida” Quem entra no paraíso? - Rubem Alves Na porta do paraíso está uma criança. Não consulta livro nem pergunta nada. Só abre um baú enorme, onde estão guardados todos os brinquedos inventados e por inventar, e diz: "Escolha um para brincar comigo!"... Quem souber brincar entra. O brincar / jogar em nossas ações – 11
  • 12. Referências Livros ● A Arte de Brincar, de Adriana Friedman, Vozes, 2004; ● O Brinquedo através da História - Moacyr Costa Ferreira, Ed. Edicon, 1990; ● Folclore e Mudança Social na Cidade de São Paulo – F. Fernandes, Ed. Vozes, 1979; ● Brincadeira e Cultura: Viajando pelo Brasil que Brinca, Volume II: Brincadeiras de todos os Tempos - Casa do Psicólogo, 2003, São Paulo; ● Brincar, Crescer e Aprender: O Resgate do Jogo Infantil – Adriana Friedmann, Ed. Moderna, 1996, São Paulo; ● O Direito de Brincar: A Brinquedoteca – Scritta Ed., 1992, São Paulo; Brinquedo e Cultura - Gilles Brougère, Cortez Editora,1995, SP. (Questões da nossa época – nº43); ● Barangandão Arco-Íris - 36 brinquedos inventados por meninos, de Adelsin, Lapa - Cia. de Produção Cultural, 1997. Revistas ● Crescer, Editora Globo; ● Recreio, Editora Abril; ● E, SESC SP; ● Nova Escola, Editora Abril. Internet ● www.aliancapelainfancia.org.br; ● www.almanaquebrasil.com.br; ● www.projetobira.com; ● www.nepsid.com.br; ● www.jangadabrasil.com.br ● www.educadoresbrincantes.blogspot.com; ● www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar. Vídeos ● Molecagem, brincadeiras de rua, Núcleo de Animação de Campinas, 1991; ● Brincar & Jogar, Projeto OFICINATIVA, 2009. E mais ● Chico dos Bonecos; ● Rubem Alves; ● Lydia Hortélio; ● Revelando São Paulo (evento anual); ● Escola de Folclore de Ribeirão Pires. O brincar / jogar em nossas ações – 12
  • 13. Coletivos / Organizações FundAÇÃO KAH-HUM-KAH www.osmisturalistas.ning.com Trabalho de mobilização social que é desenvolvido pelo grupo multicultural KAH-HUM-KAH, paralelo e conectado à questão artística, no qual fomentam encontros, discussões, formações e principalmente ações práticas diretas, como a ocupação e revitalização de espaços públicos degradados. Projeto OFICINATIVA www.oficinativa.blogspot.com Iniciativa autônoma que existe desde 1997, idealizada por Carlos Rogerio, baseada nas possibilidades da ArtEducação mas ampliando seus propósitos para outras tantas temáticas e destas recebendo inúmeras influências e inspirações. Tem desenvolvido experiências de linguagens e segmentos a fim de vivenciar o “novo”, o diverso. ARCA (Associação Ribeirãopirense de Cidadãos Artistas) www.arca- cidadaosartistas.blogspot.com Reunião de artistas, educadores, ambientalistas, artesãos e outros ativistas, surgida em 2002 com a proposta de interferir nos diferentes segmentos da sociedade a partir da Arte – Cultura – Educação. Desenvolve eventos, oficinas, debates, intercâmbios e atualmente coordena o Ponto de Cultura CIDADÃOS ARTISTAS, apoiado pelos governos federal e estadual (2010 a 2012). O brincar / jogar em nossas ações – 13
  • 14. E se brincamos / jogamos todos e todas? Caixa Postal 73 Ribeirão Pires, SP CEP 09400 970 BRASIL projetooficinativa@hotmail.com www.oficinativa.blogspot.com