3. O rompimento da barragem de Fundão, localizada no
subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro do município
brasileiro de Mariana, Minas Gerais, ocorreu na tarde de 5 de
novembro de 2015. Rompeu-se uma barragem de rejeitos de
mineração controlada pela Samarco Mineração S.A.
Inicialmente a mineradora Samarco informara que duas
barragens haviam se rompido - a de Fundão e a de Santarém.
Porém, no dia 16 de novembro, a Samarco retificou a
informação, afirmando que apenas a barragem de Fundão havia
se rompido. O rompimento de Fundão provocou o vazamento
dos rejeitos que passaram por cima de Santarém, que,
entretanto, não se rompeu. As barragens foram construídas
para acomodar os rejeitos provenientes da extração do minério
de ferro retirado de extensas minas na região.
4. Principais impactos ambientais
•Liberação de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de
mineração, o que pode devastar grandes ecossistemas.
•A lama que atingiu as regiões próximas à barragem formou uma
espécie de cobertura no local. Essa cobertura, quando secar,
formará uma espécie de cimento, que impedirá o
desenvolvimento de muitas espécies.
•Em virtude da quantidade de rejeitos, a lama demorará anos
para secar. Enquanto o solo não seca, também é impossível
realizar qualquer construção no local.
•A cobertura de lama impedirá o desenvolvimento de espécies
vegetais
•Por causa da composição dos rejeitos, o pH da terra serra
afetado, o que causará a desestruturação química do solo.
5. •À medida que a lama atinge os ambientes aquáticos,
causa a morte de todos os organismos ali
encontrados, como algas e peixes.
•Os moradores que se beneficiavam da pesca serão
afetados com a desestruturação do ecossistema
aquático.
• Muitos desses rios sofrerão com assoreamento,
mudanças nos cursos, diminuição da profundidade e
até mesmo soterramento de nascentes.
•A força dos rejeitos arrancou a mata ciliar e o que
restou foi coberto pelo material.
6.
7.
8. •Alternativas
•A Samarco apresentou estudos e produtos
desenvolvidos através da reutilização de materiais
de descarte da mineração. São vidros, peças
cerâmicas, bloquetes, tijolos e ecomadeiras que
têm em suas composições lama e material arenoso
oriundos da atividade mineradora.
•Outra saída para amenizar a situação seria o
investimento na diversificação econômica. Devido
ao impacto na área mineradora, uma alternativa
seria o incentivo à agricultura.
9. Estruturando um parágrafo argumentativo
•
•A empresa Samarco foi autora de um dos piores desastres ecológicos
ocorridos no Brasil. Por negligência ou devida fiscalização das estruturas
das barragens de rejeitos de minério, não foi capaz de prevenir o
rompimento da barragem, desastre que inundou com lama uma cidade
inteira, ceifando sonhos de milhares de moradores e vidas dos que não
conseguiram escapar a tempo do tsunami de lama. A fiscalização das
barragens não é competência somente da empresa mineradora, cabe ao
poder público a tutela do meio ambiente, porém nenhum órgão público se
pronunciou sobre o desastre. Fato é que as normas de mineração não
estavam sendo observadas corretamente, pois caso estivessem o triste
caso fatídico não teria ocorrido.
10. Epidemias - conceitos
Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de
casos de uma doença em uma região específica. Em algumas
cidades (como Itajaí-SC), a dengue é tratada como surto (e não
como epidemia), pois acontece em regiões específicas (um bairro,
por exemplo).
Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto acontece
em diversas regiões. Uma epidemia municipal acontece quando
diversos bairros apresentam uma doença e assim por diante.
Exemplo: no dia 24 de fevereiro, vinte cidades haviam decretado
epidemia de dengue.
11. Pandemia: acontece quando uma epidemia se espalha por
diversas regiões do planeta. Em 2009, a gripe A (ou gripe
suína) passou de epidemia para pandemia quando a OMS
começou a registrar casos nos seis continentes do mundo. A
AIDS, apesar de estar diminuindo no mundo, também é
considerada uma pandemia.
Endemia: uma doença é classificada como endêmica (típica)
de uma região quando acontece com muita frequência no
local. As doenças endêmicas podem ser sazonais. A febre
amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica
da região Norte do Brasil.
12. Perspectiva histórica
Varíola
• Causada por um vírus.
• Pústulas, manchas, cicatrizes: essas eram as principais marcas
da varíola. Se a pessoa não morresse em virtude das altas
febres, dores e fatiga, poderia ficar cega e com profundas
cicatrizes pelo corpo, especialmente no rosto.
13.
14. Contando apenas com curandeiros e pouquíssimos cirurgiões-
barbeiros, o que restava à população era rezar e isolar os doentes.
Foi apenas no século XVIII que se vislumbrou o que seria a solução
para impedir o avanço da varíola. As pistas foram dadas pelos
próprios doentes — as pessoas que conseguiam sobreviver ficavam
imunes à moléstia, ou seja, não a contraíam novamente. Quem
percebeu isso foi uma dama inglesa, Mary Montagu.
O que lady Mary percebeu e depois levou para a Europa foi
o método de inoculação, que consistia em pegar um pouco de
material de dentro das feridas dos enfermos que estavam
em convalescença e inseri-lo, através de um pequeno corte, em
pessoas sadias, especialmente crianças. Assim, o indivíduo acabava
tendo uma forma “branda” de varíola e não ficava mais doente.
15.
16. Campanhas de saúde e autoritarismo
• População mais pobre expulsa do centro da cidade e
acaba indo parar nos morros (início da favelização). Pivette
= erva daninha.
•Curiosidade: Elitização: carnaval vira algo somente para
ricos. Reação vem com a criação de escolas de sambistas e
passistas humildes, como a Mangueira.
19. Outros exemplos
Gripe Espanhola
A gripe espanhola, ou gripe de 1918, matou mais 20 milhões de pessoas
em questão de meses. A gripe teria matado entre 50 e 100 milhões de
pessoas no mundo. Muitos a consideram a pior epidemia (depois
pandemia) registrada na história da humanidade. Ela provavelmente
ganhou força graças ao transporte de tropas e as linhas de abastecimento
no fim da Primeira Guerra Mundial, espalhando o vírus para vários
continentes e países.
Sintomas: Típicos de uma gripe normal, como febre, náusea, dores e
diarreia. Além disso, os pacientes frequentemente desenvolviam manchas
escuras nas bochechas.
20.
21.
22. Outros exemplos
AIDS
A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O
vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no
esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas
infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias
citadas também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto
com o sangue de uma pessoa.
Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se
manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo,
mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um
processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da
pessoa doente.
23. • O perfil majoritário dos contaminados pelos vírus é de homens
heterossexuais, muito embora tenha ocorrido um aumento na
contaminação de homossexuais e mulheres mais jovens. Novas
infecções por HIV aumentaram 11% entre 2005 e 2013, no Brasil.
Porém, A taxa de detecção de aids caiu 5,5% em 2014. A redução é a
maior nos últimos 12 anos de epidemia. Os dados são do novo
Boletim Epidemiológico de HIV e Aids de 2015.
• No mundo, nos últimos 3 anos, as mortes diminuíram 19%. Em
2013, foram cerca de 1,5 milhão de pessoas mortas por causa da
doença, uma queda de 35% em relação a 2005. No Brasil, em 2013,
foram aproximadamente 10 mil mortes. Em 2014, a mortalidade foi
reduzida em 13%.
24.
25.
26. • Índices de contaminação atingem a marca de 15 mil ao dia. Custo
médio do tratamento por pessoa varia entre 10 a 15 mil
dólares/ano. Brasil: quebra de patentes e genéricos fizeram
baratear o remédio, além do tratamento ser gratuito. O grande
coquetel de remédios foi reduzido, pois as pesquisas sobre o vírus
avançaram.
• Resultados: desde 1996, caiu em 50% o número de casos fatais e
as previsões feitas, em 1990, sobre o avanço da doença não se
concretizaram. O próprio Ministério da Saúde chegou a afirmar que,
em 1992, haveria 1.2 milhão de soropositivos. Dados recentes,
porém, apontam para a metade desse número: cerca de 600 mil
contaminados no País.
27. • Desde o início da epidemia de aids no Brasil – em 1980 –, até
junho de 2015, foram registrados no país 798.366 casos de aids. A
epidemia tem se concentrado, principalmente, entre populações
vulneráveis e os mais jovens.
A meta agora é permitir que a maior parte das pessoas tenha
acesso aos exames e ao tratamento que diminui a carga viral. Hoje,
a estimativa é que 36,9 milhões de pessoas em todo o mundo vivam
com o vírus HIV, mas só metade delas, 54% sabem. Daí a
importância de fazer o exame o quanto antes e começar a tomar os
remédios.
28.
29. Epidemias para 2016
• Cólera
• Malária
• Sarampo
• Meningite
• Vírus e parasitas (re)emergentes, ex: Dengue, Chikungunya, Zika e
Leishmaniose visceral.
33. Impactos de grandes obras
“Ainda paira na lembrança de muitos o último grande surto de
febre amarela que atingiu a região Centro-Oeste do Brasil. Se
vasculharmos as anotações iremos constatar que o fenômeno
coincide com as obras para a construção e fechamento da barragem
do rio Corumbá. Estas obras exigiram desmatamentos, que por sua
vez desalojaram populações de animais, incluindo primatas, que
são potenciais portadores do vírus da febre, obrigando-os a
migrarem para áreas habitadas por humanos. A retirada da
cobertura vegetal natural acabou com vários habitats de insetos,
incluindo os pertencentes ao gênero Aedes e vários de seus
predadores naturais.”
34. Impactos de grandes obras
“No início de 2010, a cidade de Goiânia e regiões adjacentes,
experimentaram um momento crítico de epidemia de “dengue”. O
elevado índice desta doença coincide com as obras preparatórias e
com o fechamento da represa do ribeirão João Leite. As obras
preparatórias incluíram retirada da vegetação, muitas nativas,
algumas exóticas e limpeza do terreno a ser ocupado pelo
reservatório. Estes serviços desalojaram aracnídeos e suas eficazes
armadilhas.
A oferta de empregos originou um fluxo migratório de humanos,
que deixaram seus ambientes urbanos para trabalharem nas obras
da represa. Nestas idas e vindas, muitos foram picados por vetores
contaminados da dengue.”
Fonte:Altair Sales Barbosa. “Aedes: ‘estamos dando milho aos bodes’”. Carta Maior, 06/02/2016. Disponível em:
http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FMeio-Ambiente%2FAedes-estamos-dando-milho-aos-bodes-
%2F3%2F35450#
35. Estruturando um parágrafo
Quanto ao mosquito Aedes aegypti, já passou da hora da
população brasileira ficar mais esperta e começar a colocar
areia nos vasos e esvaziar garrafas e pneus que contenham
água, dentre outros cuidados, para acabar o vetor de
transmissão da dengue e de outras doenças. Para estimular
esses cuidados, o governo deveria decretar uma lei punindo
qualquer pessoa que seja responsável por criar focos do
mosquito dentro de suas residências. Essa situação é
revoltante.
36. Estruturando um parágrafo
As recentes campanhas contra o mosquito Aedes aegypti,
transmissor do vírus da dengue, chamam a atenção para os
cuidados individuais contra o inseto. Pouco se fala, no
entanto, sobre os problemas da atuação dos poderes
públicos nesse cenário, com a falta de investimento em
saneamento básico e ausência de planejamento e estudo
dos impactos causados por grandes obras em biomas. Essas
causas também contribuem para a proliferação do mosquito.
37. Hanseníase
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa,
cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae
(M. Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar
grande número de indivíduos, no entanto poucos
adoecem. A doença atinge pele e nervos periféricos
podendo levar a sérias incapacidades físicas. A hanseníase
é uma doença de notificação compulsória em todo o
território nacional e de investigação obrigatória.
38. Preconceito e exclusão social
• Na época medieval, que interpretava o mundo como um conflito permanente
entre Deus e o Diabo, o leproso era visto como alguém de alma impura.
• No Brasil, entre as décadas de 30 e 80, buscou-se controlar a doença
pela segregação de seus membros. Isso ficou evidente com a Lei
Federal n. 610, de 1949.
• “Art. 15. Todo recém-nascido, filho de doente de lepra, será compulsória e
imediatamente afastado da convivência dos Pais.
• Art. 16. Os filhos de pais leprosos e todos os menores que convivam com
leprosos serão assistidos em meio familiar adequado ou em preventórios
especiais.”
39. Preconceito e exclusão social
“A política brasileira da época obrigava todos os seus portadores a
viverem em um dos 37 hospitais-colônias, longe das famílias. O
contato com filhos e futuros filhos também era proibido por uma lei
federal de 1949. Periodicamente, novas “ninhadas de filhos de
leprosos” eram enviadas em cestos aos educandários ou
preventórios, espécie de creche aos órfãos de pais vivos.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH/PR) estima
que pelo menos 40 mil bebês foram separados dos pais no século
passado.”
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-12-09/brasil-separou-40-mil-bebes-de-pais-com-lepra-parecia-campo-de-
concentracao.html
40. Preconceito e exclusão social
'Ninhadas de filhos de leprosos' em asilo de Santa Terezinha do Menino Jesus, em
Carapicuíba (1945).
41. “(…) Eu nunca cheguei a morar, conhecer minha mãe. Quando eu peguei na mão
dela, eu apanhei. Quando eles levavam os pais para ver a gente lá no Preventório,
eles faziam uma fila. Mas, a gente só podia passar, e acenar. Não podia pegar na
mão, nem nada. Não podia ter contato. Aí, esse dia, eu tentei pegar na mão da
minha mãe. E esse dia, eu apanhei muito de palmatória. Eles tiraram sangue no
meu nariz. Fiquei no quarto escuro de um dia para o outro, sem receber nem
água, nem comida. Aí, eles me falavam assim: ‘você não podia ter feito isso. Não
era para pegar naquelas mãos sujas imundas’. Apanhei demais esse dia. Aí, eu
falei: ‘vou apanhar satisfeita. Pode me bater. Eu peguei na mão da minha mãe
mesmo’. Foi a última vez que eu vi minha mãe. Nunca mais eu tive contato com
ela. Quando eu voltei para colônia, ela já tinha falecido, e eu já estava com filho
nos braços. Minha mãe não tinha as mãos. Só até certa parte. Os pés também ela
só tinha o toquinho. Aí, eu agarrei na mão dela para ir embora com ela, para
tomar benção dela. Daí, eles tomaram o doce que ela me deu (…). Lá, a gente não
tinha o direito de obter as coisas que os pais doavam para gente, não. Na mente
deles, era que a doença ia contaminar eles também. Era nojento, era porco para
eles (…)”
Origem
Lembranças de E-9 (anonimato preservado), filha de pais com hanseníase, obrigada a viver em um Preventório. Estas memórias foram
narradas no ano de 2010, numa reunião de filhos separados em Ubá, Minas Gerais.
Cadernos Morhan. Filhos Separados, 2012. http://www.morhan.org.br/ (biblioteca)
42. Políticas Higienistas
Sobre a eugenia, ela teve status de disciplina científica e
visava implantar um método de seleção humana com base
em premissas biológicas. O higienismo e a eugenia nascem
a partir de preocupações da comunidade médico-científica
com os fenômenos ligados à população, tais como as
epidemias, a miséria e o trabalho industrial, que acabaram
criando novas estratégias de controle do corpo, que tratou
de investir no corpo individual, de estimular a ingerência
policial e médica na vida conjugal e sexual de cada um.
46. Segundo os registros locais, o número de internos mortos
“naturalmente” chegavam à 16 por dia. Logo após as investigações no
local, foi comprovado que eles eram vendidos à faculdades de medicina.
Com compra comprovada para 17 faculdades de Minas Gerais e estados
mais próximos. Eles valiam aproximadamente 200 reais cada e isso
favorecia a superlotação do local. 200 leitos para 5.000 pacientes.
De acordo com o livro “Holocausto Brasileiro”, de Daniela Arbex, estes
“doentes” não passavam de homossexuais, pessoas que sofriam de
epilepsia, prostitutas, viciados em álcool ou entorpecentes, entre
outros. Nada que não passasse de gente que questionava em algum
momento o status da sociedade. Por serem considerados incômodos
para os políticos e até mesmo para a comunidade em geral, que sempre
seguia padrões pré-determinados pela época, foram taxados de
malucos.
No total, morreram 60.000 pessoas no hospício.
47.
48.
49. Depoimento de uma sobrevivente
Elzinha foi uma sobrevivente do inferno vivido em Barbacena. Atualmente ela
mora em um núcleo terapêutico residencial com outras mulheres com
diferentes níveis de dificuldade. Quando criança ela foi internada em uma
instituição de menores e posteriormente, já adulta, transferida para Barbacena.
Ela conta que nunca ficou trancada ou foi torturada por choques, mas viu
muitas pessoas passarem por isso. No tempo em que ficou internada nunca
recebeu a visita dos parentes.
“Queria que minha família viesse aqui só para me ver, para ver
que eu estou boa. Não é para eu ir embora com eles, não. Não sei
porque me internaram criança. Eu não fiz nada com Deus, não fiz
nada com eles.”
Fonte: http://puromisterio.com/2015/02/o-manicomio-de-barbacena/.
51. Dependência x Vício
Para alguns especialistas, há uma linha tênue
entre dependência e vício tecnológico. A
dependência se dá no momento que
precisamos desses equipamentos para
realizar tarefas essenciais, como trabalhar ou
se comunicar. Já o vício ocorre quando há
uma necessidade constante de utilizar o
celular ou as redes sociais.
52. Reconhecendo os sintomas
•Preocupação excessiva com internet;
•Necessidade de aumentar o tempo conectado para ter a mesma
satisfação;
•Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet;
•Apresentar irritabilidade e/ou depressão e buscar conforto
navegando na internet;
•Quando o uso da internet é restringido, apresenta instabilidade
emocional;
•Permanece mais tempo conectado do que o programado;
•Trabalho e relações sociais (amigos e família) em risco por conta do
uso excessivo;
•Mentir para os outros a respeito da quantidade de horas que fica
conectado.
53. Possíveis soluções
Em países como Japão, China e Coreia do Sul, a dependência
já é tratada como questão de saúde pública. Programas
desses governos foram criados na tentativa de mitigar o
problema. O Ministério da Educação japonês lançou um
projeto que atenderá 500 mil adolescentes. Além de
psicoterapia, a iniciativa definirá áreas ao ar livre nas quais
os jovens serão exortados ao convívio social por meio da
prática de esportes, com uso restrito às mídias digitais. Na
China, o programa é militarizado, o que desperta críticas no
Ocidente. Na Coreia do Sul, onde cerca de 30% dos
adolescentes são viciados, os jovens passam 12 dias
internados.
http://istoe.com.br/326665_VITIMAS+DA+DEPENDENCIA+DIGITAL/
54. Estruturando um parágrafo argumentativo
•
A grande maioria da população absorveu rapidamente todas as
inovações tecnológicas, especialmente os mais jovens, que cresceram
na era da informática. Fazem pesquisas, compras, ouvem música,
trocam mensagens, namoram, tudo pela internet. No entanto, muitos
se tornam excessivamente dependentes dessa rede de comunicação.
Eles se habituaram tanto a essa realidade virtual que se esqueceram
como é viver no mundo real. Há também aqueles que utilizam a
internet para práticas criminosas, como é o caso de pedófilos,
fraudadores e os chamados "hackers", que invadem sistemas de
segurança extremamente complexos para roubar bancos e outras
instituições.
55. Mito ou verdade?
•Pessoas com dificuldade de sair da "rede", e se
desconectar, podem apresentar privações ou mudanças
no sono?
•A luz do computador causa danos à pele?
•Uso prolongado do computador ou celular causa
problemas nas articulações motoras utilizadas na
digitação?
•Usar exageradamente o computador deixa os olhos
cansados?
•Usar o laptop no colo prejudica a fertilidade masculina?
56. Limites entre saúde e estética
• Existe um padrão de beleza atual? Se sim, como ele é
construído e quais são suas características?
• Surgimento de novos procedimentos e tecnologias
constantemente.
• Problemas e consequências dessa busca incessante pela
beleza e como isso afeta a saúde física e mental.
57.
58. Padrão de Beleza - caracterização
O padrão masculino atual se pauta for abdômen definido
e corpo musculoso.
Quanto ao feminino, há certa ambivalência: tanto o
magro e esbelto, estilo modelo, quanto o contornado por
músculos são valorizados.
O corpo é visto como modelo de sucesso.
59.
60.
61. Formação de um modelo
Sua formação está ligada ao Autoconceito, que se
subdivide em quatro componentes:
O ser real (ele como um todo)
A autoimagem (como o indivíduo vê a si mesmo)
A imagem espelhada (como o indivíduo pensa que os
outros o veem)
A imagem ideal (aquela que gostaríamos de ser)
62. Padrão de Beleza - caracterização
Nosso padrão está ligado a uma cultura narcísica, em que
o desejo de sucesso e a busca de reconhecimento pessoal
se materializam no corpo. As cirurgias são vistas como
forma de se livrar das insatisfações.
Contudo, a beleza é constituída de outros fatores que não
dependem apenas do corpo. Fatores psicológicos,
comportamentais e traços individuais também influem
nessa apreciação.
63. Normatização de um padrão
Uma das principais razões da formação desse padrão de
beleza que temos hoje é pelo papel das mídias.
Contudo, por meio de artifícios tecnológicos e seleções
cuidadosas, há a venda de uma imagem irreal. O
problema decorrente disso é a tentativa de alcançar tal
modelo ilusório.
Não é a toa que o crescimento das áreas de estética,
produtos cosméticos e cirurgias plásticas é extremamente
significativo.
64.
65.
66. Impactos na Saúde
O Brasil é o campeão mundial em Cirurgia Plástica. Em
2013, de acordo com a Isaps (Sociedade Internacional de
Cirurgia Plástica Estética), foram 1,49 milhão de
procedimentos cirúrgicos. É uma prática coletiva.
As campeãs são: lipoaspiração (228 mil); silicone (226
mil) e elevação dos seios (140 mil).
Mulheres ocupam 88% das operações, enquanto homens
atingem os 12%. Contudo, esta porcentagem vem
aumentando.
67. Saúde: questão social
A saúde é encarada, na contemporaneidade, como
também uma questão social, não apenas biológica.
Observa-se uma mercantilização da saúde, já que o corpo
se caracteriza como item de sociabilidade.
As causas para essa primazia do corpo estão relacionadas
à propagação da cultura midiática a partir da segunda
metade do século XX; a efemeridade das relações sociais,
em que o primeiro impacto visual – pelo corpo – é aquele
que geralmente permanece.
68.
69.
70.
71. Problemas
Qual o limite do saudável cuidado do corpo e as doenças
narcíseas?
Problemas emocionais costumam ser transferidos ao
corpo físico. “as pessoas atribuem todos os insucessos da
vida àquilo que ela está buscando corrigir”.
“muito da excessiva busca por cirurgias ultrapassa o
caráter de um melhoramento do corpo para uma busca
sem fim de modelos propostos pela sociedade do
simulacro”
73. Características
A anorexia é caracterizada como um distúrbio alimentar.
A pessoa doente apresenta um peso muito abaixo do
normal.
Suas causas não são precisas, mas são associadas a um
conjunto de fatores.
A anorexia passa por uma visão deformada do próprio
corpo e é acompanhada de outros sintomas e doenças,
como o hábito da pessoa se cortar e a depressão.
74.
75. Acomete principalmente pessoas mais jovens, sobretudo
mulheres, sendo considerado rara em grupos acima de 40
anos.
Em algumas estimativas, o índice de morte pode chegar a
10% dos casos.
“Um estudo realizado em 2011 com adolescentes entre os
14 e 19 anos de idade no sul do Brasil, mostrou que
15,95% das adolescentes apresentavam algum sintoma de
anorexia e que as garotas que não estão satisfeitas com
seu corpo possuem 2,56 vezes mais chances de
desenvolver sintomas de anorexia.” O índice de recaídas
nos pacientes em tratamento chega a ultrapassar 50%.
78. Definições
Anabolizantes são hormônios sintéticos fabricados
principalmente a partir da testosterona. Seu uso
medicinal consiste na reposição para pacientes com
deficiência desse hormônio.
Contudo, ele é muito utilizado para um ganho de massa
muscular e perda de peso. Podem ser em cápsulas ou na
forma de injeção.
Seu uso indiscriminado se relaciona a um culto de corpo
perfeito.
79. “Efeitos colaterais: aumento de acnes, queda do cabelo,
distúrbios da função do fígado, tumores no fígado,
explosões de ira ou comportamento agressivo, paranoia,
alucinações, psicoses, coágulos de sangue, retenção de
líquido no organismo, aumento da pressão arterial e risco
de adquirir doenças transmissíveis (AIDS, Hepatite).
Um estudo de 2007 traçou o perfil do usuário de
anabolizantes no mundo. De acordo com os dados, o
usuário típico não é o adolescente ou o atleta, mas o
homem de cerca de 30 anos, bem educado e com renda
alta, segundo um estudo publicado hoje. Foram
pesquisados 2.663 homens e mulheres de 81 países,
indicando que o motivo principal para o uso desses
compostos é o aumento da musculatura.”
80.
81. Quebrando Mitos
• São apenas pessoas de renda mais baixa que se
submetem a procedimentos cirúrgicos mais arriscados?
• O perfil é o de pessoas mais velhas?
• “Não há boas evidências de que esteroides anabolizantes
prejudicam à saúde”.
• “Estou protegido ao tomar esteroides anabolizantes
quando receitados pelo médico”.
82. O que evitar na hora da redação
• As pessoas buscam cada vez mais um corpo perfeito,
preocupadas excessivamente com a aparência. São
pessoas fúteis, com uma vida vazia e que valorizam apenas
a beleza física, se esquecendo do que realmente importa:
a beleza interior. Devemos valorizar quem nós realmente
somos, e não o que os outros querem da gente. Afinal, o
mundo se importa com o “ter”, não com o “ser”.
83. Estruturando um parágrafo argumentativo
• A busca de um modelo ideal de beleza é um traço
marcante da sociedade atual. O corpo, concebido como
um meio de se inserir num determinado padrão de beleza,
é cultuado como forma de se atingir o sucesso social. Com
isso, as pessoas despendem cada vez mais tempo em
academias de ginástica e procedimentos estéticos.
Entretanto, o excesso dessa prática está associado ao
desenvolvimento de distúrbios corporais e alimentares,
como a anorexia.
88. Homofobia
HOMOFOBIA /LESBOFOBIA ;TRANSFOBIA é
o medo, a aversão ou o ódio irracional a
gays, lésbicas, travestis e transexuais. É a
causa primária da discriminação e violência
contra os GLBT.
89.
90.
91. Homofobia na História
Inquisição Portuguesa (1536-1821) : denúncias de sodomia
-450 presos
- 30 foram queimadas na fogueira
-Outras penas: -
- ser degredado para as colônias portuguesas na África
-ser açoitada (lésbicas) em público
-1895 – Inglaterra: o escritor Oscar Wilde foi condenado a 2
anos de trabalho forçado por seu envolvimento sexual com o
filho de um aristocrata. O juiz considerou a homossexualidade
um crime pior que o estupro ou o assassinato
94. Homofobia na História
Certos países islâmicos punem, ainda hoje, a
homossexualidade com a pena de morte.
Países - pena de morte
• Afeganistão
• Irã
• Mauritânia
• Nigéria
• Paquistão
• Arábia Saudita
• Sudão
• Emirados Árabes Unidos
• Iêmen
Países – prisão
• Bangladesh
• Butão
• Egito
• Guiana
• Índia
• Maldivas
• Nepal
• Cingapura
• Uganda
• Zanzibar
95. Estruturando um parágrafo argumentativo
•
O panorama atual é marcado pelas crescentes ondas de
radicalismo e intolerância entre os povos. As causas
geradoras dessa conjuntura no iniciante século se
relacionam ao unilateralismo político de uma só
potência, à movimentos terroristas e a guerras por
interesses econômicos. Tratar dessas questões é
fundamental para a convivência pacífica entre os seres.
97. Definições
“A cultura popular não está ligada ao conhecimento científico,
pelo contrário, ela diz a respeito ao conhecimento vulgar ou
espontâneo, ao senso comum.
A cultura popular é conservadora e inovadora ao mesmo tempo:
no sentido em que é ligada à tradição, mas incorpora novos
elementos culturais.
Os produtores da chamada cultura erudita fazem parte de uma
elite social, econômica, política e cultural e seu conhecimento ser
proveniente do pensamento científico, dos livros, das pesquisas
universitárias ou do estudo em geral. A arte erudita e de
vanguarda é produzida visando museus, críticos de arte,
propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e
divulgação.”
98.
99.
100. “Após Anitta ser confirmada no show de abertura dos Jogos,
internautas reclamaram da escolha. “Diga-me quem abrirá sua
Olimpíada e eu te direi que és... Se os ingleses têm Paul McCartney,
nós temos Anitta”, escreveu uma pessoa no Twitter. "Anitta na
abertura da Olimpíada: já teremos o primeiro 7 x 1", disse outro.
Mas teve quem defendesse a cantora. “Não vejo problema nenhum
em ter a Anitta como uma representante da música pop brasileira
fazendo a abertura das Olimpíadas. Ela é hoje uma das maiores
artistas deste país, se você gosta ou não do que ela faz, pouco importa,
mas ela é uma referência no que se propõe a fazer e traduz
perfeitamente o som que mais se consome hoje entre os mais jovens.
Tom Jobim já dizia que fazer sucesso no Brasil é pecado. Talvez por isso
o nome de Anitta esteja sendo tão criticado! Anitta, vai lá e arrebenta!
Quem não gostar que tampe os ouvidos!”, escreveu Tico Santa Cruz,
em sua página no Facebook.”
Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/musica/em-meio-criticas-anitta-fala-sobre-participacao-na-olimpiada-19694352.
101.
102. Definições
“Hit de Anitta lidera lista de músicas mais tocadas no Brasil em 2014”
Anitta é a cantora mais ouvida neste ano pelos brasileiros, segundo o
Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). De acordo com
relatório da empresa, a funkeira lidera o ranking de canções mais
tocadas nas emissoras rádios nacionais, com o hit “Zen”.”
“Foi atualizado o ranking da Billboard Brasil que mede as músicas mais
executadas nas rádios brasileiras. A cantora Anitta, aparece na terceira
posição, atrás de duas duplas sertanejas, o que consolida a musa com
o single pop mais executado no Brasil.
“Ritmo Perfeito” é a faixa em execução e sobe 05 posições no ranking.”
103.
104.
105. Indústria Cultural
“O termo Indústria Cultural foi criado pelos filósofos e sociólogos
alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-
1973), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista
industrial. Para eles, o valor contestatório das obras artísticas
poderia não mais ser possível, já que provou ser facilmente
assimilável pelo mundo comercial.
A arte seria tratada simplesmente como objeto de mercadoria,
estando sujeita às leis de oferta e procura do mercado. As pessoas
procurariam apenas o conhecido, o já experimentado.”
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_cultural.
107. Indústria cultural e a movimentação financeira
Hollywood bate recorde histórico e fatura US$ 11 bilhões em 2015
O ano de 2015 foi de recordes para o cinema, graças às franquias "Velozes e
Furiosos 7", "Jurassic World", "Os Vingadores: Era de Ultron" e "Star Wars: O
Despertar da Força" que ficaram entre os dez mais vistos de 2015. Mesmo
lançado em dezembro, "Star Wars" ajudou o mercado doméstico norte-
americano a quebrar, no penúltimo dia do ano, outra marca histórica. Pela
primeira vez, Hollywood faturou US$ 11 bilhões em bilheteria, somado todos os
filmes que entraram em cartaz nos EUA e Canadá, segundo dados da Rentrank.
Embora os números sejam animadores para a indústria, não é possível
comemorar a diversidade de títulos, já que a maior parte dos lucros vieram de
poucos filmes que fizeram muito dinheiro. Ou seja, os preços dos ingressos
subiram, os lucros aumentaram, mas menos pessoas foram aos cinemas neste
ano. O recorde é US$ 200 milhões superior ao anterior, de US$10.919.694,802 em
2013.”
Fonte: http://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2015/12/30/hollywood-bate-recorde-historico-e-fatura-us-11-bilhoes-em-2015.htm#fotoNav=53.
108.
109. Jogos
“Em 1993, dois anos depois do seu lançamento, as vendas de Street Fighter II já
ultrapassavam os $1,5 bilhão em receita bruta”.
110.
111.
112.
113.
114. Movimentos sociais e indústria cultural
• Como a indústria cultural se relaciona aos
movimentos sociais?
• Quais são algumas críticas que aparecem?
• Como então combater os possíveis efeitos
nocivos disso?
121. A atriz Aline Dias, conhecida pela participação como Jéssica na série "Sexo e as
negas", exibida em 2014 pela Globo, está confirmada na nova temporada de
"Malhação".
122.
123.
124.
125.
126.
127. Apropriação Cultural
Apropriação cultural é a adoção de alguns elementos
específicos de uma cultura por um grupo cultural
diferente. Ela pode incluir a introdução de formas de
vestir ou adorno pessoal, música e arte, religião, língua,
ou comportamento social. Estes elementos, uma vez
removidos de seus contextos culturais, podem assumir
significados que são significativamente divergentes ou
mesmo perder suas raízes.
128.
129. “Penteados com tranças na África também abrangem um amplo terreno
social: religião, parentesco, estado, idade, etnia e outros atributos de
identidade podem ser expressados em penteado. Tão importante quanto o
desenho, é o ato da trança, que transmite os valores culturais entre as
gerações, exprime os laços entre amigos, e estabelece o papel do médico
profissional.
Rei e chefes muitas vezes tinham seus cabelos raspado na captura,
ostensivamente por razões sanitárias, mas com o impacto psicológico do ser
despojado da própria cultura.
"Restabelecer penteados tradicionais no novo mundo foi, portanto, um ato de
resistência, que não poderia ser realizado secretamente.“
Fonte: http://trancanago.blogspot.com.br/2010/02/origem-tranca-nago.html
130.
131.
132.
133.
134.
135.
136.
137. “Quando o hip-hop surgiu, ainda na década de 70, o gênero musical era o meio em
que os negros e latinos pobres de Nova York conseguiam transformar as opressões
vivenciadas em rimas. O hip-hop era a forma encontrada por esses grupos
minoritários americanos de denunciarem o racismo e a desigualdade entre as
classes sociais, além de evidenciar a pobreza e a violência de seu cotidiano. Ou seja,
o estilo era a forma de manifestação cultural de quem era esquecido pela sociedade.
Com a massificação do hip-hop, uma leva de intérpretes brancos surgiu, fazendo
com que a música perdesse sua conotação política para tornar-se um produto para
consumo, ao mesmo tempo que se distanciou da cultura do povo que a criou. É a
apropriação cultural.
“É um problema, porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de
mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz”, explica
a pesquisadora e mestranda em filosofia pela Unifesp, e militante do movimento
feminista negro, Djamila Ribeiro. “Essa apropriação cultural cínica não se transforma
em respeito e em direitos na prática do dia-a-dia”, continua. “O rap está ligado à
história de raça e classe, da denúncia das mazelas sofridas pela população negra”
Fonte: http://vestiario.org/2015/02/10/apropriacao-cultural-iggy-azalea-eu-e-voce/;
138. “Depois da morte do 2pac e Biggie, Eminem é a maior influencia da gringa/melhor
rapper da década”.
Opa, vamo com calma.. Primeiro eu vou parar aqui pra dizer que já escutei o som do
Eminem, e sim, ele é um bom rapper. Mas não é o melhor como querem mostrar, e
na real ta muito longe de ser, já que Snoop Dogg, 50 cent, Dr Dre, Kanye West e a
maioria dos membros da Wu Tang Clan, todos estão vivos, fazendo RAP (e não só
RAP! Se liga o novo álbum do Snoop com a maior influencia de Groove e Funk, e
participação até do Stevie Wonder) e são muito anteriores a ascensão do Slim
Shady. Inclusive, muitos estão envolvidos na alavancagem da carreira do rapper.
Sem contar vários rappers da nova escola que estão repassando uma mensagem real
do rap presente desde o começo mas que há mó tempo não se falava (inclusive, que
o próprio Eminem passou longe): união, respeito entre as periferias e as gangues,
contra a violência. Então, se como os caras lá da gringa definem, a indústria do rap é
um jogo, a coroa ainda tá em disputa...
139. “Eminem foi nomeado artista da década pela Billboard/Ganhou Grammy/Mais
prêmios na categoria que qualquer outro rapper”
Agora eu deixo de ser só um fã de rap e volto a ser o militante antirracista chato,
mas nisso, novamente, o Eminem não foi o primeiro. Como Nicki Minaj essa semana
bem denunciou, raramente pessoas negras tomam o crédito pelo próprio trabalho,
que acaba ficando com pessoas brancas melhor patrocinadas. É mais ou menos esse
todo o debate sobre apropriação cultural que nós fazemos, e não é de hoje. Não foi
a primeira cantora de samba conhecida “pelo mundo” uma portuguesa? Quando
Little Richard arranhou suas guitarras agitando os bairros negros americanos, o
rock’n’roll era considerado imoral pela mídia branca, até que os olhos azuis e
sotaque sulista de Elvis Presley conquistou os bairros brancos, depois as rádios, a
nascente tv, secundarizando os negros que já faziam a música e sendo considerado
“rei do rock”. Sam Cooke também, conquistou dos guetos a Malcolm X, mas os
também olhos azuis e charme mafioso de Frank Sinatra apagaram da memória
seletiva da indústria fonográfica a grande voz de Cooke. O Soul virou Disco, Samba
virou Chorinho depois Bossa Nova, RnB dos anos 90 virou Boy Band e até funk na
voz do Guimê vai pra novela das 7 da Globo. Tudo isso foi mudado e moldado pra
agradar ouvidos e olhos brancos.
Fonte: http://afrontando.blogspot.com.br/2015/07/sobre-eminem-rap-e-apropriacao-cultural.html.
140.
141. Construindo um parágrafo
Atualmente, está ocorrendo no Brasil um lamentável
descarte da cultura típica em nome de projetos
globalizados e sem identidade própria. A cantora Anitta,
por exemplo, foi chamada para participar dos Jogos
Olímpicos de 2016 em detrimento de artistas mais
consagrados, como Djavan. Isso nos revela como estamos
perdendo valores e abdicando de elementos próprios da
nação brasileira.
142. Construindo um parágrafo
Ainda persiste uma tradição na sociedade brasileira de
hierarquizar as múltiplas culturas, valorizando-se, em
demasia, um tipo em detrimento do outro. Isso pode ser
problemático na medida em que se desvaloriza a cultura
popular por estar associada às massas, ao passo que a
erudita é bem vista por envolver um saber mais técnico e
acadêmico. Ao fazer isso, deixa-se de apreciar a
diversidade de expressões existentes no Brasil.
145. Direitos incluídos na PEC
•Obrigatoriedade do FGTS;
•Adicional noturno;
•Hora extra;
•Seguro desemprego em caso de desemprego involuntário;
•Garantia de salário mínimo a quem recebe remuneração
variável;
•Auxílio creche e pré-escola para filhos e dependentes até 5
anos de idade;
•Jornada de trabalho de 44 horas semanais/ 8 horas de
trabalho diário;
•Proibição de discriminação em função do sexo, cor, idade ou
estado civil.
•Indenização em caso de demissão sem justa causa.
146.
147. Trabalho análogo ao escravo
O termo “trabalho análogo ao de escravo” deriva do fato
de que o trabalho escravo formal foi abolido pela Lei
Áurea em 13 de maio de 1888. Até então, o Estado
brasileiro tolerava a propriedade de uma pessoa por
outra não mais reconhecida pela legislação, o que se
tornou ilegal após essa data.
148. O que caracteriza o trabalho análogo
ao de escravo?
•Condições degradantes de trabalho;
•Jornada exaustiva;
•Trabalho forçado;
•Servidão por dívida.
Esses elementos podem vir juntos ou isoladamente.
151. O trabalho infantil no Brasil
Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos
preservados, e trabalham desde a mais tenra idade na lavoura, campo, fábrica
ou casas de família, muitos deles sem receber remuneração alguma.
Cerca de 4,8 milhões de crianças de adolescentes entre 5 e 17 anos estão
trabalhando hoje no Brasil, segundo Desse total, 1,2 milhão estão na faixa
entre 5 e 13 anos;
Apesar de no Brasil, o trabalho infantil ser considerado ilegal para crianças e
adolescentes entre 5 e 13 anos, a realidade continua sendo outra. Para
adolescentes entre 14 e 15 anos, o trabalho é legal desde que na condição de
aprendiz;
O Peti (Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil) vem trabalhando
arduamente para erradicar o trabalho infantil. Infelizmente mesmo com todo
o seu empenho, a previsão é de poder atender com seus projetos, cerca de
1,1 milhão de crianças e adolescentes trabalhadores, segundo
acompanhamento do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos). Do total
de crianças e adolescentes atendidos, 3,7 milhões estarão de fora.
Fonte: PNAD 2007.
152. O trabalho infantil é reflexo de um binômio: baixa renda + cultura.
A baixa renda: fator gerador de oferta de mão de obra infantil como
forma de complementar o orçamento familiar.
O aspecto cultural: “padrões culturais e comportamentais estabelecidos
nas classes populares, que levam a uma visão positiva acerca do
trabalho de crianças e adolescentes. [...] O trabalho precoce também é
valorizado como espaço de socialização, onde as crianças estariam
protegidas do ócio, “da permanência nas ruas” e da marginalidade. Ao
mesmo tempo, inculcaria nelas a disciplina, a responsabilidade e a
experiência necessárias ao bom desempenho na vida profissional futura.
Assim, a importância atribuída ao trabalho como um princípio educativo
desencadeia um processo no qual a “necessidade é transfigurada em
virtude” (Gouveia, 1983)” (texto extraído de “Trabalho Infantil:
examinando o problema, avaliando estratégias de erradicação” –
UNICEF, 11/2000)
153. Quantas crianças? À ocasião da coleta de dados da PNAD 2009,
havia 1.380.489 crianças de 5 a 14 anos trabalhando no
Brasil, o que representa 4,1% da população nesta faixa etária:
De 5 a 9 anos 122.679 crianças (0,8% da população de 5 a 9)
De 10 a 14 anos 1.257.810 crianças (7,2% da população de
10 a 14)
Que proporção de meninos e meninas? 68% são meninos e
32% meninas
Residem em que área? 51% na área urbana e 49% na área
rural
Com ou sem remuneração? Segundo dados da PNAD 2009
compilados pela UCW (Understanding Children’s Work), 64% não
recebem remuneração pelo trabalho.
• Na área urbana, o percentual é de 40% (dos quais 28% na
própria unidade familiar);
• Na área rural, sobe para 88% (61% trabalham na própria
unidade familiar).
154. Setores e Principais Atividades
ATIVIDADES PRINCIPAIS
Em nº
absoluto
Em %
• Cultivo/plantio (milho, mandioca,
hortifruti, fumo, etc.)
377.067 30
• Criação de animais (bovinos
principalmente)
169.240 13
• Serviços domésticos 112.036 9
• Comércio de produtos alimentícios,
bebidas e fumo
80.691 6
• Comércio ambulante 52.100 4
• Outros serviços de alimentação -
exceto ambulantes
50.131 4
• Serviços de reparação e manutenção
de veículos
43.442 3
• Confecção/fabricação de artigos de
vestiário/artefatos têxteis
31.234 2
• Construção civil 22.487 2
Total 1.275.076
Base (total de crianças ocupadas de 5 a 14 anos - fonte PNAD 2009): 1.380.489
155. Relação entre Trabalho Infantil e Matrícula
Escolar
A resposta é não, pois cerca de 95% das crianças que trabalham declaram já
estão matriculadas na escola... Se os 5% restantes se matricularem e não
mais trabalharem, a incidência de trabalho infantil no total da população de
5-14 anos ainda se manterá em torno de 4%.
Crianças e adolescentes que trabalham estão
matriculadas na creche ou escola?
5 a 9 anos 10 a 14 anos
Base (total de crianças ocupadas de 5 a 14 anos - fonte PNAD 2009): 1.380.489
Base (total de crianças de 5 a 14 anos - fonte PNAD 2009): 33.025.737
156. Estruturando um parágrafo argumentativo
•
A sociedade moderna é egoísta, individualista e
indiferente. Quando nos referimos à sociedade parece
algo que está do lado de fora, mas nossas vidas, nossas
casas, nossos filhos, nossos trabalhos e nosso lazer são
seus formadores. Nós somos a sociedade e temos o
dever de cuidar de todo o meio com o qual nos
relacionamos inclusive de nossas crianças que estão
sendo exploradas cada vez mais cedo.
157. Quebrando mitos
1. É melhor trabalhar do que roubar
2. Trabalhar não mata ninguém!
3. Ele precisa trabalhar para ajudar a família
4. O trabalho enobrece!
5. Trabalho traz futuro
158. Evasão Escolar
O que é:
Saída do aluno da escola
Causas:
Desânimo pela repetência
Faltas
Dificuldade – sem atrativo
Mudança de endereço
Mercado de trabalho
Gravidez
159. Dados
“Um levantamento feito pelo movimento Todos Pela
Educação com base na Pesquisa Nacional por Amostragem
Domiciliar (Pnad) de 2013 indica que 45,7% dos jovens
brasileiros não conseguem concluir o ensino médio até os 19
anos – 2 anos depois de idade adequada.”
Uma pesquisa de 2009 da Fundação Getúlio Vargas mostrou,
com base nos dados da Pnad de 2006, que 40,3% dos jovens
de 15 a 17 anos tinham abandonado os estudos por falta de
interesse.”
Fonte: http://info.geekie.com.br/evasao-escolar-as-principais-causas-e-como-evitar/.
160. Dados
De acordo com a Pnad 2012, pesquisa feita pelo IBGE, 3,36 milhões de
crianças e adolescentes no Brasil estão fora escola. Isso representa 7,4%
do total dessa parte da população.
Essa pesquisa revelou que a evasão é maior entre os adolescentes do que
entre as crianças. Dentre aqueles que têm entre 6 e 14 anos, 1,8% está
fora da escola, ao passo que entre os jovens de 15 a 17, a evasão gira em
torno de 15,9%.
Do total de crianças e adolescentes que estão fora da escola, 50% estão
na faixa entre 15 e 17 anos. Esse quadro é motivo de preocupação por
parte do Ministério da Educação, que pretende sanar o problema até
2019, segundo o Plano Decenal de Educação.
Fonte: http://blog.wpensar.com.br/gestao-escolar/conheca-os-3-principais-motivos-da-evasao-escolar-e-saiba-evita-los/.
161. “O Brasil precisa, até este ano [2016], cumprir a Emenda Constitucional que prevê
educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada
inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade
própria".
[...] Até 1971, o ensino obrigatório e gratuito era de apenas quatro anos - o então
chamado curso primário. Após 1971, passou a ser de oito anos e, em 2010, de nove,
com a decisão de iniciar o Ensino Fundamental aos 6 anos de idade.
Dada a obrigatoriedade em vigor hoje (nove anos), o Brasil se equiparou a muitos
países da Europa, que têm entre nove e 11 anos de Educação assegurada pelo
Estado. Com o texto da EC 59, nosso país vai ultrapassá-los, se considerarmos a
legislação. Na prática, porém, um europeu tem cerca de 17 anos de escolarização
durante a vida. Ou seja, estuda mais do que o mínimo previsto em lei.
Por aqui, infelizmente, isso não acontece. Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), um adulto tem em média sete anos de escolaridade e
cerca de 15 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade eram analfabetos
em 2008, apesar da lei que previa os oito anos de Ensino Fundamental.
Fonte: http://gestaoescolar.org.br/politicas-publicas/obrigatoriedade-ensino-brasil-leis-educacionais-obrigatorio-532434.shtml.
162.
163. Possíveis causas - Escola
Repetência, currículo ultrapassado, infraestrutura precária, remuneração
inadequada dos professores, não universalização do passe livre e transporte
escolar, falta de oficinas de arte e de esporte. Esse quadro desolador ajuda a
desestimular a permanência dos alunos nas salas de aula. A escola, nesse
cenário, deixa de ser um local de construção do conhecimento e é transformada
em um espaço cujo objetivo é oferecer merenda aos alunos e mantê-los longe
das ruas por algumas horas.
164. Trabalho
A desigualdade social no Brasil obriga muitos jovens a
trabalhar desde cedo para colaborar no orçamento da
casa. Desenvolver uma rotina de trabalho e de estudos é
tarefa árdua. Para agravar o caso, nem sempre a escola
mais perto da casa do aluno oferece o turno noturno, o
que favorece o abandono dos estudos.
165. A combinação entre trabalho infantil e abandono escolar funciona como
uma sentença à vulnerabilidade para milhões de jovens em todo o mundo,
incluindo o Brasil. O quadro foi retratado pelo relatório "World Report on
Child Labour 2015", divulgado nesta quarta-feira pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT). Segundo o documento, cerca de 168
milhões de crianças estão presas ao trabalho infantil atualmente.
O relatório enfatiza que jovens que trabalharam quando criança têm níveis
muito mais baixos de escolaridade. No Brasil, por exemplo, 68,6% dos
rapazes com idades entre 15 e 24 anos que foram trabalhadores infantis
concluíram apenas a educação primária ou menos. Entre as mulheres, esse
índice é 51,5%.
O mesmo levantamento mostra que o abandono escolar precoce não apenas
torna mais provável um início do ciclo de trabalho em postos instáveis, mas
também traz o risco de que essa condição seja definitiva.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/trabalho-infantil-causa-de-abandono-escolar-vulnerabiliza-milhoes-no-mundo-
16401313#ixzz4HS16aPmH
166. Gravidez e questões de saúde
De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios) 2013, 34% das jovens brasileiras que tem entre 15 e 29
anos de idade tem pelo menos 1 filho. Conciliar a maternidade com
a vida escolar e a necessidade de aumentar a renda é uma tarefa
complicada. Esse problema, em muitos casos, ganha um tom de
dramaticidade devido a falta de creches.
167. Combate
“MEC lança programa para combater evasão escolar
Segundo o MEC, dados mostram que mais de 1,6 milhão de alunos
que frequentavam a escola em 2014 não se matricularam em 2015.
O governo federal lançou na sexta-feira, dia 6, o Programa de
Acolhimento, Permanência e Êxito (Pape): de Volta para Escola,
com o objetivo de levar de volta para as salas de aula 1,6 milhão
crianças e jovens entre 4 a 17 anos, faixa etária em que a matrícula
é obrigatória no Brasil. O programa é uma parceria dos ministérios
da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social e Combate à Fome.”
Fonte: http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/38134/mec-lanca-programa-para-combater-evasao-
escolar/.
168. “MEC estuda premiar escolas para diminuir índice de evasão escolar. O
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que a pasta estuda
premiar escolas e prefeituras que mais conseguirem trazer, de volta às salas
de aula, crianças e adolescentes que estão fora das redes de ensino.
A medida faz parte de um novo programa lançado pelo governo que prevê
uma busca ativa de cerca de 1,6 milhão de crianças e adolescentes, entre 4 a
17 anos, que hoje estão fora da escola. Este número corresponde aos alunos
matriculados em 2014 e que não voltaram em 2015. Desses, 629 mil, ou
cerca de 27,8% tem entre 15 e 17 anos.
“O que explica essa questão não é só a renda”, diz Mercadante, que lembra
que, do total hoje fora da escola, 409 mil saíram de escolas particulares.”
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/05/1768743-mec-estuda-premiar-escolas-para-diminuir-indice-de-evasao-
escolar.shtml
169. Papel do professor
“Ter um professor que saiba criar uma relação pessoal e de
respeito, além de demonstrar domínio do conteúdo é uma das
razões importantes para reter os alunos no espaço escolar. Esse é
um dos destaques da pesquisa “Juventudes na escola sentidos e
buscas: Por que frequentam?”, feita pelo MEC (Ministério da
Educação), OEI (Organização dos Estados Interamericanos) e Flacso
(Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais).”
“Os estudantes dizem que ficam na escola quando têm um bom
professor. E um bom professor para eles é aquele que sabe a
matéria e sabe conviver, respeitar o aluno e cuidar a
individualidade”, diz a socióloga Miriam Abramovay, coordenadora
da pesquisa.”
Fonte: http://porvir.org/professor-e-fator-decisivo-contra-evasao-escolar/
170.
171. Para os alunos entrevistados, o principal problema do país é a violência
(20%). A pobreza aparece em segundo lugar (16%), seguida pela corrupção
(15,7%). A qualidade da saúde é a quarta maior preocupação (12,3%). A
qualidade educação aparece em quinto lugar, sendo mencionada 5,6% dos
estudantes.
Outros números:
– 85% dos entrevistados são contra o aborto;
– 85,3% são contra a legalização das drogas;
– 52,5% são contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo;
– 71,6% são favoráveis às cotas para negros e índios indígenas nas
universidades públicas;
– 88,3% são favoráveis às cotas para egressos das escolas públicas nas
universidades públicas;
– 70,6% são favoráveis à redução da maioridade penal para 16 anos;
– 67,6% são favoráveis à pena de morte em caso de crimes graves;
– 18,1% das alunas dos ensino médio, do EJA ou do Projovem Urbano já
pararam de estudar por motivo de gravidez.
174. Bullying
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões
intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira
repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais
colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa
bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma
denominação em português, é entendido como ameaça,
tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. O
bullying prevê uma relação desigual de poder.
175.
176.
177.
178.
179.
180.
181. Os motivos que levam a esse tipo de violência são extremamente variados e
estão relacionados com as experiências que cada aluno tem em sua família
e/ou comunidade: “Famílias desestruturadas, com relações afetivas de baixa
qualidade, em que a violência doméstica é real são as fontes mais comuns
de autores ou alvos de bullying.
Outras características podem ser descritas aos alunos que praticam bullying,
como: querer ser o mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa
imagem de si mesmo. Isso leva o autor do bullying a atingir o colega com
repetidas humilhações ou depreciações.
Os alunos alvos de bullying geralmente, são poucos sociáveis, inseguros e
desesperançados quanto à possibilidade de adequação ao grupo. Sua baixa
autoestima é agravada por críticas dos adultos sobre a sua vida ou
comportamento, dificultando a possibilidade de ajuda. Tem poucos amigos,
é retraído, muitas vezes infeliz e sofre com a vergonha, medo, depressão e
ansiedade.”
Fonte: http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/bullying-um-desafio-as-escolas-seculo-xxi.htm