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Revolução de 25 de Abril de 1974 Fim do regime autoritário do Estado Novo O caminho para a Democracia
Como tudo aconteceu…
Surge o Movimento dos Capitães ,[object Object],[object Object],[object Object],1973
Movimento dos Capitães MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS  - M. F. A. -
Alguns dos Protagonistas Capitão  Otelo Saraiva de Carvalho Capitão  Vasco Lourenço Capitão  Salgueiro Maia Major Víctor Alves Major Melo Antunes
«Brigada  do  Reumático» ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],OBJECTIVOS  DO  M. F. A.
[object Object]
Mensagens saudosas de Natal de soldados portugueses na guerra para a família
Data prevista  para a revolução: MADRUGADA DE 25 DE ABRIL DE 1974
Operação «Fim - Regime» 22h 55m :  O primeiro sinal: A Rádio transmite a canção  E Depois Do Adeus ,  de Paulo de Carvalho 00h 30m :  O   segundo   sinal: A Rádio transmite   Grândola, Vila Morena ,  de José Afonso O Movimento põe-se em marcha As unidades militares saem dos quartéis para cumprirem com êxito as missões que lhes estavam destinadas. Otelo Saraiva de Carvalho,  o «cérebro» da revolução
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Missões Militares
-   Daqui, maior de LIMA DEZOITO … - Aqui ÓSCAR (Otelo) …. A REVOLUÇÃO EM MARCHA …
4h30 m ,[object Object],[object Object]
9h Uma coluna militar, dirigida pelo  Capitão  Salgueiro  Maia ,  ocupa o Largo do Carmo, cercando o Quartel do Carmo onde estão refugiados Marcello Caetano e alguns dos seus ministros.
Assim aconteceu…
Marcello Caetano  rendeu-se  ao  General  António  de  Spínola  que,  entretanto,  tinha chegado ao Largo do Carmo, para receber a rendição do assim deposto Presidente do Conselho.  ( Marcello tinha pedido ao Capitão Salgueiro Maia  a  presença  de  um  oficial  de  alta  patente,  temendo que «o  poder caísse nas ruas »).
Rendição da PIDE/DGS Depois de fazer 4 mortos na Rua António Maria Cardoso (a sua sede) -  os únicos da Revolução de Abril -
Formação de uma  Junta de Salvação Nacional  que deveria exercer o poder político até à formação, a curto prazo, de um Governo Provisório civil.  A Junta era formada por 7 oficiais superiores das Forças Armadas. MFA
A Junta de Salvação Nacional Noite 25 para 26 de Abril
Desmantelamento das Estruturas do Estado Novo Destituição do Presidente da República  (Américo Tomás) e do Governo. Dissolução da Assembleia Nacional.   Extinção da DGS, Legião Portuguesa  e  Mocidade  Portuguesa.  Amnistia política de todos os presos políticos. Abolição da Censura e Exame Prévio.
1968 1974 1974
Medidas no caminho de uma nova ordem democrática •  Convocação, no prazo de 1 ano, de uma  Assembleia Nacional Constituinte , eleita por sufrágio universal, directo e secreto, segundo uma lei eleitoral a elaborar por um futuro Governo Provisório.  •  Nomeação, por parte da Junta e de entre os seus membros,  de um  Presidente da República Portuguesa . •  Formação de um  Governo Provisório  que seria nomeado pelo  Presidente da República.  Seria composto por personalidades representativas de grupos,  correntes políticas  e  personalidades  independentes  que  se  identificassem com o  Programa do MFA.
•  Decretam-se: - Liberdade para a constituição de Partidos Políticos - Liberdade de expressão e de pensamento - Liberdade de reunião e associação - Liberdade sindical Partidos Políticos
Posição da  JSN  face ao  Ultramar ► Lançamento de uma política ultramarina que conduzisse à paz. ►  Reconhecimento  de  que  a  solução  da  guerra  colonial  era política e não militar.  ►  Criação de condições para um debate franco e aberto, a  nível nacional, para se discutir o problema ultramarino.  Seria à Nação a decidir, depois desse debate.
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O APOIO POPULAR À REVOLUÇÃO O povo saiu à rua num dia assim… Para demonstrar o seu apoio à revolução
O I de Maio de 1974 – Dia do Trabalhador Festejado, pela primeira vez, em liberdade,  depois de 48 anos de ditadura. Estádio 1º de Maio Mário Soares e Álvaro Cunhal (P.S.)  (P.C.P.)
AS PAREDES DA LIBERDADE Depois da revolução de Abril as paredes de Lisboa foram espaços onde as populações exprimiam livremente as suas ideias, depois de terem estado amordaçadas, durante 48 anos, pela censura do Estado Novo.
 
 
 
 
 

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Revolução dos Cravos põe fim ao Estado Novo

  • 1. Revolução de 25 de Abril de 1974 Fim do regime autoritário do Estado Novo O caminho para a Democracia
  • 3.
  • 4. Movimento dos Capitães MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS - M. F. A. -
  • 5. Alguns dos Protagonistas Capitão Otelo Saraiva de Carvalho Capitão Vasco Lourenço Capitão Salgueiro Maia Major Víctor Alves Major Melo Antunes
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Mensagens saudosas de Natal de soldados portugueses na guerra para a família
  • 10. Data prevista para a revolução: MADRUGADA DE 25 DE ABRIL DE 1974
  • 11. Operação «Fim - Regime» 22h 55m : O primeiro sinal: A Rádio transmite a canção E Depois Do Adeus , de Paulo de Carvalho 00h 30m : O segundo sinal: A Rádio transmite Grândola, Vila Morena , de José Afonso O Movimento põe-se em marcha As unidades militares saem dos quartéis para cumprirem com êxito as missões que lhes estavam destinadas. Otelo Saraiva de Carvalho, o «cérebro» da revolução
  • 12.
  • 13. - Daqui, maior de LIMA DEZOITO … - Aqui ÓSCAR (Otelo) …. A REVOLUÇÃO EM MARCHA …
  • 14.
  • 15. 9h Uma coluna militar, dirigida pelo Capitão Salgueiro Maia , ocupa o Largo do Carmo, cercando o Quartel do Carmo onde estão refugiados Marcello Caetano e alguns dos seus ministros.
  • 17. Marcello Caetano rendeu-se ao General António de Spínola que, entretanto, tinha chegado ao Largo do Carmo, para receber a rendição do assim deposto Presidente do Conselho. ( Marcello tinha pedido ao Capitão Salgueiro Maia a presença de um oficial de alta patente, temendo que «o poder caísse nas ruas »).
  • 18. Rendição da PIDE/DGS Depois de fazer 4 mortos na Rua António Maria Cardoso (a sua sede) - os únicos da Revolução de Abril -
  • 19. Formação de uma Junta de Salvação Nacional que deveria exercer o poder político até à formação, a curto prazo, de um Governo Provisório civil. A Junta era formada por 7 oficiais superiores das Forças Armadas. MFA
  • 20. A Junta de Salvação Nacional Noite 25 para 26 de Abril
  • 21. Desmantelamento das Estruturas do Estado Novo Destituição do Presidente da República (Américo Tomás) e do Governo. Dissolução da Assembleia Nacional. Extinção da DGS, Legião Portuguesa e Mocidade Portuguesa. Amnistia política de todos os presos políticos. Abolição da Censura e Exame Prévio.
  • 23. Medidas no caminho de uma nova ordem democrática • Convocação, no prazo de 1 ano, de uma Assembleia Nacional Constituinte , eleita por sufrágio universal, directo e secreto, segundo uma lei eleitoral a elaborar por um futuro Governo Provisório. • Nomeação, por parte da Junta e de entre os seus membros, de um Presidente da República Portuguesa . • Formação de um Governo Provisório que seria nomeado pelo Presidente da República. Seria composto por personalidades representativas de grupos, correntes políticas e personalidades independentes que se identificassem com o Programa do MFA.
  • 24. • Decretam-se: - Liberdade para a constituição de Partidos Políticos - Liberdade de expressão e de pensamento - Liberdade de reunião e associação - Liberdade sindical Partidos Políticos
  • 25. Posição da JSN face ao Ultramar ► Lançamento de uma política ultramarina que conduzisse à paz. ► Reconhecimento de que a solução da guerra colonial era política e não militar. ► Criação de condições para um debate franco e aberto, a nível nacional, para se discutir o problema ultramarino. Seria à Nação a decidir, depois desse debate.
  • 26. Era a Revolução dos Cravos … Cravos vermelhos que as vendedoras de flores começaram a colocar nos canos das espingardas dos soldados. Gestos que a população repetiu, em muitos lugares de Lisboa…
  • 27. O APOIO POPULAR À REVOLUÇÃO O povo saiu à rua num dia assim… Para demonstrar o seu apoio à revolução
  • 28. O I de Maio de 1974 – Dia do Trabalhador Festejado, pela primeira vez, em liberdade, depois de 48 anos de ditadura. Estádio 1º de Maio Mário Soares e Álvaro Cunhal (P.S.) (P.C.P.)
  • 29. AS PAREDES DA LIBERDADE Depois da revolução de Abril as paredes de Lisboa foram espaços onde as populações exprimiam livremente as suas ideias, depois de terem estado amordaçadas, durante 48 anos, pela censura do Estado Novo.
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