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o seguro e a segurança
patrimonial
Antonio Fernando
Navarro
·Engenheiro civil
.Engenheiro de Segurança do Trabalho
·Professor da Funenseg
I N I esta últimaparteda sérieapre-sentada complementamos a
análise sobre a interação do seguro e
a segurança patrimonial, sob o ponto
de vista dos riscos existentes e as con-
tramedidas tomadas para comba-
tê-Ios.
Obviamente, não pretendemos, ou
não tivemos a intenção de apresentar
novidades, mesmo porque o assunto
é antigo, sendo praticado por muitos
e experimentados profissionais.
Oque quisemos foidivulgar para os
técnicos do mercado segurador al-
guns conhecimentos praticados pelos
gerentes de riscos. Emnossa opinião,
enquanto a gerência de riscos não for
efetivamente implantada nas compa-
nhias seguradoras, estarão sendo de-
senvolvidos trabalhos superficiais, os
quais não atendem nem a elas próprias
e muito menos aos segurados.
Tivemos oportunidade de analisar
extensos trabalhos de gerenciamento
de riscos (SIC), elaborados portécni-
cos de seguradoras bem posicionadas
no mercado, nos quais era feito um
mero enquadramento tarifário para o
seguro incêndio, com boas fotogra-
fias, cujaslegendas eram: "vista da fa-
chada da planta. . ."; "arruamento in-
terno entre as plantas. . ."; "plan- .
ta. . ." Ora, de nada adianta ao segu-
rado, principalinteressado na elabora-
ção do trabalho - pelo menos é isso
que se espera do mesmo -, ver a fo-
tografia de suas próprias instalações,
sem qualquer comentário acerca de-
las.
O inspetor de risco, ou analista de
risco, tem que entender que o seu re-
latório de inspeção não tem que ne-
cessariamente ser do seu agrado ou
do agrado do seu chefe, mas, sim, do
segurado. Temque entender também
que não iráparticipar de um concurso
de fotografias, porém, utilizaras mes-
mas como recurso visual para a apre-
sentação de sugestões.
Retomando à nossa linha de racio-
22 ruNMG
,
Ultima parte
_.. _~' _<fr~
~.. '"'':'"- - ,t
o número de pavimentos da edificação deve ser considerado no pla,!o de segurança
patrimonial
cinio original, neste último artigo da
série pretendemos "fechar" o assun-
to com um caso prático, bem como
apresentar alguns exemplos sobre
equipamentos de segurança adotados
internacionalmente. Para os que se in-
teressam pelo assunto recomenda-
mos as publicações da Fundação
Mapfre e Seleciones de Security
Management, sendo esta última da
Consultora Europea de Servicios S/A.
Dimensionamen-
to de equipes
de segurança
patrimonial
rpl elo que pudemos apresentar~anteriormente, o dimensiona-
mento de equipes de segurança patri-
monial deve levar em consideração al-
guns fatores, tais como:
. extensão da área a ser protegida;
. congestionamento das áreas de
operação;
. distanciamento entre edifica-
cões ou áreas;
. . número de pavimentos das edi-
ficações;
. grau de risco das ocupações;
. vizinhanças dos riscos;
. topografia da área;
. arborização ambiente;
. disponibilidade de equipamen-
tos,de segurança etc.
E importante comentar que exis-
tem inúmeros outros fatores a consi-
derar, incluindo-se dentre estes a ex-
periência e o "feeling" do profissional
responsável pela montagem da equi-
pe. Entretanto, de nada adianta toda
esta "ciência" se o verdadeiro interes-
sado - o dono da empresa - não es-
tá conscientizado da importância do
programa a ser implantado.
Analisar programas de segurança
sob a ótica "custos x beneficios" nem
sempre é adequado.
De forma a fixar bem os conheci-
mentos transmitidos, vamos retomar
ao nosso exemplo anterior:
. indústria instalada em terreno le-
vemente ondulado, com 118milm2de
-
área com 46 mil m2ocupados por
edifiéações com mais de um pavimen-
to. A indústria possui um pequeno
grau de segurança e uma densidade de
equipamento média.
Vigilância
externa
I
D 10 item 111.1 - Controle de áreasdurante o horário de expedien-
te verificamos que o número mínimo
de vigilantes necessários à execução
das tarefas é o seguinte:
· um vigilantepara cada oito mil
m2de superficie de terreno, até 80 mil
m2e um vigilante para cada cincQ mil
m2 ou fração excedente a 80 mil m2.
118.000 m2 - 80.000 m2 = 38.000
m2
80.000 m2: 8.000 m2 = 10vigilan-
tes;
38.000 m2:5.000 m2 = 8 vigilantes
= 18 vigilantes.
Com a existência de três turnos de
trabalho e o da noite necessitar ter
50% a mais do número de vigias, tem-
se:
1? turno = 18 vigilantes;
2? turno = 18 vigilantes;
3? turno = 27 vigilantes = 63 vigi-
lantes.
No máximo 50% do total da equi-
pe poderão estar em postos fixos. As-
sim sendo, tem-se:
1? turno: 9 vigilantes em ronda e 9
vigilantes em postos fixos;
2? turno: 9 vigilantes em ronda e 9
vigilantes em postos fixos;
3? turno: 14vigilantes em ronda e
13 vigilantes em postos fixos.
O número de 63 vigilantes, encon-
trado através de nossos cálculos, não
inclui os vigilantes necessários para
suprir faltas eventuais ao serviço e à
escala de férias.
Vigilância
interna
I D I e IV.3- Dimensionamento daequipe efetiva para controle de
áreas internas obtemos:
· área construída, distribuída em
várias edificações: fator A = 0,7;
· um vigilante para cada 3.000 m2
de área construída (tab. 3);
·3.000 m2 x 0,7 = 2.100m22para
cada vigilante.
46.000 m2: 2.100 m2 = 21,9(consi-
deramos 22 vigilantes)
1? turno: 22 vigilantes
2? turno: 22 vigilantes
3? turno: 33 vigilantes = 77 vigilan-
tes.
Este número não inclui o pessoal
necessário para cobrir eventuais faltas
ou escala de férias.
Nota: Nos artigos anteriores, por
uma falha havida, distribuiu-se o total
de vigilantes necessários para a área,
pelos três turnos, de forma incorreta,
quando, na verdade, o número encon-
trado é o total por turno, acrescido de
50% para o turno da noite.
Graus de
segurança
exigidos
rpl elas particularidades de produ-~ ção eda políticadesegurança
adotada pela empresa, pode-se clas-
sificá-Ia, segundo os seguintes graus
de segurança, observando-se que os
fatores encontrados devem ser multi-
plicados pelo número de vigilantes:
· grau de segurança pequeno =
fator G 1,0;
·grau de segurança médio = fa-
tor G 1,2;
·grau de segurança grande = fa-
tor G 1,45.
Nopresenteexemplo,o númerode
vigilantes necessários, em vista da
aplicação do fator de segurança, é o
seguinte:
· vigilância externa: 63 vigilantes;
· vigilânciainterna: 77 vigilantes
= 140vigilantes.
140 vigilantes x G 1,0 = 140 vigilan-
tes.
Fator devido
a topografia
do terreno
~ m decorrência da topografia do~ terreno ser acidentada ou não,
são aplicados fatores incidentes sobre
o número de vigilantes, determinado
em V1I1.3,conforme o seguinte:
· topografia plana: fator t = 1,0;
· topografia levemente acidenta-
da: fator t = 1,1;
. topografia acidentada: fator t =
1,3.
Número total de vigilantes encon-
trado: 140.
Fator devido a topografia levemen-
te acidentada: 1,1.
140 x 1,1 = 154vigilantes.
Devemos observar que o fator de-
vido a topografia da região aplica-se
somente ao terreno e não devido as
construções. Desta forma, podere-
mos trabalhar com o resultado da mul-
tiplicação do fator pelo número de vi-
gilantes com funções externas, ao in-
vés de trabalhar com o número total de
vigilantes com funções externas e in-
ternas. Trabalhando somente com o
número de homens necessário ao ser-
viço externo, tem-se: 63 x 1,1= 70 vi-
gilantes.
Pelo segundo processo há um
acréscimo de somente sete homens,
contra 14 pelo método anterior.
CADERNOS DE SEGURO 23
...
-
Número total
de vigilantes
· Vigilânciaexterna: 63 vigilantes.
· Vigilânciainterna: 77 vigilantes.
· Fator devido a segurança: O.
·Fator devido a topografia: 7 vigi-
lantes = 147vigilantes.
· Pessoal de reserva (30%): 44 vi-
gilantes.
· Total da equipe: 191vigilantes.
Dimensionamento
por outros condicionantes
Imaginemos que a nossa indústria
possui agora um simples galpão, com
uma área construida de 1.500 m2,
ocupando toda a superfície disponivel
do terreno.
Pelas considerações anteriores não
deverá existirvigilânciaexterna, já que
não há área para ser vigiada. Assim
sendo, o dimensionamento da equipe
fica restrito somente ao pessoal inter-
no.
Segundo os parâmetros fornecidos
para a determinação do pessoal com
funções internas, tem-se:
· área construida: 1.500 m2;
· um nívelprincipal e um mezzani-
no;
· uma única edificação;
· densidade de equipamentos e
instalações média.
Entrando-se com estes dados na
tabela três chega-se a um vigilante pa-
ra cada três milrn2de área construída.
Como temos apenas 1.500 m2 é ne-
cessá rio apenas um vigilante por tur-
no.
Recomenda-se, porém, que o nú-
mero mínimo de vigilantes por turno
não seja inferior a dois, visto que pelo
menos um deverá circular por toda a
empresa, enquanto que o outro deverá
estar junto à portaria.
Apenas como complemento de in-
formações fornecidas anteriormente,
quando falamos sobre a ronda móvel
fixamos parâmetros quanto a ela ser
executada em horário de expediente,
em áreas internas e áreas externas. Em
função das escolas seguidas pelos
profissionais, adota-se como parâme-
tros tempos máximos entre cada ins-
peção ao mesmo local, variando entre
duas horas e 15minutos. O ideal seria
que o vigilante não saísse do local
guarnecido. Entretanto, como isso
nem sempre é possivel, estima-se um
tempo de ronda, em torno de uma ho-
ra, o qual poderá variar de empresa pa-
raempresa. Modernamente, aceita-se
como máximo entre passadas o tem-
po entre 30 e 60 minutos.
Em almoxarifados e depósitos de
produtos, especialmente os contendo
combustíveis e inflamáveis, o tempo
não deverá ultrapassar a 15minutos.
Deve-se verificartambém para que
sejam traçadas rotas, de forma a não
criar repetitividade de operação, a
tempo determinado. Por exemplo: o
vigilante deve passar pelo setor D6 a
cada 20 minutos. Essa situação cria
uma expectativa negativa, para fins de
segurança patrimonial, especialmen-
te contra-indicada em ocasiões onde
As matas 160 barreiras de proteção natural
24 FUNErtrG
há Orisco de sabotagens e ações cri-
minosas.
Barreiras de proteção
(muralhas de segurança)
Barreiras de proteção ou muralhas
de segurança são dispositivos fisicos
naturais ou artificiais utilizados para
impedir ou restringir o acesso de ter-
ceiros a instalações classificadas.
De acordo com a classificação das
áreas quanto à segurança, podem ser
utilizados um ou mais dispositivos, si-
multaneamente.
Barreiras de proteção
naturais
Emfunção da topografia do terre-
no onde está instalada a empresa po-
derão ser utilizados os acidentes natu-
rais do relevo, como barreiras de pro-
teção.
Constituem-se barreiras de prote-
ção naturais:
· açudes;
· lagos;
· rios ou córregos;
· taludes naturais;
· morros;
· matas ou florestas;
· valase vales.
Utilizam-seos acidentes do terreno
quando a topografia assim se apresen-
ta e quando os conhecimentos de se-
gurança patrimonial são praticados na
fase de anteprojeto, tomando-se par-
tido das configurações ambientais
existentes. A situação ideal é aquela
na qual as edificações estão situadas
em pontos elevados, de forma a faci-
litar a vigilância.
Barreiras de
proteção artificiais
Consideram-se barreiras de prote-
ção artificiaisos sistemas empregados
no isolamento de áreas classificadas.
As barreiras podem ser: fisicas, mecâ-
nicas ou eletrônicas.
a) Barreiras ffsicas
As barreirasfísicas podem ser cons-
tituídas de:
· muros
Executados de terra, terra armada,
concreto armado, alvenaria de blocos,
cantaria etc.
· cercas
Constituídas por metal aramado,
telas metálicas, placas metálicas, per-
fis de madeira ou metal, placas de con-
creto armado, grades etc.
Adiferença básica entre os dois sis-
temas é que o muro normalmente pos-
sui constituição sólida, maior altura e
espessura, além do fato de ser auto-
-
portante. A cerca possui sempre me-
nor altura, com caracteristicas mais le-
ves e frágeis.
Em vista da atividade desenvolvida
pela empresa, utilizam-se muros no fe-
chamento do terreno, pelascaracterís-
ticas de indevassabilidade proporcio-
nada pelo mesmo. No isolamento in-
terno de áreascostuma-se utilizar cer-
cas de tela metálica.
Quanto ao isolamento de áreas de-
ve-se observar uma série de itens, tais
como:
· altura
A altura dos muros e cercas deve
ser tal que impeça a fácil transposição
dos mesmos. A tendência generaliza-
da éa que aaltura do muro deva ser de
pelo menos uma vez e meia a alt~ra
média da população. Desta forma,
tem-se: estatura média da população
= 1,70m. H = 1,70 + 1,70/2 = 2,55
m.
· iluminação
Deve-se prever uma iluminação su-
plementar ao longo de todo o muro,
permitindo uma ampla varredura vi-
sual do mesmo. O sistema ideal de ilu-
minação é aquele que, além de ilumi-
nar amplamente o lado interno, ofere-
ce uma boa luminosidade ofuscativa
pelo lado externo. Isso quer dizer que
a iluminação deve ser feita de dentro
para fora das instalações.
Eventualmente a iluminação pode-
ráser fixa, apoiada em postes, com al-
tura mínima de oito metros.
· resistência estrutural
As características construtivas do
muro devem proporcionar uma resis-
tência estrutural compatível com as di-
mensões do mesmo, principalmente
quanto ao tombamento. Normalmen-
te, em muros de alvenaria de blocos
são dispostas colunas espaçadas en-
tre si de três a cinco metros. Acima d~
três metros de altura recomenda-se
um cintamento superior.
Para muros de grande altura po-
de-se utilizar a fórmula de Rondelet,
para alvenarias autoportantes.
· distanciamentos
Uma das principais características
de segurança que os muros possam
oferecer éa de que os mesmos encon-
tram-se distanciados das edificações,
proporcionando espaços seguros que
evitem, pela excessiva proximidade,
não só a utilização desse para gal-
gar-se os pontos altos das edificações,
como também para impedir que entre
os mesmos eas construções haja pos-
sibilidade de criar-se áreas de refúgio.
A idéia do que seja uma distância
segura é muito subjetiva, variando não
só de pessoa para pessoa, como tam-
bém das condições existentes. Dentre
os fatores que podem influenciar a de-
terminação do distanciamento cita-
mos: altura das edificaçães; caracte-
rísticas dos telhados; aberturas nas
paredes próximas ao muro; acaba-'
mento extemo das alvenarias de fe-
chamento das edificaçães; altura do
muro etc.
A experiência tem nos demonstra-
do que distanciamentos mínimos de
seis metros já podem serconsiderados
relativamente seguros, quanto à pos-
sibilidade de transposição com fins de
galgar-se a edificação.
Nunca é demais comentar que al-
guns dos grandes incêndios em áreas
fabris foram iniciados com pontas de
cigarro, atiradas criminosamente atra-
vés de janelas com vidros quebrados.
· indevassabilidade
Uma maior segurança é consegui-
da quando há indevassabilidade das
áreas classificadas. Por isso, não é re-
comendável que em áreas de maior se-
gurança sejam utilizados, como fecha-
mento externo, muros com aberturas
(contendo elementos vazados) ou gra-
des, visto que, através das mesmas, há
possibilidade de acompanhar-se as ro-
tinas de serviços internas, lançar-se ar-
tefatos ou objetos etc.
· caracterrsticas arquitetônicas
Apesar de não ser indicado, costu-
ma-serecorrerao recobrimentovege-
tal para disfarçar-sea existência do
muro ou da grade, como, por exemplo,
hera, cedro, bambu. A principal des-
vantagem das cercas-vivas éa de que
podem servir como ponto de refúgio
de pessoas ou animais.
O recomendável é que não se con-
sidere o muro como um elemento ar-
quitetônico ou decorativo, cuja forma
deseja-se disfarçar, mas sim um siste-
ma de segurança a ser preservado.
b) Barreiras eletroeletrônicas
As barreiras eletroeletrônicas são
disposítivos ou equipamentos de se-
gurança, cuja principal finalidade é a
de controlar áreas,denunciando a pre-
sença de estranhos.
Os sistemas mais utilizados são os
seguintes:
· luminária para exteriores acopla-
da com detecto rde microondas incor-
porado, para iluminação automática e
detecção de movimentos. Parailumi-
nação automática de lugares de pas-
sagempública e privada, rotas de es-
capes, jardins, garagens etc., para ser
utilizada sempre que seja necessário
iluminar uma zona de interesse, de
modo autônomo, eassinalar a presen-
ça de estranhos, mediante a conexão
com um sistema de alarme;
· câmeras de vigilância fotográfi-
ca, com programação de número de
fotos e tempo de varredura de áreas;
· fechaduras de abertura progra-
mada;
· cartãode acesso a áreasrestritas
com acionamento por aposição de im-
pressão dactiloscópica;
· controlede acesso aáreas restri-
tas através da leitura do globo ocular
(equipamento biométrico de explora-
ção da retina);
· fechaduras com acionamento
por teclado;
·fechaduras com acionamento
vocal;
· fechaduras com acionamento
por contato com a palmada mão;
· fechaduras com acionamento
através da comparação com a assina-
CADERNOSDESEGURO25
I
r;:;;..
,-
o controle do acesso de empregados e visitantes é a atividade básica primeira
tura do usuário em um tela eletrônica;
· detector manual de metais, com
campo pulsante de 1.000Hertz de fre-
qüência;
· sistema de fechamento automá-
tico de portas, por detecção de situa-
çõesanormais (calor,fumaça, lumino-
sidade, variação de temperatura etc.);
· detectores visuais de explosivos
e armas;
· arcos detectores de metais;
· eclusa de controle de acesso,
com sistema de detecção de metais;
· centralizacão de sinais de alarme
através de ondas de rádio;
· barreiras de raios infravermelhos
para exteriores, com alcance máximo
de 80 metros, para serem utilizadas co-
mo barreiras paralelas ou intercaladas;
· radar portátil, do tipo pistola, tra-
balhando com banda de freqüência K
e alcance de 800 metros;
· detector volumétrico de radiação
infravermelha, com lente de Fresnel,
possibilitando varredura do tipo corti-
na contínua, com raio de 12 metros;
· sensores de vibração por ondas
vibratórias;
· pares condutores elétricos;
· placas sensoras elétricas.
Dentrea pequena relaçãode equi-
pamentos e sistemas apresentados
anteriormente, que cresce a cada tem-
po, não só em novos modelos como
26 rUNMG
em sofisticação, tem-se os sistemas
ativos e os passivos.
Os sistemas são ditos ativos quan-
do executam a ação denunciando
uma situa cão de anormalidade.
Os sistémas passivos necessitam
da ação humana para serem aciona-
dos (alarmes, dispositivos de retardo
de tempo etc.).
As principais desvantagens da apli-
cacão de barreiras eletrônicas são: al-
to custo inicial de instalação, manu-
tenção freqüente, permanente moni-
toramento do sistema.
Como vantagem principalestá o fa-
to de um único vigilante, em condi-
ções seguras, ter possibilidade de con-
trolar áreas maiores das que ele nor-
malmente teria condições de inspecio-
nar.
As barreiras eletrônicas, além de
destinarem-se à fiscalizacão de áreas
externas, podem ser utiíizadas com
sucesso na preservação da segurança
de áreas internas, devendo ser obser-
vados os seguintes princípios:
· qualidade do equipamento utili-
zado;
· condições adequadas de instala-
ção;
· preservação contra atos de van-
dalismo e sabotagens;
· manutenção freqüente;
· monitoramento adequado;
· projeto feito por profissionais
competentes e adequado para as ins-
talações a serem preservadas.
Em resumo, as atividades básicas
desenvolvidas pelo setor de seguran-
ça patrimonial compreendem todas
aquelas necessárias à preservação do
patrimônio da empresa. Basicamente,
estas atividades são as seguintes:
· controle de acesso do pessoal
empregado e de visitantes;
· controle de acesso de veículos e
carga;
· restrição de passagem a zonas de
alta segurança;
·controle de acesso de elevadores
e plantas dos edifícios;
· controle de acesso a zonas peri-
gosas;
·controle de áreas restritas à dire-
ção da empresa;
· apoio e controle de pessoal em
situações de emergência;
· supervisão de alarmes e sistemas
de segurança;
· restrição à utilização de máqui-
nas e equipamentos de escritório;
· supervisão de sistemas de ener-
gia, iluminação, ar condicionado etc.;
· controle de horário de funcioná-
rios e visitantes;
· controle de horário e acesso em
áreas de recreação.

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Cadernos de Seguro: Segurança de sistemas industriais - parte v

  • 2. ~ o seguro e a segurança patrimonial Antonio Fernando Navarro ·Engenheiro civil .Engenheiro de Segurança do Trabalho ·Professor da Funenseg I N I esta últimaparteda sérieapre-sentada complementamos a análise sobre a interação do seguro e a segurança patrimonial, sob o ponto de vista dos riscos existentes e as con- tramedidas tomadas para comba- tê-Ios. Obviamente, não pretendemos, ou não tivemos a intenção de apresentar novidades, mesmo porque o assunto é antigo, sendo praticado por muitos e experimentados profissionais. Oque quisemos foidivulgar para os técnicos do mercado segurador al- guns conhecimentos praticados pelos gerentes de riscos. Emnossa opinião, enquanto a gerência de riscos não for efetivamente implantada nas compa- nhias seguradoras, estarão sendo de- senvolvidos trabalhos superficiais, os quais não atendem nem a elas próprias e muito menos aos segurados. Tivemos oportunidade de analisar extensos trabalhos de gerenciamento de riscos (SIC), elaborados portécni- cos de seguradoras bem posicionadas no mercado, nos quais era feito um mero enquadramento tarifário para o seguro incêndio, com boas fotogra- fias, cujaslegendas eram: "vista da fa- chada da planta. . ."; "arruamento in- terno entre as plantas. . ."; "plan- . ta. . ." Ora, de nada adianta ao segu- rado, principalinteressado na elabora- ção do trabalho - pelo menos é isso que se espera do mesmo -, ver a fo- tografia de suas próprias instalações, sem qualquer comentário acerca de- las. O inspetor de risco, ou analista de risco, tem que entender que o seu re- latório de inspeção não tem que ne- cessariamente ser do seu agrado ou do agrado do seu chefe, mas, sim, do segurado. Temque entender também que não iráparticipar de um concurso de fotografias, porém, utilizaras mes- mas como recurso visual para a apre- sentação de sugestões. Retomando à nossa linha de racio- 22 ruNMG , Ultima parte _.. _~' _<fr~ ~.. '"'':'"- - ,t o número de pavimentos da edificação deve ser considerado no pla,!o de segurança patrimonial cinio original, neste último artigo da série pretendemos "fechar" o assun- to com um caso prático, bem como apresentar alguns exemplos sobre equipamentos de segurança adotados internacionalmente. Para os que se in- teressam pelo assunto recomenda- mos as publicações da Fundação Mapfre e Seleciones de Security Management, sendo esta última da Consultora Europea de Servicios S/A. Dimensionamen- to de equipes de segurança patrimonial rpl elo que pudemos apresentar~anteriormente, o dimensiona- mento de equipes de segurança patri- monial deve levar em consideração al- guns fatores, tais como: . extensão da área a ser protegida; . congestionamento das áreas de operação; . distanciamento entre edifica- cões ou áreas; . . número de pavimentos das edi- ficações; . grau de risco das ocupações; . vizinhanças dos riscos; . topografia da área; . arborização ambiente; . disponibilidade de equipamen- tos,de segurança etc. E importante comentar que exis- tem inúmeros outros fatores a consi- derar, incluindo-se dentre estes a ex- periência e o "feeling" do profissional responsável pela montagem da equi- pe. Entretanto, de nada adianta toda esta "ciência" se o verdadeiro interes- sado - o dono da empresa - não es- tá conscientizado da importância do programa a ser implantado. Analisar programas de segurança sob a ótica "custos x beneficios" nem sempre é adequado. De forma a fixar bem os conheci- mentos transmitidos, vamos retomar ao nosso exemplo anterior: . indústria instalada em terreno le- vemente ondulado, com 118milm2de -
  • 3. área com 46 mil m2ocupados por edifiéações com mais de um pavimen- to. A indústria possui um pequeno grau de segurança e uma densidade de equipamento média. Vigilância externa I D 10 item 111.1 - Controle de áreasdurante o horário de expedien- te verificamos que o número mínimo de vigilantes necessários à execução das tarefas é o seguinte: · um vigilantepara cada oito mil m2de superficie de terreno, até 80 mil m2e um vigilante para cada cincQ mil m2 ou fração excedente a 80 mil m2. 118.000 m2 - 80.000 m2 = 38.000 m2 80.000 m2: 8.000 m2 = 10vigilan- tes; 38.000 m2:5.000 m2 = 8 vigilantes = 18 vigilantes. Com a existência de três turnos de trabalho e o da noite necessitar ter 50% a mais do número de vigias, tem- se: 1? turno = 18 vigilantes; 2? turno = 18 vigilantes; 3? turno = 27 vigilantes = 63 vigi- lantes. No máximo 50% do total da equi- pe poderão estar em postos fixos. As- sim sendo, tem-se: 1? turno: 9 vigilantes em ronda e 9 vigilantes em postos fixos; 2? turno: 9 vigilantes em ronda e 9 vigilantes em postos fixos; 3? turno: 14vigilantes em ronda e 13 vigilantes em postos fixos. O número de 63 vigilantes, encon- trado através de nossos cálculos, não inclui os vigilantes necessários para suprir faltas eventuais ao serviço e à escala de férias. Vigilância interna I D I e IV.3- Dimensionamento daequipe efetiva para controle de áreas internas obtemos: · área construída, distribuída em várias edificações: fator A = 0,7; · um vigilante para cada 3.000 m2 de área construída (tab. 3); ·3.000 m2 x 0,7 = 2.100m22para cada vigilante. 46.000 m2: 2.100 m2 = 21,9(consi- deramos 22 vigilantes) 1? turno: 22 vigilantes 2? turno: 22 vigilantes 3? turno: 33 vigilantes = 77 vigilan- tes. Este número não inclui o pessoal necessário para cobrir eventuais faltas ou escala de férias. Nota: Nos artigos anteriores, por uma falha havida, distribuiu-se o total de vigilantes necessários para a área, pelos três turnos, de forma incorreta, quando, na verdade, o número encon- trado é o total por turno, acrescido de 50% para o turno da noite. Graus de segurança exigidos rpl elas particularidades de produ-~ ção eda políticadesegurança adotada pela empresa, pode-se clas- sificá-Ia, segundo os seguintes graus de segurança, observando-se que os fatores encontrados devem ser multi- plicados pelo número de vigilantes: · grau de segurança pequeno = fator G 1,0; ·grau de segurança médio = fa- tor G 1,2; ·grau de segurança grande = fa- tor G 1,45. Nopresenteexemplo,o númerode vigilantes necessários, em vista da aplicação do fator de segurança, é o seguinte: · vigilância externa: 63 vigilantes; · vigilânciainterna: 77 vigilantes = 140vigilantes. 140 vigilantes x G 1,0 = 140 vigilan- tes. Fator devido a topografia do terreno ~ m decorrência da topografia do~ terreno ser acidentada ou não, são aplicados fatores incidentes sobre o número de vigilantes, determinado em V1I1.3,conforme o seguinte: · topografia plana: fator t = 1,0; · topografia levemente acidenta- da: fator t = 1,1; . topografia acidentada: fator t = 1,3. Número total de vigilantes encon- trado: 140. Fator devido a topografia levemen- te acidentada: 1,1. 140 x 1,1 = 154vigilantes. Devemos observar que o fator de- vido a topografia da região aplica-se somente ao terreno e não devido as construções. Desta forma, podere- mos trabalhar com o resultado da mul- tiplicação do fator pelo número de vi- gilantes com funções externas, ao in- vés de trabalhar com o número total de vigilantes com funções externas e in- ternas. Trabalhando somente com o número de homens necessário ao ser- viço externo, tem-se: 63 x 1,1= 70 vi- gilantes. Pelo segundo processo há um acréscimo de somente sete homens, contra 14 pelo método anterior. CADERNOS DE SEGURO 23 ...
  • 4. - Número total de vigilantes · Vigilânciaexterna: 63 vigilantes. · Vigilânciainterna: 77 vigilantes. · Fator devido a segurança: O. ·Fator devido a topografia: 7 vigi- lantes = 147vigilantes. · Pessoal de reserva (30%): 44 vi- gilantes. · Total da equipe: 191vigilantes. Dimensionamento por outros condicionantes Imaginemos que a nossa indústria possui agora um simples galpão, com uma área construida de 1.500 m2, ocupando toda a superfície disponivel do terreno. Pelas considerações anteriores não deverá existirvigilânciaexterna, já que não há área para ser vigiada. Assim sendo, o dimensionamento da equipe fica restrito somente ao pessoal inter- no. Segundo os parâmetros fornecidos para a determinação do pessoal com funções internas, tem-se: · área construida: 1.500 m2; · um nívelprincipal e um mezzani- no; · uma única edificação; · densidade de equipamentos e instalações média. Entrando-se com estes dados na tabela três chega-se a um vigilante pa- ra cada três milrn2de área construída. Como temos apenas 1.500 m2 é ne- cessá rio apenas um vigilante por tur- no. Recomenda-se, porém, que o nú- mero mínimo de vigilantes por turno não seja inferior a dois, visto que pelo menos um deverá circular por toda a empresa, enquanto que o outro deverá estar junto à portaria. Apenas como complemento de in- formações fornecidas anteriormente, quando falamos sobre a ronda móvel fixamos parâmetros quanto a ela ser executada em horário de expediente, em áreas internas e áreas externas. Em função das escolas seguidas pelos profissionais, adota-se como parâme- tros tempos máximos entre cada ins- peção ao mesmo local, variando entre duas horas e 15minutos. O ideal seria que o vigilante não saísse do local guarnecido. Entretanto, como isso nem sempre é possivel, estima-se um tempo de ronda, em torno de uma ho- ra, o qual poderá variar de empresa pa- raempresa. Modernamente, aceita-se como máximo entre passadas o tem- po entre 30 e 60 minutos. Em almoxarifados e depósitos de produtos, especialmente os contendo combustíveis e inflamáveis, o tempo não deverá ultrapassar a 15minutos. Deve-se verificartambém para que sejam traçadas rotas, de forma a não criar repetitividade de operação, a tempo determinado. Por exemplo: o vigilante deve passar pelo setor D6 a cada 20 minutos. Essa situação cria uma expectativa negativa, para fins de segurança patrimonial, especialmen- te contra-indicada em ocasiões onde As matas 160 barreiras de proteção natural 24 FUNErtrG há Orisco de sabotagens e ações cri- minosas. Barreiras de proteção (muralhas de segurança) Barreiras de proteção ou muralhas de segurança são dispositivos fisicos naturais ou artificiais utilizados para impedir ou restringir o acesso de ter- ceiros a instalações classificadas. De acordo com a classificação das áreas quanto à segurança, podem ser utilizados um ou mais dispositivos, si- multaneamente. Barreiras de proteção naturais Emfunção da topografia do terre- no onde está instalada a empresa po- derão ser utilizados os acidentes natu- rais do relevo, como barreiras de pro- teção. Constituem-se barreiras de prote- ção naturais: · açudes; · lagos; · rios ou córregos; · taludes naturais; · morros; · matas ou florestas; · valase vales. Utilizam-seos acidentes do terreno quando a topografia assim se apresen- ta e quando os conhecimentos de se- gurança patrimonial são praticados na fase de anteprojeto, tomando-se par- tido das configurações ambientais existentes. A situação ideal é aquela na qual as edificações estão situadas em pontos elevados, de forma a faci- litar a vigilância. Barreiras de proteção artificiais Consideram-se barreiras de prote- ção artificiaisos sistemas empregados no isolamento de áreas classificadas. As barreiras podem ser: fisicas, mecâ- nicas ou eletrônicas. a) Barreiras ffsicas As barreirasfísicas podem ser cons- tituídas de: · muros Executados de terra, terra armada, concreto armado, alvenaria de blocos, cantaria etc. · cercas Constituídas por metal aramado, telas metálicas, placas metálicas, per- fis de madeira ou metal, placas de con- creto armado, grades etc. Adiferença básica entre os dois sis- temas é que o muro normalmente pos- sui constituição sólida, maior altura e espessura, além do fato de ser auto- -
  • 5. portante. A cerca possui sempre me- nor altura, com caracteristicas mais le- ves e frágeis. Em vista da atividade desenvolvida pela empresa, utilizam-se muros no fe- chamento do terreno, pelascaracterís- ticas de indevassabilidade proporcio- nada pelo mesmo. No isolamento in- terno de áreascostuma-se utilizar cer- cas de tela metálica. Quanto ao isolamento de áreas de- ve-se observar uma série de itens, tais como: · altura A altura dos muros e cercas deve ser tal que impeça a fácil transposição dos mesmos. A tendência generaliza- da éa que aaltura do muro deva ser de pelo menos uma vez e meia a alt~ra média da população. Desta forma, tem-se: estatura média da população = 1,70m. H = 1,70 + 1,70/2 = 2,55 m. · iluminação Deve-se prever uma iluminação su- plementar ao longo de todo o muro, permitindo uma ampla varredura vi- sual do mesmo. O sistema ideal de ilu- minação é aquele que, além de ilumi- nar amplamente o lado interno, ofere- ce uma boa luminosidade ofuscativa pelo lado externo. Isso quer dizer que a iluminação deve ser feita de dentro para fora das instalações. Eventualmente a iluminação pode- ráser fixa, apoiada em postes, com al- tura mínima de oito metros. · resistência estrutural As características construtivas do muro devem proporcionar uma resis- tência estrutural compatível com as di- mensões do mesmo, principalmente quanto ao tombamento. Normalmen- te, em muros de alvenaria de blocos são dispostas colunas espaçadas en- tre si de três a cinco metros. Acima d~ três metros de altura recomenda-se um cintamento superior. Para muros de grande altura po- de-se utilizar a fórmula de Rondelet, para alvenarias autoportantes. · distanciamentos Uma das principais características de segurança que os muros possam oferecer éa de que os mesmos encon- tram-se distanciados das edificações, proporcionando espaços seguros que evitem, pela excessiva proximidade, não só a utilização desse para gal- gar-se os pontos altos das edificações, como também para impedir que entre os mesmos eas construções haja pos- sibilidade de criar-se áreas de refúgio. A idéia do que seja uma distância segura é muito subjetiva, variando não só de pessoa para pessoa, como tam- bém das condições existentes. Dentre os fatores que podem influenciar a de- terminação do distanciamento cita- mos: altura das edificaçães; caracte- rísticas dos telhados; aberturas nas paredes próximas ao muro; acaba-' mento extemo das alvenarias de fe- chamento das edificaçães; altura do muro etc. A experiência tem nos demonstra- do que distanciamentos mínimos de seis metros já podem serconsiderados relativamente seguros, quanto à pos- sibilidade de transposição com fins de galgar-se a edificação. Nunca é demais comentar que al- guns dos grandes incêndios em áreas fabris foram iniciados com pontas de cigarro, atiradas criminosamente atra- vés de janelas com vidros quebrados. · indevassabilidade Uma maior segurança é consegui- da quando há indevassabilidade das áreas classificadas. Por isso, não é re- comendável que em áreas de maior se- gurança sejam utilizados, como fecha- mento externo, muros com aberturas (contendo elementos vazados) ou gra- des, visto que, através das mesmas, há possibilidade de acompanhar-se as ro- tinas de serviços internas, lançar-se ar- tefatos ou objetos etc. · caracterrsticas arquitetônicas Apesar de não ser indicado, costu- ma-serecorrerao recobrimentovege- tal para disfarçar-sea existência do muro ou da grade, como, por exemplo, hera, cedro, bambu. A principal des- vantagem das cercas-vivas éa de que podem servir como ponto de refúgio de pessoas ou animais. O recomendável é que não se con- sidere o muro como um elemento ar- quitetônico ou decorativo, cuja forma deseja-se disfarçar, mas sim um siste- ma de segurança a ser preservado. b) Barreiras eletroeletrônicas As barreiras eletroeletrônicas são disposítivos ou equipamentos de se- gurança, cuja principal finalidade é a de controlar áreas,denunciando a pre- sença de estranhos. Os sistemas mais utilizados são os seguintes: · luminária para exteriores acopla- da com detecto rde microondas incor- porado, para iluminação automática e detecção de movimentos. Parailumi- nação automática de lugares de pas- sagempública e privada, rotas de es- capes, jardins, garagens etc., para ser utilizada sempre que seja necessário iluminar uma zona de interesse, de modo autônomo, eassinalar a presen- ça de estranhos, mediante a conexão com um sistema de alarme; · câmeras de vigilância fotográfi- ca, com programação de número de fotos e tempo de varredura de áreas; · fechaduras de abertura progra- mada; · cartãode acesso a áreasrestritas com acionamento por aposição de im- pressão dactiloscópica; · controlede acesso aáreas restri- tas através da leitura do globo ocular (equipamento biométrico de explora- ção da retina); · fechaduras com acionamento por teclado; ·fechaduras com acionamento vocal; · fechaduras com acionamento por contato com a palmada mão; · fechaduras com acionamento através da comparação com a assina- CADERNOSDESEGURO25
  • 6. I r;:;;.. ,- o controle do acesso de empregados e visitantes é a atividade básica primeira tura do usuário em um tela eletrônica; · detector manual de metais, com campo pulsante de 1.000Hertz de fre- qüência; · sistema de fechamento automá- tico de portas, por detecção de situa- çõesanormais (calor,fumaça, lumino- sidade, variação de temperatura etc.); · detectores visuais de explosivos e armas; · arcos detectores de metais; · eclusa de controle de acesso, com sistema de detecção de metais; · centralizacão de sinais de alarme através de ondas de rádio; · barreiras de raios infravermelhos para exteriores, com alcance máximo de 80 metros, para serem utilizadas co- mo barreiras paralelas ou intercaladas; · radar portátil, do tipo pistola, tra- balhando com banda de freqüência K e alcance de 800 metros; · detector volumétrico de radiação infravermelha, com lente de Fresnel, possibilitando varredura do tipo corti- na contínua, com raio de 12 metros; · sensores de vibração por ondas vibratórias; · pares condutores elétricos; · placas sensoras elétricas. Dentrea pequena relaçãode equi- pamentos e sistemas apresentados anteriormente, que cresce a cada tem- po, não só em novos modelos como 26 rUNMG em sofisticação, tem-se os sistemas ativos e os passivos. Os sistemas são ditos ativos quan- do executam a ação denunciando uma situa cão de anormalidade. Os sistémas passivos necessitam da ação humana para serem aciona- dos (alarmes, dispositivos de retardo de tempo etc.). As principais desvantagens da apli- cacão de barreiras eletrônicas são: al- to custo inicial de instalação, manu- tenção freqüente, permanente moni- toramento do sistema. Como vantagem principalestá o fa- to de um único vigilante, em condi- ções seguras, ter possibilidade de con- trolar áreas maiores das que ele nor- malmente teria condições de inspecio- nar. As barreiras eletrônicas, além de destinarem-se à fiscalizacão de áreas externas, podem ser utiíizadas com sucesso na preservação da segurança de áreas internas, devendo ser obser- vados os seguintes princípios: · qualidade do equipamento utili- zado; · condições adequadas de instala- ção; · preservação contra atos de van- dalismo e sabotagens; · manutenção freqüente; · monitoramento adequado; · projeto feito por profissionais competentes e adequado para as ins- talações a serem preservadas. Em resumo, as atividades básicas desenvolvidas pelo setor de seguran- ça patrimonial compreendem todas aquelas necessárias à preservação do patrimônio da empresa. Basicamente, estas atividades são as seguintes: · controle de acesso do pessoal empregado e de visitantes; · controle de acesso de veículos e carga; · restrição de passagem a zonas de alta segurança; ·controle de acesso de elevadores e plantas dos edifícios; · controle de acesso a zonas peri- gosas; ·controle de áreas restritas à dire- ção da empresa; · apoio e controle de pessoal em situações de emergência; · supervisão de alarmes e sistemas de segurança; · restrição à utilização de máqui- nas e equipamentos de escritório; · supervisão de sistemas de ener- gia, iluminação, ar condicionado etc.; · controle de horário de funcioná- rios e visitantes; · controle de horário e acesso em áreas de recreação.