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Elaboraçãode roteiros
para realização de inspeções
a equipamentos de incêndio
Parte I
Antônio Fernando
Navarro
Apresentação
I O I mercado segurador brasi-leiro pratica a muito tempo
a aplicação de descontos nas ta-
xas de seguros incêndio,pela exis-
tência de equipamentos de detec-
ção e combate a incêndios instala-
dos nos riscos segurados. Os ní-
veis máximos de descontos prati-
cados pelas seguradoras são os
seguintes:
§ percentual único
Pelos altos percentuais concedi-
dos. os quais aplicados conjunta-
mente atingem a 70% de redução
da taxa nominal do risco, é conve-
niente, para não dizer obrigatório.
que todo o trabalho de inspeção
seja bem elaborado, de sorte que,
ao ser concedido qualquer percen-
tual de desconto, a instalação se-
gurada seja realmente merecedora
do benefício.
Com o objetivo de contribuir para
a melhoria desse trabalho, nos pro-
pomos a apresentar, em três par-
tes, alguns assuntos sobre o tema
"Elaboração de roteiros para a rea-
f
lização de inspeções a equipamen-
tos de incêndio". Convém escla-
recer que o trabalho não se propõe
a ensinar ninguémacerca das téc-
nicas de combate a incêndios, ou
mesmo ao conhecimento profundo
do funcionamento dos equipamen-
tos.
Realização de inspeções
As inspeções realizadas em ins-
talações industriais podem ter vá-
rias características. de acordo com
os objetivos a que se propõem.As-
sim sendo.pode-se inspecionar um
local para fins de:
. avaliaçãodo estado dos bens;
. avaliação dos custos da ins-
talação;
. avaliação de riscos;
. certificação de instalação de
equipamentos;
. manutenção preventiva;
. manutenção corretiva, etc.
"As características de cada ins-
peção estão correlacionadas com
os objetivos específicos propos-
tos."
O inspetor ou o engenheiro de
riscos ao visitar uma instalação,
notadamente as industriais, deverá
ter pleno conhecimento do trabalho
CADERNOSDE SEGURO 13
equipamentos desconto máximo
extintores 5%§
hidrantes 25%
mangotinhos 10%
moto-bombas 10%§
carros de bombeiros 15%
detectores 10%§
sprinklers 60%
sistemas fixos de
gases ou espuma 60"/0
equipamentos especiais variável caso a caso
I
I
I
I
a realizar, bem como estar familia-
rizado com os objetivos e metodo-
logia do trabalho empregado.O su-
cesso ou não da inspeção está as-
sociado ao conhecimento e capaci-
tação do técnico. Quanto ao co-
nhecimento, cremos ser esse um.
assunto de foro íntimo de cada um,
já que qualquer indivíduo que se
propõem a realizar uma tarefa de-
verá estar cônscio de suas respon-
sabilidades e obrigações. Dessa
forma, um montador de instalações
hidráulicas não deve inspecionar
sistemas elétricos, um técnico em
edificações não deve inspecionar
montagensindustriais.etc. I
No tocante a organização dos
serviços. vários são os processos
que podem ser adotados. Dentre
esses citamos os roteiros e os for-
mulários direcionados de uso bas-
tante difundido. Alguns desses são
padronizados. de acordo coma uti-
lização que se dará aos mesmos.
Outros são elaborados pelos pró-
prios inspetores, de acordo com o
seu desempenho, conhecimento
específico, tempo a ser dispendido
na inspeção, grau de qualidade do
. serviço,etc.
Nossa preocupação neste artigo
é a de tecer comentários sobre as
características de cada umdesses
roteiros, enfatizando a inspeção a
equipamentos de detecção e com-
bate a incêndios. Estes roteiros
contêm as informações mínimas
normalmente solicitadas para es-
ses casos, podendo vir a ser
acrescidos de informações com-
plementares. a critério do inspetor.
. Equipamentos de detecção e
combate a incêndios
1) Extintores de incêndio
São assim denominados todos
os equipamentos portáteis e semi-
portáteis. que possuindo uma limi-
tada carga de agente extintor pro-
piciam um primeiro combate aos
princípios de incêndio. de forma di-
reta e restrita. através da projeção
de substâncias extintoras.
Para se ter uma idéia da limita-
ção dos extintores. damos como
exemplo a área máxima superficial
de um líquido inflamável em cha-
mas. que pode ser extinto ou con-
14
trolado, por apenas uma unidade
extintora:
. 0.50 m2 com 10 1 de espumá
química
. 0.70 m2 com 6 kg de gás car-
bônico
. 1,00 m2com 4 kg de pó químico
seco
1.1) Componentes dos extintores
Os extintores portáteis são equi-
pamentos constituídos de:
. corpo em cilindro de aço espe-
cial SAE 1040 ou de chapa de aço
calandrada n° 14 ou 16, constituin-
do o recipiente do agente ou da
substância extintora:
. tampa de alumínio ou latão;
. válvula;
. manômetro;
. mangueira de borracha ou de
plástico;
. difusor de plástico ou de metal;
. suporte metálico;
. garrafa de aço.especial de pres-
surização externa. etc.
1.2) Comercialização dos extinto-
res
Os extintores são comercializa-
dos com as seguintes quantidades
de agente extintor:
. pó químico seco - 1,2,4,6,8,12,
20,30,50,70,100,200 e 250 Kg;
. água pressurizada-10,75 e 150
1;
. água-gás - 10,75 e 150 1;
. espuma química - 10,75 e 150
1;
. gás carbônico- 1,2,4,6,8,10,12,
25 e 50 kg;
. halon -1.2.4 e 25 kg.
1.3) Unidades extintoras
Define-se unidade extintora co-
mo um determinado volumeou uma
dada quantidadede substância ex-
tintora acondicionada no mesmo
recipiente. De acordo com a Circu-
lar SUSEP n° 19/78 as unidades
extintoras são:
. gás carbônico: 6 kg de gás
. pó químico seco: 4 kg de pó
. espuma química: 10 litros de
concentrado de espuma e água
. água-gás: 10 litros de água
. água pressurizada: 10 litros de
água
. halon: 4 kg de gás
1.4) Peso dos equipamentos car-
regados
O peso de cada equipamento
carregado com agente extintor é.
em média. de:
. equipamento com 6 kg de C02:
22 kg
. equipamento com 4 kg de PQS:
11 kg
. equipamento com 10 1 de espu-
ma: 18 kg
. equipamento com 10 1 de água:
15 kg
1.5) Realização da inspeção
Por ser um dos equipamentos
mais simples, a verificação restrin-
ge-se a uma inspeção visual do
equipamento e do seu posiciona-
mento e funcionamento. É impor-
tante verificar se:
a - os extintores estão posicio-
nados em local de fácil acesso.
perfeitamente identificados, afasta-
dos a não mais do que 40 metros
uns dos outros;
b - os cilindros encontram-se
.em bom estado de conservação.
pintados. sem ferrugem ou defor-
midades;
ç - as mangueiras, manõme-
tros. gatilhos. ampolas. difusores
e todos os demais pertences en-
contram-se bem conservados e
sem defeitos aparentes (são co-
muns casos de mangueiras racha-
das, manômetros com marcação
falsa e difusores entupidos por pa-
litos e pontas de cigarro);
d - o selo de Marca de Confor-
midade da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) en-
contra-se intacto, bem como se a
papeleta de controle de recarga
está íntegra;
e - a altura de fixação do equi-
pamento não está excedendo ao
máximo permitido pelos regula-
mentos específicos (ver nota 1);
f - as unidades estão obstruí~
das por equipamentos ou merca-
dorias;
g - a sinalização utilizada é
clara e precisa na iliformação (ver
nota 2);
h - o período de recarga está
sendo obedecido. bem como se
existe um rígido controle sobre as
recargas. testes hidrostáticos e
manutenção e qual o tipo de con-
trole exercido (os extintores com
água em seu interior do tipo água-
gás. água pressurizada e espuma
devem ter a sua carga renovada
a cada ano; o extintor de pó quími-
co seco com pressurização interna
deve ter a sua carga renovada a
cada período de um ano; o extintor
de gás carbônico deve ser pesado
a cada seis meses. e a cada perda
de gás superior a 10% deve ter
a sua carga completada);
i - existem locais sem extinto-
res e qual a área total desses lo-
cais;
j - os agentes extintores estão
de acordo com as ocupações dos
locais (ver nota 3);
I - o distanciamento máximo
entre os equipamentos é inferior
ao permitido em normas (ver nota
4).
Notas
41
1) A circular SUSEP n° 19/78
de 6 de março de 1978. que revo-
gou a segunda parte da Portaria
n°21.de 05 de maiode 1956.deter-
mina que a altura máxima de fixa-
ção de unidades portáteis a pare-
des e colunas. medida da alça su-
perior de sustentação do equipa-
mento ao piso acabado, seja de
170 em.
O Decreto n° 897. de 21 de setem-
bro de 1976,Código de Segurança
contra Incêndio e Pânico, do Esta-
do do Rio de Janeiro. regulamen-
tando o Decreto-lei n° 247, de 21
de julho de 1975.fixa a altura máxi-
ma entre o suporte do equipamento
ao piso acabado em 180 em.
A Portaria n° 3214. de 08 de junho
de 1978.do Ministério do Trabalho
determina que a altura máxima de
fixação das unidades extintoras
seja de 160 em.
Extintores repousados sobre o
chão só deverão ser permitidos em
condições especiais, em riscos
considerados leves (ocupação 1
ou 2 da TSI8) e desde que em
bases metálicas ou de madeira.
2) A sinalização empregada em
todos os locais deverá estar de
acordo com os padrões de cores
da A8NT, bem como de acordo
com as características ambientais
de cada área. Normalmente são
empregadas como sinalização:
. setas indicativas, com a extre-
midade indicando o equipamento;
. círculos por sobre o equipamen-
to. indicando-o bem como o tipo
de agente extintor;
. áreas pintadas sob o extintor.
indicando espàços que não devem
ser obstruídos;
. faixas pintadas nas colunas,
acima do extintor, indicando o
agente.
Eventualmente poderão existir
outros processos indicativos, lumi-
nosos ou não, devendo nesses ca-
sos serem do conhecimento de to-
dos ou usuários do local.
Alguns fabricantes recomendam
as seguintes cores. como indicati-
vas das qualidades dos agentes
extintores e de seus usos:
. branco - espuma química ou
água;
. amarelo - gás carbônico;
. azul- pó químico seco.
3) Para a extinção de incêndios
que envolvam a combustão de ma-
terial celulósico comum,ou de pro-
dutos que apresentem resíduos
após a combustão (incêndio da
classe A). pode-se lançar mão de
qualquer tipo de agente extintor.
sendo que os que se mostram mais
eficientes são aqueles à base de
água ou cujo veículo de emulsão
seja a água.
Para os incêndios da classe 8.
que envolvem líquidos combustí-
veis, graxas e gases. recomenda-
se a utilização de produtos que os
isolem do ar atmosférico (efeito de
abafamento).Os produtos mais in-
dicados são as espumas químicas
e os pós químicos.
Os incêndios da classe C devem
ser combatidos com produtos não
condutores de eletricidade.
Nos incêndios da classe D de
vem ser empregados produtos es-
peciais. os quais normalmente inte-
ragem com o material em combus-
tão, seja isolando-o do oxigênio
dissolvido no ar ou o contido no
próprio material, seja compondo-se
com o mesmo.gerandp uma mistu-
ra menos perigosa. E o caso da
utilização de pós químicos espe-
ciais à base de monofosfato de
amônia, uréia, grafite, clareto de
bário. cloreto de sódio, fluoreto de
cálcio e outros mais. em incêndios
envolvendo antomônio. lítio, cád-
mio. magnésio, potássio, selênio,
sódio, titânio. zinco e zircônio.
4) Em decorrência da ocupação
etiquetada para cada local. enqua-
drada na Tarifa de Seguro Incêndio
do 8rasil. os riscos são classifi-
cados em três categorias. denomi-
nadas de classes A, 8 e C.
Para a classe A a área de ação
(área na qual uma unidade extinto-
ra teoricamente poderá debelar
qualquer princípio de incêndio nela
originado) de cada unidade extin-
tora é de no máximo 500.m2.Para
as classes 8 e C é atribuída, a
cada unidade extintora, uma área
máxima de atuação de 250 m2.No
primeiro caso, o operador do equi-
pamento não deverá deslocar-se
mais do que 20 metros, de forma
a utilizar-se do extintor mais próxi-
mo. qualquer que seja o ponto do
local atingido pelo foco de incên-
dio. Para as classes 8 e C essa
distância considerada é de 15 me-
tros.
Em função do tipo de normautili-
zada são adotados outros valores.
Na tabela apresentada a seguir é
feito um estudo comparativo utili-
zando-se por parâmetros as legis-
lações adotadas na maioria dos re-
latórios de inspeção.
A nível de melhor segurança
contra incêndio e de maior e me-
lhor adaptação à realidade nacio-
nal. é aconselhável a adoção dos
valores formulados na legislação
do Ministério do Trabalho.
Os valores constantes da Circu-
lar SUSEP. com pequenas altera-
ções foram extraídos das tabelas
do National Fire Protection Asso-
ciation (NFPA).
2) Canalizações preventivas de
combate a Incêndlos/hldrantes
O sistema de combate a incên-
CADERNOSDESEGURO16
ALCANCE MÁ- RESTRiÇÕES AO.USO 00 AGENTE EXTINTOR.
XIMO DO JATO
2;5/4,5 m PÓS METÁLICOS, METAIS ALCALINOS, NITRATO DE CELULOSE,
METAIS PIROFÓRICOS.
6/9 m
I
EQUIPAMENTOS EL~TRICOS E CONTATOS EL~TRICOS SENSrVEIS.
3/5 m ACETONA, ACETATO DE AMILA, ~TERES. ÁLCOOIS (METrLlCo,
ETrLlCO.13UTrLlCO), BUTANo, BUTADIENO, PROPANo, SÓDIO
METÁLICO. MAGN~Slo, ZIRCONlo, TITÂNIO.
9/12 m I EQUIPAMENTOS E~TRICOS ENERGIZADOS, CARBONATOS,
PERÓXIDOS, SÓDIO METÁLICO. SAIS ORGÂNICOS.
2,5/4,5 m INITRATO DE CELULOSE, PÓLVORA, METAIS RADIOATIVOS, METAIS
REATIVOS, HrDRIDOS METÁLICOS.
TIPO DO
EQUIPAMENTO
GÁS
CARBONICO
PÓ QUrMICO
ESPUMA
QUrMICA
TEMPO DE
DESCARGA
18/20 SEG.
20/30 SEG.
20/50 SEG.
ÁGUA-GÁS
ÁGUA-PRESS.
COMPOSTOS
HALOGENADOS
50/60 SEG.
10/15 SEG.
LIMITAÇÕES IMPOSTAS ÀS UNIDADES EXTINTORAS
dios conhecido por "hidrante",
adotado em instalações industriais,
de passeio ou de coluna,ou "cana-
lizações preventivas de combate a
incêndios", para edificações resi-
denciais ou comerciais, é umsiste-
ma hidráulico constituído por cana-
lizações, reservatórios de água,
conexões, registros, derivações,
mangueiras, requintes, moto-bom-
bas e demais acessórios, para uti-
lização em combate a incêndios.
De todos os sistemas de preven-
ção e combatea incêndios,o siste-
ma de hidrantes é o único realmen-
te de combate, atuando os demais
como sistemas de prevenção. de-
tecção, apoio ou combate a princí-
pios de incêndio.
2.1) Abastecimento de água
o melhor sistema é aquele que
possui uma quantidade do água ili-
mitada e constante. tal como um
rio. açude. barragem ou lago. Ten-
16
do em vista que abastecimentos
desse tipo nem sempre estão dis-
poníveis, passou-se a fazer exi-
gências mínimas de volume de
água armazenada disponível para
o sistema.
Em nosso país, afora os múlti-
plos regulamentos internos de al-
gumas empresas particulares ou
estatais. são somente dois os re-
gulamentos específicos sobre o
assunto. aceitos pela grande maio-
ria das empresas. O mais divulga-
do é o contido no item 2 do artigo
16 da TSIB, conhecido como Circu-
lar SUSEP n° 19. O segundo regu-
lamento.adotado no Estado do Rio
de Janeiro e copiado por quase to-
das as corporações de bombeiros
é o Decreto 897.
De acordo com a Circular SU-
SEP, o abastecimento de água pa-
ra a rede pode ser feito, ou por
ação da gravidade ou por meio de
moto-bombas. Para o primeiro ca-
so, abastecimento através de re-
servatórios elevados, o volume de
água armazenada irá variar de
acordo com a classe de risco a
proteger. Assim sendo tem-se:
. Riscos Classe A (ocupações
01/02): 12.000 litros
. Riscos Classe B (oclJpações
03/06): 30.000 litros
. Riscos Classe C (ocupações
07/13): 54.000 litros
Caso o abastecimento de água
seja feito com o emprego de moto-
bombas fixas de acionamento uu-
tomático, que aspirem água de um
reservatório ao nível do solo, ovo.
lumede água mínimo,destinado ao
sistema, independente da classe
de risco a proteger, será de
120.000 litros.
O Decreto 897. por sua vez, es-
tabelece outros critérios completa-
mente divergentes, quanto ao volu-
me mínimo de água armazenadé.:
para o combate a incêndios, con-
forme pode-se observar a seguir:
. canalização preventiva de com-
EXTINTORES PORTÁTEIS DE INCNDIO - REGULAMENTAÇAo EXIGIDA
LEGISLAÇÕES EM ALT. MÁXIMA ÁREA MÁXIMA DE PROTEÇAo DIST. MÁXIMA DO OPERADOR CAPAC. DE 1 UNID. EXTINTORA
VIGOR DE FIXAÇÃO ClAS. A ClAS. B ClAS. C ClAS. A ClAS. B ClAS. C AO ES PQS C02
PORTARIA 3214/76 160 em 500 m2 250m2 150 m2 20m 10 m 10 m 10 L 10 L 4 K9 6 Kg
M IN. TRABALHO
CIRC. SUSEP 19/78 170 em 500 m 250 m 250 m 20 m 15 m 15 m 10 L 10 L 4 Kg 6 Kg
MERC. SEGURADOR
DECRETO 897/76 180 em 250 m2 150 m2 100 m2 20m 15 m 10 m 10 L 10 l 4 Kg 4 Kg
CORPo BOMB. RJ
DECRETO 20.811/83 160 em 500 m2 300 m2 200 m2 25 m 20 m 15 m 10 L 10 L 4 Kg 6 Kg
CORPo BOMB. SP
bate a incêndios - volume míni-
mo de 6.000litros, para instalações
dotadas de até 4 hidrantes, ou pon-
tos de saída. Para cada hidrante
adicional deve-se acrescentar à
reserva exclusiva do sistema mais
500 litros para cada ponto.
Tomemos por exemplo.um prédio
comercial com 8 pavimentos e dois
hidrantes por pavimento. Para o
cálculo da reserva mínima faze-
mos:
t
r
4 hidrantes: 6.000 litros
(8x2)-4: 12 hidrantes
12x500: 6.000 litros
volume total: 12.000 litros
Pelo Decreto 897 esse prédio
deverá ter uma reserva exclusiva
de água para o sistema de canali-
zação preventiva de combate a in-
cêndio de 12.000 litros. Pela Circu-
lar SUSEP n° 19 a mesma edifica-
ção terá, se for um risco Classe
A, os mesmos 12.000litros. Porém,
caso o risco seja maior haverá um
déficit no volume total exclusivo.
. É importanteinformarque muitas
pessoas costumam confundir a re-
serva exclusiva para o sistema
~om a reserva disponível. No caso
de reserva exclusiva denomina-se
o volume de água, que indepen-
dente do consumo geral da edifica-
qão estará sempre a disposição do
sistema. A reserva disponível é
aquela contida no reservatório ge-
ral.
Deve-se dar bastante atenção
não só à reserva disponível como
tambémà qualidade de água arma-
zenada. Recomenda-seque a água
não deva conter: óleos, graxas.
;Jartículas grosseiras em suspen-
são. matéria orgânica e outros ma-
teriais que venham a prejudicar o
bombeamentoe a fluidez do líquido
pelas canalizações. Não é reco-
mendado também o emprego de
água salgada, a não ser em casos
bastante especiais. Os problemas
que a presença desses materiais
podem causar são:
. entupimentos nas canaliza-
ções, requintes e mangueiras;
. danos ao rotor da bomba;
. corrosão interna dos equipa-
mentos;
. possibilidade da extinção não
ser bem-sucedida.
2.2) Bombeamentodo sistema
As exigências feitas nos regula-
mentos para a instalação de bom-
bas para a adução de água são:
a) as bombas não poderão ser
utilizadas para outro fim que não
o de adução de água ao sistema
de combate a incêndio;
b) as bombas deverão ser de
partida automática, conjugadas a
um sistema de alarme específico,
que denuncie seu acionamento,se-
ja através de um gongo hidráulico
acionado através da passagem de
água por uma válvula de retenção,
seja através de uma válvula de flu-
xo;
c) possuir acoplamento direto,
motor-bomba, sem interposição de
correias ou de correntes;
d) estar sempre escorvadas,
seja através do sistema de afoga-
mento, eixo da bombasituado abai-
xo do fundo do reservatório. seja
através de tanques de escorva au-
tomática;
e) possuir acionamentoautomá-
tico por meio de queda de pressão
da rede e parada manual por siste-
ma de botoeira;
f) as bombas elétricas terão'
uma instalação elétrica indepen-
dente da rede de consumo geral.
alimentadas antes da chave geral
das instalações e com um mínimo
de dois suprimentos de energia
elétrica confiáveis. podendo ser
duas fontes externas independen-
tes, ou uma externa e um gerador
de emergência, de acionamento
automático.
2.3) Distribuição geométrica do
sistema
A circular SUSEP discrimina o
sistema em: hidrantes internos e
hidrantes externos. Para a rede in-
terna a proteção oferecida por ca-
da hidrante será a correspondente
a uma área cujo raio de ação seja
igual a 40 metros, -compreendido
por 30 meÚos de linhade manguei-
ra dividida em duas seções de 15
. metros cada e 10 metros de jato
de água. Para a rede externa o
raio passa a ser 70 metros. sendo
10 metros de jato de água e 60
metros de mangueiras. em quatro
seções de 15 metros de compri-
mento cada.-
O Decreto897, independentedo
sistema ser interno ou externo,
considera que o raio máximo atin-
gido por cada ponto não deverá ex-
ceder a 30 metros de linhade man-
gueira. distribuída em duas seções
de 15 metros de comprimento ca-
da. .
Nota
Os hidrantes devem .:ierposicio-
nados, preferencialmente, em pon-
tos de fácil acesso e que ofereçam
alguma garantia de incoluminidade
para a permanência do(s) opera-
dor(es). Assim sendo, recomenda-
se:
(9 posicionamento élO longo de
áreas de circulação;
. proximidade de paredes ex-
ternas ou de paredes divisórias de
adequadas resistências;
.. em locais congestionados os
hidrantes devem estar situados ao
lado de edificações ou de estrutu-
ras que ofereçam os menores ris-
cos de desàbamento;
. recomenda-se também, caso
exista espaço disponível ao redor
dos riscos, que os equipamentos
fiquem situados do lado externo
das construções, na linha das co-
lunas ou no entroncamento de pa-
redes resistentes, afastados das
mesmas o equivalente à própria al-
tura das mesmas.
2.4) Componentes do 'sistema
O diâmetro mínimoda rede deve-
rá ser de 2 1/2", em ferro fundido,
aço galvanizado, aço preto, cobre.
Para as canalizações que estejam
enterradas, permite-se a utilização.
até o limite da válvula de governo.
. o emprego de canalizações de
PVC rígido, ou de fibrocimento.
As canalizações deverão supor-
tar uma pressão de trabalho de no
mínimo 50% do valor da pressão
máxima de projeto da rede. Para
uma pressão na rede de 50 Ib/in2
as canalizações deverão suportar
uma pressão mínima de 75 Iblin2.
CADERNOSDESEGURO 17
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I
,
.....
,


.. ,
... ,
" ,
>..... ...
v
, ,.
,
1
Exemplo da área coberta por pontos de hldrantes, onde todos os locais estão abrangidos por pelo menos dois Jatos
de água.
-- o
-----......... .....
o
Exemplo de área coberta por pontos de hldrantes, onde se observa a existência de áreas não cobertas. Este tipo
de distribuição geométrica deve ser evitada, sob pena de não se atingir a proteção Ideal.
18
1
,
Pelo Decreto897 a pressão mínima
é de 18 kg/cm2.
Preferencialmente a canalização
deverá estar aparente, a fim de qu..
possa corrigir-se. com facilidade.
qualquer defeito ou vazamento
bem como para facilitar o trabalho
de manutenção preventiva.e corre-
tiva da rede.
As mangueiras deverão ser re-
sistentes a umidade e a corrosão.
capazes de resistir a uma pressão
de teste de 20 kg/cm2.
2.5) Elaboraçéo de relatórios
Trata-se de um sistema de com-
bate a incêndios de inspeção mais
complexa do que a dos extintores,
por tratar-se de uma instalação hi-
dráulica. com todos os componen.
tes a ela pertinentes, ter parte de
seu traçado embutido e parte apa-
rente, necessitar de reparos com
maior freqüência, etc.
O mínimoque pode ser verifica-
do durante uma inspeção é o se-
guinte: .a) Todas as saídas foram en-
contradas desobstruídas e em con-
dições de operação imediata?
b) Todas as caixas de perten-
ces estão completas. sinalizadas
e com livre acesso (cada caixa de-
ve conter, no mínimo, dois lances
de mangueiras com 15 metros de
comprimento cada, para cada saí-
da do hidrante.umesguicho do tipo
jato sólido- troncocônico - e outro
regulável. uma chave de cone-
xges)?
c) Os esguichos estão conecta-
dos à extremidade de-umadas se-
ções das mangueiras? (ver nota 1)
d) Todas as válvulas registro
estão completas e funcionando
normalmente. bem como existe
uma sinalização adequada ins-
truindo sobre o seu uso (as válvu-
las deverão estar providas de: vo-
lante. haste. castelo. etc. Algumas
vezes costuma-se encontrar volan-
tes quebrados ou a falta do próprio
volante. haste empenada. gaxeta
com vazamento. etc./?
e) Existem vazamentos na ins-
talação. detectados com facilidade
eu não (de ummodo geral os vaza-
mentos tendem a ocorrer nas co-
nexões e junto a mudanças brus-
cas de direção, do tipo joelhos ou
t9S. Deve-se ter especial cuidado
com as seções da instalação em-
butidas, utilizando PVC, principal-
mente se passam sob áreas sujei-
tas a elevadas cargas)?
f) As pressões estática e dinâ-
mica encontram-se de acordo com
os parâmetros de cálculo? (ver no-
ta 2)
g) Os valores obtidos com o
teste de vazão,através da medição
com um tubo de PITOT, estão de
acordo com o mínimo exigido para
a classe de proteção? (ver nota
;3j
h) Há necessidadede se manter
a rede pressurizada. em decorrên-
cia de queda de pressão, provoca-
da por vazamentos. através de
Jockey Pump?
i) Inspecionar os reservatórios
de água, a fim de verificar o seu
estado de limpeza e ocorrência de
vazamentos (se o reservatório é
completamente fechado e a água
do sistema tratada com a adição
de produtos químicos. deve-se es-
vaziá-Io completamente a cada
ano. Caso.a água não seja tratada,
o esvaziamento deve se dar a cada
6 meses, seguido de uma limpeza
completa do reservatório. Para re-
servatórios abertos dever-se-á ter,
no caso de água tratada, o esva-
ziamento a cada 6 meses, e no
caso de água não tratada o esva-
ziamento a cada 3 meses, sempre
seguido de uma limpeza completa,
com o escovamento das paredes,
para a remoção de algas e limos.
Essa operação deve ser recomen-
dada no caso de redes com pouca
manipulação, onde o volume de
água armazenada praticamente
não sofre alteração. Caso a rede
seja utilizada periodicamente, po-
de-se ampliar estes prazos até
atingir-se o dobro do valor reco-
mendado;
j) Saber se há reserva de água
exclusiva para incêndio e qual o
volume reservado para esse firT"
(ver nota 4);
I) Testar o sistema de partida
das bombas, indicando qual o sis-
tema, bem como informar' se são
feitos testes nas mesmas e qual
a periodicidade;
m) Informar o tempo mínimopa-
ra que as bombas entrem em ope-
ração automaticamente e qual a
pressão mínima para que isso
ocorra;
n) Verificar se o conjunto de ba-
terias elétricas para a partida das
bombas de acionamento por motor
a explosão encontram-se a plena
carga;
o) Inspecionar o nível do reser-
vatório de combustível para o con-
junto moto-bomba a explosão (ver
nota 5);
p) Informar os tipos de supri-
mentos de energia elétrica, verifi-
cando se é contínuo, qual sua con-
fiabilidade. se existem alternativas
de suprimento. se a alimentação
do sistema é feita antes ou depois
da chave geral de proteção;
q) As bombas estão apresen-
tando vazamentos? Há vibrações
excessivas? O eixo do motor está
alinhado? Há folgas no acoplamen-
to motor-bomba? Existem chaves
de proteção térmicas para evitar
danos. ao motor por falta de fase
ou sobrecarga? Quais as caracte-
rísticas do motor e da bomba? (ver
nota 6)
r) Os painéis elétricos estão em
bom estado? Os disjuntores são
adequados à corrente e à ampera-
gem? Existem chaves de compen-
sação? As chaves de partida são
adequadas? Os condutores são fa-
cilmente identificáveis? Todas as
emendas dos condutores estão
convenientemente protegidas? O
quadro está eletricamente aterra-
do? Existem chaves de transferên-
cia? As instalações elétricas das
bombas estão corretas? As bom-
bas estão eletricamente aterra-
das?
Notas
1) Os hidrantes internos, ou ca-
nalizações preventivas de combate
a incêndios. deverão possuir dois
lances de mangueiras. de 15 me-
tros de comprimentocada para ca-
da saída do hidrante. Para os hi-
drantes externos a Circular SUSEP
determina 4 lances e o Corpo de
Bombeiros apenas 2.
2) DeacordocomaCircularSU. .
SEP, a pressão mínima requerida
para o sistema deverá ser de: 3.5
bares (35 metros de coluna de
água) para os riscos da classe A
de incêndio; 1.5 bares (15 metros
de coluna de água) para os riscos
CADERNOSDESEGURO19
20
RELATÓRIO MENSAL DE MANUTENÇÃO DE RELATÓRIO N'
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCNDIO
SEGURADO:... ............ ....................................... .................... ............ ............ ...................................
LOCALIZAÇÃO:.... ............... .................. ...... ............ ..................... ............. .............. ..........................
PREPARADO POR:......,. .................. ...... ...... ................ .............. .................. ....... ................. ..............
DATA..............................................................................................................................................
O N' DE COMPONENTES:........................................ ................ .................. ...........................................
<5 DATA DO ÚLTIMO TREINAMENTO:.....................................................................................................OZ
<ot.U DEFICINCIAS ENCONTRADAS:......... .................. ...... .......... .......... ........ ............. ....................... ........
"U-Z ......................................................................................................................................................a:-
aJw ......................................................................................................................................................
O . ......................................................................................................................................................
l' SEM. 2" SEM. 3' SE"'. 4' SEM.
OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
cn
<
ESTÃO COMPLETAMENTE DESOBSTRUrDOS?O
O
a:
w
A SINALIZAÇÃO NAS PAREDES. PISOSa:
aJ
E TETOS ESTÁ VISfVEL?O
cn
w
TODOS OS EXTINTORES ESTÃO CARREGADOS?
w
I-
EXISTEM LOCAIS SEM EXTINTORES?'<
l-
a:
O
Il. OS EXTINTORES UTILIZADOS ESTÃO DE ACORDO
cn
COM AS OCUPAÇÕES DOS LOCAIS?w
a:
O
I-
DEFICINCIAS ENCONTRADAS:......................... ................... ............................. ......... .......................l-
X ......................................................................................................................................................w
......................................................................................................................................................
l' SEM. 2" SEM. 3' SEM.
OBSERVAÇÕES
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
FORAM ENCONTRADOS COMPLETAMENTE
DESOBSTRUfDOS?
TODAS AS CAIXAS DE EQUIPAMENTOS
ESTÃO COMPLETAS?
AS MANGUEIRAS, CONEXÕES E REQUINTES
ESTÃO EM BOM ESTADO?
AS BOMBAS ESTÃO SENDO TESTAD
SEMANALMENTE?
cn
w
I-
O DEPÓSITO DE COMBUSTfvELZ
<
ENCONTRA-SE COMPLETO?a:
Q
:I:
AS BATERIAS ESTÃO CI PLENA CARGA?
HÁ VAZAMENTO NAS CANALIZAÇÕES
VÂLVULAS E JUNTAS?
DEFICINCIAS ENCONTRADAS:..... ............ ......... .............. ............ ............ .........................................
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
VAZÃO MEDIDA NO HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL:........................................................................
f
,
de classe B de incêndio; e, 4,5 ba-
res ou 45 metros de coluna de
água para os riscos classificados
como de classe C.
A pressão na rede é de suma
importância no sucesso da extin-
ção do incêndio. Deve ser suficien-
te para permitir a projeção da água
sobre o foco do incêndio com a
segurança necessária para o ope-
rador. bem como não permitir ex-
cesso de rigjdez das mangueiras.
Em ambientes bastante congestio-
nados, pressões acima de 4,0 ba-
res já são inconvenientes. Com
uma pressão de 40 metros de colu-
na de água consegue-se lançar um
jato de água a 8 metros de dis-
tânci~
3) Pela Circular SUSEP n°
19/78 a vazão mínima medida em
cada requinte. com o acionamento
simultâneo de duas linhas de man-
gueiras será de:
. 200 litros por minuto para os
riscos da classe A
. 500 litros por minuto pclra os
riscos da classe B
. 900 litros por minuto para os
riscos da classe C
Pelo Decreto 897/76. com o tes-
te hidrostático nas mesmas condi-
ções anteriores a vazão mínimave-
rificada será de 500 Ipm.
Aqui também verifica-se o se-
guinte: o que apaga o incêndio não
é o volume de água derramada.
mas sim a forma de comoa mesma
é aspergida sobre o foco de incên-
dio e a sua constância. Desta for-
ma, é mais adequado um menor
volume de água lançado conve-
nientemente do que grandes volu-
mes de uma só vez.
4) A Circular SUSEP determina
como reserva mínima de água ex-
clusiva para o combateao incêndio
os seguintes volumes:
. abastecimento por gravidade
-12 m3 para riscos de classe A
30 m3 para os riscos da classe
B
54 m3 para os riscos da classe
C
. abastecimento por bomba -
120m3independentedo tipo de ris-
co a proteger.
5) O volume mínimode combus-
tível exigido para as bombas de
hidrantes será o que permite o fun-
cionamento ininterrupto das mes-
mas, a plena carga, durante um
tempo mínimo de duas horas.
6) Quando ocorrer queda de va-
zão ou pressão e falha no supri-
mento de água aduzida à rede, po-
de ser que esteja ocorrendo uma
das causas apontadas a seguir:
. falta de escorva da bomba;
() baixa velocidadede rotação
da bomba;
. excesso de carga dinâmica
superior à capacidade de recalque
da bomba;
. altura de sucção superior à
admissível;
. alojamento de material estra-
nho no roto1';
. bomba girandb no sentido
oposto. por troca de polaridade;
o excesso de ar na água;
. vazamento de ar na canaliza-
ção de sucção ou na caixa de ga-
xetas.
As vibrações que podem ocorrer
no conjunto moto-bomba podem
ser provenientes de:
. desalinhamento da bomba;
. falta de rigidez da fundação;
. ausência de algum calço;
. falta de amortecedores de vi-
bração;
. eixo fletido;
. mancais gastos. etc.
Caso estejam ocorrendo sobre-
cargas elétricas no motor de arran-
que. ou de acionamento. deve-se
verificar o seguinte:
. velocidade acima do normal;
. capacidade de bombeamento
de água superior à real necessida-
de da rede;
. defeitos mecânicos no equi-
pamento;
. defeitos provocados por ins-
talação elétrica deficiente;
. líquido de viscosidade dife-
rente daquele para o qual foi proje-
tada a bomba.
Caso ocorra queda de pressão
na linha e nenhumdos defeitos an-
teriormente comentados tenha sido
detectado, convém verificar a exis-
tência de:
. anéis gastos;
. danos ao rotor;
. defeitos nas juntas;
. obstrução na válvula de pé;
. pouca imersão do tubo de
sucção;
. pressão na admissão insufi-
ciente.
o
CADERNOSDESEGURO21
HIDRANTES - EXIGNCIAS M/NIMAS
LEGISLAçOES EM PRESsAo MINIMANA LINHAIMCAI VAzAo MIN. NO REQUINTEIloml VOL. MINIMOPOR GRAVIDADE VÓL: MINIMOPOR BOMBAS
VIGOR CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS C
CIRC. SUSEP 19/78 35 15 45 200 500 900 12 m' :I) m' 54 m' 120 m' 120 m' 120 m'
MERC. SEGURAOOR
DECRETO897176 10/40 10/40 10/40 500 500 500 6/VAR. 6/VAR. 6/VAR. :I) m' :I) m' :I) m'
CORP. BOMB.AJ
DECRETO20611/83 15/100 15/100 15/100 200 500 900 S/VARo 5/VAR. 5/VAR. 6/24 m' 15/60 m' 27/106 m'
COAP. BOMB.SP
. CARACTERlsTICAS DO SISTEMA
LEGISLAçOESEM DIAMETAODAS MANGUEIRAS DIAMETRO DOS REQUINTES PRESsAo MINIMA COMPRoMÁX. DA LINHA DE MANG.
VIGOR CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B "'LA. '"
CIRC. SUSEP 19/76 35 mm 63 mm 63 mm 13 mm 25 mm 25 mm 3,5 bar 1,5 bar <,5bar :1)/60 m :1)/60 m :1)/60 m
MERC. SEGURAOOR
DECRETO 897/76 36 mm 63 mm 63 mm 13 mm 25 mm 25 mm 184bar 184bar 184bar :l)m 30m :l)m
COAP. BOMB. AJ
DECRETO 20811/83 3B mm 3B mm 63 mm 13 mm 16 mm 19 mm 1,5 8 10 bar 1,5 8 10 bar 1,5 8 10 bar :1)/60 m 30/60 m :1)/60m
CORPoBOMB.SP
--
Elaboraçãode Roteiros para a
Realização
de Inspeções do Equipamento de
Incêndio
Parte n
AntônioFernando
Navarro
EngenheiroCivil
Engenheirode Segurança do Trabalho
Gerente de Riscos do Banco Nacional
íjfl m nosso primeiro capítulo,
~ abordamos, sob o ponto de
vista da realização de inspeções,
extintores de incêndio, portáteis e
sobre rodas, bem como sistemas
de hidrantes. Dando continuidade
ao tema, inciaremos agora um es-
tudo sobre os demais equipamen-
tos. Nunca é demais falar que a
escolha correta de umdeterminado
tipo de equipamento dependerá,
sempre, de uma série de fatores,
dentre os quais citamos:
. tipo de processamentoutiliza-
do;
. características das matérias-
primas empregadas;
. tipo de edificaç:io e suas for-
mas de proteção, etc.
3) Detectores automáticos de
incêndio
Sistemas automáticos de detec--
ção de incêndios são dispositivos
eletrônicos, constituídos de tubula-
ções, condutores, painéis de con-
trole, fontes de alimentação e de-
tectores, os quais, por intermédio
de sensores localizados estrategi-
camente em um ambiente, detec-
tam, de modoautomático, qualquer
forma ou foco de incêndio, ou en-
tão seus fenômenos, dentro de
seus raios de ação, alarmando,
através de umpainel, com sinal óti-
co-sonoro.
A principal função desses siste-
mas contra incêndio é a de detec-
tar previamente o início de incên-
dios, permitindo o rápido controle
e extinção dos mesmos antes do
seu alastramento.
São equipamentos de fácil insta-
lação, grande confiabilidade e um
baixo consumo de energia. A ten-
são de serviço do sistema varia
entre 6 a 30 volts de corrente con-
tínua, podendo alguns modelos
operar com corrente alternada, da
ordem de 110 a 220 volts. A cor-
rente de repouso varia de 1)AA a
100flA. A corrente de disparo, em
alarme, varia desde 20}'-A a
100f' A, sendo o consumo médio
para alguns equipamentos de
O,05}AA.
Os sistemas de detecção podem
ser do tipo "ponto fixo" (isto é,
detectam em um único ponto ou
local) e do tipo "linear" (detectam
através de uma faixa linear, de mo-
do contínuo).
A seleção dos detectores é feita
de acordo com as características
próprias dos vários tipos de incên-
dios e de seus fenômenos físico-
químicos principais, como: irradia-
ção de calor, chamas, fumaça e
gases de combustão. De um modo
geral, os detectores não são sensi-
bilizados por maisdo que dois tipos
de fenômenos. A regra geral é a
de que os equipamentos analisem
só um dos efeitos. Assim sendo,
tem-se os detectores óticos, os iô-
nicos, os térmicos e os de gases.
A perfeita proteção de um risco
somente será conseguida após um
criterioso exame e estudo de todos
os fatores condicionantes, de for-
ma que, para cada tipo específico
de risco, exista um modelo deter-
minado de detector.
Em resumo, podemos dizer que
os sistemas de detecção são dis-
positivos fixos, ativados por qual-
quer processo físico-químico,
atuando independentemente da
CADERNOSDE SEGURO 21
.I
ação humana, capazes de detectar
um princípio de incêndio através
de seus fenômenos, ou seja:
. elevação da temperatura am-
biente;
. ocorrência de efeitos lumino-
sos;
. aparecimento de fumaça;
. surgimento de gases produzi-
dos pela combustão.
3.1) Caracterrstlcas dos de-
tectores
3.1.1) Detector térmico
São sistemas de detecção auto-
mática que acusam temperaturas
previamente estabelecidas, indica-
doras de uma situação de anorma-
lidade. Para cada tipo de ambiente
ou tipo de atividade podem ser fi-
xadas temperaturas ambientes,
acima das quais há um prenúncio
de situação anormal. Um risco pe-
troquímico terá uma condição dife-
rente de uma caldeira, a qual por
sua vez também será diferente de
um almoxarifado.
De acordo com suas caracterís-
ticas operacionais, os detectores
podem ser classificados da seguin-
te forma:
I - Sistema de temperatura fixa
É acionado quando o seu ele-
mento sensor ficar aquecido até
um determinado nível térmico, es-
tabelecido para o início de funcio-
namento do equipamento. Vários
são os elementos sensores empre-
gados, dentre os quais podemosci-
tar:
a) Lâmina bimetálica
o sistema funciona através da
deflexão de uma lâmina com dois
metais de diferentes coeficientes
de dilatação linear, firmemente fi-
xados. A quantidade de calor ab-
sorvida, associada à diferença de
coeficientes, faz com que a lâmina
seja deflexionada, em direção ao
metal de maior coeficiente, fazen-
do contato elétrico com um termi-
22
nal, acionando o sistema de alam'la.
b) Resistência elétrica
A detecção é feita através da
variação de resistência ôhmica,em
função da condutividade elétrica
de um condutor, provocada pela
variação sofrida pela temperatura
ambiente, no início do incêndio.
c) Fusível metálico
o elemento disparador do siste-
ma de alarme funciona com o rom-
pimento de uma liga metálica enté-
tica ideal, a uma temperatura pre-
determinada.
d) Cabo sensível ao calor
o sistema de acionamento do
alarme é constituído por dois fios
condutores, em paralelo, energiza-
dos, isolados entre si, os quais, a
uma dada temperatura, perdemsua
capacidade de isolamento, curto-
circuitando o sistema.
e) Expansão de líquido
Consiste de umelemento líquido,
sensível a pequenas variações de
temperatura, o qual expande-se a
uma temperatura prefixada, fazen-
do o contato elétrico com os ter-
minais.
11- Sistema de compensação
de grau
O, sistema de corrpensação de
crau é acionado quando há súbita
mudança do gradiente térmico,
-provocado pelo início do incêndio,
usando os princípios da termbve-
, locimetria.
Esses tipos de detectores são
conhecidos como detectores ter-
movelocimétricos, dife'rindo dos
detectores de temperatura fixa,
por acusarem variações sofridas
na temperatura ambiente em um
dado instante.
o sistema poderá empregar
equipamentos do seguinte tipo:
. tubulação pneumática;
. pneumático termovelocimétri-
co;
. efeitos termoelétricos.
Esses tipos de detectores são
usualmente empregados dispostos
em linha, possuindoem seu interior
um tubo de cobre de pequeno diâ-
metro. O tubo está adaptado a um
terminal acoplado a diafragmas e
contatos associados, projetados
para operarem a uma pressão pre-
determinada.
Todo o sistema é selado,à exce-
ção de pequenas aberturas feitas
no tubo, calibrado para compensar
alterações normaisde temperatura
ocorridas no ambiente. Toda vez
que a temperatura se eleva rapida-
mente em um curto intervalo de
tempo, são criados deslocamentos
rápidos de ar. Os deslocamentos
aumentam a pressão de ar, capta-
da pelos sensores. Comparativa-
, mente com os sensores de tempe-
ratura fixa, os termovelocimétricos
perdem em eficiência se utilizados
em grandes ambientes, inclusive
com grandes alturas.
O sistema pode ser também do
tipo spot tyre, reunindo, em um
único equipamento ou câmara de
ar, diafragma, contatos e aberturas
de compensação, ou com um dis-
positivo sensível que produz um
aumento do potencial elétrico em
função do aumentoda temperatura
ambiente (thermocoupleou ther-
mopele). Neste último sistema, o
potencial elétrico é orientado por
um equipamento de controle, asso-
ciado, que dispara um alarme com
o aumento do potencial elétrico.
Os detectores são projetados
para operarem normalmente err
uma faixa de temperatura, que va-
ria de 58°C a 300°C,e a um incre-
mento termovelocimétrico da or-
dem de 8°C a cada minuto ou de
14°C a cada minuto.
A classificação de temperatura
normalme:nte empregada é a se-
guinte:
I
J
Os detectores deverão estar lo-
calizados nos tetos ou' forros,
abrangendo uma área mínima de
3m x 3m e máxima de 9m x 9m,
distanciados a não mais do que
5'Ocmdo forro ou laje.
Em locais com elevada carga in-
cêndio, deve-se empregaro detec-
tor de termovelocimetria.
Em ambientes sujeitos a grande
concentração de poeira, deve-se
dar preferência a um sistema que
empregue temperatura fixa.
3.1.2) Detector de fumaça
Os detectores de fumaça são
equipamentos de detecção sensí-
veis a partículas visíveis ou não,
fumaça e gases provenientes dos
incêndios. Podem ser:
I - Detector de ionização
Utiliza uma pequena quantidade
de material radioativo que faz com
que o ar contido em uma câmara
apropriada fique ionizado, permi-
tindo o fluxo de eletrons entre dois
eletrodos energizados.
Possui uma área máxima de de-
tecção, por equipamento, de 84m2,
podendo ser adotado um espaça-
manto máximo entre detectores de
9,2m. Caso a instalação seja feita
em local onde haja uma constante
renovação de ar ambiente, a uma
razão de 10 volumes por hora,
aproximadamente, a área de atua-
ção por equipamento deverá ser
reduzida de 84m2para 19m2.
11 - Detector ótico (tipo raio)
Sensor que trabalha com uma
fotocélula (photosensing cell) e,
quando a fumaça gerada por um
incêndio interpõe-se entre a fonte
de luz e a célula, provoca uma re-
dução da quantidade de luz inci-
dente, disparando o alarme.
Recomenda-sea instalação des-
ses dispositivos com um espaça-
mento máximo de 9 metros um do
outro, e de 4,5 metros entre eles
e as paredes.
11I - Detector ótico (tipo feixe res-
trito)
Possui os mesmos princípios de
funcionamento do tipo descrito an-
teriormente. É recomendado para
locais onde a fumaça desenvolvida
possa se alastrar, atingindo outros
locais, ou ser transportada para
eles por meio de dutos de ar condi-
cionado, do sistema de exaustão
ou de ventilação.
3.1.3) Detector de chamas
São dispositivos sensores auto-
máticos, os quais, através de ele-
mentos sensores, captam as radia-
ções produzidas pelas chamas.Po-
dem ser:
I - Detectoresde radiaçãoul-
travioleta
Captam as radiações emitidas,
com comprimento de onda abaixo
de 4.000 Angstrons. Seu princípio
de funcionamento baseia-se na li-
beração, pelo incêndio, de uma ir-
radiação eletromagnética, com fre-
qüencia da ordem de 5 a 30 ciclos,
que, ao ser captada pelo equipa-
mento, aciona o alarme.
Esse tipo de detector capta so-
mente as radiações emitidas den-
tro da faixa de projeto, bloqueando
as superiores ou as inferiores.
11 - Detectores de radiação in-
fravermelha
São equipamentos que se sensi-
bilizam para emissõesde radiações
com comprimento de onda acima
de 7.000 Angstrons. Seu princípio
de funcionamento é idêntico ao do
sensor de radiação ultravioleta.
A instalação de ambos os equi-
pamentos deve ser sempre em li-
nha, em relação ao possível foco
de incêndio. As detecções são re-
lativamente rápidas, após iniciado
o fenômeno originador de radiação,
variando desde 1 segundo até 30
segundos.
São equipamentos recomenda-
dos para uso em locais com alto
pé direito, tais como depósitos;
hangares, museus, igrejas, etc.
3.2) Verificações a serem feitas
durante uma inspeção
Para os sistemas fixos de detec-
ção e alarme, devem ser coletados
os seguintes dados:
, a) características construtivas
e de operação;
b) tipos de produtos manipula-
dos;
c) tipos e quantidades de sen-
$Oresexistentes na área;
d) espaçamentos máximos, tan-
to na horizontal, entre detectores,
quanto na vertical, entre detecto-
res e forros de lajes;
CADERNOSDESEGURO 23
Classificação de Fixa operacional Temperatura no teto que Código de cores
temperatura (oC ) não deverá ser excedida utilizado
-
Ordinária 57,2 - 78,9 38 Incolor
Intermediária 79 -180,9 66 Branco
Alta 121 -162,9 107 Azul
Muito alta 163 - 203,9 149 Vermelho
Altrssima 204 - 259,9 190 Verde
Ultra-alta 260 - 301,9 246 Laranja
~
I
e) quantidade de laços do sis-
tema;
f) altura máxima entre o detec-
tor e o piso da área;
g) obstruções existentes por di-
visórias, prateleiras e mercadorias
ou equipamentos que possamcom-
prometer a eficiência do sistema;
h) existência de equipamentos
não adequados às áreas protegi-
das;
i) descrever o tipo de painel de
sinalização, estado geral de manu-
tenção do mesmo, aterramento
elétrico, dispositivos de proteção
contra sobrecargas;
j) descrever o abastecimento
de energia elétrica e a disponfvel,
chaves de transferência e tempo
máximo de carga das baterias;
I) realizar ensaios de funciona-
mento, anotando os tempos de res-
posta de alguns detectores esco-
lhidos aleatoriamente. Não realizar
testes consecutivos no mesmo
sensor. Realizar testes no painel,
simulando defeito e falta de fase
ou falta de corrente.
Os testes a serem efetuados no
painel de controle e alcance podem
ser os seguintes:
1 - Abrir pontas do painel e
verficar o restabelecimento à nor-
malidade dos botões de alarme.
Caso o painel possua uma lâmpada
de anormalidade, verificar se a
mesma acende com a abertura da
porta.
2 - Fazer a medição da volta-
gem da bateria, através do aciona-
mento do comutador de medição,
existente ,m alguns painéis.
. 3 - Ao acionar o comutador da
chave terra, verificar a deflexão
do ponteiro do medidor. A deflexão
indica fuga de corrente.
4 - Verificar se as lâmpadasde
defeito, e defeito de bateria ou car-
ga, acendem ao pressionar-se o
botão de teste de bateria.
5 - Verificar o nfvel de solução
e a sua densidade na bateria.
6 - Ao ser acionado um botão
correspondente a um detector, es-
colhido para teste, levá-Io à posi-
ção de defeito e apertar o botão
de teste. Ao serem acionados os
botões, as lâmpadas de linha e de
fogo devem acender-se imediata-
mente. Ao acionar-se o botão de
reposição, as lâmpadas devem
apagar-se de imediato.
24
É.um sistema hidráulico de com-
bate a incêndio, complementar ao
sistema de hidrantes, constituindo-
se de uma instalação com diâmetro
mfnimo de 1'.
Foi idealizado para dar proteção
a pequenos riscos, ou a riscos com
grande densidadede equipamentos
ou obstruções, onde a passagem
com mangueiras de 2 1/2' de diâ-
metro, com pressões elevadas, tal-
vez não fosse eficiente, seja por
causa da falta de manobralidade
das mesmas, seja por exigirem
mais operadores para o combate
ao incêndio.
Quando da instalação dos man-
gotinhos, deve-se obedecer aos
seguintes requisitos mfnimos:
a) o sistema deve estar perma-
nentemente abastecido e pressu-
rizado;
b) para o sistema deve ser pre-
visto um reservatório elevado, com
capacidade mfnima de 4.000 litros,
exclusivo para o equipamento, ou
um tanque de pressão com a mes-
ma capacidade. Caso a reserva
não seja exclusiva para o sistema,
deverá ser a ele garantida uma va-
zão mfnimade 200 litros por minuto
(Ipm) durante um tempo, também
mfnimo, de 20 minutos;
c) não seadmite canalização de
PVC, excetuando-se quando a
O exemplo de teste anterior-
mente apresentado corresponde a
um determinado tipo de painel,
mais completo. Porém, devido às
particularidades de cada sistema,
os testes podem ser bastante dife-
rentes. Normalmente, cada fabri-
cante fornece um roteiro completo
para a realização de testes de si-
mulação e testes não destrutivos
nos sensores. Caso o inspetor não
tenha muito conhecimento do sis-
tema, deverá, juntamente com o
chefe de manutenção da instala-
ção, seguir o roteiro elaborado pelo
fabricante, a fim de testar a efi-
ciência do equipamento.
Um dos cuidados que recomen-
damos é que os funcionários do
local devem ser previamente avi-
sados, a fim de evitar-se pânico
entre eles, com o acionamento das
sirenes de alarme.
4) Mangueiras semi-rrgidas
(mangotlnhos)
mesma for embutida em pisos, pa-
redes ou colunas e não haja a pos-
sibilidade de ser afetada pelo calor
do incêndio;
d) o comprimento máximo ope-
racional das mangueiras é de 20
metros, para evitar que asmesmas,
devido ao pequeno diâmetro e à
menor pressão interna, venham a
se enrolar, prejudicando a opera-
ção de combate ao fogo;
e) para o abastecimento de
água do sistema, pode ser utilizada
a rede de consumo geral, desde
que seja possfvel isolar-se as deri-
vações, de modo a obter-se o me-
lhor rendimento possfvel do siste-
ma, bem como seja possfvel a utili-
zação, simultaneamente, de dois
mangotinhos, a um pressão mfnima
de 10 Ib/in2 (psi).
A proteção dada pelo sistema
não é eficiente para a maioria dos
casos, devido à pouca vazão de
água e pequena pressão.Sua utili-
zação torna-.§emaisefetiva nos lo-
cais em que o acesso ao mesmo
é ditrcil, seja pela grande concen-
tração de máquinas e equipamen-
tos, seja pela exigüidade de espa-
ço, quando então extinguir um fogo
com hidrantes é mais complicado.
Normalmente, para a manobra de
uma rede de hidrantes são neces-
sários três homens,enquanto que
para os mangotinhos sóé necessá-
rio um operador. .
Outra recomendação que faze-
mos é quanto ao fato de o sistema
ser entendido e adotado como
complemento à rede de hidrantes.
Quando da inspeção, recomen-
da-se verificar se:
a) todas as safdas foram encon-
tradas desobstrufdas e em condi-
ções de operação imediata;
b) o esguicho de jato regulável
encontra-se conectado à extremi-
dade da mangueira;
c) as válvulas registro encon-
tram-se em condições de operação
imediata, sem vazamentos;
d) existem vazamentos na ins-
talação;
e) as pressões estática e dinâ-
mica encontram-se dentro da faixa
mfnima recomendada, de 0,7 bar
(7 mca);
f) a vazão, obtida através do tu-
bo de PITOT, é a mfnimanecessá-
ria ao sistema, de 200 Ipm;
g) os reservatórios de água en-
1
contram-se limpos,atendem exclu-
sivamente ao sistema, e qual a re-
serva dos mesmos;
h) o estado de conservação do
tanque de pressãoencontra-se em
bom estado;
i) decorreu o tempomínimopara
que o compressor do tanque de
pressão entre em operação, ao ser
acionado um mangotinho;
j) os painéis elétricos do con-
junto de partida do compressor es-
tão em bom estado, adequadamen-
te instalados.
5) Chuveirosautomáticos contra
(Incêndios C"sprlnklers")
Diante da impotência do homem
em conter a força destruidora dos
incêndios, patenteada diversas ve-
zes através dos grandes prejuízos
materiais e da perda de muitas vi-
das humanas, começaram a surgir
diversos projetos de equipamentos
de detecção e combate a incên-
dios, os quais, atuando de forma
automática, de preferência, pudes-
sem evitar as perdas sofridas.
Dentre esses vários equipamen-
tos, citamos os sprlnklers.
Um dos primeiros projetos de
que se tem conhecimento data do
ano de 1673, elaborado por Sir
JOHN GREEN, provavelmente ih-
fluenciado pelo grande incêndio
que destruiu a cidade de Londres.
O passo seguinte foi dado no
ano de 1806,por Sir JOHNCAREY.
o qual projetou um sprlnkler per-
furado, ligado a uma canalização
pressurizada com água. O sistema
era disparado quando uma corda
que prendia o disparador era quei-
mada, disparando o sistema.
A partir daí, começaram a surgir
aperfeiçoamentos no sistema, de-
vendo-se ressaltar os do Major
STUART HARRISON,em 1864; de
Sir FREDERICK GRINNEL, em
1883;de Sir PARMELEE, em 1874;
de Sir" WILHELM WALTHER, em
1898; e muitos outros mais.
Os chuveiros automáticos são
sistemas hidráulicos fixos espe-
ciais de detecção e combate a in-
cêndios, de acionamento automáti-
co, como o próprio nome o indica.
O princípio de funcionamento é
bem simples: mantém-se o conjun-
to de canalização, disposto em for-
ma de linha ou anel, pressurizando
com água, na maior parte das ve-
zes. Em cada sarda tampona-se
com um bico de sprlnklers, que
funciona como se fosse uma rolha.
Este, ao ser influenciado pelo calor
do fogo, rompe-se, liberando a
água, a qual é espargida sobre o
foco do incêndio. E importante sa-
ber que a água só sai do bico de
chuveiro rompido.
O sistema de chuveiros automá-
ticos é, seguramente, um dos mais
eficientes meios de controle e
combate a incêndios. Para que se
possa ter uma idéia dessa eficiên-
cia, apresentamos um resumido le-
vantamento estatístico obtido em
incêndios extintos. Em, aproxima-
damente,
. 36%,dos incêndios, foi neces-
sário o acionamento de um único
sprlnkler para a extinção do fogo;
. 56% dos incêndios, foram ne-
cessários até dois sprlnklers para
a extinção do fogo;
. 75% dos incêndios, foram ne-
cessários até cinco sprlnklers pa-
ra a extinção do fogo;
. 85% dos incêndios, foram ne-
cessários até nove sprlnklers para
a extinção do fogo.
A fim de que o sistema seja real-
mente eficiente, são necessários
certos requisitos básicos, dentre
os quais podemos citar:
. correta classificação dos ris-
cos a proteger;
. determinação de uma densi-
dade de água de acordo com o ris-
co a proteger;
. definição de umaárea de ope-
ração compatrvel com o risco;
. capacidade das bombas de
recalquecompatrvel com o projeto;
. distanciamento entre bicos
nunca superior ao recomendado
em normas.
Os riscos ou locé.isa serem pro-
tegidos são classificados da se-
guinte forma, de acordo com o Re-
gulamento do Fire Office's Com-
mittee, em sua 298edição:
a) Risco Leve
São assim considerados os asi-
los, bibliotecas, bolsas de valores
e de mercadorias, casas de banho
e saunas,casas de repouso,clubes
sociais e recreativos, escritórios,
galerias de arte, hospedarias, hos-
pitais, hotéis, instituições de ensi-
no e financeiras, museus, orfana-
tos, prisões, residências, templos
religiosos e demais atividades cor-
relatas.
As ocupações consideradas co-
mo Risco Leve são todas aquelas
onde tem-se' uma baixa ou mesmo
pequena carga incêndio. Se, entre-
tanto, entre as ocupações acima
descritas existirem depósitos de
qualquer natureza, cozinhas, res-
taurantes, carpintarias e oficinas,
ou seja, atividades que venham a
aumentar a carga incêndio dos lo-
cais protegidos, essas deverão ser
reclassificadas como Risco Médio
ou Risco Pesado, de acordo com
cada situação que se apresente.
b) Risco Médio
As atividades classificadas co-
mo Risco Médio são distribuídas
em quatro grupos de atividades, de
acordo com as características de
cada uma.São os seguintesos gru-
pos de atividades:
Grupo 1- Abatedouros, bares e
restaurantes, instalações de cro-
magem e similares, fábricas diver-
sas (abrasivos, bijuterias e jóias,
cerveja e refrigerantes, cimento e
artefatos de cimento, gesso e pro-
dutos de gesso,produtos de cimen-
to amianto), usinas de leite e lati-
cínios.
Grupo II - Garagens, lavande-
rias, padarias, fundições, usinagem
de peças metálicas, fábricas diver-
sas (produtos cerâmicos e artefa-
tos de argila, conservas e produtos
alimentícios, motores, pilhas e ba-
terias, instrumentos de precisão,
artefatos de metal, veículos e bis-
coitos).
Grupo 111- Curtumes, gráficas
e impressoras, lojas de departa-
mentos, moinhos de cereais, tea-
tros e cinemas, torrefação de café,
usinas e refinarias de açúcar, fábri-
cas diversas (artigos de couro,
aviões, colas e resinas, condimen-
tos com moagem, escovas e vas-
souras, fios elétricos com encapa-
gem, papel e papelão, produtos de
borracha, excluindo espumas, fi-
bras naturais, artificiais e sintéti-
cas, excetuando a existêr.cia de
CADERNOSDESEGURO25
I
abridores e batedores, vidros e
produtos de vidro).
Grupo IV - Abridores e batedo-
res de fibras naturais, artificiais e
sintéticas, destilarias de álcool, es-
túdios cinematográficos e de tele-
visão, fábricas de bebidas alcóoli-
cas, de fósforo, de óleos e de gor-
duras animais ou vegetais.
Todas as ocupações classifica-
das como Risco Médio são aquelas
com materiais de médio grau de
combustibilidade. Os quatro grupos
em que estão distribuídas as ativi-
dades de risco médio vão aumen-
tando de importância em relação
à carga incêndio quanto maior for
a classificação do risco em relação
ao grupo. As atividades anterior-
mente descritas nas quais existam
depósitos de materiais ou de pro-
dutos, com altura de estocagem
que não ultrapasse 4 metros, para
o grupo I, ou 3 metros para o grupo
11,ou 2,1 metros para o grupo 111,.
ou, finalmente 1;2 metros para o
grupo IV, podem ser consideradas
como de Risco Médio. Caso qual-
quer uma dessas alturas mencio-
nadas venha a ser ultrapassada,
o risco passa a ser considerado
como Pesado.
c) Risco Pesado
São assim considerados como,
todos aqueles nos quais as ativida-
des desenvolvidas ou os processa-
mentos apresentem elevado grau
de risco, ou risco de extrema peri-
culosidade. Para fins de projetos,
são divididos nas categorias de
Processamento e de Estocagem.
c.1 - Processamento
Destilarias de alcatrão, fábricas
de celulose, plásticos à base de
nitrocelulose, fogos de artiffcio, es-
pumas de plástico ou de borracha,
borracha sintética, linóleo, tintas,
vernizes, solventes, resinas,produ-
tos petroquímicos e hangares de
aeronaves.
c2 - Estocagem
. Categoria l-São assimconsi-
derados os locais onde os critérios
26
de armazenagempossamcriar cer-
tas dificuldades no combate aos
incêndios. Nesta categoria estão
enquadrados os materiais combus-
tfveis ou não, armazenadosemem-
balagens de material combustível,
tais como: bebidas engarrafadas,
eletrodomésticos, produtos frigorí-
ficos, vidros ou cerâmicas, produ-
tos alimentfcios, produtos metáli-
cos, produtos químicos ou farma-
cêuticos, produtos de fumo, produ-
tos eletrônicos e elétricos, couros,
roupas, sabões e detergentes, ta.
petes, tecidos, cordas e fios têx-
teis, todos embalados em caixas
de madeira, papelão ou plástico.
. Categoria 11- Ainda condicio-
nados ao mesmo tipo de material
de embalagem, tem-se os seguin-
tes produtos: aglomerados de ma-
deira, fibras naturais, artificiais ou
sintéticas acondicionadas em far-
dos prensados, papéis em bobinas
estocadas horizontalmente, plásti-
cos ou produtos de plástico, excé-
tuando espuma, produtos de linó-
leo.
. Categoria 111- Álcool, borra-
cha e produtos de borracha, exce-
tuando espuma,inseticidas, madei-
ras serradas empilhadas para se-
cagem, mercadorias em armazéns
gerais, óleos e graxas, papéis em
bobinas estocadas verticalmente,
produtos de papel e celulóide, tin-
tas e vernizes, produtos acondicio-
nados em embalagem de espuma
de plástico.
o Categoria IV- Armazenamen-
to de espumas de plástico ou de
borracha, bem como de seus pro-
dutos.
A densidade de água requerida
para cada tipo de classificação de
risco, também conhecida como a
aplicação de um determinado volu-
me de água em um certo tempo
e em uma determinada área prote-
gida, deverá ser, caso se esteja
seguindo o regulamento do FOC,
o seguinte:
. Risco Leve - mínimo de
2;25mm H20/min;
. Risco Médio ou Ordinário -
mínimo de 5mm H20/min;
. Risco Pesado ou Extra - va-
riando entre um mínimo de 7,5 a
30mm H20/min.
A área mínima considerada em
cálculo para o acionamento simul-
tâneo de um certo númerode bicos
será de:
. Risco Leve - 84m2 (conside-
rando-se uma área máxima por bi-
co de 21m2e utilizando-se de cál-
culo hidráulico);
. Risco Médio - 72m2 (para o
grupo I); 144m2 (para o grupo 11);
216m2 (para o grupo 111);360m2
(para o grupo IV);
. Risco Pesado- 260m2 (para
Processamento); 260/420m2 (para
Estocag~m).
Nota: Quando a instalação for
executada utilizando-se de chuvei-
ros abertos, as áreas aqui mencio-
nadas deverão sofrer um acrésci-
mo de 25% em seu total.
Os requisitos mínimos exigidos
para o sistema, quanto à reserva
de água e às pressões na rede,
são de:
. Risco Leve - volume de 9m3
a 11m3, no mínimo, variando este
volume de acordo com a diferença
de altura entre os chuveiros mais
altos e os mais baixos. ° abasteci-
mento de água deverá propiciar
uma pressãomínimade 2,2bar. De-
verá ser acrescida a essa pressão
o equivalente em bar à diferença
de altura entre a VGA e o chuveiro
mais alto, quando a vazão na VGA
for de 225 litros por minuto.
. Risco Médio - para o grupo
I - volume de 55 a 80m3;para o
grupo 11- volume de 105 a 140m3;
para o grupo 11I- volume de 135
a 185m3;para o grupo IV-volume
de 160 a 185m3.
A pressão mínimadeverá ser de:
Grupo I - 1 bar + equiv. para
vazão de 375 Ipm;
Grupo 11- 1,4 bar + equiv. para
vazão de 725 Ipm;
Grupo 111-1,7 bar + equiv. para
vazão de 1100 Ipm;
Grupo IV - 2 bar + equiv. para
vazão de 1800 Ipm.
. Risco Pesado - Os volumes
mínimosde água a serem reserva-
dos exclusivamente para o sistema
são determinados em função da
densidade de água requerida para
o sistema, variando entre 225 a
875m3.
As pressões mínimas requeridas
são fornecidas em tabelas apro-
priadas, variando em função da
densidade de água requerida, va-
1
zão e área por chuveiros, desde
0,7 bar a 8,35 bar. medida no nfvel
do chuveiro mais alto no risco.
Várias são as formas de disposi-
ção geométrica na localização dos
chuveiros automáticos em cada
risco. indo desde um espaçamento
regular (geométrico) até um espa-
çamento alternado. Qualquer que
seja a forma de distribuição esco-
lhida. deve-se levar em conside-
ração as limitações máximas im-
postas pelos regulamentos.Na dis-
tribuição dos bicos. o fator limi-
tante é o espaçamentomáximoen-
tre bicos.
As Figuras 1 e 2 demonstram
alguns tipos de distribuição geomé-
trica utilizados.
CADERNOSDESEGURO27
1/2 A
o o o o
A
o 8 o o
ExD < 12m2
A
o o o
. , I . ..- " " I' "
1/4 E 3/4 E E E 112 E
Figura 1 - Staggered Spacing
1/2 D
O O O O
D
O O O O
D
O O O O .,
I
1/2 E E E E 1/2 E
Figura 2 - Regular Spacing
Caso haja necessidade de pro-
longar-se uma instalação de chu-
veiros automáticos, do tipo con-
vencional, em locais abertos, onde
normalmente ocorram tiragens de
ar natural no mesmo nível dos bi-
cos dos chuveiros, com comprome-
timento para a eficiência da distri-
buição de água dos mesmos,pode-
se lançar mão de vários artitrcios,
dentre os quais os quebra-ventos,
ou draft-stops, constituídos de
materiais não-combustrveis, espa-
çados de tal forma que não ve-
nham a prejudicar o funcionamento
do chuveiro, mas tão-somente ser-
vindo como anteparo aos ventos.
A dimensão do quebra-vento deve
ser tal que a parte superior do mes-
mo encontre-se faceando a parte
inferior da laje ou da cobertura,
e a parte inferior esteja a 20cm
abaixo do defletor do bico. A largu-
ra do quebra-vento será o períme-
tro do sprinkler.
Na Figura 3, vê-se um tipo de
quebra-vento, esquematicamente.
Para seavaliar a pressãomínima
existente em uma rede de chuvei-
ros automáticos, aplica-se a fórmu-
la a seguir apresentada, cujos pa-
râmetros devem ser tomadosjunto
à Válvula de Governo e Alarme
da instalação:
Q = K'v"P
onde: Q = vazão medida na VGA
(dm3/min)
K = fator inerente ao conjunto de
válvulas e tubulações;
p = pressão em bar, observada no
manômetro colocado imediatamen-
te acima da VGA, com a válvula
de esgoto totalmente aberta.
A fórmula acima descrita tam-
bém é utilizada para calcular-se a
vazão de água do chuveiro. Neste
caso, os componentes da fórmula
passam a ter o seguinte significa-
do:
Q = vazão em dm3/min;
K = constante em função do orifí-
cio do chuveiro;
p = pressão manométrica antes da
saída do chuveiro (bar)
As temperaturas de acionamen-
to dos chuveiros automáticos en-
contrados no mercado (de bulbo
ou de liga fusrvel) são:
(Ver quadro abaixo)
A instalação de chuveiros auto-
máticos contra incêndio para a
proteção contra incêndio de riscos,
além de ser feita de acordo com
os requisitos mínimos,caso se pre-
tenda ter uma instalação eficiente,
deverá obedecer a uma série de
outros requisitos não comentados
neste trabalho, devido às caracte-
rísticas meramente informativas do
mesmo. Entretanto, as normas es-
pecíficas sobre o assunto tratam
o projeto e a instalação de uma
forma mais técnica, e não sob um
prisma mais didático, como aqui o
fazemos. Por este motivo, é impor-
tante que seja obedecido o regula-
mento especificado, em sua ínte-
gra. No Brasil, devido à não-exis-
tência de uma norma específica
para o projeto, são aceitos alguns
regulamentos internacionais, tais
como:
. Fire Office's Committee;
. Factory MutualResearch;
. Verband der Sachversicherer;
. National Fire Protection [5-
sociation;
. Installations d'Extincteurs
Automatiques à Eau.
O mercado segurador brasileiro,
para fins de concessão de descon-
tos, aplicados às taxas de seguros,
aceita somente os regulamentos
do FOC e da NFPA.
A fim de obter-se descontos má-
ximos nas taxas de segurosdevido
às instalações de sprinklers, de-
ve-se observar o seguinte:
1) Deverão ser protegidos por
chuveiros automáticos todos os
prédios, em sua totalidade, seus
pavimentos, compartimentos ex-
ternos, vãos de escadas, porões,
sótãos, marquises, mezaninos, ji-
raus, todos constituintes da mesma
edificação, bem como a parte infe-
rior de todas as possíveis obstru-
ções à perfeita distribuição de
água dos chuveiros, tais como as
prateleiras de mercadorias, esca-
das individuais,bancadas,passare-
Temp. de funcionamentodo sprinkler Temp. máxima do
ambiente
Cor do Uquldo
na ampola
57°C
68°C
74°C
79°C
93°C
100°C
121°C
1410C
182°C
227°C
260°C
38°C
49°C
55°C
60°C
74°C
81°C
91°C
111°C
152°C
191°C
238°C
Laranja
Vermelho
Amarelo-bronze
Amarelo
Verde
Branco
Cinza
Azul
Malva
Preto
Preto
28
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Figura 3 - Draft-Stops (seta)
Ias, máquinas, equipamentos, es-
teiras transportadoras, dutos de ar
condicionado ou de transporte de
materiais, e, enfim, abaixo de todas
as possfveis fontes de obstruções
à distribuição de água.
2) Não devem ser instalados
chuveiros de incêndio na proteção
de locais onde existam produtos
ou processamentos nos quais o
contato da água com esses produ-
tos possadesencadearuma reação
violenta ou enérgica, pondo em ris-
co a vida das pessoas no local,
ou venha a contribuir para uma
maior extensão dos danos. Como
exemplos dessas situações pode-
mos ter: depósitos de carbureto de
cálcio; fornos de alta temperatura;
tanques de sais minerais fundidos;
produção ou manipulação de car-
bonatos, peróxidos, sódio metálico,
butano, butadieno, propano, mag-
nésio, zircônio, titânio, acetona,
acetato de amila, etc.
3) A sala ou os locais destinados
a transformadores, chaves, trafos,
disjuntores, painéis e outros equi-
pamentos elétricos poderão ser
'4':
. ....1...::'. ...'. .
dispensados de proteção por chu-
veiros, desde que seja adotado
qualquer outro tipo de proteçãO
mais compatfvel com o local, sem
que com isso haja prejufzo para
as demais áreas protegidas. Esses
locais deverão ser isoladosdos de-
mais através de paredes de con-
creto armado ou de alvenaria, lajes
de piso e de forro e fechamento
das aberturas com dispositivos do
tipo corta-fogo.
4) As marquises podem ser dis-
pensadas de proteção por chuvei-
ros, desde que não tenham mais
do que 1,5 metro de largura, e
que não sirvam, nem mesmo ex-
cepcionalmente, para a guarda ou
estocagem de materiais ou de
equipamentos. Terão idêntico tra-
tamento de dispensaos abrigos de
pessoas ou de bicicletas que não
possuam profundidade superior a
4,5 metros. Em se tratando de mar-
quises onde sejam embarcadas ou
desembarcadas mercadorias em
qualquer tipo de vefculo de motor
a combustão intema, independente
da profundidade da mesma,é reco-
mendável a instalação de bicos de
chuveiros. Esses locais também
podem receber a designação de
doca.
5) Os espaços existentes entre
forros e lajes com mais de 80cm
de profundidade, contando qual-
quer tipo de material combustível
empregado na construção ou sus-
pensão do forro, no revestimento
de dutos, etc., deverão ser protegi-
dos por chuveiros contra incêndio,
podendo o sistema ser projetado
considerando-se o Risco como Le-
ve, e as tubulações utilizadas pro-
jetadas para o Risco Ordinário.
6) O desconto a ser obtido nas
taxas de seguros será máximo
quando o abastecimento de água
ao sistema for duplo, isto é, um
abastecimento considerado como
principal e um outro como auxiliar,
ambos de mesma capacidade, de
modo a atender a toda a rede indi-
vidualmente, aspirando água de
pontos distintos. Esse duplo abas-
tecimento poderá ser conseguido
por meio das seguintes formas:
CADERNOSDE SEGURO 29
I
a) moto-bomba + tanque eleva-
do;
b) moto-bomba + moto-bomba;
c) tanque elevado + tanque ele-
vado;
d) moto-bomba + tanque de
pressão;
e) tanque elevado + tanque de
pressão.
O duplo abastecimento utilizan-
do-se de duas moto-bombas pode-
rá ser executado com duas moto-
bombas de acionamento elétrico,
ou um conjunto elétrico e outro a
Diesel. Na primeira hipótese, o con-
junto principal poderá ser alimen-
tado eletricamente por um supri-
mento público e o conjunto auxiliar
alimentado por um gerador de
emergência de energia elétrica,
com partida automática. Esse tipo
de preocupação deve-se ao fato
de o sistema de chuveiros automá-
ticos ser um dos que conduz a
maiores descontos nas taxas de
seguros, e em contrapartida exige-
se que a instalação possa seracio-
nada a qualquer instante, sem a
necessidade de serem executadas
quaisquer transferências no siste-
ma de bombeamento.
As verificações normalmente
feitas compreendem a análise de
uma instalação hidráulica, abran-
gendo:
a) caracterfsticas dos abasteci-
mentos de água utilizados (reser-
vatórios elevados, tanques de
pressão, cistemas, etc.), bem como
de suas capacidades de armaze-
nagem de água, exclus.va para o
sistema e as condições de funcio-
namento e manutenção;
b) quantidade de Válvulas de Go-
verno e Alarme (VGA),suasalturas
em relação ao chuveiro automático
mais elevado e em relação ao fun-
do do reservatório de água, ou ao
eixo da bomba do sistema. A des-
crição deve ser feita para cada
VGA;
c) tipo de sprlnkler instalado,
quantidade de bicos por VGA (an-
teriormente referenciada) e quanti-
dade de bicos sobressalentes;
d) descrição dos testes mano-
métricos efetuados, com os resul-
tados obtidos, para o ensaio da
pressão estática, obter valores da
pressão abaixo e acima da Válvula
de Governo e Alarme, antes de
soar o gongo com a válvula de 1/2
fechada. Para obter-se a presão
dinâmica na rede, anotar os valo-
res obtidos acima e abaixo da VGA,
com a bomba operando e válvula
de dreno (esgoto) de 2' aberta. Es-
se tipo de teste pode ser simplifi-
cado mencionando-se apenas a
pressão na rede com a jockey
pump (bomba para compensação
de pequenas perdas ou vazamen-
to) operando, mencionando-se as
pressões de partida e parada, as
pressões de bomba principal e da
secundária, com vazão e sem va-
zão;
e) tipo de operação da bomba,
se afogada ou com sistema de es-
corva automática. Se com sistema
de escorva automática, mencionar
a capacidade do tanque;
f) caso exista tanque de pres-
são, fornecer as caracterfsticas do
12
OBSERVACJi:J
Figura 4 - Folha de Cálculo Hidráulico utilizada no dimensionamento de redes de chuveiros
contra incêndio.
30
1
sistema;
g) estado geral das tubulações,
conexões, válvulas, suportes e bi-
cos, mencionando inclusive aspec-
tos como pintura, soldas e diâme-
tros das canalizações;
h) mencionar a existência de
áreas não protegidas e que este-
jam se comunicando com outras
áreas que possuam proteção pelo
sistema, relacionando-as com a
mesma numeração adotada na
planta para fins de seguro incên-
dio;
i) mencionar as obstruções aos
bicos, quer por divisórias, merca-
dorias ou por equipamentos;
j) repetir os testes mencionados
AIESCOLt1A DA.NOftMA_
81ÁREA (ZONA) DE CALCULO HI_
eI ÃqEA REAL POR 81tO' ÃREA TOTAL I M' DE 81C0S
DI ÃFtEA DE OPERAÇÃO_11I2
EJ NI: DE SICOS EM OPERAÇÃO I OJC ~
F) DENSIDADE DE DESCA~A' ._,.,.,..,,,
GIVAZÃO MiNIMA POR B8C(): FXC _~L/".."
HI VA.ZÃIJSÁSICA 00 S15rOI... FXO"_ l. {!'IIII'
II PI'Essio MiNIMADO SISfE P'IG/kbl~_bdr
11. CALCULO HIORÁUl.lCO
--..-
ire.. 1-81COMAIS DESF.I,VOft,f.VEl..DENTJ(() DA AREADf
CÁlCUlO 1.l_0U REFERÊNCIAA.8.e.. _. _
iTEM 2. NI DE BICOS NO CÁLCULO 11.2 3... I
inlll 3-f'f'iIESSÃO iNICIAL YE~ ITEM I:' II
iTEM 4-CliMnQO 00 BliCC
318-.1018'"
1/2".1'",",
)/4".20nw11
iTEM 5. COEFICIlNTE 00 BICO
I) 1CI...1t=57!: ,~.
.15.III~KI80~ 58f.
e20 K:115~,...
ITtM 6-VAZÃo 00 BICO-PARA o .1 BICO VER iTEM G
PIRA OS OEMAIS 08= KSVP ONDE
os- VAZÃo EM L-'ItIjf'
ITEM
na letra "q" do relatório de inspe-
ção do sistema de hidrantes;
I) repetir os testes mencionados
na letra "r" do relatório de inspe-
ção do sistema de hidrantes;
m) descrever os tipos de testes
de manutenção realizados sema-
nalmente na instalação de sprlnk-
lers, com as bombase com o siste-
ma elétrico;
n) detalhar o estado geral de ins-
talação, com criticas e sugestões
para a melhoria da eficiência do
sistema;
o) verificar os distanciarr.entos
máximos existentes entre bicos de
chuveiros automáticos.
ITEM 7 -SOMATÓRIODA ZÃO TOTALANTERIORCOM inM &
irEM 8 -DtÂME'rJio 00 TUBO RAMALou Al.IMEPcTAtÃo
iTEM 9 - COMPfUMENTO EM METIIO l.1~EAR
irltM 10. TIPO DA CON€XÂO EXtSTENTE NA lI8UOANI;.ADE
SENTIDO DE FUJXO DE A'GUA
I~M 11_ COMPRIMENTO EOUI'laUHTE REFERENTE AO
TIPO DE C~xÃO VER TABELAE OAD05 fI'
EM F~ DA NORMA UTIUZADA
iTt.M 12- COMPFUMENTOTOTAL .SOMATÔRIO DO íUM ~II
iTEM 13, FATOR''C'' DO TUBO
/III;D CARBONO -C1120
F.F. C/CI"ENTO-Cll40
F.F- NORMAl.- C "100
trEM ~ - PEROoOE CARGANATUBlLACÃO
P. KtOI85C"CJ[
P-PERDA DE CARGI-UNITÂ~IA
EM "'bor '''' DE TUBO
K,ICONSTANTE FUNCÃOOC 11DO TUBO
o' 'laZÃO 00 TUBO EIII l.' .ifl
Nota: Vários são os regulamen-
tos existentes sobre o projeto e
a instalação de redes de sprlnk-
lers. Dentre eles, podemos citar:
. Fire Office's Committee - FOC;
. Factory MutualResearch- FM;
. Verbad der Schversicherer -
VOS;
. National Fire Protection Associa-
tion- NFPA;
. Installations d'Extincteurs Auto-
matiques à Eau;
.Regulamento da Comissão Espe-
cial de Instalação de Chuveiros Au-
tomáticos - CEICA/FENASEG.
iTEM 18- PONiO FINAL DE CÃLCULO.PC-
DE SER UM BICO ou Pr- DE Rf.
FERÊNClA
6.22 X 10- 5
1.64 XIO-5
2.13Xlo-
5.eeXIO-7
2.oIX10-7
19. ESl'E FATOfiI EOUIVALECOMOSE
TOUOS OS 81COS oe AUNHAMENTtI
F055f4 SO'-fEN"'E UM, tOM ~ M,'II
OR "-oe.. /;;0 ONDE
KI C" DA GAIII8IARRA
Qr;,-'AZÂO 01. Gl.Pl8, L'_
p;. PRESSÃODlSPONI'vnDI
BAR. NAINTERSEÇÃoGAM-
BIARRA COM TURO DE ALI'
..[NTACÃO
OSS: ESTE rATOA K POCf:~ SER:USt.
00 NO iTEM 6 qdo TODOSOS R.......
F~" IGUAIS DENTRO DA ÃPE..
DE uPERAÇÃO.
iTEM 15-PERDA DE CARGA TOTAL NO
TRECHO.PRODUTO.i'TEM 12 PELO
!'rEM 14
iUM 116-ALTURA ESTÁTICA CONSUltADA
ENTREos PON1'MDE CÃLQJIJ)
DI REFERENCIA,QUANOO A
ÂGUA S08E DEVE TER SINAL....
QUANOO DESCE SINAl.-
IÍ"EM 17- PRESSÃO FINAL NO PONTO SE-
GUINTEQUE SERÁ A SO ALGÉ-
BRICA DOS iTEMS 3.15 E IS,NO.
TA-SE OUE ES'Q PRESsÃO SE-
RÁA INICIAL PARA OUTRO 8KD
Ou P" OE REFERÊNOA
Figura 5 - Descritivo dos passos utilizados no cálculo para o dimensionamento
de redes de sprlnklers.
CADERNOSDE SEGURO 31
OBS I PARA ESTOCAGEMACIMA DESSESVALORES RECOMENDA-SE PROTEÇÃO POR
SPRINKLERS EM NíVEIS INTERMEDIÁRIOS.
ESTOCAGENSATÉLIMITESDESSESPARAME
TROS SERÃOCONSILERADOSCOMO RISCÓ
ORDINARIO
Figura 6 - Tabelas utilizadas no dimensionamentode redes de chuveiros contra incêndio.
32
RISCOSDEESTOCAGEM-TABELA2
LIMITE MÁXIMO DEALTURA(m ) DENSIDADE ÁREADE
CAT 1 CATil CAT111 CATIV (mm/min) OPERAçPD(rrf)
5,3 4.1 2,9 1,6 7,5 260
6,5 5,0 3,5 2,0 10,0 260
7.6 5,9 4,1 2,3 12,5 260
6,7 4,7 2.7 15,0 260
7.5 5.2 3,0 17.5 260
-.
5,7 3,3 20,0 300
6.3 3,6 22,5 300
6.7 3,8 25.0 300
7,2 4,1 27,5 300
7,7 4,4 30P 300
RISCODE ESTOCAGEM- TABELA3
CATEGORIA PilHA SOlIDA EMRACKS
OU LIVRE (PRATELEIRAS)
CAT I 4.0 3.5
CAT1'1 3,0 2,6
CATIII 2,1 1,7
CATIV I 1,2 1,2
4. PARÂMETROSCEPROXTO
DADOS BÁSICOS DE PROJETO-FIRE OFFICES COMMITTEE TABELAQ -291 EDiÇÃO.
DISTÂNCIAS MÁXIMAS (m) (VER OB5)
CLASSI FICAÇÁO ÁREA MÁXIMA POR
IÁREA DEOPERI1ÇÃD
IDENSIDADE DE
BICO 1m2) 1m2) DESCARGA(m ENTRE BICOS NA MESMA GAM-I ENTRE GAMBIARRAS
BlARRA.
EXTRA-LEVE 21,0 84 2,25 4,6 4,6
GRUPOI
GRUPOli
ORDINÁ GRUPOJ1l
RIO, - GRUPOm
especial
12,0
72
144
216
360
5 4,0 4.0
EXTRA-ALTO 9,0 260
12,5
7,5
10,0
3,7 3,7
OBS: A DISTÂNCIAENTRE BICOSE AS PAREDESDEVERÁSER NO MÁXIMO A METACEDASDIsnNCIAS MÁXIMAS ACIMA.
Figura 7 - Dadosbásicos de projeto utilizado em dimensionamento de redes de chuveiros
automáticos contra incêndio.
o
CADERNOS DE SEGURO 33
DADOS BÁSICOS DE PROdETOS-NATIONAL FIRE PROTECTlON ASSOCIATION- TABELA 4/-CÁLCULO ttDRÁULlCO
DISTÂNCIAS MÁXIMAS(m)
CLASSIFICAÇÃO ÁREA MÁXIMAPOR ÁREA DEOPERAÇÃO tENSIDAc:E DE
BICO (11"1') (rn') .. DESCARGA(mmlmin)ENTREBICOS11() MESMORAMAL ENTREGAMBIARRAS
..
LEVE 18,6 139o 372 204,08 4,6 4,6
20,9
GRUf'OI 3.26o 6,52
ORDINÁRIOGRLR>II 12,1 139o 465 4.8907,74 4,6 4,6
GRUPOm 6,11o 8,56
EXTRAALlO I
EXTRAALlO II 8,4 OU 9,3 232 o 557 8,15o 11,82 3,7 3,7
11,20o 11,08
CATI 1860325 6,11o 8,35
CAT 11 186o 372 6,320 9,17
ESlOCAGEMCATIII 9,3 186o 465 6,52011,41 3,7 3,7
CATIV 1860 557 8,35015,69
OSS:A DISTÂNCIAENTREBICOSE AS PARECES RÁSER11()MÁXIMOA METAtEDASDISTÂNCIASMÁXIMASACIMA.
. SISTEMACONFORMEPIPE-SCHEDULE
.- DADOSOBTIDOS EMÁBACOS
085: SERÃOCONSIDERADOSCOMORISCOORDINÁRIO DEPÓSITOSCUJA ALTURA DE ESTOCAGEM NÃO ULTRASSE 4,5m PARA ESTOCAGEMEM PILHA
SÓUDA OULIVRE,E DE 3,70 PARA ESTOCAGEMEM PRATELEIRAS (RACKSI

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Elaboração de roteiros para inspeção de equipamentos de incêndio

  • 1.
  • 2.
  • 3. Elaboraçãode roteiros para realização de inspeções a equipamentos de incêndio Parte I Antônio Fernando Navarro Apresentação I O I mercado segurador brasi-leiro pratica a muito tempo a aplicação de descontos nas ta- xas de seguros incêndio,pela exis- tência de equipamentos de detec- ção e combate a incêndios instala- dos nos riscos segurados. Os ní- veis máximos de descontos prati- cados pelas seguradoras são os seguintes: § percentual único Pelos altos percentuais concedi- dos. os quais aplicados conjunta- mente atingem a 70% de redução da taxa nominal do risco, é conve- niente, para não dizer obrigatório. que todo o trabalho de inspeção seja bem elaborado, de sorte que, ao ser concedido qualquer percen- tual de desconto, a instalação se- gurada seja realmente merecedora do benefício. Com o objetivo de contribuir para a melhoria desse trabalho, nos pro- pomos a apresentar, em três par- tes, alguns assuntos sobre o tema "Elaboração de roteiros para a rea- f lização de inspeções a equipamen- tos de incêndio". Convém escla- recer que o trabalho não se propõe a ensinar ninguémacerca das téc- nicas de combate a incêndios, ou mesmo ao conhecimento profundo do funcionamento dos equipamen- tos. Realização de inspeções As inspeções realizadas em ins- talações industriais podem ter vá- rias características. de acordo com os objetivos a que se propõem.As- sim sendo.pode-se inspecionar um local para fins de: . avaliaçãodo estado dos bens; . avaliação dos custos da ins- talação; . avaliação de riscos; . certificação de instalação de equipamentos; . manutenção preventiva; . manutenção corretiva, etc. "As características de cada ins- peção estão correlacionadas com os objetivos específicos propos- tos." O inspetor ou o engenheiro de riscos ao visitar uma instalação, notadamente as industriais, deverá ter pleno conhecimento do trabalho CADERNOSDE SEGURO 13 equipamentos desconto máximo extintores 5%§ hidrantes 25% mangotinhos 10% moto-bombas 10%§ carros de bombeiros 15% detectores 10%§ sprinklers 60% sistemas fixos de gases ou espuma 60"/0 equipamentos especiais variável caso a caso
  • 4. I I I I a realizar, bem como estar familia- rizado com os objetivos e metodo- logia do trabalho empregado.O su- cesso ou não da inspeção está as- sociado ao conhecimento e capaci- tação do técnico. Quanto ao co- nhecimento, cremos ser esse um. assunto de foro íntimo de cada um, já que qualquer indivíduo que se propõem a realizar uma tarefa de- verá estar cônscio de suas respon- sabilidades e obrigações. Dessa forma, um montador de instalações hidráulicas não deve inspecionar sistemas elétricos, um técnico em edificações não deve inspecionar montagensindustriais.etc. I No tocante a organização dos serviços. vários são os processos que podem ser adotados. Dentre esses citamos os roteiros e os for- mulários direcionados de uso bas- tante difundido. Alguns desses são padronizados. de acordo coma uti- lização que se dará aos mesmos. Outros são elaborados pelos pró- prios inspetores, de acordo com o seu desempenho, conhecimento específico, tempo a ser dispendido na inspeção, grau de qualidade do . serviço,etc. Nossa preocupação neste artigo é a de tecer comentários sobre as características de cada umdesses roteiros, enfatizando a inspeção a equipamentos de detecção e com- bate a incêndios. Estes roteiros contêm as informações mínimas normalmente solicitadas para es- ses casos, podendo vir a ser acrescidos de informações com- plementares. a critério do inspetor. . Equipamentos de detecção e combate a incêndios 1) Extintores de incêndio São assim denominados todos os equipamentos portáteis e semi- portáteis. que possuindo uma limi- tada carga de agente extintor pro- piciam um primeiro combate aos princípios de incêndio. de forma di- reta e restrita. através da projeção de substâncias extintoras. Para se ter uma idéia da limita- ção dos extintores. damos como exemplo a área máxima superficial de um líquido inflamável em cha- mas. que pode ser extinto ou con- 14 trolado, por apenas uma unidade extintora: . 0.50 m2 com 10 1 de espumá química . 0.70 m2 com 6 kg de gás car- bônico . 1,00 m2com 4 kg de pó químico seco 1.1) Componentes dos extintores Os extintores portáteis são equi- pamentos constituídos de: . corpo em cilindro de aço espe- cial SAE 1040 ou de chapa de aço calandrada n° 14 ou 16, constituin- do o recipiente do agente ou da substância extintora: . tampa de alumínio ou latão; . válvula; . manômetro; . mangueira de borracha ou de plástico; . difusor de plástico ou de metal; . suporte metálico; . garrafa de aço.especial de pres- surização externa. etc. 1.2) Comercialização dos extinto- res Os extintores são comercializa- dos com as seguintes quantidades de agente extintor: . pó químico seco - 1,2,4,6,8,12, 20,30,50,70,100,200 e 250 Kg; . água pressurizada-10,75 e 150 1; . água-gás - 10,75 e 150 1; . espuma química - 10,75 e 150 1; . gás carbônico- 1,2,4,6,8,10,12, 25 e 50 kg; . halon -1.2.4 e 25 kg. 1.3) Unidades extintoras Define-se unidade extintora co- mo um determinado volumeou uma dada quantidadede substância ex- tintora acondicionada no mesmo recipiente. De acordo com a Circu- lar SUSEP n° 19/78 as unidades extintoras são: . gás carbônico: 6 kg de gás . pó químico seco: 4 kg de pó . espuma química: 10 litros de concentrado de espuma e água . água-gás: 10 litros de água . água pressurizada: 10 litros de água . halon: 4 kg de gás 1.4) Peso dos equipamentos car- regados O peso de cada equipamento carregado com agente extintor é. em média. de: . equipamento com 6 kg de C02: 22 kg . equipamento com 4 kg de PQS: 11 kg . equipamento com 10 1 de espu- ma: 18 kg . equipamento com 10 1 de água: 15 kg 1.5) Realização da inspeção Por ser um dos equipamentos mais simples, a verificação restrin- ge-se a uma inspeção visual do equipamento e do seu posiciona- mento e funcionamento. É impor- tante verificar se: a - os extintores estão posicio- nados em local de fácil acesso. perfeitamente identificados, afasta- dos a não mais do que 40 metros uns dos outros; b - os cilindros encontram-se .em bom estado de conservação. pintados. sem ferrugem ou defor- midades; ç - as mangueiras, manõme- tros. gatilhos. ampolas. difusores e todos os demais pertences en- contram-se bem conservados e sem defeitos aparentes (são co- muns casos de mangueiras racha- das, manômetros com marcação falsa e difusores entupidos por pa- litos e pontas de cigarro); d - o selo de Marca de Confor- midade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) en- contra-se intacto, bem como se a papeleta de controle de recarga está íntegra; e - a altura de fixação do equi- pamento não está excedendo ao máximo permitido pelos regula- mentos específicos (ver nota 1); f - as unidades estão obstruí~ das por equipamentos ou merca- dorias;
  • 5. g - a sinalização utilizada é clara e precisa na iliformação (ver nota 2); h - o período de recarga está sendo obedecido. bem como se existe um rígido controle sobre as recargas. testes hidrostáticos e manutenção e qual o tipo de con- trole exercido (os extintores com água em seu interior do tipo água- gás. água pressurizada e espuma devem ter a sua carga renovada a cada ano; o extintor de pó quími- co seco com pressurização interna deve ter a sua carga renovada a cada período de um ano; o extintor de gás carbônico deve ser pesado a cada seis meses. e a cada perda de gás superior a 10% deve ter a sua carga completada); i - existem locais sem extinto- res e qual a área total desses lo- cais; j - os agentes extintores estão de acordo com as ocupações dos locais (ver nota 3); I - o distanciamento máximo entre os equipamentos é inferior ao permitido em normas (ver nota 4). Notas 41 1) A circular SUSEP n° 19/78 de 6 de março de 1978. que revo- gou a segunda parte da Portaria n°21.de 05 de maiode 1956.deter- mina que a altura máxima de fixa- ção de unidades portáteis a pare- des e colunas. medida da alça su- perior de sustentação do equipa- mento ao piso acabado, seja de 170 em. O Decreto n° 897. de 21 de setem- bro de 1976,Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, do Esta- do do Rio de Janeiro. regulamen- tando o Decreto-lei n° 247, de 21 de julho de 1975.fixa a altura máxi- ma entre o suporte do equipamento ao piso acabado em 180 em. A Portaria n° 3214. de 08 de junho de 1978.do Ministério do Trabalho determina que a altura máxima de fixação das unidades extintoras seja de 160 em. Extintores repousados sobre o chão só deverão ser permitidos em condições especiais, em riscos considerados leves (ocupação 1 ou 2 da TSI8) e desde que em bases metálicas ou de madeira. 2) A sinalização empregada em todos os locais deverá estar de acordo com os padrões de cores da A8NT, bem como de acordo com as características ambientais de cada área. Normalmente são empregadas como sinalização: . setas indicativas, com a extre- midade indicando o equipamento; . círculos por sobre o equipamen- to. indicando-o bem como o tipo de agente extintor; . áreas pintadas sob o extintor. indicando espàços que não devem ser obstruídos; . faixas pintadas nas colunas, acima do extintor, indicando o agente. Eventualmente poderão existir outros processos indicativos, lumi- nosos ou não, devendo nesses ca- sos serem do conhecimento de to- dos ou usuários do local. Alguns fabricantes recomendam as seguintes cores. como indicati- vas das qualidades dos agentes extintores e de seus usos: . branco - espuma química ou água; . amarelo - gás carbônico; . azul- pó químico seco. 3) Para a extinção de incêndios que envolvam a combustão de ma- terial celulósico comum,ou de pro- dutos que apresentem resíduos após a combustão (incêndio da classe A). pode-se lançar mão de qualquer tipo de agente extintor. sendo que os que se mostram mais eficientes são aqueles à base de água ou cujo veículo de emulsão seja a água. Para os incêndios da classe 8. que envolvem líquidos combustí- veis, graxas e gases. recomenda- se a utilização de produtos que os isolem do ar atmosférico (efeito de abafamento).Os produtos mais in- dicados são as espumas químicas e os pós químicos. Os incêndios da classe C devem ser combatidos com produtos não condutores de eletricidade. Nos incêndios da classe D de vem ser empregados produtos es- peciais. os quais normalmente inte- ragem com o material em combus- tão, seja isolando-o do oxigênio dissolvido no ar ou o contido no próprio material, seja compondo-se com o mesmo.gerandp uma mistu- ra menos perigosa. E o caso da utilização de pós químicos espe- ciais à base de monofosfato de amônia, uréia, grafite, clareto de bário. cloreto de sódio, fluoreto de cálcio e outros mais. em incêndios envolvendo antomônio. lítio, cád- mio. magnésio, potássio, selênio, sódio, titânio. zinco e zircônio. 4) Em decorrência da ocupação etiquetada para cada local. enqua- drada na Tarifa de Seguro Incêndio do 8rasil. os riscos são classifi- cados em três categorias. denomi- nadas de classes A, 8 e C. Para a classe A a área de ação (área na qual uma unidade extinto- ra teoricamente poderá debelar qualquer princípio de incêndio nela originado) de cada unidade extin- tora é de no máximo 500.m2.Para as classes 8 e C é atribuída, a cada unidade extintora, uma área máxima de atuação de 250 m2.No primeiro caso, o operador do equi- pamento não deverá deslocar-se mais do que 20 metros, de forma a utilizar-se do extintor mais próxi- mo. qualquer que seja o ponto do local atingido pelo foco de incên- dio. Para as classes 8 e C essa distância considerada é de 15 me- tros. Em função do tipo de normautili- zada são adotados outros valores. Na tabela apresentada a seguir é feito um estudo comparativo utili- zando-se por parâmetros as legis- lações adotadas na maioria dos re- latórios de inspeção. A nível de melhor segurança contra incêndio e de maior e me- lhor adaptação à realidade nacio- nal. é aconselhável a adoção dos valores formulados na legislação do Ministério do Trabalho. Os valores constantes da Circu- lar SUSEP. com pequenas altera- ções foram extraídos das tabelas do National Fire Protection Asso- ciation (NFPA). 2) Canalizações preventivas de combate a Incêndlos/hldrantes O sistema de combate a incên- CADERNOSDESEGURO16
  • 6. ALCANCE MÁ- RESTRiÇÕES AO.USO 00 AGENTE EXTINTOR. XIMO DO JATO 2;5/4,5 m PÓS METÁLICOS, METAIS ALCALINOS, NITRATO DE CELULOSE, METAIS PIROFÓRICOS. 6/9 m I EQUIPAMENTOS EL~TRICOS E CONTATOS EL~TRICOS SENSrVEIS. 3/5 m ACETONA, ACETATO DE AMILA, ~TERES. ÁLCOOIS (METrLlCo, ETrLlCO.13UTrLlCO), BUTANo, BUTADIENO, PROPANo, SÓDIO METÁLICO. MAGN~Slo, ZIRCONlo, TITÂNIO. 9/12 m I EQUIPAMENTOS E~TRICOS ENERGIZADOS, CARBONATOS, PERÓXIDOS, SÓDIO METÁLICO. SAIS ORGÂNICOS. 2,5/4,5 m INITRATO DE CELULOSE, PÓLVORA, METAIS RADIOATIVOS, METAIS REATIVOS, HrDRIDOS METÁLICOS. TIPO DO EQUIPAMENTO GÁS CARBONICO PÓ QUrMICO ESPUMA QUrMICA TEMPO DE DESCARGA 18/20 SEG. 20/30 SEG. 20/50 SEG. ÁGUA-GÁS ÁGUA-PRESS. COMPOSTOS HALOGENADOS 50/60 SEG. 10/15 SEG. LIMITAÇÕES IMPOSTAS ÀS UNIDADES EXTINTORAS dios conhecido por "hidrante", adotado em instalações industriais, de passeio ou de coluna,ou "cana- lizações preventivas de combate a incêndios", para edificações resi- denciais ou comerciais, é umsiste- ma hidráulico constituído por cana- lizações, reservatórios de água, conexões, registros, derivações, mangueiras, requintes, moto-bom- bas e demais acessórios, para uti- lização em combate a incêndios. De todos os sistemas de preven- ção e combatea incêndios,o siste- ma de hidrantes é o único realmen- te de combate, atuando os demais como sistemas de prevenção. de- tecção, apoio ou combate a princí- pios de incêndio. 2.1) Abastecimento de água o melhor sistema é aquele que possui uma quantidade do água ili- mitada e constante. tal como um rio. açude. barragem ou lago. Ten- 16 do em vista que abastecimentos desse tipo nem sempre estão dis- poníveis, passou-se a fazer exi- gências mínimas de volume de água armazenada disponível para o sistema. Em nosso país, afora os múlti- plos regulamentos internos de al- gumas empresas particulares ou estatais. são somente dois os re- gulamentos específicos sobre o assunto. aceitos pela grande maio- ria das empresas. O mais divulga- do é o contido no item 2 do artigo 16 da TSIB, conhecido como Circu- lar SUSEP n° 19. O segundo regu- lamento.adotado no Estado do Rio de Janeiro e copiado por quase to- das as corporações de bombeiros é o Decreto 897. De acordo com a Circular SU- SEP, o abastecimento de água pa- ra a rede pode ser feito, ou por ação da gravidade ou por meio de moto-bombas. Para o primeiro ca- so, abastecimento através de re- servatórios elevados, o volume de água armazenada irá variar de acordo com a classe de risco a proteger. Assim sendo tem-se: . Riscos Classe A (ocupações 01/02): 12.000 litros . Riscos Classe B (oclJpações 03/06): 30.000 litros . Riscos Classe C (ocupações 07/13): 54.000 litros Caso o abastecimento de água seja feito com o emprego de moto- bombas fixas de acionamento uu- tomático, que aspirem água de um reservatório ao nível do solo, ovo. lumede água mínimo,destinado ao sistema, independente da classe de risco a proteger, será de 120.000 litros. O Decreto 897. por sua vez, es- tabelece outros critérios completa- mente divergentes, quanto ao volu- me mínimo de água armazenadé.: para o combate a incêndios, con- forme pode-se observar a seguir: . canalização preventiva de com- EXTINTORES PORTÁTEIS DE INCNDIO - REGULAMENTAÇAo EXIGIDA LEGISLAÇÕES EM ALT. MÁXIMA ÁREA MÁXIMA DE PROTEÇAo DIST. MÁXIMA DO OPERADOR CAPAC. DE 1 UNID. EXTINTORA VIGOR DE FIXAÇÃO ClAS. A ClAS. B ClAS. C ClAS. A ClAS. B ClAS. C AO ES PQS C02 PORTARIA 3214/76 160 em 500 m2 250m2 150 m2 20m 10 m 10 m 10 L 10 L 4 K9 6 Kg M IN. TRABALHO CIRC. SUSEP 19/78 170 em 500 m 250 m 250 m 20 m 15 m 15 m 10 L 10 L 4 Kg 6 Kg MERC. SEGURADOR DECRETO 897/76 180 em 250 m2 150 m2 100 m2 20m 15 m 10 m 10 L 10 l 4 Kg 4 Kg CORPo BOMB. RJ DECRETO 20.811/83 160 em 500 m2 300 m2 200 m2 25 m 20 m 15 m 10 L 10 L 4 Kg 6 Kg CORPo BOMB. SP
  • 7. bate a incêndios - volume míni- mo de 6.000litros, para instalações dotadas de até 4 hidrantes, ou pon- tos de saída. Para cada hidrante adicional deve-se acrescentar à reserva exclusiva do sistema mais 500 litros para cada ponto. Tomemos por exemplo.um prédio comercial com 8 pavimentos e dois hidrantes por pavimento. Para o cálculo da reserva mínima faze- mos: t r 4 hidrantes: 6.000 litros (8x2)-4: 12 hidrantes 12x500: 6.000 litros volume total: 12.000 litros Pelo Decreto 897 esse prédio deverá ter uma reserva exclusiva de água para o sistema de canali- zação preventiva de combate a in- cêndio de 12.000 litros. Pela Circu- lar SUSEP n° 19 a mesma edifica- ção terá, se for um risco Classe A, os mesmos 12.000litros. Porém, caso o risco seja maior haverá um déficit no volume total exclusivo. . É importanteinformarque muitas pessoas costumam confundir a re- serva exclusiva para o sistema ~om a reserva disponível. No caso de reserva exclusiva denomina-se o volume de água, que indepen- dente do consumo geral da edifica- qão estará sempre a disposição do sistema. A reserva disponível é aquela contida no reservatório ge- ral. Deve-se dar bastante atenção não só à reserva disponível como tambémà qualidade de água arma- zenada. Recomenda-seque a água não deva conter: óleos, graxas. ;Jartículas grosseiras em suspen- são. matéria orgânica e outros ma- teriais que venham a prejudicar o bombeamentoe a fluidez do líquido pelas canalizações. Não é reco- mendado também o emprego de água salgada, a não ser em casos bastante especiais. Os problemas que a presença desses materiais podem causar são: . entupimentos nas canaliza- ções, requintes e mangueiras; . danos ao rotor da bomba; . corrosão interna dos equipa- mentos; . possibilidade da extinção não ser bem-sucedida. 2.2) Bombeamentodo sistema As exigências feitas nos regula- mentos para a instalação de bom- bas para a adução de água são: a) as bombas não poderão ser utilizadas para outro fim que não o de adução de água ao sistema de combate a incêndio; b) as bombas deverão ser de partida automática, conjugadas a um sistema de alarme específico, que denuncie seu acionamento,se- ja através de um gongo hidráulico acionado através da passagem de água por uma válvula de retenção, seja através de uma válvula de flu- xo; c) possuir acoplamento direto, motor-bomba, sem interposição de correias ou de correntes; d) estar sempre escorvadas, seja através do sistema de afoga- mento, eixo da bombasituado abai- xo do fundo do reservatório. seja através de tanques de escorva au- tomática; e) possuir acionamentoautomá- tico por meio de queda de pressão da rede e parada manual por siste- ma de botoeira; f) as bombas elétricas terão' uma instalação elétrica indepen- dente da rede de consumo geral. alimentadas antes da chave geral das instalações e com um mínimo de dois suprimentos de energia elétrica confiáveis. podendo ser duas fontes externas independen- tes, ou uma externa e um gerador de emergência, de acionamento automático. 2.3) Distribuição geométrica do sistema A circular SUSEP discrimina o sistema em: hidrantes internos e hidrantes externos. Para a rede in- terna a proteção oferecida por ca- da hidrante será a correspondente a uma área cujo raio de ação seja igual a 40 metros, -compreendido por 30 meÚos de linhade manguei- ra dividida em duas seções de 15 . metros cada e 10 metros de jato de água. Para a rede externa o raio passa a ser 70 metros. sendo 10 metros de jato de água e 60 metros de mangueiras. em quatro seções de 15 metros de compri- mento cada.- O Decreto897, independentedo sistema ser interno ou externo, considera que o raio máximo atin- gido por cada ponto não deverá ex- ceder a 30 metros de linhade man- gueira. distribuída em duas seções de 15 metros de comprimento ca- da. . Nota Os hidrantes devem .:ierposicio- nados, preferencialmente, em pon- tos de fácil acesso e que ofereçam alguma garantia de incoluminidade para a permanência do(s) opera- dor(es). Assim sendo, recomenda- se: (9 posicionamento élO longo de áreas de circulação; . proximidade de paredes ex- ternas ou de paredes divisórias de adequadas resistências; .. em locais congestionados os hidrantes devem estar situados ao lado de edificações ou de estrutu- ras que ofereçam os menores ris- cos de desàbamento; . recomenda-se também, caso exista espaço disponível ao redor dos riscos, que os equipamentos fiquem situados do lado externo das construções, na linha das co- lunas ou no entroncamento de pa- redes resistentes, afastados das mesmas o equivalente à própria al- tura das mesmas. 2.4) Componentes do 'sistema O diâmetro mínimoda rede deve- rá ser de 2 1/2", em ferro fundido, aço galvanizado, aço preto, cobre. Para as canalizações que estejam enterradas, permite-se a utilização. até o limite da válvula de governo. . o emprego de canalizações de PVC rígido, ou de fibrocimento. As canalizações deverão supor- tar uma pressão de trabalho de no mínimo 50% do valor da pressão máxima de projeto da rede. Para uma pressão na rede de 50 Ib/in2 as canalizações deverão suportar uma pressão mínima de 75 Iblin2. CADERNOSDESEGURO 17
  • 8. ~ _-~ _-i _-~-- __J --.. , ... -~. ..... " ,. I , ..'"' "..- -- ,.- ,, "" , , ,.. .. ' .... '.. , ~ .. / .... " ,,,, "" "', " " .' .." / 'I ./ " , ' , ' , , / '.1 , , I .. ' - " ,,~ I" ~ " " , , , .. 1 / ,.. ' " I , I', / ,"', 1 "I " , ,... , , " ... ' , ,'lt" ,, ... .. ... " ... ... V .. - - -- "'- " ...-- - ~ - -- I- ,- ..._,o ~. H ~p--_ ...- . --- ..., I ., ,-- .-. , ., ..... , ,. I ' ,. , I I . , -c;., ./ ') ... , , ,,'' / , /..., "1 " , . 1 ,.,. " '., 1 " I 'I ',,/ " 1 I' "" ", / I' ' I' "I .. / I"'''' I " .' ,, ..." " ' / " , > ' ..." , -..'" - , -' ... ... W --.. ... ' -... r-- --4- --ê-- <1-- ,I I , ..... , .. , ... , " , >..... ... v , ,. , 1 Exemplo da área coberta por pontos de hldrantes, onde todos os locais estão abrangidos por pelo menos dois Jatos de água. -- o -----......... ..... o Exemplo de área coberta por pontos de hldrantes, onde se observa a existência de áreas não cobertas. Este tipo de distribuição geométrica deve ser evitada, sob pena de não se atingir a proteção Ideal. 18
  • 9. 1 , Pelo Decreto897 a pressão mínima é de 18 kg/cm2. Preferencialmente a canalização deverá estar aparente, a fim de qu.. possa corrigir-se. com facilidade. qualquer defeito ou vazamento bem como para facilitar o trabalho de manutenção preventiva.e corre- tiva da rede. As mangueiras deverão ser re- sistentes a umidade e a corrosão. capazes de resistir a uma pressão de teste de 20 kg/cm2. 2.5) Elaboraçéo de relatórios Trata-se de um sistema de com- bate a incêndios de inspeção mais complexa do que a dos extintores, por tratar-se de uma instalação hi- dráulica. com todos os componen. tes a ela pertinentes, ter parte de seu traçado embutido e parte apa- rente, necessitar de reparos com maior freqüência, etc. O mínimoque pode ser verifica- do durante uma inspeção é o se- guinte: .a) Todas as saídas foram en- contradas desobstruídas e em con- dições de operação imediata? b) Todas as caixas de perten- ces estão completas. sinalizadas e com livre acesso (cada caixa de- ve conter, no mínimo, dois lances de mangueiras com 15 metros de comprimento cada, para cada saí- da do hidrante.umesguicho do tipo jato sólido- troncocônico - e outro regulável. uma chave de cone- xges)? c) Os esguichos estão conecta- dos à extremidade de-umadas se- ções das mangueiras? (ver nota 1) d) Todas as válvulas registro estão completas e funcionando normalmente. bem como existe uma sinalização adequada ins- truindo sobre o seu uso (as válvu- las deverão estar providas de: vo- lante. haste. castelo. etc. Algumas vezes costuma-se encontrar volan- tes quebrados ou a falta do próprio volante. haste empenada. gaxeta com vazamento. etc./? e) Existem vazamentos na ins- talação. detectados com facilidade eu não (de ummodo geral os vaza- mentos tendem a ocorrer nas co- nexões e junto a mudanças brus- cas de direção, do tipo joelhos ou t9S. Deve-se ter especial cuidado com as seções da instalação em- butidas, utilizando PVC, principal- mente se passam sob áreas sujei- tas a elevadas cargas)? f) As pressões estática e dinâ- mica encontram-se de acordo com os parâmetros de cálculo? (ver no- ta 2) g) Os valores obtidos com o teste de vazão,através da medição com um tubo de PITOT, estão de acordo com o mínimo exigido para a classe de proteção? (ver nota ;3j h) Há necessidadede se manter a rede pressurizada. em decorrên- cia de queda de pressão, provoca- da por vazamentos. através de Jockey Pump? i) Inspecionar os reservatórios de água, a fim de verificar o seu estado de limpeza e ocorrência de vazamentos (se o reservatório é completamente fechado e a água do sistema tratada com a adição de produtos químicos. deve-se es- vaziá-Io completamente a cada ano. Caso.a água não seja tratada, o esvaziamento deve se dar a cada 6 meses, seguido de uma limpeza completa do reservatório. Para re- servatórios abertos dever-se-á ter, no caso de água tratada, o esva- ziamento a cada 6 meses, e no caso de água não tratada o esva- ziamento a cada 3 meses, sempre seguido de uma limpeza completa, com o escovamento das paredes, para a remoção de algas e limos. Essa operação deve ser recomen- dada no caso de redes com pouca manipulação, onde o volume de água armazenada praticamente não sofre alteração. Caso a rede seja utilizada periodicamente, po- de-se ampliar estes prazos até atingir-se o dobro do valor reco- mendado; j) Saber se há reserva de água exclusiva para incêndio e qual o volume reservado para esse firT" (ver nota 4); I) Testar o sistema de partida das bombas, indicando qual o sis- tema, bem como informar' se são feitos testes nas mesmas e qual a periodicidade; m) Informar o tempo mínimopa- ra que as bombas entrem em ope- ração automaticamente e qual a pressão mínima para que isso ocorra; n) Verificar se o conjunto de ba- terias elétricas para a partida das bombas de acionamento por motor a explosão encontram-se a plena carga; o) Inspecionar o nível do reser- vatório de combustível para o con- junto moto-bomba a explosão (ver nota 5); p) Informar os tipos de supri- mentos de energia elétrica, verifi- cando se é contínuo, qual sua con- fiabilidade. se existem alternativas de suprimento. se a alimentação do sistema é feita antes ou depois da chave geral de proteção; q) As bombas estão apresen- tando vazamentos? Há vibrações excessivas? O eixo do motor está alinhado? Há folgas no acoplamen- to motor-bomba? Existem chaves de proteção térmicas para evitar danos. ao motor por falta de fase ou sobrecarga? Quais as caracte- rísticas do motor e da bomba? (ver nota 6) r) Os painéis elétricos estão em bom estado? Os disjuntores são adequados à corrente e à ampera- gem? Existem chaves de compen- sação? As chaves de partida são adequadas? Os condutores são fa- cilmente identificáveis? Todas as emendas dos condutores estão convenientemente protegidas? O quadro está eletricamente aterra- do? Existem chaves de transferên- cia? As instalações elétricas das bombas estão corretas? As bom- bas estão eletricamente aterra- das? Notas 1) Os hidrantes internos, ou ca- nalizações preventivas de combate a incêndios. deverão possuir dois lances de mangueiras. de 15 me- tros de comprimentocada para ca- da saída do hidrante. Para os hi- drantes externos a Circular SUSEP determina 4 lances e o Corpo de Bombeiros apenas 2. 2) DeacordocomaCircularSU. . SEP, a pressão mínima requerida para o sistema deverá ser de: 3.5 bares (35 metros de coluna de água) para os riscos da classe A de incêndio; 1.5 bares (15 metros de coluna de água) para os riscos CADERNOSDESEGURO19
  • 10. 20 RELATÓRIO MENSAL DE MANUTENÇÃO DE RELATÓRIO N' EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCNDIO SEGURADO:... ............ ....................................... .................... ............ ............ ................................... LOCALIZAÇÃO:.... ............... .................. ...... ............ ..................... ............. .............. .......................... PREPARADO POR:......,. .................. ...... ...... ................ .............. .................. ....... ................. .............. DATA.............................................................................................................................................. O N' DE COMPONENTES:........................................ ................ .................. ........................................... <5 DATA DO ÚLTIMO TREINAMENTO:.....................................................................................................OZ <ot.U DEFICINCIAS ENCONTRADAS:......... .................. ...... .......... .......... ........ ............. ....................... ........ "U-Z ......................................................................................................................................................a:- aJw ...................................................................................................................................................... O . ...................................................................................................................................................... l' SEM. 2" SEM. 3' SE"'. 4' SEM. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO cn < ESTÃO COMPLETAMENTE DESOBSTRUrDOS?O O a: w A SINALIZAÇÃO NAS PAREDES. PISOSa: aJ E TETOS ESTÁ VISfVEL?O cn w TODOS OS EXTINTORES ESTÃO CARREGADOS? w I- EXISTEM LOCAIS SEM EXTINTORES?'< l- a: O Il. OS EXTINTORES UTILIZADOS ESTÃO DE ACORDO cn COM AS OCUPAÇÕES DOS LOCAIS?w a: O I- DEFICINCIAS ENCONTRADAS:......................... ................... ............................. ......... .......................l- X ......................................................................................................................................................w ...................................................................................................................................................... l' SEM. 2" SEM. 3' SEM. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO FORAM ENCONTRADOS COMPLETAMENTE DESOBSTRUfDOS? TODAS AS CAIXAS DE EQUIPAMENTOS ESTÃO COMPLETAS? AS MANGUEIRAS, CONEXÕES E REQUINTES ESTÃO EM BOM ESTADO? AS BOMBAS ESTÃO SENDO TESTAD SEMANALMENTE? cn w I- O DEPÓSITO DE COMBUSTfvELZ < ENCONTRA-SE COMPLETO?a: Q :I: AS BATERIAS ESTÃO CI PLENA CARGA? HÁ VAZAMENTO NAS CANALIZAÇÕES VÂLVULAS E JUNTAS? DEFICINCIAS ENCONTRADAS:..... ............ ......... .............. ............ ............ ......................................... ...................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................... VAZÃO MEDIDA NO HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL:........................................................................
  • 11. f , de classe B de incêndio; e, 4,5 ba- res ou 45 metros de coluna de água para os riscos classificados como de classe C. A pressão na rede é de suma importância no sucesso da extin- ção do incêndio. Deve ser suficien- te para permitir a projeção da água sobre o foco do incêndio com a segurança necessária para o ope- rador. bem como não permitir ex- cesso de rigjdez das mangueiras. Em ambientes bastante congestio- nados, pressões acima de 4,0 ba- res já são inconvenientes. Com uma pressão de 40 metros de colu- na de água consegue-se lançar um jato de água a 8 metros de dis- tânci~ 3) Pela Circular SUSEP n° 19/78 a vazão mínima medida em cada requinte. com o acionamento simultâneo de duas linhas de man- gueiras será de: . 200 litros por minuto para os riscos da classe A . 500 litros por minuto pclra os riscos da classe B . 900 litros por minuto para os riscos da classe C Pelo Decreto 897/76. com o tes- te hidrostático nas mesmas condi- ções anteriores a vazão mínimave- rificada será de 500 Ipm. Aqui também verifica-se o se- guinte: o que apaga o incêndio não é o volume de água derramada. mas sim a forma de comoa mesma é aspergida sobre o foco de incên- dio e a sua constância. Desta for- ma, é mais adequado um menor volume de água lançado conve- nientemente do que grandes volu- mes de uma só vez. 4) A Circular SUSEP determina como reserva mínima de água ex- clusiva para o combateao incêndio os seguintes volumes: . abastecimento por gravidade -12 m3 para riscos de classe A 30 m3 para os riscos da classe B 54 m3 para os riscos da classe C . abastecimento por bomba - 120m3independentedo tipo de ris- co a proteger. 5) O volume mínimode combus- tível exigido para as bombas de hidrantes será o que permite o fun- cionamento ininterrupto das mes- mas, a plena carga, durante um tempo mínimo de duas horas. 6) Quando ocorrer queda de va- zão ou pressão e falha no supri- mento de água aduzida à rede, po- de ser que esteja ocorrendo uma das causas apontadas a seguir: . falta de escorva da bomba; () baixa velocidadede rotação da bomba; . excesso de carga dinâmica superior à capacidade de recalque da bomba; . altura de sucção superior à admissível; . alojamento de material estra- nho no roto1'; . bomba girandb no sentido oposto. por troca de polaridade; o excesso de ar na água; . vazamento de ar na canaliza- ção de sucção ou na caixa de ga- xetas. As vibrações que podem ocorrer no conjunto moto-bomba podem ser provenientes de: . desalinhamento da bomba; . falta de rigidez da fundação; . ausência de algum calço; . falta de amortecedores de vi- bração; . eixo fletido; . mancais gastos. etc. Caso estejam ocorrendo sobre- cargas elétricas no motor de arran- que. ou de acionamento. deve-se verificar o seguinte: . velocidade acima do normal; . capacidade de bombeamento de água superior à real necessida- de da rede; . defeitos mecânicos no equi- pamento; . defeitos provocados por ins- talação elétrica deficiente; . líquido de viscosidade dife- rente daquele para o qual foi proje- tada a bomba. Caso ocorra queda de pressão na linha e nenhumdos defeitos an- teriormente comentados tenha sido detectado, convém verificar a exis- tência de: . anéis gastos; . danos ao rotor; . defeitos nas juntas; . obstrução na válvula de pé; . pouca imersão do tubo de sucção; . pressão na admissão insufi- ciente. o CADERNOSDESEGURO21 HIDRANTES - EXIGNCIAS M/NIMAS LEGISLAçOES EM PRESsAo MINIMANA LINHAIMCAI VAzAo MIN. NO REQUINTEIloml VOL. MINIMOPOR GRAVIDADE VÓL: MINIMOPOR BOMBAS VIGOR CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS C CIRC. SUSEP 19/78 35 15 45 200 500 900 12 m' :I) m' 54 m' 120 m' 120 m' 120 m' MERC. SEGURAOOR DECRETO897176 10/40 10/40 10/40 500 500 500 6/VAR. 6/VAR. 6/VAR. :I) m' :I) m' :I) m' CORP. BOMB.AJ DECRETO20611/83 15/100 15/100 15/100 200 500 900 S/VARo 5/VAR. 5/VAR. 6/24 m' 15/60 m' 27/106 m' COAP. BOMB.SP . CARACTERlsTICAS DO SISTEMA LEGISLAçOESEM DIAMETAODAS MANGUEIRAS DIAMETRO DOS REQUINTES PRESsAo MINIMA COMPRoMÁX. DA LINHA DE MANG. VIGOR CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B "'LA. '" CIRC. SUSEP 19/76 35 mm 63 mm 63 mm 13 mm 25 mm 25 mm 3,5 bar 1,5 bar <,5bar :1)/60 m :1)/60 m :1)/60 m MERC. SEGURAOOR DECRETO 897/76 36 mm 63 mm 63 mm 13 mm 25 mm 25 mm 184bar 184bar 184bar :l)m 30m :l)m COAP. BOMB. AJ DECRETO 20811/83 3B mm 3B mm 63 mm 13 mm 16 mm 19 mm 1,5 8 10 bar 1,5 8 10 bar 1,5 8 10 bar :1)/60 m 30/60 m :1)/60m CORPoBOMB.SP
  • 12. -- Elaboraçãode Roteiros para a Realização de Inspeções do Equipamento de Incêndio Parte n AntônioFernando Navarro EngenheiroCivil Engenheirode Segurança do Trabalho Gerente de Riscos do Banco Nacional íjfl m nosso primeiro capítulo, ~ abordamos, sob o ponto de vista da realização de inspeções, extintores de incêndio, portáteis e sobre rodas, bem como sistemas de hidrantes. Dando continuidade ao tema, inciaremos agora um es- tudo sobre os demais equipamen- tos. Nunca é demais falar que a escolha correta de umdeterminado tipo de equipamento dependerá, sempre, de uma série de fatores, dentre os quais citamos: . tipo de processamentoutiliza- do; . características das matérias- primas empregadas; . tipo de edificaç:io e suas for- mas de proteção, etc. 3) Detectores automáticos de incêndio Sistemas automáticos de detec-- ção de incêndios são dispositivos eletrônicos, constituídos de tubula- ções, condutores, painéis de con- trole, fontes de alimentação e de- tectores, os quais, por intermédio de sensores localizados estrategi- camente em um ambiente, detec- tam, de modoautomático, qualquer forma ou foco de incêndio, ou en- tão seus fenômenos, dentro de seus raios de ação, alarmando, através de umpainel, com sinal óti- co-sonoro. A principal função desses siste- mas contra incêndio é a de detec- tar previamente o início de incên- dios, permitindo o rápido controle e extinção dos mesmos antes do seu alastramento. São equipamentos de fácil insta- lação, grande confiabilidade e um baixo consumo de energia. A ten- são de serviço do sistema varia entre 6 a 30 volts de corrente con- tínua, podendo alguns modelos operar com corrente alternada, da ordem de 110 a 220 volts. A cor- rente de repouso varia de 1)AA a 100flA. A corrente de disparo, em alarme, varia desde 20}'-A a 100f' A, sendo o consumo médio para alguns equipamentos de O,05}AA. Os sistemas de detecção podem ser do tipo "ponto fixo" (isto é, detectam em um único ponto ou local) e do tipo "linear" (detectam através de uma faixa linear, de mo- do contínuo). A seleção dos detectores é feita de acordo com as características próprias dos vários tipos de incên- dios e de seus fenômenos físico- químicos principais, como: irradia- ção de calor, chamas, fumaça e gases de combustão. De um modo geral, os detectores não são sensi- bilizados por maisdo que dois tipos de fenômenos. A regra geral é a de que os equipamentos analisem só um dos efeitos. Assim sendo, tem-se os detectores óticos, os iô- nicos, os térmicos e os de gases. A perfeita proteção de um risco somente será conseguida após um criterioso exame e estudo de todos os fatores condicionantes, de for- ma que, para cada tipo específico de risco, exista um modelo deter- minado de detector. Em resumo, podemos dizer que os sistemas de detecção são dis- positivos fixos, ativados por qual- quer processo físico-químico, atuando independentemente da CADERNOSDE SEGURO 21 .I
  • 13. ação humana, capazes de detectar um princípio de incêndio através de seus fenômenos, ou seja: . elevação da temperatura am- biente; . ocorrência de efeitos lumino- sos; . aparecimento de fumaça; . surgimento de gases produzi- dos pela combustão. 3.1) Caracterrstlcas dos de- tectores 3.1.1) Detector térmico São sistemas de detecção auto- mática que acusam temperaturas previamente estabelecidas, indica- doras de uma situação de anorma- lidade. Para cada tipo de ambiente ou tipo de atividade podem ser fi- xadas temperaturas ambientes, acima das quais há um prenúncio de situação anormal. Um risco pe- troquímico terá uma condição dife- rente de uma caldeira, a qual por sua vez também será diferente de um almoxarifado. De acordo com suas caracterís- ticas operacionais, os detectores podem ser classificados da seguin- te forma: I - Sistema de temperatura fixa É acionado quando o seu ele- mento sensor ficar aquecido até um determinado nível térmico, es- tabelecido para o início de funcio- namento do equipamento. Vários são os elementos sensores empre- gados, dentre os quais podemosci- tar: a) Lâmina bimetálica o sistema funciona através da deflexão de uma lâmina com dois metais de diferentes coeficientes de dilatação linear, firmemente fi- xados. A quantidade de calor ab- sorvida, associada à diferença de coeficientes, faz com que a lâmina seja deflexionada, em direção ao metal de maior coeficiente, fazen- do contato elétrico com um termi- 22 nal, acionando o sistema de alam'la. b) Resistência elétrica A detecção é feita através da variação de resistência ôhmica,em função da condutividade elétrica de um condutor, provocada pela variação sofrida pela temperatura ambiente, no início do incêndio. c) Fusível metálico o elemento disparador do siste- ma de alarme funciona com o rom- pimento de uma liga metálica enté- tica ideal, a uma temperatura pre- determinada. d) Cabo sensível ao calor o sistema de acionamento do alarme é constituído por dois fios condutores, em paralelo, energiza- dos, isolados entre si, os quais, a uma dada temperatura, perdemsua capacidade de isolamento, curto- circuitando o sistema. e) Expansão de líquido Consiste de umelemento líquido, sensível a pequenas variações de temperatura, o qual expande-se a uma temperatura prefixada, fazen- do o contato elétrico com os ter- minais. 11- Sistema de compensação de grau O, sistema de corrpensação de crau é acionado quando há súbita mudança do gradiente térmico, -provocado pelo início do incêndio, usando os princípios da termbve- , locimetria. Esses tipos de detectores são conhecidos como detectores ter- movelocimétricos, dife'rindo dos detectores de temperatura fixa, por acusarem variações sofridas na temperatura ambiente em um dado instante. o sistema poderá empregar equipamentos do seguinte tipo: . tubulação pneumática; . pneumático termovelocimétri- co; . efeitos termoelétricos. Esses tipos de detectores são usualmente empregados dispostos em linha, possuindoem seu interior um tubo de cobre de pequeno diâ- metro. O tubo está adaptado a um terminal acoplado a diafragmas e contatos associados, projetados para operarem a uma pressão pre- determinada. Todo o sistema é selado,à exce- ção de pequenas aberturas feitas no tubo, calibrado para compensar alterações normaisde temperatura ocorridas no ambiente. Toda vez que a temperatura se eleva rapida- mente em um curto intervalo de tempo, são criados deslocamentos rápidos de ar. Os deslocamentos aumentam a pressão de ar, capta- da pelos sensores. Comparativa- , mente com os sensores de tempe- ratura fixa, os termovelocimétricos perdem em eficiência se utilizados em grandes ambientes, inclusive com grandes alturas. O sistema pode ser também do tipo spot tyre, reunindo, em um único equipamento ou câmara de ar, diafragma, contatos e aberturas de compensação, ou com um dis- positivo sensível que produz um aumento do potencial elétrico em função do aumentoda temperatura ambiente (thermocoupleou ther- mopele). Neste último sistema, o potencial elétrico é orientado por um equipamento de controle, asso- ciado, que dispara um alarme com o aumento do potencial elétrico. Os detectores são projetados para operarem normalmente err uma faixa de temperatura, que va- ria de 58°C a 300°C,e a um incre- mento termovelocimétrico da or- dem de 8°C a cada minuto ou de 14°C a cada minuto. A classificação de temperatura normalme:nte empregada é a se- guinte: I
  • 14. J Os detectores deverão estar lo- calizados nos tetos ou' forros, abrangendo uma área mínima de 3m x 3m e máxima de 9m x 9m, distanciados a não mais do que 5'Ocmdo forro ou laje. Em locais com elevada carga in- cêndio, deve-se empregaro detec- tor de termovelocimetria. Em ambientes sujeitos a grande concentração de poeira, deve-se dar preferência a um sistema que empregue temperatura fixa. 3.1.2) Detector de fumaça Os detectores de fumaça são equipamentos de detecção sensí- veis a partículas visíveis ou não, fumaça e gases provenientes dos incêndios. Podem ser: I - Detector de ionização Utiliza uma pequena quantidade de material radioativo que faz com que o ar contido em uma câmara apropriada fique ionizado, permi- tindo o fluxo de eletrons entre dois eletrodos energizados. Possui uma área máxima de de- tecção, por equipamento, de 84m2, podendo ser adotado um espaça- manto máximo entre detectores de 9,2m. Caso a instalação seja feita em local onde haja uma constante renovação de ar ambiente, a uma razão de 10 volumes por hora, aproximadamente, a área de atua- ção por equipamento deverá ser reduzida de 84m2para 19m2. 11 - Detector ótico (tipo raio) Sensor que trabalha com uma fotocélula (photosensing cell) e, quando a fumaça gerada por um incêndio interpõe-se entre a fonte de luz e a célula, provoca uma re- dução da quantidade de luz inci- dente, disparando o alarme. Recomenda-sea instalação des- ses dispositivos com um espaça- mento máximo de 9 metros um do outro, e de 4,5 metros entre eles e as paredes. 11I - Detector ótico (tipo feixe res- trito) Possui os mesmos princípios de funcionamento do tipo descrito an- teriormente. É recomendado para locais onde a fumaça desenvolvida possa se alastrar, atingindo outros locais, ou ser transportada para eles por meio de dutos de ar condi- cionado, do sistema de exaustão ou de ventilação. 3.1.3) Detector de chamas São dispositivos sensores auto- máticos, os quais, através de ele- mentos sensores, captam as radia- ções produzidas pelas chamas.Po- dem ser: I - Detectoresde radiaçãoul- travioleta Captam as radiações emitidas, com comprimento de onda abaixo de 4.000 Angstrons. Seu princípio de funcionamento baseia-se na li- beração, pelo incêndio, de uma ir- radiação eletromagnética, com fre- qüencia da ordem de 5 a 30 ciclos, que, ao ser captada pelo equipa- mento, aciona o alarme. Esse tipo de detector capta so- mente as radiações emitidas den- tro da faixa de projeto, bloqueando as superiores ou as inferiores. 11 - Detectores de radiação in- fravermelha São equipamentos que se sensi- bilizam para emissõesde radiações com comprimento de onda acima de 7.000 Angstrons. Seu princípio de funcionamento é idêntico ao do sensor de radiação ultravioleta. A instalação de ambos os equi- pamentos deve ser sempre em li- nha, em relação ao possível foco de incêndio. As detecções são re- lativamente rápidas, após iniciado o fenômeno originador de radiação, variando desde 1 segundo até 30 segundos. São equipamentos recomenda- dos para uso em locais com alto pé direito, tais como depósitos; hangares, museus, igrejas, etc. 3.2) Verificações a serem feitas durante uma inspeção Para os sistemas fixos de detec- ção e alarme, devem ser coletados os seguintes dados: , a) características construtivas e de operação; b) tipos de produtos manipula- dos; c) tipos e quantidades de sen- $Oresexistentes na área; d) espaçamentos máximos, tan- to na horizontal, entre detectores, quanto na vertical, entre detecto- res e forros de lajes; CADERNOSDESEGURO 23 Classificação de Fixa operacional Temperatura no teto que Código de cores temperatura (oC ) não deverá ser excedida utilizado - Ordinária 57,2 - 78,9 38 Incolor Intermediária 79 -180,9 66 Branco Alta 121 -162,9 107 Azul Muito alta 163 - 203,9 149 Vermelho Altrssima 204 - 259,9 190 Verde Ultra-alta 260 - 301,9 246 Laranja
  • 15. ~ I e) quantidade de laços do sis- tema; f) altura máxima entre o detec- tor e o piso da área; g) obstruções existentes por di- visórias, prateleiras e mercadorias ou equipamentos que possamcom- prometer a eficiência do sistema; h) existência de equipamentos não adequados às áreas protegi- das; i) descrever o tipo de painel de sinalização, estado geral de manu- tenção do mesmo, aterramento elétrico, dispositivos de proteção contra sobrecargas; j) descrever o abastecimento de energia elétrica e a disponfvel, chaves de transferência e tempo máximo de carga das baterias; I) realizar ensaios de funciona- mento, anotando os tempos de res- posta de alguns detectores esco- lhidos aleatoriamente. Não realizar testes consecutivos no mesmo sensor. Realizar testes no painel, simulando defeito e falta de fase ou falta de corrente. Os testes a serem efetuados no painel de controle e alcance podem ser os seguintes: 1 - Abrir pontas do painel e verficar o restabelecimento à nor- malidade dos botões de alarme. Caso o painel possua uma lâmpada de anormalidade, verificar se a mesma acende com a abertura da porta. 2 - Fazer a medição da volta- gem da bateria, através do aciona- mento do comutador de medição, existente ,m alguns painéis. . 3 - Ao acionar o comutador da chave terra, verificar a deflexão do ponteiro do medidor. A deflexão indica fuga de corrente. 4 - Verificar se as lâmpadasde defeito, e defeito de bateria ou car- ga, acendem ao pressionar-se o botão de teste de bateria. 5 - Verificar o nfvel de solução e a sua densidade na bateria. 6 - Ao ser acionado um botão correspondente a um detector, es- colhido para teste, levá-Io à posi- ção de defeito e apertar o botão de teste. Ao serem acionados os botões, as lâmpadas de linha e de fogo devem acender-se imediata- mente. Ao acionar-se o botão de reposição, as lâmpadas devem apagar-se de imediato. 24 É.um sistema hidráulico de com- bate a incêndio, complementar ao sistema de hidrantes, constituindo- se de uma instalação com diâmetro mfnimo de 1'. Foi idealizado para dar proteção a pequenos riscos, ou a riscos com grande densidadede equipamentos ou obstruções, onde a passagem com mangueiras de 2 1/2' de diâ- metro, com pressões elevadas, tal- vez não fosse eficiente, seja por causa da falta de manobralidade das mesmas, seja por exigirem mais operadores para o combate ao incêndio. Quando da instalação dos man- gotinhos, deve-se obedecer aos seguintes requisitos mfnimos: a) o sistema deve estar perma- nentemente abastecido e pressu- rizado; b) para o sistema deve ser pre- visto um reservatório elevado, com capacidade mfnima de 4.000 litros, exclusivo para o equipamento, ou um tanque de pressão com a mes- ma capacidade. Caso a reserva não seja exclusiva para o sistema, deverá ser a ele garantida uma va- zão mfnimade 200 litros por minuto (Ipm) durante um tempo, também mfnimo, de 20 minutos; c) não seadmite canalização de PVC, excetuando-se quando a O exemplo de teste anterior- mente apresentado corresponde a um determinado tipo de painel, mais completo. Porém, devido às particularidades de cada sistema, os testes podem ser bastante dife- rentes. Normalmente, cada fabri- cante fornece um roteiro completo para a realização de testes de si- mulação e testes não destrutivos nos sensores. Caso o inspetor não tenha muito conhecimento do sis- tema, deverá, juntamente com o chefe de manutenção da instala- ção, seguir o roteiro elaborado pelo fabricante, a fim de testar a efi- ciência do equipamento. Um dos cuidados que recomen- damos é que os funcionários do local devem ser previamente avi- sados, a fim de evitar-se pânico entre eles, com o acionamento das sirenes de alarme. 4) Mangueiras semi-rrgidas (mangotlnhos) mesma for embutida em pisos, pa- redes ou colunas e não haja a pos- sibilidade de ser afetada pelo calor do incêndio; d) o comprimento máximo ope- racional das mangueiras é de 20 metros, para evitar que asmesmas, devido ao pequeno diâmetro e à menor pressão interna, venham a se enrolar, prejudicando a opera- ção de combate ao fogo; e) para o abastecimento de água do sistema, pode ser utilizada a rede de consumo geral, desde que seja possfvel isolar-se as deri- vações, de modo a obter-se o me- lhor rendimento possfvel do siste- ma, bem como seja possfvel a utili- zação, simultaneamente, de dois mangotinhos, a um pressão mfnima de 10 Ib/in2 (psi). A proteção dada pelo sistema não é eficiente para a maioria dos casos, devido à pouca vazão de água e pequena pressão.Sua utili- zação torna-.§emaisefetiva nos lo- cais em que o acesso ao mesmo é ditrcil, seja pela grande concen- tração de máquinas e equipamen- tos, seja pela exigüidade de espa- ço, quando então extinguir um fogo com hidrantes é mais complicado. Normalmente, para a manobra de uma rede de hidrantes são neces- sários três homens,enquanto que para os mangotinhos sóé necessá- rio um operador. . Outra recomendação que faze- mos é quanto ao fato de o sistema ser entendido e adotado como complemento à rede de hidrantes. Quando da inspeção, recomen- da-se verificar se: a) todas as safdas foram encon- tradas desobstrufdas e em condi- ções de operação imediata; b) o esguicho de jato regulável encontra-se conectado à extremi- dade da mangueira; c) as válvulas registro encon- tram-se em condições de operação imediata, sem vazamentos; d) existem vazamentos na ins- talação; e) as pressões estática e dinâ- mica encontram-se dentro da faixa mfnima recomendada, de 0,7 bar (7 mca); f) a vazão, obtida através do tu- bo de PITOT, é a mfnimanecessá- ria ao sistema, de 200 Ipm; g) os reservatórios de água en- 1
  • 16. contram-se limpos,atendem exclu- sivamente ao sistema, e qual a re- serva dos mesmos; h) o estado de conservação do tanque de pressãoencontra-se em bom estado; i) decorreu o tempomínimopara que o compressor do tanque de pressão entre em operação, ao ser acionado um mangotinho; j) os painéis elétricos do con- junto de partida do compressor es- tão em bom estado, adequadamen- te instalados. 5) Chuveirosautomáticos contra (Incêndios C"sprlnklers") Diante da impotência do homem em conter a força destruidora dos incêndios, patenteada diversas ve- zes através dos grandes prejuízos materiais e da perda de muitas vi- das humanas, começaram a surgir diversos projetos de equipamentos de detecção e combate a incên- dios, os quais, atuando de forma automática, de preferência, pudes- sem evitar as perdas sofridas. Dentre esses vários equipamen- tos, citamos os sprlnklers. Um dos primeiros projetos de que se tem conhecimento data do ano de 1673, elaborado por Sir JOHN GREEN, provavelmente ih- fluenciado pelo grande incêndio que destruiu a cidade de Londres. O passo seguinte foi dado no ano de 1806,por Sir JOHNCAREY. o qual projetou um sprlnkler per- furado, ligado a uma canalização pressurizada com água. O sistema era disparado quando uma corda que prendia o disparador era quei- mada, disparando o sistema. A partir daí, começaram a surgir aperfeiçoamentos no sistema, de- vendo-se ressaltar os do Major STUART HARRISON,em 1864; de Sir FREDERICK GRINNEL, em 1883;de Sir PARMELEE, em 1874; de Sir" WILHELM WALTHER, em 1898; e muitos outros mais. Os chuveiros automáticos são sistemas hidráulicos fixos espe- ciais de detecção e combate a in- cêndios, de acionamento automáti- co, como o próprio nome o indica. O princípio de funcionamento é bem simples: mantém-se o conjun- to de canalização, disposto em for- ma de linha ou anel, pressurizando com água, na maior parte das ve- zes. Em cada sarda tampona-se com um bico de sprlnklers, que funciona como se fosse uma rolha. Este, ao ser influenciado pelo calor do fogo, rompe-se, liberando a água, a qual é espargida sobre o foco do incêndio. E importante sa- ber que a água só sai do bico de chuveiro rompido. O sistema de chuveiros automá- ticos é, seguramente, um dos mais eficientes meios de controle e combate a incêndios. Para que se possa ter uma idéia dessa eficiên- cia, apresentamos um resumido le- vantamento estatístico obtido em incêndios extintos. Em, aproxima- damente, . 36%,dos incêndios, foi neces- sário o acionamento de um único sprlnkler para a extinção do fogo; . 56% dos incêndios, foram ne- cessários até dois sprlnklers para a extinção do fogo; . 75% dos incêndios, foram ne- cessários até cinco sprlnklers pa- ra a extinção do fogo; . 85% dos incêndios, foram ne- cessários até nove sprlnklers para a extinção do fogo. A fim de que o sistema seja real- mente eficiente, são necessários certos requisitos básicos, dentre os quais podemos citar: . correta classificação dos ris- cos a proteger; . determinação de uma densi- dade de água de acordo com o ris- co a proteger; . definição de umaárea de ope- ração compatrvel com o risco; . capacidade das bombas de recalquecompatrvel com o projeto; . distanciamento entre bicos nunca superior ao recomendado em normas. Os riscos ou locé.isa serem pro- tegidos são classificados da se- guinte forma, de acordo com o Re- gulamento do Fire Office's Com- mittee, em sua 298edição: a) Risco Leve São assim considerados os asi- los, bibliotecas, bolsas de valores e de mercadorias, casas de banho e saunas,casas de repouso,clubes sociais e recreativos, escritórios, galerias de arte, hospedarias, hos- pitais, hotéis, instituições de ensi- no e financeiras, museus, orfana- tos, prisões, residências, templos religiosos e demais atividades cor- relatas. As ocupações consideradas co- mo Risco Leve são todas aquelas onde tem-se' uma baixa ou mesmo pequena carga incêndio. Se, entre- tanto, entre as ocupações acima descritas existirem depósitos de qualquer natureza, cozinhas, res- taurantes, carpintarias e oficinas, ou seja, atividades que venham a aumentar a carga incêndio dos lo- cais protegidos, essas deverão ser reclassificadas como Risco Médio ou Risco Pesado, de acordo com cada situação que se apresente. b) Risco Médio As atividades classificadas co- mo Risco Médio são distribuídas em quatro grupos de atividades, de acordo com as características de cada uma.São os seguintesos gru- pos de atividades: Grupo 1- Abatedouros, bares e restaurantes, instalações de cro- magem e similares, fábricas diver- sas (abrasivos, bijuterias e jóias, cerveja e refrigerantes, cimento e artefatos de cimento, gesso e pro- dutos de gesso,produtos de cimen- to amianto), usinas de leite e lati- cínios. Grupo II - Garagens, lavande- rias, padarias, fundições, usinagem de peças metálicas, fábricas diver- sas (produtos cerâmicos e artefa- tos de argila, conservas e produtos alimentícios, motores, pilhas e ba- terias, instrumentos de precisão, artefatos de metal, veículos e bis- coitos). Grupo 111- Curtumes, gráficas e impressoras, lojas de departa- mentos, moinhos de cereais, tea- tros e cinemas, torrefação de café, usinas e refinarias de açúcar, fábri- cas diversas (artigos de couro, aviões, colas e resinas, condimen- tos com moagem, escovas e vas- souras, fios elétricos com encapa- gem, papel e papelão, produtos de borracha, excluindo espumas, fi- bras naturais, artificiais e sintéti- cas, excetuando a existêr.cia de CADERNOSDESEGURO25
  • 17. I abridores e batedores, vidros e produtos de vidro). Grupo IV - Abridores e batedo- res de fibras naturais, artificiais e sintéticas, destilarias de álcool, es- túdios cinematográficos e de tele- visão, fábricas de bebidas alcóoli- cas, de fósforo, de óleos e de gor- duras animais ou vegetais. Todas as ocupações classifica- das como Risco Médio são aquelas com materiais de médio grau de combustibilidade. Os quatro grupos em que estão distribuídas as ativi- dades de risco médio vão aumen- tando de importância em relação à carga incêndio quanto maior for a classificação do risco em relação ao grupo. As atividades anterior- mente descritas nas quais existam depósitos de materiais ou de pro- dutos, com altura de estocagem que não ultrapasse 4 metros, para o grupo I, ou 3 metros para o grupo 11,ou 2,1 metros para o grupo 111,. ou, finalmente 1;2 metros para o grupo IV, podem ser consideradas como de Risco Médio. Caso qual- quer uma dessas alturas mencio- nadas venha a ser ultrapassada, o risco passa a ser considerado como Pesado. c) Risco Pesado São assim considerados como, todos aqueles nos quais as ativida- des desenvolvidas ou os processa- mentos apresentem elevado grau de risco, ou risco de extrema peri- culosidade. Para fins de projetos, são divididos nas categorias de Processamento e de Estocagem. c.1 - Processamento Destilarias de alcatrão, fábricas de celulose, plásticos à base de nitrocelulose, fogos de artiffcio, es- pumas de plástico ou de borracha, borracha sintética, linóleo, tintas, vernizes, solventes, resinas,produ- tos petroquímicos e hangares de aeronaves. c2 - Estocagem . Categoria l-São assimconsi- derados os locais onde os critérios 26 de armazenagempossamcriar cer- tas dificuldades no combate aos incêndios. Nesta categoria estão enquadrados os materiais combus- tfveis ou não, armazenadosemem- balagens de material combustível, tais como: bebidas engarrafadas, eletrodomésticos, produtos frigorí- ficos, vidros ou cerâmicas, produ- tos alimentfcios, produtos metáli- cos, produtos químicos ou farma- cêuticos, produtos de fumo, produ- tos eletrônicos e elétricos, couros, roupas, sabões e detergentes, ta. petes, tecidos, cordas e fios têx- teis, todos embalados em caixas de madeira, papelão ou plástico. . Categoria 11- Ainda condicio- nados ao mesmo tipo de material de embalagem, tem-se os seguin- tes produtos: aglomerados de ma- deira, fibras naturais, artificiais ou sintéticas acondicionadas em far- dos prensados, papéis em bobinas estocadas horizontalmente, plásti- cos ou produtos de plástico, excé- tuando espuma, produtos de linó- leo. . Categoria 111- Álcool, borra- cha e produtos de borracha, exce- tuando espuma,inseticidas, madei- ras serradas empilhadas para se- cagem, mercadorias em armazéns gerais, óleos e graxas, papéis em bobinas estocadas verticalmente, produtos de papel e celulóide, tin- tas e vernizes, produtos acondicio- nados em embalagem de espuma de plástico. o Categoria IV- Armazenamen- to de espumas de plástico ou de borracha, bem como de seus pro- dutos. A densidade de água requerida para cada tipo de classificação de risco, também conhecida como a aplicação de um determinado volu- me de água em um certo tempo e em uma determinada área prote- gida, deverá ser, caso se esteja seguindo o regulamento do FOC, o seguinte: . Risco Leve - mínimo de 2;25mm H20/min; . Risco Médio ou Ordinário - mínimo de 5mm H20/min; . Risco Pesado ou Extra - va- riando entre um mínimo de 7,5 a 30mm H20/min. A área mínima considerada em cálculo para o acionamento simul- tâneo de um certo númerode bicos será de: . Risco Leve - 84m2 (conside- rando-se uma área máxima por bi- co de 21m2e utilizando-se de cál- culo hidráulico); . Risco Médio - 72m2 (para o grupo I); 144m2 (para o grupo 11); 216m2 (para o grupo 111);360m2 (para o grupo IV); . Risco Pesado- 260m2 (para Processamento); 260/420m2 (para Estocag~m). Nota: Quando a instalação for executada utilizando-se de chuvei- ros abertos, as áreas aqui mencio- nadas deverão sofrer um acrésci- mo de 25% em seu total. Os requisitos mínimos exigidos para o sistema, quanto à reserva de água e às pressões na rede, são de: . Risco Leve - volume de 9m3 a 11m3, no mínimo, variando este volume de acordo com a diferença de altura entre os chuveiros mais altos e os mais baixos. ° abasteci- mento de água deverá propiciar uma pressãomínimade 2,2bar. De- verá ser acrescida a essa pressão o equivalente em bar à diferença de altura entre a VGA e o chuveiro mais alto, quando a vazão na VGA for de 225 litros por minuto. . Risco Médio - para o grupo I - volume de 55 a 80m3;para o grupo 11- volume de 105 a 140m3; para o grupo 11I- volume de 135 a 185m3;para o grupo IV-volume de 160 a 185m3. A pressão mínimadeverá ser de: Grupo I - 1 bar + equiv. para vazão de 375 Ipm; Grupo 11- 1,4 bar + equiv. para vazão de 725 Ipm; Grupo 111-1,7 bar + equiv. para vazão de 1100 Ipm; Grupo IV - 2 bar + equiv. para vazão de 1800 Ipm. . Risco Pesado - Os volumes mínimosde água a serem reserva- dos exclusivamente para o sistema são determinados em função da densidade de água requerida para o sistema, variando entre 225 a 875m3. As pressões mínimas requeridas são fornecidas em tabelas apro- priadas, variando em função da densidade de água requerida, va- 1
  • 18. zão e área por chuveiros, desde 0,7 bar a 8,35 bar. medida no nfvel do chuveiro mais alto no risco. Várias são as formas de disposi- ção geométrica na localização dos chuveiros automáticos em cada risco. indo desde um espaçamento regular (geométrico) até um espa- çamento alternado. Qualquer que seja a forma de distribuição esco- lhida. deve-se levar em conside- ração as limitações máximas im- postas pelos regulamentos.Na dis- tribuição dos bicos. o fator limi- tante é o espaçamentomáximoen- tre bicos. As Figuras 1 e 2 demonstram alguns tipos de distribuição geomé- trica utilizados. CADERNOSDESEGURO27 1/2 A o o o o A o 8 o o ExD < 12m2 A o o o . , I . ..- " " I' " 1/4 E 3/4 E E E 112 E Figura 1 - Staggered Spacing 1/2 D O O O O D O O O O D O O O O ., I 1/2 E E E E 1/2 E Figura 2 - Regular Spacing
  • 19. Caso haja necessidade de pro- longar-se uma instalação de chu- veiros automáticos, do tipo con- vencional, em locais abertos, onde normalmente ocorram tiragens de ar natural no mesmo nível dos bi- cos dos chuveiros, com comprome- timento para a eficiência da distri- buição de água dos mesmos,pode- se lançar mão de vários artitrcios, dentre os quais os quebra-ventos, ou draft-stops, constituídos de materiais não-combustrveis, espa- çados de tal forma que não ve- nham a prejudicar o funcionamento do chuveiro, mas tão-somente ser- vindo como anteparo aos ventos. A dimensão do quebra-vento deve ser tal que a parte superior do mes- mo encontre-se faceando a parte inferior da laje ou da cobertura, e a parte inferior esteja a 20cm abaixo do defletor do bico. A largu- ra do quebra-vento será o períme- tro do sprinkler. Na Figura 3, vê-se um tipo de quebra-vento, esquematicamente. Para seavaliar a pressãomínima existente em uma rede de chuvei- ros automáticos, aplica-se a fórmu- la a seguir apresentada, cujos pa- râmetros devem ser tomadosjunto à Válvula de Governo e Alarme da instalação: Q = K'v"P onde: Q = vazão medida na VGA (dm3/min) K = fator inerente ao conjunto de válvulas e tubulações; p = pressão em bar, observada no manômetro colocado imediatamen- te acima da VGA, com a válvula de esgoto totalmente aberta. A fórmula acima descrita tam- bém é utilizada para calcular-se a vazão de água do chuveiro. Neste caso, os componentes da fórmula passam a ter o seguinte significa- do: Q = vazão em dm3/min; K = constante em função do orifí- cio do chuveiro; p = pressão manométrica antes da saída do chuveiro (bar) As temperaturas de acionamen- to dos chuveiros automáticos en- contrados no mercado (de bulbo ou de liga fusrvel) são: (Ver quadro abaixo) A instalação de chuveiros auto- máticos contra incêndio para a proteção contra incêndio de riscos, além de ser feita de acordo com os requisitos mínimos,caso se pre- tenda ter uma instalação eficiente, deverá obedecer a uma série de outros requisitos não comentados neste trabalho, devido às caracte- rísticas meramente informativas do mesmo. Entretanto, as normas es- pecíficas sobre o assunto tratam o projeto e a instalação de uma forma mais técnica, e não sob um prisma mais didático, como aqui o fazemos. Por este motivo, é impor- tante que seja obedecido o regula- mento especificado, em sua ínte- gra. No Brasil, devido à não-exis- tência de uma norma específica para o projeto, são aceitos alguns regulamentos internacionais, tais como: . Fire Office's Committee; . Factory MutualResearch; . Verband der Sachversicherer; . National Fire Protection [5- sociation; . Installations d'Extincteurs Automatiques à Eau. O mercado segurador brasileiro, para fins de concessão de descon- tos, aplicados às taxas de seguros, aceita somente os regulamentos do FOC e da NFPA. A fim de obter-se descontos má- ximos nas taxas de segurosdevido às instalações de sprinklers, de- ve-se observar o seguinte: 1) Deverão ser protegidos por chuveiros automáticos todos os prédios, em sua totalidade, seus pavimentos, compartimentos ex- ternos, vãos de escadas, porões, sótãos, marquises, mezaninos, ji- raus, todos constituintes da mesma edificação, bem como a parte infe- rior de todas as possíveis obstru- ções à perfeita distribuição de água dos chuveiros, tais como as prateleiras de mercadorias, esca- das individuais,bancadas,passare- Temp. de funcionamentodo sprinkler Temp. máxima do ambiente Cor do Uquldo na ampola 57°C 68°C 74°C 79°C 93°C 100°C 121°C 1410C 182°C 227°C 260°C 38°C 49°C 55°C 60°C 74°C 81°C 91°C 111°C 152°C 191°C 238°C Laranja Vermelho Amarelo-bronze Amarelo Verde Branco Cinza Azul Malva Preto Preto 28 L 1
  • 20. :.': ::.:. . !: ~::I.'. '4'. . . .I ..:.. :...: .(> "../:> <.. ~. '6' ../J A..: "..<::.... . . . '. LL'_'..!...". " . .. " '... ..' - '. ". 1)":' ~ a' /~I" " I~':: '.:.::',I, . , .<I. .'~.~~ ~~ ~. ~~ ... ...... ..- .".:.'.." . :.~...'.:....... Figura 3 - Draft-Stops (seta) Ias, máquinas, equipamentos, es- teiras transportadoras, dutos de ar condicionado ou de transporte de materiais, e, enfim, abaixo de todas as possfveis fontes de obstruções à distribuição de água. 2) Não devem ser instalados chuveiros de incêndio na proteção de locais onde existam produtos ou processamentos nos quais o contato da água com esses produ- tos possadesencadearuma reação violenta ou enérgica, pondo em ris- co a vida das pessoas no local, ou venha a contribuir para uma maior extensão dos danos. Como exemplos dessas situações pode- mos ter: depósitos de carbureto de cálcio; fornos de alta temperatura; tanques de sais minerais fundidos; produção ou manipulação de car- bonatos, peróxidos, sódio metálico, butano, butadieno, propano, mag- nésio, zircônio, titânio, acetona, acetato de amila, etc. 3) A sala ou os locais destinados a transformadores, chaves, trafos, disjuntores, painéis e outros equi- pamentos elétricos poderão ser '4': . ....1...::'. ...'. . dispensados de proteção por chu- veiros, desde que seja adotado qualquer outro tipo de proteçãO mais compatfvel com o local, sem que com isso haja prejufzo para as demais áreas protegidas. Esses locais deverão ser isoladosdos de- mais através de paredes de con- creto armado ou de alvenaria, lajes de piso e de forro e fechamento das aberturas com dispositivos do tipo corta-fogo. 4) As marquises podem ser dis- pensadas de proteção por chuvei- ros, desde que não tenham mais do que 1,5 metro de largura, e que não sirvam, nem mesmo ex- cepcionalmente, para a guarda ou estocagem de materiais ou de equipamentos. Terão idêntico tra- tamento de dispensaos abrigos de pessoas ou de bicicletas que não possuam profundidade superior a 4,5 metros. Em se tratando de mar- quises onde sejam embarcadas ou desembarcadas mercadorias em qualquer tipo de vefculo de motor a combustão intema, independente da profundidade da mesma,é reco- mendável a instalação de bicos de chuveiros. Esses locais também podem receber a designação de doca. 5) Os espaços existentes entre forros e lajes com mais de 80cm de profundidade, contando qual- quer tipo de material combustível empregado na construção ou sus- pensão do forro, no revestimento de dutos, etc., deverão ser protegi- dos por chuveiros contra incêndio, podendo o sistema ser projetado considerando-se o Risco como Le- ve, e as tubulações utilizadas pro- jetadas para o Risco Ordinário. 6) O desconto a ser obtido nas taxas de seguros será máximo quando o abastecimento de água ao sistema for duplo, isto é, um abastecimento considerado como principal e um outro como auxiliar, ambos de mesma capacidade, de modo a atender a toda a rede indi- vidualmente, aspirando água de pontos distintos. Esse duplo abas- tecimento poderá ser conseguido por meio das seguintes formas: CADERNOSDE SEGURO 29 I
  • 21. a) moto-bomba + tanque eleva- do; b) moto-bomba + moto-bomba; c) tanque elevado + tanque ele- vado; d) moto-bomba + tanque de pressão; e) tanque elevado + tanque de pressão. O duplo abastecimento utilizan- do-se de duas moto-bombas pode- rá ser executado com duas moto- bombas de acionamento elétrico, ou um conjunto elétrico e outro a Diesel. Na primeira hipótese, o con- junto principal poderá ser alimen- tado eletricamente por um supri- mento público e o conjunto auxiliar alimentado por um gerador de emergência de energia elétrica, com partida automática. Esse tipo de preocupação deve-se ao fato de o sistema de chuveiros automá- ticos ser um dos que conduz a maiores descontos nas taxas de seguros, e em contrapartida exige- se que a instalação possa seracio- nada a qualquer instante, sem a necessidade de serem executadas quaisquer transferências no siste- ma de bombeamento. As verificações normalmente feitas compreendem a análise de uma instalação hidráulica, abran- gendo: a) caracterfsticas dos abasteci- mentos de água utilizados (reser- vatórios elevados, tanques de pressão, cistemas, etc.), bem como de suas capacidades de armaze- nagem de água, exclus.va para o sistema e as condições de funcio- namento e manutenção; b) quantidade de Válvulas de Go- verno e Alarme (VGA),suasalturas em relação ao chuveiro automático mais elevado e em relação ao fun- do do reservatório de água, ou ao eixo da bomba do sistema. A des- crição deve ser feita para cada VGA; c) tipo de sprlnkler instalado, quantidade de bicos por VGA (an- teriormente referenciada) e quanti- dade de bicos sobressalentes; d) descrição dos testes mano- métricos efetuados, com os resul- tados obtidos, para o ensaio da pressão estática, obter valores da pressão abaixo e acima da Válvula de Governo e Alarme, antes de soar o gongo com a válvula de 1/2 fechada. Para obter-se a presão dinâmica na rede, anotar os valo- res obtidos acima e abaixo da VGA, com a bomba operando e válvula de dreno (esgoto) de 2' aberta. Es- se tipo de teste pode ser simplifi- cado mencionando-se apenas a pressão na rede com a jockey pump (bomba para compensação de pequenas perdas ou vazamen- to) operando, mencionando-se as pressões de partida e parada, as pressões de bomba principal e da secundária, com vazão e sem va- zão; e) tipo de operação da bomba, se afogada ou com sistema de es- corva automática. Se com sistema de escorva automática, mencionar a capacidade do tanque; f) caso exista tanque de pres- são, fornecer as caracterfsticas do 12 OBSERVACJi:J Figura 4 - Folha de Cálculo Hidráulico utilizada no dimensionamento de redes de chuveiros contra incêndio. 30 1
  • 22. sistema; g) estado geral das tubulações, conexões, válvulas, suportes e bi- cos, mencionando inclusive aspec- tos como pintura, soldas e diâme- tros das canalizações; h) mencionar a existência de áreas não protegidas e que este- jam se comunicando com outras áreas que possuam proteção pelo sistema, relacionando-as com a mesma numeração adotada na planta para fins de seguro incên- dio; i) mencionar as obstruções aos bicos, quer por divisórias, merca- dorias ou por equipamentos; j) repetir os testes mencionados AIESCOLt1A DA.NOftMA_ 81ÁREA (ZONA) DE CALCULO HI_ eI ÃqEA REAL POR 81tO' ÃREA TOTAL I M' DE 81C0S DI ÃFtEA DE OPERAÇÃO_11I2 EJ NI: DE SICOS EM OPERAÇÃO I OJC ~ F) DENSIDADE DE DESCA~A' ._,.,.,..,,, GIVAZÃO MiNIMA POR B8C(): FXC _~L/".." HI VA.ZÃIJSÁSICA 00 S15rOI... FXO"_ l. {!'IIII' II PI'Essio MiNIMADO SISfE P'IG/kbl~_bdr 11. CALCULO HIORÁUl.lCO --..- ire.. 1-81COMAIS DESF.I,VOft,f.VEl..DENTJ(() DA AREADf CÁlCUlO 1.l_0U REFERÊNCIAA.8.e.. _. _ iTEM 2. NI DE BICOS NO CÁLCULO 11.2 3... I inlll 3-f'f'iIESSÃO iNICIAL YE~ ITEM I:' II iTEM 4-CliMnQO 00 BliCC 318-.1018'" 1/2".1'",", )/4".20nw11 iTEM 5. COEFICIlNTE 00 BICO I) 1CI...1t=57!: ,~. .15.III~KI80~ 58f. e20 K:115~,... ITtM 6-VAZÃo 00 BICO-PARA o .1 BICO VER iTEM G PIRA OS OEMAIS 08= KSVP ONDE os- VAZÃo EM L-'ItIjf' ITEM na letra "q" do relatório de inspe- ção do sistema de hidrantes; I) repetir os testes mencionados na letra "r" do relatório de inspe- ção do sistema de hidrantes; m) descrever os tipos de testes de manutenção realizados sema- nalmente na instalação de sprlnk- lers, com as bombase com o siste- ma elétrico; n) detalhar o estado geral de ins- talação, com criticas e sugestões para a melhoria da eficiência do sistema; o) verificar os distanciarr.entos máximos existentes entre bicos de chuveiros automáticos. ITEM 7 -SOMATÓRIODA ZÃO TOTALANTERIORCOM inM & irEM 8 -DtÂME'rJio 00 TUBO RAMALou Al.IMEPcTAtÃo iTEM 9 - COMPfUMENTO EM METIIO l.1~EAR irltM 10. TIPO DA CON€XÂO EXtSTENTE NA lI8UOANI;.ADE SENTIDO DE FUJXO DE A'GUA I~M 11_ COMPRIMENTO EOUI'laUHTE REFERENTE AO TIPO DE C~xÃO VER TABELAE OAD05 fI' EM F~ DA NORMA UTIUZADA iTt.M 12- COMPFUMENTOTOTAL .SOMATÔRIO DO íUM ~II iTEM 13, FATOR''C'' DO TUBO /III;D CARBONO -C1120 F.F. C/CI"ENTO-Cll40 F.F- NORMAl.- C "100 trEM ~ - PEROoOE CARGANATUBlLACÃO P. KtOI85C"CJ[ P-PERDA DE CARGI-UNITÂ~IA EM "'bor '''' DE TUBO K,ICONSTANTE FUNCÃOOC 11DO TUBO o' 'laZÃO 00 TUBO EIII l.' .ifl Nota: Vários são os regulamen- tos existentes sobre o projeto e a instalação de redes de sprlnk- lers. Dentre eles, podemos citar: . Fire Office's Committee - FOC; . Factory MutualResearch- FM; . Verbad der Schversicherer - VOS; . National Fire Protection Associa- tion- NFPA; . Installations d'Extincteurs Auto- matiques à Eau; .Regulamento da Comissão Espe- cial de Instalação de Chuveiros Au- tomáticos - CEICA/FENASEG. iTEM 18- PONiO FINAL DE CÃLCULO.PC- DE SER UM BICO ou Pr- DE Rf. FERÊNClA 6.22 X 10- 5 1.64 XIO-5 2.13Xlo- 5.eeXIO-7 2.oIX10-7 19. ESl'E FATOfiI EOUIVALECOMOSE TOUOS OS 81COS oe AUNHAMENTtI F055f4 SO'-fEN"'E UM, tOM ~ M,'II OR "-oe.. /;;0 ONDE KI C" DA GAIII8IARRA Qr;,-'AZÂO 01. Gl.Pl8, L'_ p;. PRESSÃODlSPONI'vnDI BAR. NAINTERSEÇÃoGAM- BIARRA COM TURO DE ALI' ..[NTACÃO OSS: ESTE rATOA K POCf:~ SER:USt. 00 NO iTEM 6 qdo TODOSOS R....... F~" IGUAIS DENTRO DA ÃPE.. DE uPERAÇÃO. iTEM 15-PERDA DE CARGA TOTAL NO TRECHO.PRODUTO.i'TEM 12 PELO !'rEM 14 iUM 116-ALTURA ESTÁTICA CONSUltADA ENTREos PON1'MDE CÃLQJIJ) DI REFERENCIA,QUANOO A ÂGUA S08E DEVE TER SINAL.... QUANOO DESCE SINAl.- IÍ"EM 17- PRESSÃO FINAL NO PONTO SE- GUINTEQUE SERÁ A SO ALGÉ- BRICA DOS iTEMS 3.15 E IS,NO. TA-SE OUE ES'Q PRESsÃO SE- RÁA INICIAL PARA OUTRO 8KD Ou P" OE REFERÊNOA Figura 5 - Descritivo dos passos utilizados no cálculo para o dimensionamento de redes de sprlnklers. CADERNOSDE SEGURO 31
  • 23. OBS I PARA ESTOCAGEMACIMA DESSESVALORES RECOMENDA-SE PROTEÇÃO POR SPRINKLERS EM NíVEIS INTERMEDIÁRIOS. ESTOCAGENSATÉLIMITESDESSESPARAME TROS SERÃOCONSILERADOSCOMO RISCÓ ORDINARIO Figura 6 - Tabelas utilizadas no dimensionamentode redes de chuveiros contra incêndio. 32 RISCOSDEESTOCAGEM-TABELA2 LIMITE MÁXIMO DEALTURA(m ) DENSIDADE ÁREADE CAT 1 CATil CAT111 CATIV (mm/min) OPERAçPD(rrf) 5,3 4.1 2,9 1,6 7,5 260 6,5 5,0 3,5 2,0 10,0 260 7.6 5,9 4,1 2,3 12,5 260 6,7 4,7 2.7 15,0 260 7.5 5.2 3,0 17.5 260 -. 5,7 3,3 20,0 300 6.3 3,6 22,5 300 6.7 3,8 25.0 300 7,2 4,1 27,5 300 7,7 4,4 30P 300 RISCODE ESTOCAGEM- TABELA3 CATEGORIA PilHA SOlIDA EMRACKS OU LIVRE (PRATELEIRAS) CAT I 4.0 3.5 CAT1'1 3,0 2,6 CATIII 2,1 1,7 CATIV I 1,2 1,2
  • 24. 4. PARÂMETROSCEPROXTO DADOS BÁSICOS DE PROJETO-FIRE OFFICES COMMITTEE TABELAQ -291 EDiÇÃO. DISTÂNCIAS MÁXIMAS (m) (VER OB5) CLASSI FICAÇÁO ÁREA MÁXIMA POR IÁREA DEOPERI1ÇÃD IDENSIDADE DE BICO 1m2) 1m2) DESCARGA(m ENTRE BICOS NA MESMA GAM-I ENTRE GAMBIARRAS BlARRA. EXTRA-LEVE 21,0 84 2,25 4,6 4,6 GRUPOI GRUPOli ORDINÁ GRUPOJ1l RIO, - GRUPOm especial 12,0 72 144 216 360 5 4,0 4.0 EXTRA-ALTO 9,0 260 12,5 7,5 10,0 3,7 3,7 OBS: A DISTÂNCIAENTRE BICOSE AS PAREDESDEVERÁSER NO MÁXIMO A METACEDASDIsnNCIAS MÁXIMAS ACIMA. Figura 7 - Dadosbásicos de projeto utilizado em dimensionamento de redes de chuveiros automáticos contra incêndio. o CADERNOS DE SEGURO 33 DADOS BÁSICOS DE PROdETOS-NATIONAL FIRE PROTECTlON ASSOCIATION- TABELA 4/-CÁLCULO ttDRÁULlCO DISTÂNCIAS MÁXIMAS(m) CLASSIFICAÇÃO ÁREA MÁXIMAPOR ÁREA DEOPERAÇÃO tENSIDAc:E DE BICO (11"1') (rn') .. DESCARGA(mmlmin)ENTREBICOS11() MESMORAMAL ENTREGAMBIARRAS .. LEVE 18,6 139o 372 204,08 4,6 4,6 20,9 GRUf'OI 3.26o 6,52 ORDINÁRIOGRLR>II 12,1 139o 465 4.8907,74 4,6 4,6 GRUPOm 6,11o 8,56 EXTRAALlO I EXTRAALlO II 8,4 OU 9,3 232 o 557 8,15o 11,82 3,7 3,7 11,20o 11,08 CATI 1860325 6,11o 8,35 CAT 11 186o 372 6,320 9,17 ESlOCAGEMCATIII 9,3 186o 465 6,52011,41 3,7 3,7 CATIV 1860 557 8,35015,69 OSS:A DISTÂNCIAENTREBICOSE AS PARECES RÁSER11()MÁXIMOA METAtEDASDISTÂNCIASMÁXIMASACIMA. . SISTEMACONFORMEPIPE-SCHEDULE .- DADOSOBTIDOS EMÁBACOS 085: SERÃOCONSIDERADOSCOMORISCOORDINÁRIO DEPÓSITOSCUJA ALTURA DE ESTOCAGEM NÃO ULTRASSE 4,5m PARA ESTOCAGEMEM PILHA SÓUDA OULIVRE,E DE 3,70 PARA ESTOCAGEMEM PRATELEIRAS (RACKSI