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“Ninguém jamais imaginou que as Almas, depois da morte, se
encontrariam em tais ou quais condições; são elas, essas
mesmas almas, partidas da Terra, que vêm hoje nos iniciar
nos mistérios da Vida Futura, descrevendo-nos sua situação
feliz ou desgraçada, as impressões, a transformação pela
morte do corpo, completando, em uma palavra, os
ensinamentos do Cristo sobre esse ponto”. (KARDEC, Allan. O
Céu e o Inferno).
Cumprida mais uma jornada na Terra, seguem os espíritos
para a Pátria Espiritual, conduzindo a bagagem dos feitos
acumulados em suas existências.
Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demônios.
São homens, almas em aprendizagem despojadas da carne.
São os mesmos homens que eram antes da morte.
A desencarnação não lhes modifica hábitos nem costumes.
Não lhes outorga títulos, nem conquistas.
Não lhes retira méritos, nem realizações.
Cada um se apresenta após a morte como sempre viveu.
Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles
que atinge o grande porto.
Raros são aqueles que despertam com a consciência livre,
após a inevitável travessia.
A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações
da matéria, demora-se, infeliz, ignorando a nova realidade.
Muitos agem como turistas confusos em visita a grande
cidade, buscando incessantemente endereços que não
conseguem localizar.
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e
ansiedades.
Se refletissem um pouco perceberiam que a vida
prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos.
Os servos do ódio demoram-se em aflição.
Os companheiros da ilusão permanecem enganados.
Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens
desordenadas.
Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de
perceber o apoio dispensado pelos Espíritos Superiores.
Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao
mal não são esquecidos ou abandonados pelo auxílio Divino.
Em toda parte e sem cessar, amigos
espirituais amparam todos os seus irmãos,
refletindo a paternal Providência Divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas
mansões celestes ou expurgar sem
remissão nas zonas infelizes, é, pura e
simplesmente recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda. Preparar-se para tal
acontecimento é tarefa inadiável.
Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha
redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e
caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução.
A matéria em que nos encontramos imersos, por hora, é
abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal. Cada
dia que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos
verdadeiros valores que resistem à própria morte.
Na contabilidade Divina a soma de ações nobres anula a
coletânea equivalente de atos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo, em serviço
educativo à humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta
existência, continuaremos vivendo em outro plano e em
condições diversas.
Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das
mesmas qualidades que nos movimentavam antes do transe
da morte.
A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma
como nos tivermos preparado para ela.
Semeamos a partir de hoje as colheitas de venturas, ou de
desdita, do amanhã.
Mensagem psicografada por: Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito de: Otília Gonçalves.
“Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que
corpo vêm?
Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morre.
E há corpos celestes e corpos terrestres; e sem dúvida uma é
a glória dos celestes e outra a dos terrestres.
Pois assim também é a ressurreição dos mortos.
É semeado um corpo animal, ressuscitará um corpo espiritual.
Se há corpo animal, há também corpo espiritual, como está
escrito.
Não morreremos todos, mas todos seremos mudados.”
- Paulo de Tarso - Bíblia (1 Coríntios 15:35-51).
“Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para
ele vivem todos.” (Lucas, 20:38).
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede
também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim,
eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (João, 14:1-2).
“O que a vida começou, […] a morte
continua...” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo
Espírito de André Luiz. Nos Domínios da
Mediunidade. Cap. 15).
“A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a
morte é jogo escuro das ilusões.” (XAVIER,
Francisco Cândido. Pelo Espírito de André
Luiz. Nosso Lar).
“A morte é continuação da vida, e na vida, que
é eterna, possuímos o que buscamos.”
(XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de
André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade.
Cap. 4).
“Sabemos que a morte não é milagre, cada
qual desperta, depois do túmulo, na posição
espiritual que procurou para si...” (XAVIER,
Francisco Cândido. Pelo Espírito de André
Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Cap. 27).
“Entre aqueles que se amam, a morte aparece
em vão. Pode plantar saudade, mas nunca a
separação.” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo
Espírito de Meimei).
“A libertação da alma e do corpo se opera gradualmente e
com uma lentidão variável, segundo os indivíduos e as
circunstâncias da morte. Os laços que unem a alma ao corpo
não se rompem senão pouco a pouco, e tanto menos
rapidamente quanto a vida foi mais material e mais sensual.”
(KARDEC, Allan, O Livro dos Espíritos, nº 155).
“Sobre a Terra, tudo é ilusão, tudo passa, tudo se
transforma de um instante para outro. O que conta é o que
guardamos dentro de nós, tudo mais há de ficar com o
corpo, que se desfará em pó.”
“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim
como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança
que, em breve, de novo há de raiar o Sol!...”
“[…] a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face
a face com própria consciência, onde edificamos o céu,
estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo
infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que
ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível
engano a que submeteu o próprio coração.” Emmanuel -
(XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz.
Nosso Lar).
“A morte é a única certeza da vida. Todos morremos um
dia. O medo da morte, basicamente, é o medo do
desconhecido. Por isso o Espiritismo elimina nossos
temores “matando” a morte, na medida em que demonstra
que ela é apenas um retorno à vida espiritual, nossa pátria
verdadeira.” (Richard Simonetti).
Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo.
Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando
soar seu momento, vá sem medo.
Mas nunca a busque ou a precipite.
Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer
num tempo programado.
Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve
reencontro e ore pela felicidade deles.
Eles receberão a mensagem de seu coração.
"Para morrer bem é preciso viver bem", ensinava Confúcio.
Para viver bem basta seguir o ensinamento de Jesus: "Amar
a Deus e ao próximo como a si mesmo."
“Depois da sepultura, sabemos, com exatidão que o
reino do bem ou o domínio do mal moram dentro de nós
mesmos.” (XAVIER, Francisco Cândido. Espírito: Irmão
Jacob. Da Obra: “VOLTEI”. - Incidente em Viagem).
“A morte é simples mudança de veste, somos o que somos.
Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o
inferno criados por nós mesmos.” (XAVIER, Francisco Cândido.
Pelo Espírito de André Luiz. Libertação. 1949. pag. 160).
“Lastimo aqueles que se agarram em demasia aos caprichos
carnais. Para esses, sim, a situação não é agradável,
porqüanto o semeador de espinhos não pode aguardar colheita
de flores.
Os que se consagram à preparação do futuro com a vida
eterna, através de manifestações de espiritualidade superior,
instintivamente aprendem todos os dias a morrer para a
existência inferior.” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito
de André Luiz. Obreiros da Vida Eterna. 22a. edição, pag. 287).
“Para os que permanecem na carne, a morte significa o fim do
corpo denso; para os que vivem na esfera espiritual,
representa o reinício da experiência.” (XAVIER, Francisco
Cândido. Pelo Espírito de Emmanuel. Vinha de Luz. pag. 113).
“Quanto mais avança na
ascensão evolutiva, mais
seguramente percebe o homem a
inexistência da morte como
cessação da vida.
E agora, mais que nunca,
reconhece-se na posição de uma
consciência retida entre forças e
fluidos, provisoriamente aglutinados
para fins educativos.
Compreende, pouco a pouco,
que o túmulo é porta à renovação,
como o berço é acesso à
experiência, e observa que o seu
estágio no Planeta é uma viagem
com destino às estações do
Progresso Maior.
[…].” Emmanuel - (XAVIER, Francisco
Cândido. Pelo Espírito de André Luiz.
Nos Domínios da Mediunidade. 22a
edição. pag. 11).
“O Espiritismo começou o inapreciável trabalho de positivar a continuação da
vida além da morte, fenômeno natural do caminho de ascensão. Esferas
múltiplas de atividade espiritual interpenetram-se nos diversos setores da
existência. A morte não extingue...
• a colaboração amiga,
• o amparo mútuo,
• a intercessão confortadora,
• o serviço evolutivo.
As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os
mundos que povoam a Imensidade.
Ninguém morre. O aperfeiçoamento prossegue em toda parte.
A vida renova, purifica e eleva os quadros múltiplos de seus servidores,
conduzindo-os, vitoriosa e bela, à União Suprema com a Divindade.
[...]” Emmanuel - (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz.
Obreiros da Vida Eterna. 22a edição. pag. 7).
Alguns dos principais pontos detectados por
Léon Denis, na quarta parte de seu livro “Depois da
Morte” com sua acuidade de eminente cientista e
devotado propagador do Espiritismo, revelando-nos
novos conhecimentos sobre o pós-morte, a situação dos
Espíritos por ocasião do retorno ao Plano Espiritual,
conforme Ariovaldo Caversan e Geziel Andrade:
1) A importância do conhecimento da Vida Espiritual:
O conhecimento da Vida Espiritual e o estudo das leis que governam
a desencarnação são imprescindíveis para suavizar os momentos
derradeiros do Espírito no mundo material, notadamente no que diz
respeito à maior facilidade de desprendimento da matéria e ao
apressamento da constatação do novo estado e do novo mundo
(imaterial).
2) Variedades das sensações:
Os Espíritos dizem que as sensações pré e pós-morte variam em
função do caráter, dos méritos e da elevação moral do
desencarnante.
3) Perturbação:
A desencarnação é sempre seguida de um período de tempo de
perturbação variável.
4) O regresso do Espírito bom:
O desligamento do corpo carnal é fácil para o Espírito que se
desprendeu previamente das coisas materiais, que aspirou aos bens
espirituais e que cumpriu com os seus deveres durante a vida.
A partida da Alma do justo é pacífica, resignada, alegre e confiante
no futuro, representa a libertação, o fim das provas; para este a
perturbação relativa à morte do corpo não passa de leve
entorpecimento, algo semelhante ao sono. Depois percebe-se na
nova vida, reencontra entes queridos e amigos de outrora, que vem
recebê-lo e guiá-lo na nova etapa que se inicia, então a perturbação e
as incertezas tem fim, novas faculdades desabrocham e seu destino
de felicidade começa.
5) O regresso do Espírito mediano:
Para aqueles que pautaram suas vidas sem faltas graves ou grandes
méritos – Incluindo – E aqui, portanto a maioria dos encarnados na
Terra – A entrada na Vida Espiritual caracteriza-se por um estado de
torpor e acabrunhamento profundo. Superada essa fase, o Espírito,
ao recobrar a consciência, permanece hesitante, tímido, sentindo-se
preso aos hábitos e temores, que caracterizaram sua vida. Sofre e
chora com os familiares que deixou na Terra. Com o passar do
tempo, Espíritos amigos conseguem com seus conselhos auxiliá-lo a
vencer a perturbação e a libertar-se do ambiente terrestre e do
apego às coisas materiais.
6) O regresso do mau Espírito:
Para as Almas culpadas, impregnadas de fluidos grosseiros, a
perturbação que se segue à morte do corpo físico é prolongada,
podendo durar anos inteiros. Muitas dessas acreditam que ainda
pertencem à vida corpórea. O corpo espiritual para elas, assemelha-
se ao corpo carnal, razão pela qual se submete aos mesmos hábitos
e experimenta as mesmas sensações físicas vivenciadas quando na
Terra.
7) O regresso dos Espíritos descrentes:
Para os Espíritos que não acreditam na existência da Alma, o
momento da desencarnação é cruel. Ao tentarem desesperadamente
reter a vida material – Que acreditam ser a única existente –
Permanecem ligados ao corpo físico, sentindo muitas vezes a sua
decomposição.
8) Diversidades de desprendimentos:
O desprendimento da Alma do corpo físico é mais fácil após uma
moléstia prolongada, em virtude de fatores de ordem psicológica que
contribuem para a aceitação da evidência de que o fim da atividade
orgânica está próximo.
Já as mortes súbitas e violentas afetam a Alma dolorosamente,
prolongando o estado de perturbação que sempre sucede à
desencarnação e fazendo com que fique ligado indeterminadamente
a fatores de ordem material.
9) O regresso dos Espíritos inferiores, criminosos e suicidas:
Espíritos de classe inferior, ao recobrarem a consciência, podem se
aperceber mergulhados em plena treva, atormentados pela incerteza
e o terror.
Os criminosos são perturbados pelas visões incessantes de suas
vítimas. Os suicidas experimentam sensações horríveis, por longo
tempo, por continuarem sofrendo as angustias, do último momento, e
também por reconhecerem, espantados, que trocaram todas as suas
desventuras terrestres por outras ainda muito mais vivazes.
10) A lei de afinidade espiritual:
Quanto mais sutis e rarefeitas as moléculas do corpo fluídico, mais
rápida a desencarnação e melhor o nível do grupo espiritual a que o
Espírito irá se juntar, dada a lei de afinidade ou similitude espiritual
que o classifica, imediatamente após a morte. O principio de
afinidade regula todas as coisas e fixa cada um em seu lugar. (Os
iguais se atraem).
11) Força do livre arbítrio:
Face à liberdade de que goza o Espírito, a qualquer tempo poderá
modificar suas tendências, renovar-se pelo trabalho e pela
experiência adquirida na provação, conseguindo por fim elevar-se à
vontade na escala dos seres.
12) Revisão e recapitulação da vida:
Caído o vestuário de carne, a luz espiritual penetra o Espírito
desnudo, deixando-o ver o quadro vivo dos seus atos, de suas
vontades, de seus desejos. Sua vida inteira desenrola-se da infância
à morte. Tudo, pensamento, palavras, ações, tudo sai da sombra
reaparece à luz, anima-se e revive. O ser contempla-se a si mesmo,
revê uma a uma através dos tempos suas existências passadas.
Compara o bem e o mal realizados. Reconhece a causa dos
processos executados, das expiações sofridas, o motivo da sua
posição atual. O passado explica o presente e este deixa antever o
futuro. Por mais lacerante que seja, esse exame é necessário, porque
pode ser o ponto de partida de resoluções salutares e da reabilitação
do Espírito, ainda imperfeito.
13) O pretérito posto a nu:
Todo pensamento tem uma forma, e essa forma é o reflexo da
vontade, fotografa-se no corpo fluídico, que registra todos os fatos
da nossa existência. Por ocasião da morte, esse registro abre-se
repentinamente, revelando-se aos nossos olhos.
Assim cada Espírito desencarnado traz em si visível para todos, o
seu céu e o seu inferno. Essa elevação ou essa inferioridade está
inscrita no seu corpo espiritual. O quadro fiel e vivo do pretérito
ocasiona a felicidade do Espírito elevado, que dedicou sua vida a
ajudar seu irmão, ao passo que serve para despertar nos Espíritos
inferiores o desejo de reencarnar, para combater, sofrer e resgatar
seu passado acusador.
14) Agrupamentos espirituais:
As almas situam-se e agrupam-se no mundo invisível de acordo com
o grau de pureza do períspirito, que é uma resultante do seu passado
e de seus trabalhos. Também a comunhão dos sentimentos, a
harmonia de pensamentos, a identidade de gostos, os pontos de
vistas, as aspirações, aproximam e unem as Almas.
15) Faculdades dos Espíritos adiantados:
O Espírito adiantado goza da faculdade de transportar-se com a
rapidez do pensamento, vencendo qualquer distância. Seu corpo
fluídico possui tal sutileza, que pode não ser visto por Espíritos
inferiores. Pode ainda ver ouvir, sentir e perceber, por todas as
partes do seu ser de modo mais preciso e abrangente. Pode ler nos
pensamentos e saber os secretos desígnios do homem. Está liberto
de todas as necessidades materiais.
16) Hábitos cristalizados:
Já os Espíritos inferiores trazem em si os hábitos, necessidades e
preocupações materiais.
Buscam compartilhar da vida, lutas, trabalhos e os prazeres dos
encarnados.
Sofrem com a impossibilidade de não satisfazerem as suas paixões e
desejos terrenos.
17) Transmissão de pensamentos:
Os Espíritos não precisam fazer uso da palavra para se
compreenderem. O pensamento refletido no corpo espiritual como
imagem em espelho, permite-lhes a troca rápida de idéias.
18) Diferenças espirituais:
Enquanto as Almas desprendidas das influências terrenas se juntam
em grupos simpáticos, cujos membros se amam, se compreendem,
vivem em perfeita igualdade e felicidade, os Espíritos que ainda não
puderam domar suas paixões, levam uma vida errante, desordenada,
que embora não lhe traga sofrimentos, deixa-os mergulhados na
incerteza e na inquietação. Está é a maioria dos Espíritos que
viveram na Terra nem bons nem maus, porém ainda fracos e
inclinados às coisas materiais.
19) Trabalhar sempre:
Os Espíritos nos ensinam que no Mundo Espiritual não há lugar para a
contemplação estéril e a beatitude ociosa. Por toda parte o
movimento e o trabalho imperam.
20) As venturas da escalada ascensional:
Chega um dia em que o Espírito depois de haver percorrido o ciclo de
suas existências terrenas, uma vez depurado por seus
renascimentos e migrações, contempla a vida espiritual (a
verdadeira vida) que se lhe descortina, e o faz de forma definitiva.
Então a calma, a serenidade, e a segurança profunda, já terão
substituído os desgostos, as tristezas e as inquietações de outrora.
Neste estágio chegou ao término de suas provações; não terá mais
sofrimentos e rememorará os fatos de sua vida, a longa jornada que
lhe possibilitou a escalada ascensional, a conquista de seus méritos
e sua elevação.
• DENIS, Léon. Depois da Morte.
• CAVERSAN, Ariovaldo e ANDRADE Geziel. Regresso: o retorno à
vida espiritual segundo o espiritismo.
A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...
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a vida continua, linda e bela
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Além da Morte
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Além da Morte

  • 1.
  • 2. “Ninguém jamais imaginou que as Almas, depois da morte, se encontrariam em tais ou quais condições; são elas, essas mesmas almas, partidas da Terra, que vêm hoje nos iniciar nos mistérios da Vida Futura, descrevendo-nos sua situação feliz ou desgraçada, as impressões, a transformação pela morte do corpo, completando, em uma palavra, os ensinamentos do Cristo sobre esse ponto”. (KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno).
  • 3.
  • 4. Cumprida mais uma jornada na Terra, seguem os espíritos para a Pátria Espiritual, conduzindo a bagagem dos feitos acumulados em suas existências.
  • 5. Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demônios. São homens, almas em aprendizagem despojadas da carne. São os mesmos homens que eram antes da morte.
  • 6. A desencarnação não lhes modifica hábitos nem costumes. Não lhes outorga títulos, nem conquistas. Não lhes retira méritos, nem realizações.
  • 7. Cada um se apresenta após a morte como sempre viveu. Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles que atinge o grande porto. Raros são aqueles que despertam com a consciência livre, após a inevitável travessia.
  • 8. A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações da matéria, demora-se, infeliz, ignorando a nova realidade. Muitos agem como turistas confusos em visita a grande cidade, buscando incessantemente endereços que não conseguem localizar.
  • 9. Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades. Se refletissem um pouco perceberiam que a vida prossegue sem grandes modificações.
  • 10. Os escravos do prazer prosseguem inquietos. Os servos do ódio demoram-se em aflição. Os companheiros da ilusão permanecem enganados. Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas. Os amigos da ignorância continuam perturbados.
  • 11. Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de perceber o apoio dispensado pelos Espíritos Superiores. Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao mal não são esquecidos ou abandonados pelo auxílio Divino.
  • 12. Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais amparam todos os seus irmãos, refletindo a paternal Providência Divina. Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou expurgar sem remissão nas zonas infelizes, é, pura e simplesmente recomeçar a viver.
  • 13. A morte a todos aguarda. Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável. Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.
  • 14. A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução. A matéria em que nos encontramos imersos, por hora, é abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal. Cada dia que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
  • 15. Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à própria morte. Na contabilidade Divina a soma de ações nobres anula a coletânea equivalente de atos indignos.
  • 16. Todo amor dedicado ao próximo, em serviço educativo à humanidade, é degrau de ascensão.
  • 17. Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência, continuaremos vivendo em outro plano e em condições diversas. Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades que nos movimentavam antes do transe da morte.
  • 18. A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma como nos tivermos preparado para ela. Semeamos a partir de hoje as colheitas de venturas, ou de desdita, do amanhã.
  • 19. Mensagem psicografada por: Divaldo Pereira Franco Pelo Espírito de: Otília Gonçalves.
  • 20. “Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morre. E há corpos celestes e corpos terrestres; e sem dúvida uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres. Pois assim também é a ressurreição dos mortos. É semeado um corpo animal, ressuscitará um corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual, como está escrito. Não morreremos todos, mas todos seremos mudados.” - Paulo de Tarso - Bíblia (1 Coríntios 15:35-51).
  • 21. “Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos.” (Lucas, 20:38). “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (João, 14:1-2).
  • 22. “O que a vida começou, […] a morte continua...” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Cap. 15). “A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz. Nosso Lar). “A morte é continuação da vida, e na vida, que é eterna, possuímos o que buscamos.” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Cap. 4).
  • 23. “Sabemos que a morte não é milagre, cada qual desperta, depois do túmulo, na posição espiritual que procurou para si...” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Cap. 27). “Entre aqueles que se amam, a morte aparece em vão. Pode plantar saudade, mas nunca a separação.” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de Meimei).
  • 24. “A libertação da alma e do corpo se opera gradualmente e com uma lentidão variável, segundo os indivíduos e as circunstâncias da morte. Os laços que unem a alma ao corpo não se rompem senão pouco a pouco, e tanto menos rapidamente quanto a vida foi mais material e mais sensual.” (KARDEC, Allan, O Livro dos Espíritos, nº 155).
  • 25. “Sobre a Terra, tudo é ilusão, tudo passa, tudo se transforma de um instante para outro. O que conta é o que guardamos dentro de nós, tudo mais há de ficar com o corpo, que se desfará em pó.” “Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o Sol!...”
  • 26. “[…] a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.” Emmanuel - (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz. Nosso Lar).
  • 27. “A morte é a única certeza da vida. Todos morremos um dia. O medo da morte, basicamente, é o medo do desconhecido. Por isso o Espiritismo elimina nossos temores “matando” a morte, na medida em que demonstra que ela é apenas um retorno à vida espiritual, nossa pátria verdadeira.” (Richard Simonetti).
  • 28. Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. Eles receberão a mensagem de seu coração.
  • 29. "Para morrer bem é preciso viver bem", ensinava Confúcio. Para viver bem basta seguir o ensinamento de Jesus: "Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo."
  • 30. “Depois da sepultura, sabemos, com exatidão que o reino do bem ou o domínio do mal moram dentro de nós mesmos.” (XAVIER, Francisco Cândido. Espírito: Irmão Jacob. Da Obra: “VOLTEI”. - Incidente em Viagem).
  • 31. “A morte é simples mudança de veste, somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz. Libertação. 1949. pag. 160).
  • 32. “Lastimo aqueles que se agarram em demasia aos caprichos carnais. Para esses, sim, a situação não é agradável, porqüanto o semeador de espinhos não pode aguardar colheita de flores. Os que se consagram à preparação do futuro com a vida eterna, através de manifestações de espiritualidade superior, instintivamente aprendem todos os dias a morrer para a existência inferior.” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz. Obreiros da Vida Eterna. 22a. edição, pag. 287).
  • 33. “Para os que permanecem na carne, a morte significa o fim do corpo denso; para os que vivem na esfera espiritual, representa o reinício da experiência.” (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de Emmanuel. Vinha de Luz. pag. 113).
  • 34. “Quanto mais avança na ascensão evolutiva, mais seguramente percebe o homem a inexistência da morte como cessação da vida. E agora, mais que nunca, reconhece-se na posição de uma consciência retida entre forças e fluidos, provisoriamente aglutinados para fins educativos. Compreende, pouco a pouco, que o túmulo é porta à renovação, como o berço é acesso à experiência, e observa que o seu estágio no Planeta é uma viagem com destino às estações do Progresso Maior. […].” Emmanuel - (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. 22a edição. pag. 11).
  • 35. “O Espiritismo começou o inapreciável trabalho de positivar a continuação da vida além da morte, fenômeno natural do caminho de ascensão. Esferas múltiplas de atividade espiritual interpenetram-se nos diversos setores da existência. A morte não extingue... • a colaboração amiga, • o amparo mútuo, • a intercessão confortadora, • o serviço evolutivo. As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os mundos que povoam a Imensidade. Ninguém morre. O aperfeiçoamento prossegue em toda parte. A vida renova, purifica e eleva os quadros múltiplos de seus servidores, conduzindo-os, vitoriosa e bela, à União Suprema com a Divindade. [...]” Emmanuel - (XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito de André Luiz. Obreiros da Vida Eterna. 22a edição. pag. 7).
  • 36. Alguns dos principais pontos detectados por Léon Denis, na quarta parte de seu livro “Depois da Morte” com sua acuidade de eminente cientista e devotado propagador do Espiritismo, revelando-nos novos conhecimentos sobre o pós-morte, a situação dos Espíritos por ocasião do retorno ao Plano Espiritual, conforme Ariovaldo Caversan e Geziel Andrade: 1) A importância do conhecimento da Vida Espiritual: O conhecimento da Vida Espiritual e o estudo das leis que governam a desencarnação são imprescindíveis para suavizar os momentos derradeiros do Espírito no mundo material, notadamente no que diz respeito à maior facilidade de desprendimento da matéria e ao apressamento da constatação do novo estado e do novo mundo (imaterial). 2) Variedades das sensações: Os Espíritos dizem que as sensações pré e pós-morte variam em função do caráter, dos méritos e da elevação moral do desencarnante. 3) Perturbação: A desencarnação é sempre seguida de um período de tempo de perturbação variável.
  • 37. 4) O regresso do Espírito bom: O desligamento do corpo carnal é fácil para o Espírito que se desprendeu previamente das coisas materiais, que aspirou aos bens espirituais e que cumpriu com os seus deveres durante a vida. A partida da Alma do justo é pacífica, resignada, alegre e confiante no futuro, representa a libertação, o fim das provas; para este a perturbação relativa à morte do corpo não passa de leve entorpecimento, algo semelhante ao sono. Depois percebe-se na nova vida, reencontra entes queridos e amigos de outrora, que vem recebê-lo e guiá-lo na nova etapa que se inicia, então a perturbação e as incertezas tem fim, novas faculdades desabrocham e seu destino de felicidade começa. 5) O regresso do Espírito mediano: Para aqueles que pautaram suas vidas sem faltas graves ou grandes méritos – Incluindo – E aqui, portanto a maioria dos encarnados na Terra – A entrada na Vida Espiritual caracteriza-se por um estado de torpor e acabrunhamento profundo. Superada essa fase, o Espírito, ao recobrar a consciência, permanece hesitante, tímido, sentindo-se preso aos hábitos e temores, que caracterizaram sua vida. Sofre e chora com os familiares que deixou na Terra. Com o passar do tempo, Espíritos amigos conseguem com seus conselhos auxiliá-lo a vencer a perturbação e a libertar-se do ambiente terrestre e do apego às coisas materiais.
  • 38. 6) O regresso do mau Espírito: Para as Almas culpadas, impregnadas de fluidos grosseiros, a perturbação que se segue à morte do corpo físico é prolongada, podendo durar anos inteiros. Muitas dessas acreditam que ainda pertencem à vida corpórea. O corpo espiritual para elas, assemelha- se ao corpo carnal, razão pela qual se submete aos mesmos hábitos e experimenta as mesmas sensações físicas vivenciadas quando na Terra. 7) O regresso dos Espíritos descrentes: Para os Espíritos que não acreditam na existência da Alma, o momento da desencarnação é cruel. Ao tentarem desesperadamente reter a vida material – Que acreditam ser a única existente – Permanecem ligados ao corpo físico, sentindo muitas vezes a sua decomposição.
  • 39. 8) Diversidades de desprendimentos: O desprendimento da Alma do corpo físico é mais fácil após uma moléstia prolongada, em virtude de fatores de ordem psicológica que contribuem para a aceitação da evidência de que o fim da atividade orgânica está próximo. Já as mortes súbitas e violentas afetam a Alma dolorosamente, prolongando o estado de perturbação que sempre sucede à desencarnação e fazendo com que fique ligado indeterminadamente a fatores de ordem material. 9) O regresso dos Espíritos inferiores, criminosos e suicidas: Espíritos de classe inferior, ao recobrarem a consciência, podem se aperceber mergulhados em plena treva, atormentados pela incerteza e o terror. Os criminosos são perturbados pelas visões incessantes de suas vítimas. Os suicidas experimentam sensações horríveis, por longo tempo, por continuarem sofrendo as angustias, do último momento, e também por reconhecerem, espantados, que trocaram todas as suas desventuras terrestres por outras ainda muito mais vivazes.
  • 40. 10) A lei de afinidade espiritual: Quanto mais sutis e rarefeitas as moléculas do corpo fluídico, mais rápida a desencarnação e melhor o nível do grupo espiritual a que o Espírito irá se juntar, dada a lei de afinidade ou similitude espiritual que o classifica, imediatamente após a morte. O principio de afinidade regula todas as coisas e fixa cada um em seu lugar. (Os iguais se atraem). 11) Força do livre arbítrio: Face à liberdade de que goza o Espírito, a qualquer tempo poderá modificar suas tendências, renovar-se pelo trabalho e pela experiência adquirida na provação, conseguindo por fim elevar-se à vontade na escala dos seres.
  • 41. 12) Revisão e recapitulação da vida: Caído o vestuário de carne, a luz espiritual penetra o Espírito desnudo, deixando-o ver o quadro vivo dos seus atos, de suas vontades, de seus desejos. Sua vida inteira desenrola-se da infância à morte. Tudo, pensamento, palavras, ações, tudo sai da sombra reaparece à luz, anima-se e revive. O ser contempla-se a si mesmo, revê uma a uma através dos tempos suas existências passadas. Compara o bem e o mal realizados. Reconhece a causa dos processos executados, das expiações sofridas, o motivo da sua posição atual. O passado explica o presente e este deixa antever o futuro. Por mais lacerante que seja, esse exame é necessário, porque pode ser o ponto de partida de resoluções salutares e da reabilitação do Espírito, ainda imperfeito.
  • 42. 13) O pretérito posto a nu: Todo pensamento tem uma forma, e essa forma é o reflexo da vontade, fotografa-se no corpo fluídico, que registra todos os fatos da nossa existência. Por ocasião da morte, esse registro abre-se repentinamente, revelando-se aos nossos olhos. Assim cada Espírito desencarnado traz em si visível para todos, o seu céu e o seu inferno. Essa elevação ou essa inferioridade está inscrita no seu corpo espiritual. O quadro fiel e vivo do pretérito ocasiona a felicidade do Espírito elevado, que dedicou sua vida a ajudar seu irmão, ao passo que serve para despertar nos Espíritos inferiores o desejo de reencarnar, para combater, sofrer e resgatar seu passado acusador. 14) Agrupamentos espirituais: As almas situam-se e agrupam-se no mundo invisível de acordo com o grau de pureza do períspirito, que é uma resultante do seu passado e de seus trabalhos. Também a comunhão dos sentimentos, a harmonia de pensamentos, a identidade de gostos, os pontos de vistas, as aspirações, aproximam e unem as Almas.
  • 43. 15) Faculdades dos Espíritos adiantados: O Espírito adiantado goza da faculdade de transportar-se com a rapidez do pensamento, vencendo qualquer distância. Seu corpo fluídico possui tal sutileza, que pode não ser visto por Espíritos inferiores. Pode ainda ver ouvir, sentir e perceber, por todas as partes do seu ser de modo mais preciso e abrangente. Pode ler nos pensamentos e saber os secretos desígnios do homem. Está liberto de todas as necessidades materiais. 16) Hábitos cristalizados: Já os Espíritos inferiores trazem em si os hábitos, necessidades e preocupações materiais. Buscam compartilhar da vida, lutas, trabalhos e os prazeres dos encarnados. Sofrem com a impossibilidade de não satisfazerem as suas paixões e desejos terrenos. 17) Transmissão de pensamentos: Os Espíritos não precisam fazer uso da palavra para se compreenderem. O pensamento refletido no corpo espiritual como imagem em espelho, permite-lhes a troca rápida de idéias.
  • 44. 18) Diferenças espirituais: Enquanto as Almas desprendidas das influências terrenas se juntam em grupos simpáticos, cujos membros se amam, se compreendem, vivem em perfeita igualdade e felicidade, os Espíritos que ainda não puderam domar suas paixões, levam uma vida errante, desordenada, que embora não lhe traga sofrimentos, deixa-os mergulhados na incerteza e na inquietação. Está é a maioria dos Espíritos que viveram na Terra nem bons nem maus, porém ainda fracos e inclinados às coisas materiais. 19) Trabalhar sempre: Os Espíritos nos ensinam que no Mundo Espiritual não há lugar para a contemplação estéril e a beatitude ociosa. Por toda parte o movimento e o trabalho imperam.
  • 45. 20) As venturas da escalada ascensional: Chega um dia em que o Espírito depois de haver percorrido o ciclo de suas existências terrenas, uma vez depurado por seus renascimentos e migrações, contempla a vida espiritual (a verdadeira vida) que se lhe descortina, e o faz de forma definitiva. Então a calma, a serenidade, e a segurança profunda, já terão substituído os desgostos, as tristezas e as inquietações de outrora. Neste estágio chegou ao término de suas provações; não terá mais sofrimentos e rememorará os fatos de sua vida, a longa jornada que lhe possibilitou a escalada ascensional, a conquista de seus méritos e sua elevação. • DENIS, Léon. Depois da Morte. • CAVERSAN, Ariovaldo e ANDRADE Geziel. Regresso: o retorno à vida espiritual segundo o espiritismo.
  • 46. A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho... Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.