Indústria Automobilística: Desenvolvimento e Desafios
1. • Indústria Automobilística
Considerada como um dos setores industriais mais dinâmicos, a indústria automobilística mundial é
composta por um oligopólio global de empresas internacionalizadas onde são grandes as barreiras
econômicas e tecnológicas à entrada de novos competidores.
O setor automobilístico sempre se caracterizou por empresas de grande porte, disseminando inovações na
produção e nos produtos, que influenciaram muitos outros setores da economia e a organização dos
espaços, começando pela Ford nos EUA com o Fordismo no início do século XX até a Toyota com o
Toyotismo-Just-in-time na década de 1970. Atualmente, com o seu amplo capital empregado em
inovações e adaptações informacionais, é um dos setores da economia mais característico do meio
técnico-científico-informacional global. Neste processo recente de reestruturação, existe intensa
desverticalização das cadeias produtivas, reduzindo os riscos para os projetos de investimentos das
grandes corporações, personalização dos produtos, representada pelo processo just in time, ganhos de
escopo e concentração do processo de inovação tecnológica nas unidades produtiva das economias
capitalistas centrais, determinando às filiais, localizadas nas economias periféricas, o processo de fabrico
e montagem de produtos, seguindo a lógica de expansão de empresas transnacionais e
conseqüentemente pela internacionalização dos mercados além de intensa desregulamentação financeira
e, a posteriori, comercial, elevando a necessidade de competitividade das empresas em nível
internacional.
Com isso, a indústria automobilística demonstra historicamente que está constantemente reformulando
suas estratégias, de acordo com os lugares onde atuam, com novos acréscimos em ciência e tecnologias
cada vez mais flexíveis e adaptáveis às oscilações do mercado competitivo, segundo novas estruturas de
governança.
http://www.ead.fea.usp.br/semead/8semead/resultado/trabalhosPDF/226.pdf
• Indústria Automobilística no Brasil
Em 1956, na cidade de Santa Bárbara do Oeste, no estado de São Paulo, foi inaugurada a
primeira fábrica da Indústria automobilística no Brasil, a montadora Vemag, responsável por
fabricar a camioneta F91, produzida com peças e projeto da DKW. Em 1958, a fábrica iniciou a
fabricação de sedãs.Logo começaria a fabricar uma versão nacional do jipe Munga.
Em 1959, foi instalada em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, a primeira fábrica da
Volkswagen no Brasil, responsável por produzir a primeira Kombi feita no Brasil, posteriormente, a
fábrica viria a lançar linhas de automóveis sedans como o popular fusca.
Porém, em 1953, um empreendedor brasileiro havia lançado um mini-jipe, cujo modelo foi
batizado de Tupi e produzido no município de Rio Bonito, estado do Rio de Janeiro. No decorrer
2. dos anos 60, viriam as montadoras da Chevrolet e da Ford.
Em 1976, se instalou no país a fábrica italiana Fiat. Até o final dos anos 1990, essas quatro
grandes marcas: Volks, Chevrolet, Ford e Fiat; dominaram o mercado automotivo brasileiro. Até a
década de 90, a importação de carros era praticamente proibida.
A partir do reaquecimento da economia brasileira em meados dos anos 1990, depois da
implantação do plano real e da paridade entre o real e o dólar, era crescente a importação de
carros no país, o que prejudicou o mercado interno para as fábricas de modelos nacionais, mas,
por outro lado, isso incentivou a modernização da frota brasileira como meio de superar a
concorrência estrangeira e atraiu os fabricantes de modelos importados para produzir no Brasil.
Fábricas como Renault, Peugeot e Citroen instalaram fábricas no país. A primeira unidade de
montagem de caminhão e carros no Brasil seria inaugurada em 1998, na cidade de Juiz de Fora,
Minas Gerais.
No decorrer dessa história, houve diversas tentativas de investimentos 100% nacionais em
fábricas brasileiras, sem relação com o capital estrangeiro, foram os caso das extintas Miura,
Gurgel e da marca Puma. Uma das últimas fabricantes nacionais, a Troller, foi comprada pela
Ford.
Depois de um período de quedas de vendas registradas até o ano de 2004, o Brasil fortaleceu sua
economia e iniciou um período de crescimentos significativo a partir de 2007, quando o país
passou a ocupar a sexta posição na produção mundial. O Brasil no momento não possui uma
montadora genuinamente nacional.
Esse crescimento se deve a investimentos atraídos por políticas econômicas inseridas pelo
governo brasileiro, sendo o nosso mercado mais atraente para os investidores estrangeiros, além
das vendas, tem havido projetos de ampliação das montadoras.
http://www.infoescola.com/economia/industria-automobilistica-no-brasil/
Desenvolvimento da Aréa
A indústria automobilística encerrou 2013 com produção de 3,7 milhões de veículos, o que representa
aumento de 9,9% na comparação com 2012 e indica o melhor desempenho da história do setor. Em
dezembro, no entanto, a produção recuou 18,6% sobre o mês anterior e 12,1% abaixo de dezembro de
2012. Os dados foram divulgados hoje (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores (Anfavea).
O total de veículos novos nacionais licenciados também obteve desempenho recorde, com um total de
3,06 milhões de unidades, resultado 1,5% acima de 2012. Em dezembro, os licenciamentos cresceram
17% na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2012, o movimento ficou estável,
com variação de 0,1%.
Incluindo os emplacamentos de automóveis importados, o total de veículos vendidos subiu para 3,7
milhões de unidades, quantidade 0,9% inferior à de 2012. A participação dos importados no licenciamento
ficou em 18,8%, ante 20,7% no ano anterior.
3. As exportações em 2013 atingiram o melhor desempenho da história, com crescimento de 13,5%,
totalizando US$ 16,5 milhões.
http://www.jb.com.br/economia/noticias/2014/01/07/industria-automobilistica-fecha-2013-com-crescimento-
de-99-na-producao/
Indústria Automobilística 2014
No começo de 2013, a Anfavea previa para o ano um crescimento de 4,5 por cento nas vendas. Depois,
reduziu em setembro a expectativa para um aumento de 1 a 2 por cento, previsão que não se confirmou
mesmo após o governo ter estendido a validade de IPI menor para compra de veículos.
Os dados desta terça-feira confirmam os divulgados pela Fenabrave, que representa as distribuidoras de
veículos. A entidade informou na semana passada que as vendas de carros e comerciais leves chegaram
a 3,58 milhões de unidades em 2013, queda de 1,5 por cento ante o ano anterior.
Moan disse ainda que o Brasil deve ter capacidade de absorver a produção de 4,7 milhões de veículos
novos em 2017, chegando perto de 5 milhões de unidades no ano seguinte.
DEZEMBRO
Embora a produção de veículos tenha ficado no campo positivo no resultado anual, em dezembro houve
queda de 18,6 por cento sobre novembro e recuo de 12,1 por cento sobre igual período de 2012, com a
fabricação de 235,9 mil veículos.
Já o apelo de um IPI mais baixo para a compra do carro novo --benefício que valeu até o último dia do
ano-- contribuiu para elevar em 16,8 por cento as vendas ante novembro, a 353,8 mil unidades. Mas na
comparação com dezembro de 2012, os licenciamentos caíram 1,5 por cento.
As principais montadoras aceleraram as vendas ante novembro. A Fiat se manteve como líder nas vendas
de automóveis e comerciais leves, com licenciamento de 65.197 veículos no mês, seguida por Volkswagen
e General Motors, com 61.920 e 61.210 veículos vendidos em dezembro, respectivamente.
Em quarto lugar no ranking ficou a Ford, com vendas de 31.493 veículos, seguida pela Renault, com
25.830 unidades.
http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPEA0S0OL20140107?pageNumber=2&virtualBrandChannel=0