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MÓDULO V
Chips de DNA
Chips de DNA: janelas para o genoma das células
Laboratório Virtual de Biotecnologia

Introdução
Em

cientistas

1995,

uma

utilizem

esta

ferramenta

equipa

revolucionária nas suas investigações,

multidisciplinar da Universidade de

abordando de uma nova forma os

Stanford

problemas da sua área científica.

publicou

um

artigo

que

descrevia uma nova tecnologia que
revolucionou
cientistas

a

forma

abordam

o

como

os

estudo

da

O que são chips de DNA?
Os chips de DNA são ferramentas

expressão e regulação génica. Essa

modernas

nova tecnologia baseia-se nos chips

possibilitam a análise da expressão

de DNA e permite a monitorização

génica de uma ou mais amostras.

da

Biotecnologia

que

simultânea da expressão de centenas

Existem vários tipos de chips de

ou milhares de genes em diferentes

DNA (Fig.1). Alguns são “caseiros”, ou

tipos de células.

seja, são feitos em laboratórios de

O impacto desta tecnologia na
investigação

científica

investigação

para

serem

utilizados

deve-se

nos vários grupos de investigação do

principalmente ao facto dos chips de

próprio laboratório, enquanto outros

DNA

da

são comercializados por empresas de

expressão do genoma de uma célula

Biotecnologia que os produzem a um

no seu todo.

ritmo intenso. No entanto, todos se

permitirem

Antes

do

a

análise

desenvolvimento

dos

baseiam no mesmo princípio: uma

chips de DNA, a investigação era feita

sequência

de tal modo que eram necessários

tendência a procurar e a ligar-se à

vários dias para analisar a expressão

sua

de um único gene. Os chips de DNA

fenómeno denominado hibridação.

permitem, num único dia, a análise
simultânea de milhares de genes.
Segundo

muitos

de

DNA

sequência

investigadores,

entendimento

colocados

milhares

funcionamento

onde

de

são

pontos

ordenados de tal modo que todos

presentes num organismo. As suas

estão à mesma distância dos seus

aplicações são já numerosas, sendo

pontos vizinhos. Em cada um desses

de

pontos está adsorvida uma sequência

que

cada

os

e

silicone)

genes

esperar

todos

complementar,

uma lâmina de microscópio ou uma
de

de

tem

uma placa de suporte (normalmente
membrana

interacção

RNA

Um chip de DNA é constituído por

esta tecnologia será a chave para o
do

ou

vez

mais

2
de

DNA

(denominada

sonda)

que

que,

numa

experiência

real,

é

pode corresponder a um gene, ou a

necessário um passo adicional para

parte da sua sequência.

que se possam observar e analisar os
resultados.
Normalmente,
chips

de

DNA

a

utilização

numa

de

experiência

envolve as seguintes etapas:
Isolamento do mRNA – a primeira
etapa de uma experiência deste tipo
corresponde à selecção das células
A

B

Figura 1 – Chip de DNA produzido pela empresa
Affymetrix (A) e chip de DNA “caseiro” (B).

Para

que

possa

expressar

um

gene, uma célula tem que fazer a sua
transcrição (construindo uma “cópia”
da sequência de DNA do gene, ou
seja, construindo uma molécula de
mRNA) para depois poder recorrer aos
ribossomas, que farão a tradução do
mRNA numa proteína funcional. Esta
sucessão

de

acontecimentos

processa-se do seguinte modo:

que se pretendem estudar. Se, por
exemplo,

se

estiver

a

analisar

a

expressão génica num tipo de cancro,
iremos extrair o mRNA de uma célula
cancerosa mas também de uma célula
normal para termos um controlo, um
termo de comparação. A extracção do
mRNA deve ser bem efectuada, ou
seja, a solução extraída não deve
conter proteínas ou DNA, pois estas
moléculas

podem

interferir

nos

resultados finais.
Formação do cDNA – de modo a

DNA (gene) → mRNA → proteína
Assim, é possível concluir que

prevenir que o mRNA se degrade, é
necessário

produzir

molécula

cada gene que esteja a ser expresso

mais

num determinado momento vai ter o

através do uso de uma enzima, a

seu mRNA correspondente presente

transcriptase reversa. Os nucleótidos

na célula. Extraindo esse mRNA e

que formam o cDNA são ligados a

colocando-o num chip de DNA que

uma molécula de corante fluorescente

contenha

e, assim, toda a molécula de cDNA

mesma

todos
célula,

os

genes

poderemos

dessa
esperar

fica

estável,

uma

corada,

denominada

o

que

cDNA,

permitirá

a

que esse mRNA se ligue à sequência

posterior visualização. É necessário

de DNA complementar presente no

que os cDNA’s das duas amostras

chip.

sejam

Sabendo

a

que

gene

corados

com

corantes

comprimento

corresponde aquele ponto poderemos

diferente

saber que ele está a ser expresso na

Normalmente utiliza-se um corante

célula. Deve no entanto referir-se

verde

para

a

amostra

de

de

de

onda.
células

3
normais

(controlo)

e

um

corante

vermelho para a amostra em estudo.
Isto permitirá a distinção entre os
resultados de ambas as amostras.
Hibridação no chip de DNA – após
terem sido corados, os cDNA’s de
ambas as amostras são misturados e
postos em contacto com o chip de
DNA. Nessa altura, o chip é posto a
incubar a uma temperatura de 42 ºC.
Cada

cDNA

que

encontre

a

Figura 2 – Parte da imagem final de um chip de
DNA.

sua

sequência complementar vai hibridar.

Como se pode observar, existem

Após 12 horas, o chip de DNA é

alguns pontos do chip de DNA que

lavado para retirar os cDNA’s que não

surgem vermelhos (correspondem a

hibridaram

genes expressos exclusivamente nas

com

a

sua

sequência

complementar.

células

Aquisição da imagem – para que se

surgem

possa saber que cDNA’s hibridaram e,

genes expressos exclusivamente nas

consequentemente, que genes estão a

células

ser

em

observam-se pontos de cor amarela.

análise, temos que obter uma imagem

Estes pontos correspondem a genes

dos pontos do chip de DNA. Para isso

que são expressos de igual modo em

temos que recorrer a um scanner. O

ambos os tipos de células. De notar

scanner emite dois laser’s por toda a

ainda que nem todos os pontos têm a

área do chip de DNA. Cada laser

mesma

excita

corantes

intensidade o ponto apresenta, mais

fluorescentes que estão ligados aos

cDNA está presente nesse ponto e,

nucleótidos

consequentemente,

expressos

um

pelas

dos
dos

células

dois
cDNA’s.

Esses

cancerosas)
verdes

e

outros

que

(correspondem

normais).

No

intensidade:

entanto,

quanto

mais

a

o

mais

gene

corantes emitem então luminosidade

correspondente está a ser expresso

num comprimento de onda diferente:

na célula. Os pontos que se mantêm

um dos corantes emite na zona dos

pretos representam genes que não

verdes e o outro emite na zona dos

são expressos por nenhum dos tipos

vermelhos. Ambas as imagens são

de células, não havendo qualquer

recolhidas

cDNA

e

combinadas

pelo

que

hibride

com

essas

computador, obtendo-se uma imagem

sequências.

final semelhante à que se apresenta

Análise dos resultados – após se ter

na figura 2:

obtido a imagem do chip de DNA, é
necessário interpretar os resultados

4
obtidos. Como facilmente se imagina,

variação das condições a que estão

analisar os resultados de milhares de

sujeitas as células.

genes um a um pode tornar-se uma

Outra abordagem possível é a

tarefa muito morosa. Deste modo, os

análise de padrões genéticos. Essa

cientistas

análise é muito importante em várias

têm

que

recorrer

a

programas informáticos desenvolvidos

áreas

para essa função e que processam

estudo

toda a informação contida num chip

envelhecimento, estudo da progressão

de DNA principalmente através do

de certas doenças, estudo dos efeitos

tratamento estatístico dos resultados.

dos fármacos sobre as células-alvo

de

desse
Aplicações dos chips de DNA
de DNA são praticamente ilimitadas.
das

abordagens

da

divisão

fármaco,

tais

celular

como:
e

do

identificação

de

substâncias carcinogénicas, etc.

As potenciais aplicações dos chips
Uma

investigação

tornada

Além destas áreas, este tipo de
abordagem tem-se revelado muito útil
na comparação entre tecidos normais

possível através do uso dos chips de

e

DNA é a possibilidade de poder “ver o

padrões

que acontece” numa célula após uma

situações de cancro.

perturbação

específica

tecidos

cancerosos,
genéticos

identificando

indiciadores

de

ou,

A utilização de chips de DNA no

simplesmente, poder comparar o que

diagnóstico e classificação de certas

acontece

doenças

em

diferentes

tipos

de

genéticas

é

considerada

células. Os chips de DNA permitirão a

como uma prioridade uma vez que os

observação

chips têm muitas vantagens quando

de

anteriormente

fenómenos

impossíveis

de

comparados

com

os

métodos

de

observar, tal como ocorreu após a

diagnóstico tradicionais actualmente

invenção

utilizados.

do

telescópio

e

do

microscópio. Através dos chips de
DNA, os cientistas conseguem abrir
uma

janela

que

permite

observar

O futuro dos chips de DNA
Se

tivermos

em

conta

o

directamente o genoma das células e

desenvolvimento

o modo como este é utilizado por

últimos cinco anos, podemos afirmar

estas em cada situação específica.

com algum grau de confiança que

Os chips de DNA podem ainda ser

tecnológico

dos

esta tecnologia estará cada vez mais

utilizados para descobrir novos genes.

acessível

Chips que incluam genes de função

utilizada. Não é difícil prever que

actualmente desconhecida permitirão

dentro de pouco tempo os chips de

descodificar essa função através da

DNA estarão presentes em todos os

e

consultórios

será

cada

médicos

vez

e

mais

serão

5
utilizados para prever certas doenças
genéticas de manifestação tardia.
Além

disso,

o

seu

uso

na

investigação irá muito provavelmente
revolucionar o nosso modo de pensar
sobre o processo de desenvolvimento
de

doenças

e

sobre

o

próprio

diagnóstico molecular.
4.1. Interprete os resultados obtidos,

Questões de análise
No

Laboratório

Biotecnologia

de

identificando os genes mais expressos

uma

nas células tipo A e tipo B e os genes

Virtual

encontrará

animação que ilustra e explica como

expressos em ambos os tipos.

funcionam os chips de DNA (canal 3
da LVBtv).
1 – Descreva as diferentes etapas de
uma

experiência

que

envolva

utilização dos chips de DNA.
2

–

Refira

investigativas

duas

abordagens

tornadas

possíveis

através do uso dos chips de DNA.
3 – Indique as principais áreas onde
se podem aplicar os chips de DNA.
4 – Foi realizada uma experiência
utilizando

um

chip

de

DNA

para

analisar a expressão génica de dois
tipos de células diferentes: tipo A e
tipo B. A amostra obtida a partir das
células tipo A foi corada a verde e a
amostra obtida a partir das células
tipo

B

foi

corada

a

vermelho.

Obtiveram-se os seguintes resultados:

6
ALA CONCEPTUAL

ALA METODOLÓGICA

Teoria:
Princípios:

uma amostra é

7

O resultado obtido para
Conclusões:

influencido pela análise
simultânea de outra
amostra?

Registos/Observações:
A
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Conceitos:

Desenho experimental:
Material biológico
Fígado (verde)
Epiderme (verde)
Fígado canceroso (verde)
Epiderme cancerosa (verde)
Fígado (vermelho)
Epiderme (vermelho)
Fígado canceroso (vermelho)
Epiderme cancerosa (vermelho)

Tubo

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

L
Teoria:
Princípios:

ALA METODOLÓGICA
8

ALA CONCEPTUAL

Conclusões:

Todas as células do
organismo expressam
os mesmos genes?

Registos/Observações:
A
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Conceitos:

Desenho experimental:
Material biológico
Fígado (verde)
Epiderme (verde)
Fígado canceroso (verde)
Epiderme cancerosa (verde)
Fígado (vermelho)
Epiderme (vermelho)
Fígado canceroso (vermelho)
Epiderme cancerosa (vermelho)

Tubo

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

L
Teoria:
Princípios:

ALA METODOLÓGICA
Uma célula normal e

9

ALA CONCEPTUAL

Conclusões:

uma célula cancerosa
expressam os mesmos
genes?

Registos/Observações:
A
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Conceitos:

Desenho experimental:
Material biológico
Fígado (verde)
Epiderme (verde)
Fígado canceroso (verde)
Epiderme cancerosa (verde)
Fígado (vermelho)
Epiderme (vermelho)
Fígado canceroso (vermelho)
Epiderme cancerosa (vermelho)

Tubo

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

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  • 2. Chips de DNA: janelas para o genoma das células Laboratório Virtual de Biotecnologia Introdução Em cientistas 1995, uma utilizem esta ferramenta equipa revolucionária nas suas investigações, multidisciplinar da Universidade de abordando de uma nova forma os Stanford problemas da sua área científica. publicou um artigo que descrevia uma nova tecnologia que revolucionou cientistas a forma abordam o como os estudo da O que são chips de DNA? Os chips de DNA são ferramentas expressão e regulação génica. Essa modernas nova tecnologia baseia-se nos chips possibilitam a análise da expressão de DNA e permite a monitorização génica de uma ou mais amostras. da Biotecnologia que simultânea da expressão de centenas Existem vários tipos de chips de ou milhares de genes em diferentes DNA (Fig.1). Alguns são “caseiros”, ou tipos de células. seja, são feitos em laboratórios de O impacto desta tecnologia na investigação científica investigação para serem utilizados deve-se nos vários grupos de investigação do principalmente ao facto dos chips de próprio laboratório, enquanto outros DNA da são comercializados por empresas de expressão do genoma de uma célula Biotecnologia que os produzem a um no seu todo. ritmo intenso. No entanto, todos se permitirem Antes do a análise desenvolvimento dos baseiam no mesmo princípio: uma chips de DNA, a investigação era feita sequência de tal modo que eram necessários tendência a procurar e a ligar-se à vários dias para analisar a expressão sua de um único gene. Os chips de DNA fenómeno denominado hibridação. permitem, num único dia, a análise simultânea de milhares de genes. Segundo muitos de DNA sequência investigadores, entendimento colocados milhares funcionamento onde de são pontos ordenados de tal modo que todos presentes num organismo. As suas estão à mesma distância dos seus aplicações são já numerosas, sendo pontos vizinhos. Em cada um desses de pontos está adsorvida uma sequência que cada os e silicone) genes esperar todos complementar, uma lâmina de microscópio ou uma de de tem uma placa de suporte (normalmente membrana interacção RNA Um chip de DNA é constituído por esta tecnologia será a chave para o do ou vez mais 2
  • 3. de DNA (denominada sonda) que que, numa experiência real, é pode corresponder a um gene, ou a necessário um passo adicional para parte da sua sequência. que se possam observar e analisar os resultados. Normalmente, chips de DNA a utilização numa de experiência envolve as seguintes etapas: Isolamento do mRNA – a primeira etapa de uma experiência deste tipo corresponde à selecção das células A B Figura 1 – Chip de DNA produzido pela empresa Affymetrix (A) e chip de DNA “caseiro” (B). Para que possa expressar um gene, uma célula tem que fazer a sua transcrição (construindo uma “cópia” da sequência de DNA do gene, ou seja, construindo uma molécula de mRNA) para depois poder recorrer aos ribossomas, que farão a tradução do mRNA numa proteína funcional. Esta sucessão de acontecimentos processa-se do seguinte modo: que se pretendem estudar. Se, por exemplo, se estiver a analisar a expressão génica num tipo de cancro, iremos extrair o mRNA de uma célula cancerosa mas também de uma célula normal para termos um controlo, um termo de comparação. A extracção do mRNA deve ser bem efectuada, ou seja, a solução extraída não deve conter proteínas ou DNA, pois estas moléculas podem interferir nos resultados finais. Formação do cDNA – de modo a DNA (gene) → mRNA → proteína Assim, é possível concluir que prevenir que o mRNA se degrade, é necessário produzir molécula cada gene que esteja a ser expresso mais num determinado momento vai ter o através do uso de uma enzima, a seu mRNA correspondente presente transcriptase reversa. Os nucleótidos na célula. Extraindo esse mRNA e que formam o cDNA são ligados a colocando-o num chip de DNA que uma molécula de corante fluorescente contenha e, assim, toda a molécula de cDNA mesma todos célula, os genes poderemos dessa esperar fica estável, uma corada, denominada o que cDNA, permitirá a que esse mRNA se ligue à sequência posterior visualização. É necessário de DNA complementar presente no que os cDNA’s das duas amostras chip. sejam Sabendo a que gene corados com corantes comprimento corresponde aquele ponto poderemos diferente saber que ele está a ser expresso na Normalmente utiliza-se um corante célula. Deve no entanto referir-se verde para a amostra de de de onda. células 3
  • 4. normais (controlo) e um corante vermelho para a amostra em estudo. Isto permitirá a distinção entre os resultados de ambas as amostras. Hibridação no chip de DNA – após terem sido corados, os cDNA’s de ambas as amostras são misturados e postos em contacto com o chip de DNA. Nessa altura, o chip é posto a incubar a uma temperatura de 42 ºC. Cada cDNA que encontre a Figura 2 – Parte da imagem final de um chip de DNA. sua sequência complementar vai hibridar. Como se pode observar, existem Após 12 horas, o chip de DNA é alguns pontos do chip de DNA que lavado para retirar os cDNA’s que não surgem vermelhos (correspondem a hibridaram genes expressos exclusivamente nas com a sua sequência complementar. células Aquisição da imagem – para que se surgem possa saber que cDNA’s hibridaram e, genes expressos exclusivamente nas consequentemente, que genes estão a células ser em observam-se pontos de cor amarela. análise, temos que obter uma imagem Estes pontos correspondem a genes dos pontos do chip de DNA. Para isso que são expressos de igual modo em temos que recorrer a um scanner. O ambos os tipos de células. De notar scanner emite dois laser’s por toda a ainda que nem todos os pontos têm a área do chip de DNA. Cada laser mesma excita corantes intensidade o ponto apresenta, mais fluorescentes que estão ligados aos cDNA está presente nesse ponto e, nucleótidos consequentemente, expressos um pelas dos dos células dois cDNA’s. Esses cancerosas) verdes e outros que (correspondem normais). No intensidade: entanto, quanto mais a o mais gene corantes emitem então luminosidade correspondente está a ser expresso num comprimento de onda diferente: na célula. Os pontos que se mantêm um dos corantes emite na zona dos pretos representam genes que não verdes e o outro emite na zona dos são expressos por nenhum dos tipos vermelhos. Ambas as imagens são de células, não havendo qualquer recolhidas cDNA e combinadas pelo que hibride com essas computador, obtendo-se uma imagem sequências. final semelhante à que se apresenta Análise dos resultados – após se ter na figura 2: obtido a imagem do chip de DNA, é necessário interpretar os resultados 4
  • 5. obtidos. Como facilmente se imagina, variação das condições a que estão analisar os resultados de milhares de sujeitas as células. genes um a um pode tornar-se uma Outra abordagem possível é a tarefa muito morosa. Deste modo, os análise de padrões genéticos. Essa cientistas análise é muito importante em várias têm que recorrer a programas informáticos desenvolvidos áreas para essa função e que processam estudo toda a informação contida num chip envelhecimento, estudo da progressão de DNA principalmente através do de certas doenças, estudo dos efeitos tratamento estatístico dos resultados. dos fármacos sobre as células-alvo de desse Aplicações dos chips de DNA de DNA são praticamente ilimitadas. das abordagens da divisão fármaco, tais celular como: e do identificação de substâncias carcinogénicas, etc. As potenciais aplicações dos chips Uma investigação tornada Além destas áreas, este tipo de abordagem tem-se revelado muito útil na comparação entre tecidos normais possível através do uso dos chips de e DNA é a possibilidade de poder “ver o padrões que acontece” numa célula após uma situações de cancro. perturbação específica tecidos cancerosos, genéticos identificando indiciadores de ou, A utilização de chips de DNA no simplesmente, poder comparar o que diagnóstico e classificação de certas acontece doenças em diferentes tipos de genéticas é considerada células. Os chips de DNA permitirão a como uma prioridade uma vez que os observação chips têm muitas vantagens quando de anteriormente fenómenos impossíveis de comparados com os métodos de observar, tal como ocorreu após a diagnóstico tradicionais actualmente invenção utilizados. do telescópio e do microscópio. Através dos chips de DNA, os cientistas conseguem abrir uma janela que permite observar O futuro dos chips de DNA Se tivermos em conta o directamente o genoma das células e desenvolvimento o modo como este é utilizado por últimos cinco anos, podemos afirmar estas em cada situação específica. com algum grau de confiança que Os chips de DNA podem ainda ser tecnológico dos esta tecnologia estará cada vez mais utilizados para descobrir novos genes. acessível Chips que incluam genes de função utilizada. Não é difícil prever que actualmente desconhecida permitirão dentro de pouco tempo os chips de descodificar essa função através da DNA estarão presentes em todos os e consultórios será cada médicos vez e mais serão 5
  • 6. utilizados para prever certas doenças genéticas de manifestação tardia. Além disso, o seu uso na investigação irá muito provavelmente revolucionar o nosso modo de pensar sobre o processo de desenvolvimento de doenças e sobre o próprio diagnóstico molecular. 4.1. Interprete os resultados obtidos, Questões de análise No Laboratório Biotecnologia de identificando os genes mais expressos uma nas células tipo A e tipo B e os genes Virtual encontrará animação que ilustra e explica como expressos em ambos os tipos. funcionam os chips de DNA (canal 3 da LVBtv). 1 – Descreva as diferentes etapas de uma experiência que envolva utilização dos chips de DNA. 2 – Refira investigativas duas abordagens tornadas possíveis através do uso dos chips de DNA. 3 – Indique as principais áreas onde se podem aplicar os chips de DNA. 4 – Foi realizada uma experiência utilizando um chip de DNA para analisar a expressão génica de dois tipos de células diferentes: tipo A e tipo B. A amostra obtida a partir das células tipo A foi corada a verde e a amostra obtida a partir das células tipo B foi corada a vermelho. Obtiveram-se os seguintes resultados: 6
  • 7. ALA CONCEPTUAL ALA METODOLÓGICA Teoria: Princípios: uma amostra é 7 O resultado obtido para Conclusões: influencido pela análise simultânea de outra amostra? Registos/Observações: A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Conceitos: Desenho experimental: Material biológico Fígado (verde) Epiderme (verde) Fígado canceroso (verde) Epiderme cancerosa (verde) Fígado (vermelho) Epiderme (vermelho) Fígado canceroso (vermelho) Epiderme cancerosa (vermelho) Tubo B C D E F G H I J K L
  • 8. Teoria: Princípios: ALA METODOLÓGICA 8 ALA CONCEPTUAL Conclusões: Todas as células do organismo expressam os mesmos genes? Registos/Observações: A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Conceitos: Desenho experimental: Material biológico Fígado (verde) Epiderme (verde) Fígado canceroso (verde) Epiderme cancerosa (verde) Fígado (vermelho) Epiderme (vermelho) Fígado canceroso (vermelho) Epiderme cancerosa (vermelho) Tubo B C D E F G H I J K L
  • 9. Teoria: Princípios: ALA METODOLÓGICA Uma célula normal e 9 ALA CONCEPTUAL Conclusões: uma célula cancerosa expressam os mesmos genes? Registos/Observações: A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Conceitos: Desenho experimental: Material biológico Fígado (verde) Epiderme (verde) Fígado canceroso (verde) Epiderme cancerosa (verde) Fígado (vermelho) Epiderme (vermelho) Fígado canceroso (vermelho) Epiderme cancerosa (vermelho) Tubo B C D E F G H I J K L