3. Cantam, em perspectivas diferentes, a grandeza de
Portugal e o sentimento português.
Homens reais, de carne e osso, com
dimensões heróicas, bravos mas
nunca infalíveis.
Heróis mistificados que carregam
dimensões simbólicas.
Brasão – Terra – Nun’Álvares Pereira
Mar Português – Mar – Infante D.
Henrique
Herói coletivo: o povo português.
O encoberto – Ar – D. Sebastião
Heróis
individuais
exemplares
(símbolos).
D. Sebastião “tenro e novo ramo” a
quem Os Lusíadas são dedicados.
D. Sebastião mito “loucura sadia” –
sonho / ambição.
Celebração do passado – História.
Glorificação do futuro – símbolos.
Messianismo a mola real de
Portugal.
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4. Três mitos basilares:
O Adamastor;
O Velho do Restelo;
A Ilha dos Amores.
Tudo é mito; “o mito é o nada que é
tudo”.
Sebastianismo / Quinto Império / Santo
Graal / Ilhas afortunadas / Encoberto.
Ação.
Contemplação / Rejeição do real.
Império feito e acabado.
Portugal indefinido, atemporal.
D. Sebastião – enviado de Deus para
alargar a Cristandade.
Portugal como instrumento de Deus – os
heróis cumprem um destino que os
ultrapassa.
Portugal: Cabeça da Europa.
Portugal – Rosto da Europa que aguarda
expectante o que virá.
Reflexo intertextual da Eneida e da
Odisseia.
Uma obra nova, com modernidade, mas
também com a herança da memória.
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5. Narrativa épica que faz uma leitura mítica
da História de Portugal e analisa
acontecimentos futuros, cuja visão os
deuses são capazes de antecipar.
Poema épico-lírico que canta, de forma
fragmentária
e
numa
atitude
introspectiva, o Portugal que falta
cumprir.
“As armas e os barões assinalados”: o
povo português escolhido para expandir
o território e a fé.
O povo português deverá ser capaz de
criar um novo império – um império
espiritual baseado no conhecimento /
verdade.
“Fernando Pessoa faz a leitura de Os Lusíadas à luz do seu tempo. Como
Camões, glorifica os heróis que construíram o império, mas seleciona o que
melhor exprime a alma lusa à beira-mágoa, esperando que Portugal se
cumpra.”
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