1) A Ciberescola da Língua Portuguesa oferece cursos de português por videoconferência para alunos estrangeiros no ensino básico português desde 2011.
2) O projeto foi institucionalizado através de um protocolo com a Direção Geral de Educação e testado em duas escolas em 2012-2013.
3) Atualmente, o projeto está presente em cinco escolas portuguesas e fornece aulas individuais ou em pequenos grupos para alunos não falantes nativos de português.
História da criação da Ciberescola da Língua Portuguesa
1. Ciberescola da Língua Portuguesa
www.ciberescola.com
Cursos PLNM por videoconferência no Ensino Básico
Conferência Internacional PLNM no Sistema Educativo
6 de Maio
Lisboa, CCB
2. 0. No princípio de tudo…
• Ciberescola da Língua Portuguesa
Início: 2009 – criação de um sítio na Internet
que disponibilizasse uma base de dados
robusta e estruturada de exercícios interativos
para suporte da aprendizagem da disciplina de
português, LM e LNM, destinado a utilizadores
livres: 1000 entradas.
3. • 2011 – lançamento dos primeiros cursos por
videoconferência para adultos não falantes
nativos do português (Europa e EUA), com
recurso aos materiais interativos, organizados
agora de forma a servir de suporte a uma aula
por videoconferência.
4. 2. Desenvolvimento
• 2011 – lançamento do desafio à Direção Geral
de Educação: exportar o modelo para o ensino
básico – escolas públicas do sistema de
ensino português.
5. 3. Consecução
Institucionalização : O projeto foi objeto de
protocolo entre a Associação Ciberdúvidas da
Língua Portuguesa (detentora da Ciberescola)
e a Direção Geral de Educação.
Início 2012/2013 – estudo piloto:
AE Agualva-Mira Sintra
AE Alexandre Herculano - Porto
6. 4. Avaliação Externa
• 2013: Instituto de Linguística Teórica e Computacional
(ILTEC)
«Por todas estas razões, considera-se que a adoção da
plataforma Ciberescola a nível nacional poderá constituir
uma excelente solução para a promoção do ensino de
PLNM ao longo de todo o país, de forma sistemática e
eficaz, permitindo a inclusão de muitos alunos de escolas
em que não há um número mínimo de alunos de língua
materna estrangeira para formar uma turma presencial.»
(in Relatório de Avaliação, ILTEC, Junho 2013)
7. 6. Presentemente
• 1.º. 2.º e 3.º ciclos
AE Agualva-Mira Sintra
AE Alexandre Herculano – Porto
AE Nun’ Álvares – Arrentela
AE João da Rosa – Olhão
AE João de Deus – Faro
8. 7. Ação
Lecionação em tempo real, através de
videoconferência, por professores pós-
graduados em PLNM, num mínimo de duas
aulas de 90 minutos semanais, a 5-7 de alunos
estrangeiros, agrupados por nível de
proficiência, a frequentar a mesma escola ou
não.
9. 8. Objetivo
Suprir a carência verificada de um ensino
individualizado, intensivo e especializado a um
grupo de alunos falantes não nativos do
português, não integrados em grupo-turma.
10. 9. Aulas por videoconferência
Modalidade: b-learning, contemplando aulas
presenciais (primeira aula, aulas dos testes e
última aula) e aulas realizadas por
videoconferência.
Condições no terreno: os alunos têm estas aulas
numa sala de computadores da escola, dispondo
individualmente de um computador com ligação
à Internet, microfone e câmara. Os alunos são
acompanhados por um vigilante (professor ou
funcionário ou outro agente educativo).
11. Dinâmica da aula: o aluno precisa apenas de
ter duas páginas Web abertas, a página da
Ciberescola, onde se encontram todos os
recursos necessários para as aulas (textos,
imagens, áudios, vídeos, exercícios interativos –
cerca de 1800 entradas no total) e a página da
plataforma de videoconferência, que permite a
interação direta professor-aluno, oral, por áudio e
vídeo, e escrita, através do chat.
12. 10. Balanço
• Vantagens
1- Pedagogia baseada em tarefas.
2- Estímulo da escrita: no chat da plataforma de
videoconferência (escrita utilitária/espontânea);
escrita-tarefa (exercícios de campo aberto).
3- Autonomia no estudo: estímulo da
autoconsciência /intencionalidade no processo
de aprendizagem da língua: o professor é um
auxiliador na resolução de problemas.
13. 4- Estimulação da interação oral (grupos
muito pequenos).
5- Possibilidade de interagir com alunos de
outros Agrupamentos.
6- Possibilidade de ter em sessão um falante
bilingue, falante nativo da L1 do aluno (no
caso dos alunos de iniciação absoluta).
14. • Limitações
1- Disponibilidade de salas, vigilante e
equipamentos nas escolas: computador,
câmara e microfone.
2- Complexidade do processo de elaboração
de horários, de modo maximizar a
rentabilidade dos recursos.
15. 11. Trabalho Conjunto
Professores das escolas – professores
da Ciberescola
• Professores da Ciberescola:
1- dar informação sobre o trabalho
desenvolvido nas aulas da Ciberescola;
2- dar informação sobre o desempenho dos
alunos;
3- enviar semanalmente fichas de trabalho em
PDF para realização em sala de aula com o
professor titular/professor de português.
16. • Professores titulares/de português:
1- dar informação sobre o trabalho desenvolvido
nas suas aulas e desempenho dos alunos;
2- entregar as fichas de trabalho da Ciberescola
aos alunos e acompanhar a sua realização
durante as suas aulas (as fichas têm soluções).
17. 12. Cursos livres
• Objetivo: dar acesso a professores e alunos
dos Agrupamentos de Escolas aderentes ao
projeto que não têm aulas da Ciberescola.
• Vantagens:
1- acesso a uma sequência organizada de
aulas (100 aulas) de um dado nível de
proficiência;
2- possibilidade de o professor consultar os
resultados do seus alunos.