Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus: Verdadeira Pureza , ...
Atributos de Deus
1. CEIC – Angelo – 29/05/2012
disponível em www.slideshare.net/angelojmb
2. A Natureza Divina
Os Atributos de Deus
Consequências dos atributos de Deus
3. 10. Pode o homem compreender a natureza íntima
de Deus?
“Não; falta-lhe para isso o sentido.”
O Livro dos Espíritos
4. LE 11. Será dado um dia ao homem compreender o
mistério da Divindade?
“Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela
matéria. Quando, pela sua perfeição, se houver
aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.”
“... se não pode penetrar na essência de Deus, o homem,
desde que aceite como premissa a sua existência, pode,
pelo raciocínio, chegar a conhecer-lhe os atributos
necessários, porquanto, vendo o que ele absolutamente
não pode ser, sem deixar de ser Deus, deduz daí o que
ele deve ser.”
GEN, II, item 8
5. “Deus é a inteligência suprema, causa primária de
todas as coisas.” ( LE 1 )
“Deus é infinito em suas perfeições, ...” ( LE 3, Nota )
Atributos ( abordados fora da LE 13 ):
Suprema e soberana inteligência
Necessário
Infinito
Teísmo x panteísmo
6. 13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito,
imutável, imaterial, único, onipotente,
soberanamente justo e bom, temos idéia completa
de Seus atributos?
“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes
abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que
estão acima da inteligência do homem mais
inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às
vossas idéias e sensações, não tem meios de
exprimir. ...”
O Livro dos Espíritos
7. Grupo 1: Eterno, imutável e imaterial
GEN, cap. II, itens 10-12
Grupo 2: Onipotente, soberanamente justo e bom
GEN, cap. II, itens 13-14
Grupo 3: Infinitamente perfeito e único
GEN, cap. II, itens 15-16
8. Religiões que não reconheceram alguns atributos de
Deus erraram em seus dogmas:
Onipotência => muitos deuses
Soberana bondade => Deus colérico, parcial e vingativo
Infinita perfeição => politeísmo
GEN, cap. II, itens 8 e 17
“... toda teoria, todo princípio, todo dogma, toda
crença, toda prática que estiver em contradição com
um só que seja desses atributos, ... não pode estar
com a verdade.”
GEN, cap. II, item 19
9. “Deus existe; disso não podeis duvidar e é o
essencial. Crede-me, não vades além. Não vos
percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso
não vos tornaria melhores, ... Deixai, ... de lado todos
esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos
tocam mais de perto, a começar por vós mesmos.
Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos
libertardes delas, o que será mais útil do que
pretenderdes penetrar no que é impenetrável.”
LE 14
10. Para saber mais...
O Universo e Deus
Depois da Morte, Parte Segunda, cap. IX
Acontece assim...
Filme “O Todo-Poderoso” ( 2003 )
Para pensar...
A busca da compreensão da natureza divina e de
seus atributos pode ser considerada ciência?
Notas do Editor
Bibliografia O livro dos Espíritos, Allan Kardec, itens 10 a 16 A gênese, Allan Kardec, cap. II itens 8 a 19 Obras póstumas, Allan Kardec, pt. 1, Profissão de fé espírita raciocinada, § 1º - Deus, itens 2 e 3 Depois da morte, Leon Denis, Parte segunda, cap. IX Pesquisado também: Introducing Philosophy Of Religion, Chad Meister, Routledge, 2009
Natureza – essência, o que constitui o cerne ( âmago ) de um ser Sentido físico, faculdade do homem - GEN, cap. II complementa o raciocínio apresentado no LE. Perguntar à turma para descrever a um cego de nascença a cor vermelha ou a um surdo de nascença a nota musical lá. É fácil? Dá pra entender? Agostinho escreveu sua Confissões : "Que é, pois, o Tempo? (...) Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar (...) já não sei". O elefante e os cegos de nascença – descrição do elefante: serpente que se enrola, uma corda, um abano, uma montanha que se mexe, uma coluna cheia de pelos. Cada um descreverá uma parte, julgando que é o todo. Empirismo – uma teoria do conhecimento que defende que o conhecimento decorre única ou primordialmente da experiência sensorial. ( Wikipedia – empiricism ) O homem diante da Inteligência Suprema é análogo a uma ameba diante do homem.
A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite [ hoje ] compreender a natureza íntima de Deus. [ É o exemplo dos cegos. E no futuro? ] Quem não gostaria de desvendar os mistérios divinos? Mas há uma condição – o aperfeiçoamento espiritual, que é dado pelo desenvolvimento moral. À medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então, faz idéia mais justa da Divindade e, ainda que sempre incompleta, mais conforme à razão. [ Cabe destacar que o homem se desenvolve na dimensão intelectual e moral ] LE 11 – nota Racionalismo – uso da razão como fonte do conhecimento, onde o critério para a verdade não é sensorial, é intelectual e dedutivo. ( Wikipedia – rationalism )
Teísmo, politeísmo, panteísmo ( vide LE 14 a 16: todos os corpos e seres da natureza são parte da divindade e, em conjunto, são a própria divindade ), ateísmo Visão teísta: Deus é um ser perfeito que criou o mundo e tem certas propriedades divinas que o colocam à parte de todos os outros seres. “ Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossível seria compreender-se a obra da criação.” GEN, cap. II, item 8
“ Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossível seria compreender-se a obra da criação.” GEN, cap. II, item 8
Atividade em grupos de 3 ou 4 pessoas. 10 min de discussão e mais 15 min de apresentação. Leitura, discussão e síntese a ser apresentada à turma.
É assim que, comprovada pelas suas obras a existência de Deus, por simples dedução lógica se chega a determinar os atributos que o caracterizam. Deus não pode ser diverso disso. GEN, cap. II, item 18 Orientando-se por essa luz na pesquisa da verdade, o homem nunca se transviará. Se, portanto, o homem há errado tantas vezes, é unicamente por não ter seguido o roteiro que lhe estava indicado. Tal também o critério infalível de todas as doutrinas filosóficas e religiosas: só há de verdadeiro o que não se afaste, nem um til, das qualidades essenciais da Divindade. A religião perfeita será aquela cujos dogmas todos suportem a prova dessa verificação sem nada sofrerem. GEN, cap. II, item 19