Este documento é um comentário à tabela de análise de forças e fraquezas da biblioteca escolar feita pela colega Carmo Romão. O autor concorda com a abordagem objetiva e concisa da análise de Carmo e como ela identifica áreas para melhoria futura. O autor também concorda com a maioria das observações de Carmo sobre as forças e fraquezas de sua própria biblioteca.
Análise objetiva e concisa da tabela de Carmo Romão
1. Comentário à tabela de Carmo Romão
Após análise de algumas tabelas, acabei por escolher a da colega Carmo
Romão, pois parece-me bastante objectiva e concisa em relação à leitura dos
textos que nos foi pedida nesta formação e àquilo que nos trouxe aqui, reflectir
sobre os pontos fortes e fracos das bibliotecas em que nos encontramos a
trabalhar de modo a que, no futuro, as possamos optimizar.
Demonstra esta colega, pela análise que faz, uma já grande experiência na
área e uma grande clareza em relação às metas a atingir.
Em relação ao domínio das competências do PB faz uma enumeração que,
na minha opinião, é das mais completas elucidativas e (pelo menos para mim que
tive alguma dificuldade na leitura dos textos em inglês). Nos pontos fortes já faz
trabalho colaborativo com os Departamentos curriculares/professores que é
uma das acções que apresento como desafio/ acção a implementar, pois
afigurasse-me que será um trabalho bastante produtivo ao nível da optimização
dos recursos existentes na BE. Quanto às fraquezas também considero
lamentável que alguns professores não interajam com a biblioteca, pois ambos
poderiam beneficiar dessa interacção. Na minha tabela não referi a recolha de
evidências porque pretendo recolher essa informação, pois, embora este seja o
meu primeiro ano na biblioteca, sei que terei de aplicar o modelo e fazer recolha
de evidências.
No segundo domínio, organização e gestão da BE, a colega refere a
importância de manter a equipa por quatro anos, opinião com a qual concordo,
apenas acrescento que a minha equipa deveria ser mais diversificada pois é
constituída apenas por professores de Língua Portuguesa e para trabalhar
sobre o currículo necessito de professores de outras áreas. Também concordo
com a colega no que diz respeito à partilha do acervo com as bibliotecas
concelhias.
Quanto ao terceiro ponto, a BE como espaço de conhecimento e
aprendizagem, estou de acordo com a colega quando ela refere o apoio que os
alunos devem receber da biblioteca no que respeita à pesquisa, selecção e
tratamento de informação, assim como para divulgação dos seus trabalhos, pois
este é já um dos pontos em que me encontro a trabalhar na BE, embora não o
tenha referido.
2. Na formação para a leitura e para as literacias também concordo com a
colega quando refere que a grande ameaça é a apetência dos alunos pelos
jogos informáticos (e não só) e pelos áudio visuais.
Be e os novos ambientes digitais, concordo com a colega, pois reconheço
que há falta de formação em ambientes digitais e falta de computadores para os
alunos.
No último ponto volto a concordar com a colega, visto que só “a gestão de
evidências permite avaliar a eficácia dos serviços (sucessos e insucessos),
melhorar práticas e aferir o impacto da BE nas atitudes, comportamentos e
competências dos utentes, assim como, mostrar à comunidade educativa os
serviços que prestamos e quão valiosos esses serviços são”.
Na síntese, referimos praticamente os mesmos tópicos, o que mostra que
estou no “bom caminho”, mas que tenho um “longo caminho” a percorrer.
Obrigada, Carmo, por teres escolhido o meu trabalho para reflexão.
V.R.S.A., 8 de Novembro de 2009
Maria da Conceição Gaziba