1. O documento discute procedimentos cirúrgicos do estômago como gastrectomia e gastrostomia, incluindo suas indicações, técnicas e cuidados de enfermagem pós-operatórios.
2. É descrito o câncer gástrico, fatores de risco, sinais e sintomas e tratamentos como gastrectomia parcial ou total.
3. Os cuidados de enfermagem incluem avaliação do paciente, administração de analgesia, monitoramento da alimentação e prevenção de complicações.
3. É uma abertura na parede anterior do estômago através de
uma incisão abdominal para obtenção de acesso e exploração do
seu interior.
4. Explorar sangramentos no trato gastrointestinal
superior;
Realizar biópsia de tecido;
Remover lesões gástricas;
Retirada de corpos estranhos
5.
6. Gastrectomia é um procedimento cirúrgico de ressecção parcial ou
total do estômago e têm sua maior indicação para o tratamento do
câncer gástrico.
1881 - Billroth
1887 – Schltter
12. PARCIAL:
(Billroth I): É a ressecção de uma porção doente do estômago através de uma incisão
abdominal e estabelecimento de uma anastomose entre o estômago e o duodeno. Ela é
realizada para remoção de uma lesão benigna ou maligna localizada no piloro ou metade
superior do estômago.
(Billroth II): É uma ressecção da porção distal do estômago através de uma incisão
abdominal e estabelecimento de uma anastomose entre o estômago e o jejuno. Essa
manobra é realizada para remover uma lesão benigna ou maligna no estômago ou
duodeno.
13. GASTRECTOMIA TOTAL: É a remoção completa do estômago e estabelecimento
de uma anastomose entre o jejuno e o esôfago. A cirurgia é feita como
procedimento possivelmente paliativo ou curativo pela remoção de uma lesão
maligna do estômago e metástases nos nódulos linfáticos adjacentes.
15. Conseqüências nutricionais, agudas ou crônicas;
anorexia;
diarréia;
Síndrome de Dumping;
perda de peso;
anemia;
desnutrição protéico-energética.
16. Orientar sobre jejum (período mediato); Tranquilizar o paciente;
Orientar o abandono de álcool e tabaco (período
mediato);
Dar informações sobre o ato cirúrgico;
Investigar medicações e alergias; Encaminhar o paciente à SO;
Orientar rotina do hospital e da SO; Retirar esmalte de unhas caso estejam pintadas;
Investigar comorbidades como DM e HAS; Orientar sobre alimentação líquida;
Realizar introdução de SNG quando necessário; Checar jejum e lavagem gástrica se necessário;
Realizar exame físico e monitorar SSVV; Realizar tricotomia se necessário;
Investigar hábitos alimentares; Investigar cirurgias anteriores;
Investigar história familiar; Administrar drogas pré-anestésicas;
17. Colocar paciente em Fowler; Adm. alimentação pela SNG e observando possíveis
obstruções;
Observar aspectos do líquidos drenados pela SNG; Orientar o paciente quanto a retirada de pontos;
Observar aceitação ou não da dieta após retirada da
SNG e anotar;
Orientar limpeza da FO;
Observar retorno do peristaltismo; Orientar sobre o tipo de alimentação que pode ser
ingerida;
Administrar analgésicos se prescritos; Orientar sobre a volta às AVD;
Observar sinais flogísticos; Orientar sobre novas rotinas dependendo do tipo de
cirurgia;
Realizar curativo da FO segundo os protocolos da
instituição;
Orientar o paciente sobre a continuidade do tratamento
clínico;
Orientar e incentivar deambulação precoce; Dar apoio emocional necessário.
18.
19. É um procedimento cirúrgico que
estabelece a comunicação direta do
estômago com o exterior;
Vias de acesso para realização:
Laparotomia
Endoscopia
Laraposcopia
23. Peso corporal do paciente (obesos dificultam a técnica percutânea)
Presença de doenças preexistentes (ex. estenose de esôfago que
também prejudica a técnica percutânea)
Duração do procedimento (temporário ou permanente)
Contra-indicações à anestesia geral (preferindo, assim, técnicas que
usem anestesia local)
24. Dor local
Infecção no local da saída do cateter
Infecção da ferida operatória
Hemorragia gástrica
Fístula gástrica (podendo provocar peritonite grave e fatal)
Fístulas gatrocutâneas após retirar o cateter
Complicações anestésicas
Complicações relacionadas ao cateter (entupimento, ruptura dele ou do balão, função
inadequada, tração inapropriada com retirada involuntária)
Perfuração Gástrica
25. Orientar os pacientes e os familiares sobre o
procedimento;
Avaliar as condições da pele onde será
realizada a incisão cirúrgica;
Realizar a tricotomia, SN.
26. Observar se há vazamento do suco gástrica pela incisão; em caso positivo e SN, trocar o
curativo;
Proteger a pele com as pomadas prescritas pelo médico;
Manter a sonda na posição colocando uma fina faixa de fita adesiva ao redor da sonda e
prendendo-a em seguida, firmemente, no abdome;
Avaliar a pele ao redor da gastrostomia diariamente;
Fazer a higiene oral com frequência;
Observar os cuidados relativos à alimentação e iniciar dieta líquida, cpm.
28. Conservar a dieta na geladeira;
Retirar da geladeira apenas o volume a ser administrado, 30 a 45 minutos antes do
horário da administração;
Não aquecer a dieta;
Utilizar a dieta até 24 horas após o seu preparo;
Posicionar o paciente sentado ou deitado com as costas elevadas durante a administração
da dieta e por mais trinta minutos;
Conectar o frasco com dieta ao equipo, preencher o equipo com a dieta e conectar a sonda;
Administrar o gotejamento e o tempo de infusão da dieta;
Administrar toda a dieta, desconectar o equipo, lavar com seringa com 10 a 15 ml de água
a sonda;
Reunir todo o material, lavar as mãos;
Lavar o equipo e o frasco da dieta corretamente.
29.
30. Evitar a entrada de ar pela sonda durante a alimentação;
Introduzir água pela sonda, após a alimentação, tanto para hidratar o
paciente quanto para evitar a obstrução da sonda;
Pedir ao paciente que relate qualquer tipo de desconforto durante a
alimentação;
Observar o funcionamento intestinal;
Controlar o peso do paciente diariamente;
31. O estoma não deve ser tocado nas primeira 8 – 12 horas após a instalação;
Antes de limpar o estoma, lave as mãos com água e sabão. Seque-as bem.
Limpe o estoma com sabão neutro e agua morna usando uma gaze;
Após limpeza, o dispositivo de fixação (cogumelo externo) deve ser recolocado
em sua posição original, conforme a marcação próxima ao estoma. É
importante que o fixador não esteja apertado junto à pele, sob o risco de
lesioná-la;
O desposicionamento ou tração do cateter de gastrostomia podem ser evitados
realizando fixação do mesmo no abdome com uma fita hipoalergênica
(micropore ou fita de silicone para pacientes com fragilidade capilar).
Se houver desposicionamento do cateter ou, até mesmo, saída total do mesmo,
a administração da dieta deverá ser interrompida e o médico ou enfermeiro
devidamente capacitado para tal será chamado para avaliar o
reposicionamento do mesmo cateter ou de um cateter novo.
32.
33. Investigar – os motivos que levaram a
realização da cirurgia;
Avaliar a cavidade oral, dentição , língua
abdome e reto;
Realizar entrevista e exame físico;
Investigar os seguintes fatores:
Alterações na ingestão de alimentos
decorrentes de inapetência;
Disfagia ou refluxo esofágico;
Consumo de álcool, tabagismo;
História pregressa de doenças
gastrintestinais ou cirurgias;
História familiar de doenças gastrintestinais
como câncer;
Hábitos intestinais;
Uso de medicamentos, etc.
34. DE RE IE
Ansiedade O paciente se manterá calmo Tranquilizar o paciente;
Deixá-lo em local tranquilo antes da
cirurgia;
Mostrar ao paciente que é um
procedimento necessário para seu
bem-estar;
Conhecimento deficiente O paciente apresentará
conhecimento acerca da cirurgia e
cuidados
Explicar rotina do hospital;
SO;
Tipo de cirurgia;
Tipo de anestesia;
Dar orientações para o pós-
anestésico e pós-cirurgico;
Informar sobre o possível
diagnóstico de câncer.
Dor O paciente terá dor diminuída/não
apresentará dor
Administrar analgésico cpm;
Avaliar características da dor;
Investigar possíveis causas e
acalmar o paciente
Avaliar permeabilidade de sondas;
Investigar retenção urinária e
gases. (pós)
35. DE RE IE
Nutrição
desequilibrada:
menos do que as
necessidades
corporais
O paciente manterá dieta
equilibrada
Avaliar aceitação ou não da dieta;
Administrar alimentação prescrita;
Observar permeabilidade da sonda;
Monitorar náusea e êmese;
Orientar nutrição equilibrada após alta;
Anotar todas as informações.
Padrão
respiratório
ineficaz
O paciente apresentará padrão
respiratório normal
Colocar o paciente em Fowler;
Realizar mudança de decúbito e realizar
massagem de conforto;
Incentivar deambulação precoce;
Orientar a execução de respiração dirigida;
Incentivar a tosse;
Adm 02 se prescrito.
Risco para lesão
oral
O paciente não apresentará lesão
oral e nos lábios
Umedecer os lábios do paciente com
espátula envolta em gases umedecidas.
36. MEEKER MH, ROTHROCK JA. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico.10.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997
BROMBERG,
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-estomago
http://www.inca.gov.br/rbc/n_46/v03/pdf/artigo6.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-28032001000400011&script=sci_arttext
http://www.scielosp.org/pdf/csp/v13s1/1430.pdf
http://sbnperj.com.br/wp-
content/uploads/2014/05/cuidados_pacientes_com_gastrotomia.pdf
http://depotz.net/readarticle.php?article_id=2521
http://revista.fmrp.usp.br/2011/vol44n1/Simp4_Gastrostomia_e_jejunostomia%20atual.
pdf