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PROVA DE RACIOCÍNIO ANALÍTICO, FEVEREIRO - 2009.
INSTRUÇÃO: Responda às questões 1 e 2 de acordo com o trecho abaixo.
A importância do conhecimento para as organizações manterem-se competitivas no cenário atual é
inegável. Porém, existem outros fatores que também se mostram importantes para a competitividade,
dentre os quais estão uma cultura organizacional que estimule as pessoas ao comprometimento e um
papel pró-ativo das lideranças no processo de desenvolvimento dessa competitividade. Pensando nisso,
o Grupo Votorantim iniciou em 2001, um processo de mudança no modelo de gestão empregado em
todas as suas unidades de negócios. O impulsionador para toda mudança de gestão corporativa foi a
definição de estratégias de negócios estabelecidas pelo Grupo, dentre as quais se pode destacar
“triplicar o valor dos negócios até 2010, por meio da consolidação dos principais negócios e da busca de
oportunidades em negócios novos e/ou tradicionais, bem como alcançar padrões de classe mundial de
operação e gestão, comparáveis às melhores empresas globais. Para atingir esses padrões, a
organização acredita que, primeiro, precisa lograr padrão de classe mundial em gestão de pessoas e,
segundo, necessita propiciar a colaboração entre as pessoas para que haja compartilhamento de boas
práticas internas e externas.
1- Qual das alternativas abaixo melhor representa a importância das pessoas no processo de mudança
do modelo de gestão do Grupo Votorantim?
A) Adequação- mudanças provocam resistências e alteração de comportamento.
B) Competitividade- colaboração entre pessoas gera resultados diferenciados.
C) Conhecimento- o que faz a diferença competitiva é o conhecimento por si só.
D) Produtividade- pessoas satisfeitas produzem mais e aumentam o lucro da empresa.
E) Sobrevivência- diante da competitividade acirrada do mercado.
2- Qual das seguintes alternativas melhor resume, no caso Votorantim, o papel de uma cultura
organizacional que estimule as pessoas ao comprometimento?
A) Agregar valor aos produtos e serviços do Grupo.
B) Aumentar a produtividade das empresas do Grupo.
C) Facilitar o processo de mudança de gestão do Grupo.
D) Gerar competitividade para as empresas do Grupo.
E) Melhorar a comunicação entre as empresas do Grupo.
3- Um estudo, ainda inédito, desenvolvido por meio de simulações feitas nos computadores da USP,
evidencia a sujeira química, não percebida até a realização da pesquisa, que existe na gasolina usada
em toda a região metropolitana de São Paulo. Embora não se espere nenhuma alteração nesse quadro,
pode-se apontar que, se os proprietários de veículos leves em São Paulo utilizassem o combustível que
abastece carros da Califórnia (EUA), a quantidade de gás ozônio lançado no ar paulista cairia 43%. “
“Podemos dizer, sim, que a nossa gasolina é pouco refinada, para não dizer suja”, afirma a
pesquisadora responsável por esse estudo. Essa sujeira é chamada de “smog”, um elemento que não é
eliminado diretamente pelos escapamentos dos carros, mas é resultante de uma reação entre luz solar e
os chamados compostos orgânicos voláteis presentes nos combustíveis. Por essa razão, o “smog”, que
é prejudicial à camada de ozônio do planeta, é chamado poluente secundário.
Qual das seguintes alternativas, se verdadeira, mais enfraqueceria a conclusão do texto acima?
A) A emissão do gás e o buraco de ozônio do planeta são causados por vários
fatores, dentre os quais se aponta a gasolina brasileira utilizada pelos veículos
leves em São Paulo.
B) A quantidade de gás ozônio eliminado na atmosfera da terra é muito
preocupante para o futuro do planeta e de seus habitantes; por isso, o Brasil
deve importar a gasolina californiana.
C) Com a descoberta dos novos poços de petróleo no Brasil, a Petrobrás poderá
desenvolver gasolina não-poluente, a partir de uma tecnologia de refino
inovadora.
D) O Brasil vai importar a gasolina californiana para não ser chamado de um dos
grandes responsáveis diretos pelo crescimento do buraco na camada de
ozônio do planeta.
E) O problema da utilização da gasolina pouco refinada é o poluente secundário
que afeta a camada de ozônio da Terra através da reação química do gás com
alguns compostos da gasolina.
4- Segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, junto com a
Ipsos Public Affairs, os brasileiros que optam por algum tipo de financiamento comprometem
aproximadamente 19% de sua renda mensal para o pagamento das parcelas. A amostra da pesquisa foi
de mil consumidores de 70 cidades brasileiras em nove regiões metropolitanas, e a pesquisa teve como
foco a situação do crédito no Brasil. Os resultados revelam que, em 2008, 32% dos entrevistados
afirmaram estar pagando algum tipo de financiamento ( em 2007, foram 39%). Os eletrodomésticos
lideram o ranking de produtos e serviços financiados; em segundo lugar, vêm os empréstimos para
pagamento de dívidas e artigos de vestuário. Outro resultado da pesquisa mostrou um dado
surpreendente: caiu o percentual de consumidores- de 18%, em 2007, para 12%, em 2008- que têm o
valor mensal total dos parcelamentos superior à renda pessoal.
Analise os argumentos dos pesquisadores abaixo.
Pesquisador 1- A pesquisa foi realizada com uma amostra pouco fidedigna da realidade brasileira, pois
uma amostra de 1.000 pessoas não pode ser considerada representativa frente ao total de
consumidores no Brasil. Dessa forma, os resultados dessa pesquisa são questonáveis.
Pesquisador 2- Não há condições de se analisarem os resultados da pesquisa em função da falta de
informações técnicas quanto à metodologia utilizada para sua realização. Porém, percebe-se, em linhas
gerais, que a situação do endividamento dos consumidores no Brasil está melhorando.
Quais das seguintes alternativas melhor descreve a fragilidade do argumento do pesquisador 2, frente
ao argumento do pesquisador 1?
A) A fragilidade da argumentação do pesquisador 2 está calcada em sua
contradição, pois, se não há condições de se analisarem os resultados da
pesquisa, também não se poderia fazer qualquer afirmação sobre os mesmos,
como dizer o grau de endividamento do consumidor brasileiro está melhorando.
B) Não há fragilidade na argumentação do pesquisador 2, pois suas colocações
não são mutuamente excludentes, ou seja, a expressão “em linhas gerais”
utilizada por ele, para justificar a melhoria do endividamento dos consumidores
brasileiros de 2007 para 2008, não é uma conclusão da pesquisa, mas apenas
a percepção desse pesquisador.
C) O pesquisador 1 não corrobora a perspectiva do pesquisador 2 com relação à
surpresa de que a parcela de consumidores que possuem um grau de
endividamento superior à sua renda mensal não é compatível com a realidade,
o que pode ser comprovado pelo argumento do pesquisador 1 sobre a falta de
representatividade da amostra utilizada pela pesquisa.
D) O pesquisador 2 se contradiz em sua argumentação; porém, é coerente a
afirmação de que, em linhas gerais, a situação do endividamento dos
consumidores brasileiros está melhorando, já que caiu o percentual de
consumidores- de 18%, em 2007, para 12%, em 2008 – que têm o valor
mensal dos parcelamentos superior à renda pessoal.
E) O pesquisador 2 fragiliza seu argumento quando afirma que, em linhas gerais,
a situação do endividamento do consumidor brasileiro está melhorando, haja
vista que a apresentação dessa conclusão contradiz a primeira parte de seu
comentário; ademais, na visão do pesquisador 1, não se pode fazer qualquer
afirmação sobre os resultados da pesquisa.
5- No começo da história humana, os indivíduos, chamados então de “homo sapiens”, formavam grupos
nômades que migravam de um local para outro atrás de comida, abrigo e proteção. Caçavam animais,
aproveitavam a pele para se aquecerem e os ossos como ferramentas ou armas, faziam lanças para
caçar os peixes, colhiam frutos e raízes que achavam pelo caminho. Acumulando experiência,
aprenderam quais vegetais eram comestíveis, quais eram venosos e quais tratavam doenças. Há cerca
de 10 mil anos, os humanos decidiram se agrupar em comunidades fixas em uma determinada região.
Nessa virada da história, os homens descobriram que era possível acelerar a produtividade da natureza,
concentrando árvores frutíferas e vegetais em plantações. Em vez de irem atrás da comida, passaram a
viver em torno dela.
Assinale a alternativa que apresenta a premissa básica sobre a qual foi construído o texto.
A) A capacidade de aprendizagem do ser humano é muito baixa, pois o homem
levou 10 mil anos para aprender que seria possível acelerar a produtividade da
natureza.
B) A evolução do ser humano se dá através de acertos e erros; por isso, a
experiência acumulada fez com que o homem vivesse de um lugar para outro
no começo da história.
C) Após a fase nômade, o ser humano começou a entender o que seria saudável
para sua sobrevivência e passou a viver em comunidades fixas em uma
determinada região.
D) No início dos tempos, o ser humano não possuía inteligência suficiente para
entender que sua sobrevivência ficaria mais fácil se cultivasse comida ao seu
redor.
E) O processo evolutivo da sobrevivência do ser humano está relacionado com a
experiência acumulada com o passar dos tempos.
6- A realidade da evolução do homem é paradoxal, o que pode ser verificado através da comparação
entre nossa dependência com relação às condições do planeta e o cuidado que dispensamos à nossa
“casa”. Analisando-se a história, percebe-se que a atividade que mais devastou o meio ambiente foi a
agricultura, justamente aquela destinada à geração de alimentos para a sobrevivência do homem. Isso
pode ser evidenciado com um rápido olhar para as enormes áreas do interior do Brasil dos países do
mundo com produção agrícola expressiva. As florestas originais, características naturais do planeta
Terra, deixaram de existir há centenas de anos, substituídas por plantações ou pela grama alta dos
pastos, e as árvores ficaram registradas apenas em lembranças das famílias que ali se estabeleceram.
Fazer o quê, certo? Afinal, as pessoas precisam se alimentar! A questão preocupante é que estamos em
número cada vez maior. O aumento da população mundial é assustador. A China lidera esse
crescimento, com mais de 1,4 bilhão de pessoas, seguida da Índia, com mais de 1 bilhão de pessoas, e
por aí vai. As diversas catástrofes naturais que ocorrem de maneira crescente em todo o planeta
mostram que o ser humano não está cuidando bem de sua “casa” e, como sabemos, por enquanto não
temos para onde ir, sem levar em consideração o sofrimento que esses desastres têm causado. O que
mais precisa acontecer para o ser humano acordar ?
As alternativas seguintes podem ser inferidas a partir da leitura do texto acima, EXCETO:
A) A realidade histórica da evolução do homem é um fato paradoxal em função de
que desmatamos o planeta para comer e sobreviver e, ao mesmo tempo,
acabamos devastando aquele que garante nossa sobrevivência e nossa
alimentação.
B) Cuidar da “casa” significa dizer que o planeta precisa de cuidados urgentes,
pois as gerações futuras, caso as investidas contra a Terra continuem, estarão
bastante comprometidas, como pode ser percebido pelo número sem
precedentes de catástrofes naturais que vêm ocorrendo.
C) É necessária uma conscientização efetiva da população mundial sobre os
cuidados que devemos tomar para nossa sobrevivência no planeta, pois os
indicadores apontam para um futuro perigoso se não agirmos logo.
D) O homem é inteligente o suficiente para chegar à Lua, mas extremamente
ignorante ao ponto de não perceber o que está fazendo com o planeta onde
vive, colocando a ganância como norte de seu comportamento.
E) Sabe-se que a natureza provê todas as condições de sobrevida para os seres
humanos no planeta; o problema é que, com o crescimento acelerado da
população mundial, essas condições tornaram-se escassas, demandando a
intervenção humana na produção de alimentos.
INSTRUÇÃO: Responda às questões 7 e 8 com base na relação entre os estudos apresentados
abaixo.
Justiça social se aprende no meio da infância, e melhor ainda se as crianças conviverem em pequenos
grupos. Essas são as respectivas conclusões de duas pesquisas independentes, feitas por psicólogos
da Suíça e do Brasil:
Estudo 1- No estudo suíço, foram propostos jogos para 229 crianças de ambos os sexos, entre três e
oito anos de idade. Os pesquisadores ficavam sozinhos com cada uma delas e lhes propunham duas
opções. Em um dos jogos as opções eram “dou um doce para você e nenhum para seu amiguinho” ou
“ dou um doce para você e outro para ele” ( mostrando, em ambas as situações, a foto de um colega
da escola). O resultado foi que a maioria das crianças entre três e quatro anos de idade escolheu a
opção egoísta de ficar com doces só para elas, mesmo sabendo que ganharia um doce em qualquer
uma das opções. Em contrapartida, a maioria das crianças entre sete e oito anos escolheu a opção
altruísta. Mais do que generosidade, a análise dos resultados desse e dos outros jogos apontou que as
crianças dessa faixa etária percebem que os doces devem ser distribuídos entre os colegas, desde que
a criança da foto pertença ao seu pequeno grupo de colegas mais próximos; caso contrário , não se
verifica essa tendência.
Estudo 2- No estudo brasileiro, foram envolvidas 232 crianças de escolas públicas da cidade de Natal,
com o objetivo de avaliar o efeito do grupo em suas decisões. No início, cada uma das crianças,
pertencentes a turmas de 6 a 24 componentes, recebia três chocolates. Em seguida, cada uma
depositava quantos chocolates quisesse em uma urna, atrás do biombo. “ depois que todas as
crianças passavam pelo biombo, nós abríamos a urna na frente delas, contávamos os chocolates
doados e, para cada chocolate doado, acrescentávamos mais dois”, afirma a pesquisadora. O total de
chocolates era dividido entre crianças do grupo. Assim todos recebiam sua parte do “fundo público” de
chocolates, que era tanto quanto maior mais crianças doassem mais de seus “bens privados. “ A
melhor situação para a criança era não doar nada, enquanto todos os outros fossem generosos. Era
esse tipo de coisa que o grupo tentava controlar”. Os resultados apontam que, quanto menor o grupo,
mais cooperavam entre si: “nos grupos menores as crianças têm mais controle umas sobre as outras”.
Além disso, constatou-se que havia crianças que diziam para as outras que todos precisavam doar
seus chocolates, enquanto ela mesma nunca doava.
7- Qual das seguintes alternativas melhor explica a relação entre comportamento das crianças que
participaram dos estudos 1 e 2?
A) As crianças são egoístas e/ou altruístas independentemente dos seus
interesses, o que faz com que o comportamento do adulto também o seja
independentemente do contexto.
B) As pessoas são egoístas naturalmente quando são crianças entre três e quatro
anos, mas, entre sete e oito anos, tornam-se mais altruístas; por isso, justiça
social se aprende no meio da infância.
C) O aprendizado sobre justiça social se dá através da generosidade no
comportamento das pessoas, o que é possível de ser aprendido apenas entre
os sete e os oito anos de idade.
D) O tamanho do grupo influencia as decisões de seus membros, sobretudo a
ponto de inibir o comportamento egoísta dos indivíduos que o compõem.
E) Os estudos evidenciam que o interesse é um grande motivador para a ação e
que o grupo gera influências sobre o comportamento dos indivíduos,
principalmente quando tem menos membros.
8- As alternativas seguintes NÃO podem ser inferidas a partir da leitura dos estudos acima, EXCETO:
A) A influência dos grupos no comportamento humano está relacionado com o
número de membros.
B) O comportamento das crianças mostra a sustentação de suas ações na fase
adulta.
C) O comportamento humano é volátil e depende do nível de consciência do
indivíduo.
D) Todo ser humano aprende desde a infância e continua sua aprendizagem por
toda a vida.
E) Todo ser é interesseiro por natureza desde criança, o que vale para toda a
vida.
9- O mercado varejista brasileiro encontra-se em alta. Com facilidades de crédito oferecidas aos
consumidores, algumas empresas do setor estão em franca expansão. Uma delas é a Casas Bahia, que
quadriplicou seu número de lojas desde sua inauguração. O fator propulsor desse crescimento é o
incremento do poder de compra das classes C e D, conferido pela estabilidade da economia nacional
desde a implantação do Plano Real. Ávidos pelo consumo, os públicos dessas classes representam um
grande atrativo, inclusive para os braços financeiros de grandes conglomerados, os quais já estão se
posicionando estratégica e geograficamente próximos a esses novos consumidores.
Qual das alternativas abaixo melhor representa a conclusão do texto acima?
A) As empresas não percebiam a potencialidade das classes C e D antes do
Plano Real, pois eram míopes estrategicamente com relação à oportunidade
de mercado desse segmento.
B) As grandes corporações não demonstravam interesse nas classes C e D
porque isso poderia prejudicar a imagem dessas organizações no mercado
globalizado.
C) O posicionamento geográfico dos braços financeiros dos grandes
conglomerados se deve à dificuldade de locomoção das classes C e D nos
grandes centros.
D) Os consumidores das classes C e D representam um oportunidade de
negócios para as empresas do segmento varejista em função da economia
estabilizada pelo Plano Real.
E) Os consumidores das classes C e D não compravam antes do Plano real, pois
não tinham condições de pagamento nem estavam aptos para a obtenção de
financiamentos.
10- A análise reflexiva é um dos aspectos mais importantes para a evolução da consciência crítica do
ser humano. Dela faz parte o processo mental de questionar o que se observa à luz de arquétipos
teóricos já consolidados e, principalmente, de refletir sobre si mesmo- postura, crenças, valores,
paradigmas, comportamento... Nesse sentido, pode-se dizer que o crescimento do indivíduo está
calcado, dentre outros aspectos, na sua predisposição para a mudança.
No texto acima, admite-se
A) a mudança é inerente ao próprio ser humano, já que ele interage com o meio.
B) a predisposição para a mudança é inerente ao ser humano, já que ele interage
com o meio.
C) a predisposição para receber críticas faz parte do crescimento humano.
D) são os arquétipos teóricos o que faz a diferença no crescimento humano.
E) não existe, sem mudança, crescimento humano de forma consistente e
sustentável.
11- A diferença que existe entre a arrogância e a humildade é muito tênue. Se considerarmos o
processo de análise reflexiva diante da constância das mudanças pelas quais os indivíduos passam no
decorrer de suas vidas, poderemos identificar dois aspectos interessantes. O primeiro refere-se à
necessidade intrínseca das pessoas de se compararem umas com as outras – resultados, posses,
comportamentos, desempenhos, belezas, dentre várias outras questões. O segundo, e não menos
importante, é a dificuldade que o ser humano tem em olhar para dentro de si e refletir sobre as questões
apontadas anteriormente, comparando-se entre si em momentos distintos da própria vida. Quando
olharmos para fora e nos compararmos com os outros, estaremos estimulando nossa arrogância;
quando olharmos para dentro e nos compararmos com nossas próprias ações do passado, estaremos
estimulando nossa humildade.
Considerando-se verdadeiro o trecho acima, marque a alternativa que melhor representa a conclusão
do texto.
A) A arrogância e a humildade andam lado a lado, sendo que uma de suas
diferenças está no foco e na direção da análise reflexiva feita pelo ser humano.
B) A comparação com os outros é necessária para o estabelecimento de
hierarquia e organização dentro do contextos sociais; caso contrário, os
objetivos estariam comprometidos.
C) A competitividade do ser humano se dá com base na comparação de seus
resultados de momentos passados com os do momento presente.
D) A dificuldade do ser humano em fazer uma análise reflexiva de si mesmo
consiste em sua resistência ao processo de mudança e sua preferência por
manter-se em uma zona de conforto.
E) Dentre os aspectos importantes na análise reflexiva do ser humano, a
comparação com outros é a mais relevante para a competitividade indivíduo no
campo profissional.
12- Após algum tempo adormecida, a inflação voltou a assombrar e tirar o sono dos governantes
brasileiros em 2008. Essa preocupação chegou ao bolso da população, que sentiu o baque justamente
no que lhe é mais importante: os alimentos. O custo da cesta básica subiu mais de 20% no primeiro
semestre de 2008, e, para complicar um pouco mais, a inflação chegou a patamares superiores se
comparada às aplicações financeiras no mesmo período.
As alternativas seguintes NÃO podem ser inferidas do texto acima, EXCETO:
A) A inflação cresceu no primeiro semestre de 2008, o que significa que é um
indicador para uma revisão das políticas econômicas do governo.
B) A grande dificuldade a ser enfrentada pelo governo brasileiro é o fato de as
aplicações financeiras atingirem patamares inferiores aos da inflação: isso gera
especulação.
C) O crescimento de 20% da inflação no primeiro semestre de 2008 não é um
indicador importante, pois faltam outros seis meses para serem analisados.
D) O governo brasileiro adormeceu juntamente com a inflação, pois não percebeu
a mudança na economia do país e permitiu o despertar do fantasma.
E) Os alimentos são responsáveis pelo aumento da inflação em 2008; em função
disso, o governo brasileiro precisa investir mais na indústria primária.
13- Investimentos na bolsa de valores podem ser uma mina de ouro e, ao mesmo tempo, um grande
risco para investidores, principalmente para os menos experientes. Existem várias formas de minimizar
riscos, mas nenhuma é garantia de sucesso, ainda mais em uma economia, como a brasileira, que está
repleta de casos conhecidos e divulgados no mercado sobre fraudes de empresas que abrem seu
capital na bolsa. Um aspecto é relevante ao se abordar essa questão: a prática dos bancos brasileiros
de conceder empréstimos vultosos a empresa que desejam abrir seu capital (diferentemente dos EUA,
onde essa prática tem limites previamente estabelecidos).
Qual das alternativas abaixo representa a conclusão adequada para o texto acima?
A) A economia brasileira não é adequada para investimentos na bolsa.
B) É importante ter cautela e experiência para se investir na bolsa.
C) Existem vários aspectos nebulosos relacionados a investimentos na bolsa.
D) Investir na bolsa é lucrativo, principalmente para os mais experientes.
E) Não existem riscos nos EUA devido aos limites previamente estabelecidos.
14- A educação no Brasil é um dos pilares para o seu desenvolvimento enquanto nação. Porém, existe
um hiato entre a postura dos professores do ensino fundamental e médio e a dos pais dos alunos,
principalmente no ensino público brasileiro. Imagine a humilhação de uma mãe que não consegue
ajudar o filho com as tarefas escolares em função de suas próprias limitações ( muito provavelmente, é
coisa pela qual nenhum ser humano desejaria passar!). Outro aspecto complicador nessa relação é a
visão dos professores que entendem a falta de auxílio da mãe como um desprezo pela educação, e não
como um desespero da progenitora gerado pela vergonha frente à incapacidade de ajudar o próprio
filho.
Considerando-se verdadeiro o trecho acima, podem ser admitidas as seguintes alternativas, EXCETO.
A) A incapacidade de ajudar seus filhos com os deveres da escola pública contribui
para um envolvimento insuficiente das mães na educação formal de seus
descendentes diretos.
B) Em função de sua realidade econômica, as mães não assumem suas
responsabilidades junto à educação dos filhos, sobretudo no que tange à
orientação nas tarefas de casa.
C) O ensino público brasileiro enfrenta dificuldades, dentre as quais está o hiato
existente entre a postura das mães dos alunos e a dos professores dos níveis
fundamental e médio.
D) O problema apresentado pelo texto se evidencia principalmente no ensino
público, mais utilizado pelas classes sociais menos preparadas
educacionalmente.
E) Os professores do ensino publico fundamental e médio não estão preparados
adequadamente para compreender as dificuldades das mães.
15- Em 1950, os filmes 3D foram lançados com objetivo de tirar seu público- alvo da frente da TV. Em
meados de 2008, eles voltaram para as telas no intuito de atrair o consumidor e competir com o DVD.
Na mesma toada, a indústria da moda apresenta, de tempos em tempos, um retorno a padrões e estilos
do passado, como as famosas calças “boca de sino”. O mesmo fenômeno se aplica às empresas
modernas, que fazem uso de ferramentas e de idéias de longa data, como os estudos de tempos e
movimentos, para sobreviverem no contexto atual. Como a artista cantava, “ nossos ídolos ainda são os
mesmos, e as aparências não enganam, não (...) ainda somos os mesmos e vivemos como nossos
pais...”
As seguintes alternativas NÃO podem ser inferidas a partir da leitura do texto acima, EXCETO.
A) O comportamento do consumidor é cíclico; por isso, as empresas resgatam
ações do passado para manterem-se competitivas no presente.
B) O foco estratégico das empresas com relação aos seus produtos está no
resgate de padrões de comportamento do passado, já que eles são cíclicos.
C) O passado faz parte da realidade dos indivíduos e das empresas e, muitas
vezes, pode influenciar decisões e comportamentos.
D) O ser humano replica o comportamento de seus pais de forma continuada, de
geração para geração, pois o exemplo é a melhor forma de aprendizagem.
E) Parece existir um comportamento cíclico por parte dos indivíduos,
provavelmente pelo processo de amadurecimento do ser humano.
16- A evolução dos negócios, da tecnologia e do conhecimento traz à tona uma revolução na forma de
pensar do ser humano. Tal como no passado, uma crise como a que aconteceu no segmento imobiliário
americano, em meados de 2008, repercutiria de forma bem mais intensa caso não houvesse questões
mais prioritárias hoje em dia. Independentemente da quantidade de recursos financeiros possuída por
uma nação ou organização, todas estão à mercê da inquestionável irresponsabilidade do homem com
relação à preservação do planeta. Isso significa dizer que, caso permaneçamos passivos e inertes, a
moeda vigente pode se transformar, dentro em breve, em água potável ou em ar puro, capazes de
manter a vida em nosso hábitat.
Qual das seguintes alternativas pode ser inferida a partir da leitura do texto acima?
A) A preservação do planeta é uma questão prioritária no cenário mundial; por
isso, a ganância do ser humano deve ser repreendida pelas organizações
sociais.
B) As empresas precisam rever suas estratégias no intuito de investirem na
preservação e na manutenção dos leitos dos rios, já que a água se tornará a
moeda corrente no futuro próximo.
C) As questões prioritárias devem ser tratadas em primeiro lugar, pois delas
dependem as estratégias das empresas no contexto competitivo atual.
D) O futuro do planeta está em nossas mãos, logo, precisamos questionar nosso
comportamento e entender que nossa sobrevivência está intimamente
relacionada com a preservação do planeta.
E) O homem é um ser vivo que não respeita seu ambiente e, por isso, está
prestes a desaparecer, caso não mude seu comportamento calcado na
exploração e no ganho financeiro.
17- Para uma parcela considerável da população brasileira, o sistema financeiro é, aparentemente, um
completo desconhecido. Para muitos, inclusive, é algo incompreensível e explorador. Não obstante,
esse sistema é uma engrenagem fundamental na estruturação de um sociedade e para a integração de
soluções focadas na sustentabilidade de uma nação.
Considerando-se verdadeiro o texto acima, qual das seguintes alternativas, melhor, representa o oposto
à conclusão do texto?
A) Além de funcionar de forma indevida, o sistema financeiro brasileiro é
responsável, de modo significativo, pelo índice de exploração social e
financeira no Brasil.
B) O sistema financeiro brasileiro apresenta muitas falhas que vão de encontro às
necessidades sociais da população e influencia o comportamento das pessoas
no mercado, gerando inconsistência social.
C) O sistema financeiro brasileiro pode apresentar falhas, mas dá suporte ao
desenvolvimento do Brasil no cenário internacional através de uma atuação
forte junto às instituições de segmento.
D) O sistema financeiro brasileiro apresenta falhas que vão ao encontro das
necessidades sociais da população e influencia o comportamento das pessoas
no mercado, gerando consistência social.
E) O conhecimento do sistema financeiro não faz muita diferença para o contexto
social brasileiro, pois as pessoas não estão interessadas em conhecê-lo, mas
em utilizá-lo para benefício próprio.
18- Depois do ataque terrorista de 11 de setembro às torres gêmeas do World Trade Center, muitas
questões sobre o risco operacionais começaram a entrar no cerne das discussões das grandes
corporações. Naquela data, algumas empresas ficaram acéfalas, pois toda sua cúpula diretiva estava
concentrada em um único local. Apesar do triste fato propulsor, análise do risco operacional
transformou-se em um tema emergente das organizações. Esse assunto envolve vários aspectos
ligados ao funcionamento operacional das empresas, como, por exemplo, cópias das transações
guardadas em locais distintos, riscos de ataques terroristas, membros da cúpula diretiva separados
geograficamente.
No texto acima, admite-se que
A) a discussão sobre os riscos operacionais sempre esteve em pauta nas grandes
corporações empresariais; apenas não era evidenciada.
B) assuntos emergentes no âmbito das grandes corporações estão sempre
relacionados com situações emergenciais e de grande impacto social.
C) as discussões sobre os riscos operacionais do negócio são importantes para
que as empresas estejam preparadas para uma situação emergencial.
D) é necessário que aconteça uma catástrofe para que as grandes corporações
questionem seus procedimentos relacionados à segurança de seu patrimônio.
E) não havia preocupações nem existiam discussões sobre os riscos operacionais
das grandes corporações antes de 11 de setembro.
19- A questão dos biocombustíveis é um assunto que está em pauta nos encontros dos representantes
dos grandes blocos econômicos mundiais. A relutância dos países ricos quanto à utilização desses tipos
de combustíveis é mais uma questão de interesse econômico do que uma preocupação ambiental ou
com o preço dos alimentos em nível global. A inovação tecnológica de países como o Brasil gera
evidências de que, no futuro, os países ricos não mais ditarão as “regras do jogo”.
Considerando-se verdadeiro o texto acima, marque a alternativa que apresenta a premissa básica do
texto.
A) “As regras do jogo” são definidas por aqueles que possuem condições
financeiras para o investimento tecnológico.
B) O conhecimento tecnológico diferencia a competitividade e o nível de influência
dos países em nível mundial.
C) O conhecimento tecnológico é um fator determinante na competitividade dos
países em nível mundial, mas o aspecto financeiro faz toda a diferença.
D) O interesse econômico, há muito, vem permeando a definição das “regras do
jogo” no cenário internacional.
E) Os países ricos não permitirão que as “regras do jogo” sejam ditadas por
países como o Brasil, já que isso nunca ocorreu.
20- Em função da preocupação emergente com a questão ambiental, evidenciada em vários meios de
comunicação, surge uma nova oportunidade de negócios que pode ser considerada como o “jogo do
momento”. Trata-se de um segmento- outrora pouco ou nada explorado pelas organizações com fins
lucrativos- que está focado na venda de serviços ambientais: empresas especializadas, dentre outros
aspectos em conservação de áreas florestais e da biodiversidade animal e vegetal. Será que esse pode
ser outro modismo no mundo dos negócios ou um segmento inédito de mercado?
Com base nas informações apresentadas no texto acima, qual a resposta mais adequada ao
questionamento acima?
A) A recuperação de florestas tropicais é uma grande oportunidade, pois as
empresas podem, por exemplo, se especializar nesse segmento.
B) Com certeza, a venda de serviços ambientais é mais um modismo do mundo
dos negócios, pois, como outros, dentro em breve, sairá de cena.
C) É uma grande oportunidade, porque as empresas podem lucrar com a
construção de uma imagem centrada na preocupação ambiental.
D) As informações presentes no texto não permitem qualquer conclusão sobre
modismos de negócios ou segmentos de mercado.
E) O mercado de serviços ambientais ainda não foi dimensionado; portanto, não
se pode afirmar que esse tipo de serviço seja o “jogo do momento”.

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Competitividade e gestão de pessoas no Grupo Votorantim

  • 1. PROVA DE RACIOCÍNIO ANALÍTICO, FEVEREIRO - 2009. INSTRUÇÃO: Responda às questões 1 e 2 de acordo com o trecho abaixo. A importância do conhecimento para as organizações manterem-se competitivas no cenário atual é inegável. Porém, existem outros fatores que também se mostram importantes para a competitividade, dentre os quais estão uma cultura organizacional que estimule as pessoas ao comprometimento e um papel pró-ativo das lideranças no processo de desenvolvimento dessa competitividade. Pensando nisso, o Grupo Votorantim iniciou em 2001, um processo de mudança no modelo de gestão empregado em todas as suas unidades de negócios. O impulsionador para toda mudança de gestão corporativa foi a definição de estratégias de negócios estabelecidas pelo Grupo, dentre as quais se pode destacar “triplicar o valor dos negócios até 2010, por meio da consolidação dos principais negócios e da busca de oportunidades em negócios novos e/ou tradicionais, bem como alcançar padrões de classe mundial de operação e gestão, comparáveis às melhores empresas globais. Para atingir esses padrões, a organização acredita que, primeiro, precisa lograr padrão de classe mundial em gestão de pessoas e, segundo, necessita propiciar a colaboração entre as pessoas para que haja compartilhamento de boas práticas internas e externas. 1- Qual das alternativas abaixo melhor representa a importância das pessoas no processo de mudança do modelo de gestão do Grupo Votorantim? A) Adequação- mudanças provocam resistências e alteração de comportamento. B) Competitividade- colaboração entre pessoas gera resultados diferenciados. C) Conhecimento- o que faz a diferença competitiva é o conhecimento por si só. D) Produtividade- pessoas satisfeitas produzem mais e aumentam o lucro da empresa. E) Sobrevivência- diante da competitividade acirrada do mercado. 2- Qual das seguintes alternativas melhor resume, no caso Votorantim, o papel de uma cultura organizacional que estimule as pessoas ao comprometimento? A) Agregar valor aos produtos e serviços do Grupo. B) Aumentar a produtividade das empresas do Grupo. C) Facilitar o processo de mudança de gestão do Grupo. D) Gerar competitividade para as empresas do Grupo. E) Melhorar a comunicação entre as empresas do Grupo.
  • 2. 3- Um estudo, ainda inédito, desenvolvido por meio de simulações feitas nos computadores da USP, evidencia a sujeira química, não percebida até a realização da pesquisa, que existe na gasolina usada em toda a região metropolitana de São Paulo. Embora não se espere nenhuma alteração nesse quadro, pode-se apontar que, se os proprietários de veículos leves em São Paulo utilizassem o combustível que abastece carros da Califórnia (EUA), a quantidade de gás ozônio lançado no ar paulista cairia 43%. “ “Podemos dizer, sim, que a nossa gasolina é pouco refinada, para não dizer suja”, afirma a pesquisadora responsável por esse estudo. Essa sujeira é chamada de “smog”, um elemento que não é eliminado diretamente pelos escapamentos dos carros, mas é resultante de uma reação entre luz solar e os chamados compostos orgânicos voláteis presentes nos combustíveis. Por essa razão, o “smog”, que é prejudicial à camada de ozônio do planeta, é chamado poluente secundário. Qual das seguintes alternativas, se verdadeira, mais enfraqueceria a conclusão do texto acima? A) A emissão do gás e o buraco de ozônio do planeta são causados por vários fatores, dentre os quais se aponta a gasolina brasileira utilizada pelos veículos leves em São Paulo. B) A quantidade de gás ozônio eliminado na atmosfera da terra é muito preocupante para o futuro do planeta e de seus habitantes; por isso, o Brasil deve importar a gasolina californiana. C) Com a descoberta dos novos poços de petróleo no Brasil, a Petrobrás poderá desenvolver gasolina não-poluente, a partir de uma tecnologia de refino inovadora. D) O Brasil vai importar a gasolina californiana para não ser chamado de um dos grandes responsáveis diretos pelo crescimento do buraco na camada de ozônio do planeta. E) O problema da utilização da gasolina pouco refinada é o poluente secundário que afeta a camada de ozônio da Terra através da reação química do gás com alguns compostos da gasolina.
  • 3. 4- Segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, junto com a Ipsos Public Affairs, os brasileiros que optam por algum tipo de financiamento comprometem aproximadamente 19% de sua renda mensal para o pagamento das parcelas. A amostra da pesquisa foi de mil consumidores de 70 cidades brasileiras em nove regiões metropolitanas, e a pesquisa teve como foco a situação do crédito no Brasil. Os resultados revelam que, em 2008, 32% dos entrevistados afirmaram estar pagando algum tipo de financiamento ( em 2007, foram 39%). Os eletrodomésticos lideram o ranking de produtos e serviços financiados; em segundo lugar, vêm os empréstimos para pagamento de dívidas e artigos de vestuário. Outro resultado da pesquisa mostrou um dado surpreendente: caiu o percentual de consumidores- de 18%, em 2007, para 12%, em 2008- que têm o valor mensal total dos parcelamentos superior à renda pessoal. Analise os argumentos dos pesquisadores abaixo. Pesquisador 1- A pesquisa foi realizada com uma amostra pouco fidedigna da realidade brasileira, pois uma amostra de 1.000 pessoas não pode ser considerada representativa frente ao total de consumidores no Brasil. Dessa forma, os resultados dessa pesquisa são questonáveis. Pesquisador 2- Não há condições de se analisarem os resultados da pesquisa em função da falta de informações técnicas quanto à metodologia utilizada para sua realização. Porém, percebe-se, em linhas gerais, que a situação do endividamento dos consumidores no Brasil está melhorando. Quais das seguintes alternativas melhor descreve a fragilidade do argumento do pesquisador 2, frente ao argumento do pesquisador 1? A) A fragilidade da argumentação do pesquisador 2 está calcada em sua contradição, pois, se não há condições de se analisarem os resultados da pesquisa, também não se poderia fazer qualquer afirmação sobre os mesmos, como dizer o grau de endividamento do consumidor brasileiro está melhorando. B) Não há fragilidade na argumentação do pesquisador 2, pois suas colocações não são mutuamente excludentes, ou seja, a expressão “em linhas gerais” utilizada por ele, para justificar a melhoria do endividamento dos consumidores brasileiros de 2007 para 2008, não é uma conclusão da pesquisa, mas apenas a percepção desse pesquisador. C) O pesquisador 1 não corrobora a perspectiva do pesquisador 2 com relação à surpresa de que a parcela de consumidores que possuem um grau de endividamento superior à sua renda mensal não é compatível com a realidade, o que pode ser comprovado pelo argumento do pesquisador 1 sobre a falta de representatividade da amostra utilizada pela pesquisa. D) O pesquisador 2 se contradiz em sua argumentação; porém, é coerente a afirmação de que, em linhas gerais, a situação do endividamento dos consumidores brasileiros está melhorando, já que caiu o percentual de consumidores- de 18%, em 2007, para 12%, em 2008 – que têm o valor mensal dos parcelamentos superior à renda pessoal. E) O pesquisador 2 fragiliza seu argumento quando afirma que, em linhas gerais, a situação do endividamento do consumidor brasileiro está melhorando, haja vista que a apresentação dessa conclusão contradiz a primeira parte de seu comentário; ademais, na visão do pesquisador 1, não se pode fazer qualquer afirmação sobre os resultados da pesquisa.
  • 4. 5- No começo da história humana, os indivíduos, chamados então de “homo sapiens”, formavam grupos nômades que migravam de um local para outro atrás de comida, abrigo e proteção. Caçavam animais, aproveitavam a pele para se aquecerem e os ossos como ferramentas ou armas, faziam lanças para caçar os peixes, colhiam frutos e raízes que achavam pelo caminho. Acumulando experiência, aprenderam quais vegetais eram comestíveis, quais eram venosos e quais tratavam doenças. Há cerca de 10 mil anos, os humanos decidiram se agrupar em comunidades fixas em uma determinada região. Nessa virada da história, os homens descobriram que era possível acelerar a produtividade da natureza, concentrando árvores frutíferas e vegetais em plantações. Em vez de irem atrás da comida, passaram a viver em torno dela. Assinale a alternativa que apresenta a premissa básica sobre a qual foi construído o texto. A) A capacidade de aprendizagem do ser humano é muito baixa, pois o homem levou 10 mil anos para aprender que seria possível acelerar a produtividade da natureza. B) A evolução do ser humano se dá através de acertos e erros; por isso, a experiência acumulada fez com que o homem vivesse de um lugar para outro no começo da história. C) Após a fase nômade, o ser humano começou a entender o que seria saudável para sua sobrevivência e passou a viver em comunidades fixas em uma determinada região. D) No início dos tempos, o ser humano não possuía inteligência suficiente para entender que sua sobrevivência ficaria mais fácil se cultivasse comida ao seu redor. E) O processo evolutivo da sobrevivência do ser humano está relacionado com a experiência acumulada com o passar dos tempos.
  • 5. 6- A realidade da evolução do homem é paradoxal, o que pode ser verificado através da comparação entre nossa dependência com relação às condições do planeta e o cuidado que dispensamos à nossa “casa”. Analisando-se a história, percebe-se que a atividade que mais devastou o meio ambiente foi a agricultura, justamente aquela destinada à geração de alimentos para a sobrevivência do homem. Isso pode ser evidenciado com um rápido olhar para as enormes áreas do interior do Brasil dos países do mundo com produção agrícola expressiva. As florestas originais, características naturais do planeta Terra, deixaram de existir há centenas de anos, substituídas por plantações ou pela grama alta dos pastos, e as árvores ficaram registradas apenas em lembranças das famílias que ali se estabeleceram. Fazer o quê, certo? Afinal, as pessoas precisam se alimentar! A questão preocupante é que estamos em número cada vez maior. O aumento da população mundial é assustador. A China lidera esse crescimento, com mais de 1,4 bilhão de pessoas, seguida da Índia, com mais de 1 bilhão de pessoas, e por aí vai. As diversas catástrofes naturais que ocorrem de maneira crescente em todo o planeta mostram que o ser humano não está cuidando bem de sua “casa” e, como sabemos, por enquanto não temos para onde ir, sem levar em consideração o sofrimento que esses desastres têm causado. O que mais precisa acontecer para o ser humano acordar ? As alternativas seguintes podem ser inferidas a partir da leitura do texto acima, EXCETO: A) A realidade histórica da evolução do homem é um fato paradoxal em função de que desmatamos o planeta para comer e sobreviver e, ao mesmo tempo, acabamos devastando aquele que garante nossa sobrevivência e nossa alimentação. B) Cuidar da “casa” significa dizer que o planeta precisa de cuidados urgentes, pois as gerações futuras, caso as investidas contra a Terra continuem, estarão bastante comprometidas, como pode ser percebido pelo número sem precedentes de catástrofes naturais que vêm ocorrendo. C) É necessária uma conscientização efetiva da população mundial sobre os cuidados que devemos tomar para nossa sobrevivência no planeta, pois os indicadores apontam para um futuro perigoso se não agirmos logo. D) O homem é inteligente o suficiente para chegar à Lua, mas extremamente ignorante ao ponto de não perceber o que está fazendo com o planeta onde vive, colocando a ganância como norte de seu comportamento. E) Sabe-se que a natureza provê todas as condições de sobrevida para os seres humanos no planeta; o problema é que, com o crescimento acelerado da população mundial, essas condições tornaram-se escassas, demandando a intervenção humana na produção de alimentos.
  • 6. INSTRUÇÃO: Responda às questões 7 e 8 com base na relação entre os estudos apresentados abaixo. Justiça social se aprende no meio da infância, e melhor ainda se as crianças conviverem em pequenos grupos. Essas são as respectivas conclusões de duas pesquisas independentes, feitas por psicólogos da Suíça e do Brasil: Estudo 1- No estudo suíço, foram propostos jogos para 229 crianças de ambos os sexos, entre três e oito anos de idade. Os pesquisadores ficavam sozinhos com cada uma delas e lhes propunham duas opções. Em um dos jogos as opções eram “dou um doce para você e nenhum para seu amiguinho” ou “ dou um doce para você e outro para ele” ( mostrando, em ambas as situações, a foto de um colega da escola). O resultado foi que a maioria das crianças entre três e quatro anos de idade escolheu a opção egoísta de ficar com doces só para elas, mesmo sabendo que ganharia um doce em qualquer uma das opções. Em contrapartida, a maioria das crianças entre sete e oito anos escolheu a opção altruísta. Mais do que generosidade, a análise dos resultados desse e dos outros jogos apontou que as crianças dessa faixa etária percebem que os doces devem ser distribuídos entre os colegas, desde que a criança da foto pertença ao seu pequeno grupo de colegas mais próximos; caso contrário , não se verifica essa tendência. Estudo 2- No estudo brasileiro, foram envolvidas 232 crianças de escolas públicas da cidade de Natal, com o objetivo de avaliar o efeito do grupo em suas decisões. No início, cada uma das crianças, pertencentes a turmas de 6 a 24 componentes, recebia três chocolates. Em seguida, cada uma depositava quantos chocolates quisesse em uma urna, atrás do biombo. “ depois que todas as crianças passavam pelo biombo, nós abríamos a urna na frente delas, contávamos os chocolates doados e, para cada chocolate doado, acrescentávamos mais dois”, afirma a pesquisadora. O total de chocolates era dividido entre crianças do grupo. Assim todos recebiam sua parte do “fundo público” de chocolates, que era tanto quanto maior mais crianças doassem mais de seus “bens privados. “ A melhor situação para a criança era não doar nada, enquanto todos os outros fossem generosos. Era esse tipo de coisa que o grupo tentava controlar”. Os resultados apontam que, quanto menor o grupo, mais cooperavam entre si: “nos grupos menores as crianças têm mais controle umas sobre as outras”. Além disso, constatou-se que havia crianças que diziam para as outras que todos precisavam doar seus chocolates, enquanto ela mesma nunca doava. 7- Qual das seguintes alternativas melhor explica a relação entre comportamento das crianças que participaram dos estudos 1 e 2? A) As crianças são egoístas e/ou altruístas independentemente dos seus interesses, o que faz com que o comportamento do adulto também o seja independentemente do contexto.
  • 7. B) As pessoas são egoístas naturalmente quando são crianças entre três e quatro anos, mas, entre sete e oito anos, tornam-se mais altruístas; por isso, justiça social se aprende no meio da infância. C) O aprendizado sobre justiça social se dá através da generosidade no comportamento das pessoas, o que é possível de ser aprendido apenas entre os sete e os oito anos de idade. D) O tamanho do grupo influencia as decisões de seus membros, sobretudo a ponto de inibir o comportamento egoísta dos indivíduos que o compõem. E) Os estudos evidenciam que o interesse é um grande motivador para a ação e que o grupo gera influências sobre o comportamento dos indivíduos, principalmente quando tem menos membros. 8- As alternativas seguintes NÃO podem ser inferidas a partir da leitura dos estudos acima, EXCETO: A) A influência dos grupos no comportamento humano está relacionado com o número de membros. B) O comportamento das crianças mostra a sustentação de suas ações na fase adulta. C) O comportamento humano é volátil e depende do nível de consciência do indivíduo. D) Todo ser humano aprende desde a infância e continua sua aprendizagem por toda a vida. E) Todo ser é interesseiro por natureza desde criança, o que vale para toda a vida. 9- O mercado varejista brasileiro encontra-se em alta. Com facilidades de crédito oferecidas aos consumidores, algumas empresas do setor estão em franca expansão. Uma delas é a Casas Bahia, que quadriplicou seu número de lojas desde sua inauguração. O fator propulsor desse crescimento é o incremento do poder de compra das classes C e D, conferido pela estabilidade da economia nacional desde a implantação do Plano Real. Ávidos pelo consumo, os públicos dessas classes representam um grande atrativo, inclusive para os braços financeiros de grandes conglomerados, os quais já estão se posicionando estratégica e geograficamente próximos a esses novos consumidores. Qual das alternativas abaixo melhor representa a conclusão do texto acima? A) As empresas não percebiam a potencialidade das classes C e D antes do Plano Real, pois eram míopes estrategicamente com relação à oportunidade de mercado desse segmento. B) As grandes corporações não demonstravam interesse nas classes C e D porque isso poderia prejudicar a imagem dessas organizações no mercado globalizado. C) O posicionamento geográfico dos braços financeiros dos grandes conglomerados se deve à dificuldade de locomoção das classes C e D nos grandes centros. D) Os consumidores das classes C e D representam um oportunidade de negócios para as empresas do segmento varejista em função da economia estabilizada pelo Plano Real. E) Os consumidores das classes C e D não compravam antes do Plano real, pois não tinham condições de pagamento nem estavam aptos para a obtenção de financiamentos. 10- A análise reflexiva é um dos aspectos mais importantes para a evolução da consciência crítica do ser humano. Dela faz parte o processo mental de questionar o que se observa à luz de arquétipos teóricos já consolidados e, principalmente, de refletir sobre si mesmo- postura, crenças, valores,
  • 8. paradigmas, comportamento... Nesse sentido, pode-se dizer que o crescimento do indivíduo está calcado, dentre outros aspectos, na sua predisposição para a mudança. No texto acima, admite-se A) a mudança é inerente ao próprio ser humano, já que ele interage com o meio. B) a predisposição para a mudança é inerente ao ser humano, já que ele interage com o meio. C) a predisposição para receber críticas faz parte do crescimento humano. D) são os arquétipos teóricos o que faz a diferença no crescimento humano. E) não existe, sem mudança, crescimento humano de forma consistente e sustentável. 11- A diferença que existe entre a arrogância e a humildade é muito tênue. Se considerarmos o processo de análise reflexiva diante da constância das mudanças pelas quais os indivíduos passam no decorrer de suas vidas, poderemos identificar dois aspectos interessantes. O primeiro refere-se à necessidade intrínseca das pessoas de se compararem umas com as outras – resultados, posses, comportamentos, desempenhos, belezas, dentre várias outras questões. O segundo, e não menos importante, é a dificuldade que o ser humano tem em olhar para dentro de si e refletir sobre as questões apontadas anteriormente, comparando-se entre si em momentos distintos da própria vida. Quando olharmos para fora e nos compararmos com os outros, estaremos estimulando nossa arrogância; quando olharmos para dentro e nos compararmos com nossas próprias ações do passado, estaremos estimulando nossa humildade. Considerando-se verdadeiro o trecho acima, marque a alternativa que melhor representa a conclusão do texto. A) A arrogância e a humildade andam lado a lado, sendo que uma de suas diferenças está no foco e na direção da análise reflexiva feita pelo ser humano. B) A comparação com os outros é necessária para o estabelecimento de hierarquia e organização dentro do contextos sociais; caso contrário, os objetivos estariam comprometidos. C) A competitividade do ser humano se dá com base na comparação de seus resultados de momentos passados com os do momento presente. D) A dificuldade do ser humano em fazer uma análise reflexiva de si mesmo consiste em sua resistência ao processo de mudança e sua preferência por manter-se em uma zona de conforto.
  • 9. E) Dentre os aspectos importantes na análise reflexiva do ser humano, a comparação com outros é a mais relevante para a competitividade indivíduo no campo profissional. 12- Após algum tempo adormecida, a inflação voltou a assombrar e tirar o sono dos governantes brasileiros em 2008. Essa preocupação chegou ao bolso da população, que sentiu o baque justamente no que lhe é mais importante: os alimentos. O custo da cesta básica subiu mais de 20% no primeiro semestre de 2008, e, para complicar um pouco mais, a inflação chegou a patamares superiores se comparada às aplicações financeiras no mesmo período. As alternativas seguintes NÃO podem ser inferidas do texto acima, EXCETO: A) A inflação cresceu no primeiro semestre de 2008, o que significa que é um indicador para uma revisão das políticas econômicas do governo. B) A grande dificuldade a ser enfrentada pelo governo brasileiro é o fato de as aplicações financeiras atingirem patamares inferiores aos da inflação: isso gera especulação. C) O crescimento de 20% da inflação no primeiro semestre de 2008 não é um indicador importante, pois faltam outros seis meses para serem analisados. D) O governo brasileiro adormeceu juntamente com a inflação, pois não percebeu a mudança na economia do país e permitiu o despertar do fantasma. E) Os alimentos são responsáveis pelo aumento da inflação em 2008; em função disso, o governo brasileiro precisa investir mais na indústria primária. 13- Investimentos na bolsa de valores podem ser uma mina de ouro e, ao mesmo tempo, um grande risco para investidores, principalmente para os menos experientes. Existem várias formas de minimizar riscos, mas nenhuma é garantia de sucesso, ainda mais em uma economia, como a brasileira, que está repleta de casos conhecidos e divulgados no mercado sobre fraudes de empresas que abrem seu capital na bolsa. Um aspecto é relevante ao se abordar essa questão: a prática dos bancos brasileiros de conceder empréstimos vultosos a empresa que desejam abrir seu capital (diferentemente dos EUA, onde essa prática tem limites previamente estabelecidos). Qual das alternativas abaixo representa a conclusão adequada para o texto acima? A) A economia brasileira não é adequada para investimentos na bolsa. B) É importante ter cautela e experiência para se investir na bolsa. C) Existem vários aspectos nebulosos relacionados a investimentos na bolsa. D) Investir na bolsa é lucrativo, principalmente para os mais experientes. E) Não existem riscos nos EUA devido aos limites previamente estabelecidos. 14- A educação no Brasil é um dos pilares para o seu desenvolvimento enquanto nação. Porém, existe um hiato entre a postura dos professores do ensino fundamental e médio e a dos pais dos alunos, principalmente no ensino público brasileiro. Imagine a humilhação de uma mãe que não consegue ajudar o filho com as tarefas escolares em função de suas próprias limitações ( muito provavelmente, é
  • 10. coisa pela qual nenhum ser humano desejaria passar!). Outro aspecto complicador nessa relação é a visão dos professores que entendem a falta de auxílio da mãe como um desprezo pela educação, e não como um desespero da progenitora gerado pela vergonha frente à incapacidade de ajudar o próprio filho. Considerando-se verdadeiro o trecho acima, podem ser admitidas as seguintes alternativas, EXCETO. A) A incapacidade de ajudar seus filhos com os deveres da escola pública contribui para um envolvimento insuficiente das mães na educação formal de seus descendentes diretos. B) Em função de sua realidade econômica, as mães não assumem suas responsabilidades junto à educação dos filhos, sobretudo no que tange à orientação nas tarefas de casa. C) O ensino público brasileiro enfrenta dificuldades, dentre as quais está o hiato existente entre a postura das mães dos alunos e a dos professores dos níveis fundamental e médio. D) O problema apresentado pelo texto se evidencia principalmente no ensino público, mais utilizado pelas classes sociais menos preparadas educacionalmente. E) Os professores do ensino publico fundamental e médio não estão preparados adequadamente para compreender as dificuldades das mães. 15- Em 1950, os filmes 3D foram lançados com objetivo de tirar seu público- alvo da frente da TV. Em meados de 2008, eles voltaram para as telas no intuito de atrair o consumidor e competir com o DVD. Na mesma toada, a indústria da moda apresenta, de tempos em tempos, um retorno a padrões e estilos do passado, como as famosas calças “boca de sino”. O mesmo fenômeno se aplica às empresas modernas, que fazem uso de ferramentas e de idéias de longa data, como os estudos de tempos e movimentos, para sobreviverem no contexto atual. Como a artista cantava, “ nossos ídolos ainda são os mesmos, e as aparências não enganam, não (...) ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...” As seguintes alternativas NÃO podem ser inferidas a partir da leitura do texto acima, EXCETO. A) O comportamento do consumidor é cíclico; por isso, as empresas resgatam ações do passado para manterem-se competitivas no presente. B) O foco estratégico das empresas com relação aos seus produtos está no resgate de padrões de comportamento do passado, já que eles são cíclicos. C) O passado faz parte da realidade dos indivíduos e das empresas e, muitas vezes, pode influenciar decisões e comportamentos.
  • 11. D) O ser humano replica o comportamento de seus pais de forma continuada, de geração para geração, pois o exemplo é a melhor forma de aprendizagem. E) Parece existir um comportamento cíclico por parte dos indivíduos, provavelmente pelo processo de amadurecimento do ser humano. 16- A evolução dos negócios, da tecnologia e do conhecimento traz à tona uma revolução na forma de pensar do ser humano. Tal como no passado, uma crise como a que aconteceu no segmento imobiliário americano, em meados de 2008, repercutiria de forma bem mais intensa caso não houvesse questões mais prioritárias hoje em dia. Independentemente da quantidade de recursos financeiros possuída por uma nação ou organização, todas estão à mercê da inquestionável irresponsabilidade do homem com relação à preservação do planeta. Isso significa dizer que, caso permaneçamos passivos e inertes, a moeda vigente pode se transformar, dentro em breve, em água potável ou em ar puro, capazes de manter a vida em nosso hábitat. Qual das seguintes alternativas pode ser inferida a partir da leitura do texto acima? A) A preservação do planeta é uma questão prioritária no cenário mundial; por isso, a ganância do ser humano deve ser repreendida pelas organizações sociais. B) As empresas precisam rever suas estratégias no intuito de investirem na preservação e na manutenção dos leitos dos rios, já que a água se tornará a moeda corrente no futuro próximo. C) As questões prioritárias devem ser tratadas em primeiro lugar, pois delas dependem as estratégias das empresas no contexto competitivo atual. D) O futuro do planeta está em nossas mãos, logo, precisamos questionar nosso comportamento e entender que nossa sobrevivência está intimamente relacionada com a preservação do planeta. E) O homem é um ser vivo que não respeita seu ambiente e, por isso, está prestes a desaparecer, caso não mude seu comportamento calcado na exploração e no ganho financeiro. 17- Para uma parcela considerável da população brasileira, o sistema financeiro é, aparentemente, um completo desconhecido. Para muitos, inclusive, é algo incompreensível e explorador. Não obstante, esse sistema é uma engrenagem fundamental na estruturação de um sociedade e para a integração de soluções focadas na sustentabilidade de uma nação. Considerando-se verdadeiro o texto acima, qual das seguintes alternativas, melhor, representa o oposto à conclusão do texto? A) Além de funcionar de forma indevida, o sistema financeiro brasileiro é responsável, de modo significativo, pelo índice de exploração social e financeira no Brasil. B) O sistema financeiro brasileiro apresenta muitas falhas que vão de encontro às necessidades sociais da população e influencia o comportamento das pessoas no mercado, gerando inconsistência social.
  • 12. C) O sistema financeiro brasileiro pode apresentar falhas, mas dá suporte ao desenvolvimento do Brasil no cenário internacional através de uma atuação forte junto às instituições de segmento. D) O sistema financeiro brasileiro apresenta falhas que vão ao encontro das necessidades sociais da população e influencia o comportamento das pessoas no mercado, gerando consistência social. E) O conhecimento do sistema financeiro não faz muita diferença para o contexto social brasileiro, pois as pessoas não estão interessadas em conhecê-lo, mas em utilizá-lo para benefício próprio. 18- Depois do ataque terrorista de 11 de setembro às torres gêmeas do World Trade Center, muitas questões sobre o risco operacionais começaram a entrar no cerne das discussões das grandes corporações. Naquela data, algumas empresas ficaram acéfalas, pois toda sua cúpula diretiva estava concentrada em um único local. Apesar do triste fato propulsor, análise do risco operacional transformou-se em um tema emergente das organizações. Esse assunto envolve vários aspectos ligados ao funcionamento operacional das empresas, como, por exemplo, cópias das transações guardadas em locais distintos, riscos de ataques terroristas, membros da cúpula diretiva separados geograficamente. No texto acima, admite-se que A) a discussão sobre os riscos operacionais sempre esteve em pauta nas grandes corporações empresariais; apenas não era evidenciada. B) assuntos emergentes no âmbito das grandes corporações estão sempre relacionados com situações emergenciais e de grande impacto social. C) as discussões sobre os riscos operacionais do negócio são importantes para que as empresas estejam preparadas para uma situação emergencial. D) é necessário que aconteça uma catástrofe para que as grandes corporações questionem seus procedimentos relacionados à segurança de seu patrimônio. E) não havia preocupações nem existiam discussões sobre os riscos operacionais das grandes corporações antes de 11 de setembro. 19- A questão dos biocombustíveis é um assunto que está em pauta nos encontros dos representantes dos grandes blocos econômicos mundiais. A relutância dos países ricos quanto à utilização desses tipos de combustíveis é mais uma questão de interesse econômico do que uma preocupação ambiental ou com o preço dos alimentos em nível global. A inovação tecnológica de países como o Brasil gera evidências de que, no futuro, os países ricos não mais ditarão as “regras do jogo”. Considerando-se verdadeiro o texto acima, marque a alternativa que apresenta a premissa básica do texto.
  • 13. A) “As regras do jogo” são definidas por aqueles que possuem condições financeiras para o investimento tecnológico. B) O conhecimento tecnológico diferencia a competitividade e o nível de influência dos países em nível mundial. C) O conhecimento tecnológico é um fator determinante na competitividade dos países em nível mundial, mas o aspecto financeiro faz toda a diferença. D) O interesse econômico, há muito, vem permeando a definição das “regras do jogo” no cenário internacional. E) Os países ricos não permitirão que as “regras do jogo” sejam ditadas por países como o Brasil, já que isso nunca ocorreu. 20- Em função da preocupação emergente com a questão ambiental, evidenciada em vários meios de comunicação, surge uma nova oportunidade de negócios que pode ser considerada como o “jogo do momento”. Trata-se de um segmento- outrora pouco ou nada explorado pelas organizações com fins lucrativos- que está focado na venda de serviços ambientais: empresas especializadas, dentre outros aspectos em conservação de áreas florestais e da biodiversidade animal e vegetal. Será que esse pode ser outro modismo no mundo dos negócios ou um segmento inédito de mercado? Com base nas informações apresentadas no texto acima, qual a resposta mais adequada ao questionamento acima? A) A recuperação de florestas tropicais é uma grande oportunidade, pois as empresas podem, por exemplo, se especializar nesse segmento. B) Com certeza, a venda de serviços ambientais é mais um modismo do mundo dos negócios, pois, como outros, dentro em breve, sairá de cena. C) É uma grande oportunidade, porque as empresas podem lucrar com a construção de uma imagem centrada na preocupação ambiental. D) As informações presentes no texto não permitem qualquer conclusão sobre modismos de negócios ou segmentos de mercado. E) O mercado de serviços ambientais ainda não foi dimensionado; portanto, não se pode afirmar que esse tipo de serviço seja o “jogo do momento”.