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AVALIAÇÃO CINETICOAVALIAÇÃO CINETICO
FUNCIONALFUNCIONAL
Prof. Esp.Cristiano Coelho de Souza
Fisioterapeuta
CREFITO 10/36701
ccsrio@gmail.com
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA:
Anamnese
Exame físico
Exames complementares
Avaliação da marcha
Diagnóstico médico
Queixa principal
Dor
Fraqueza
Limitação de ADM
Limitação funcional
Outra
Avaliação: consiste em formar um inventário destinado a registrar um
certo número de elementos clínicos e através disto determinar
precisamente o local da lesão e a importância da mesma (qual o grau,
intensidade...).
O estágio de avaliação do paciente envolve tanto os dados objetivos,
como os subjetivos do nível atual da função e do grau de disfunção.
Os registros médicos são uma boa fonte de informação sobre a história
da doença do paciente e de seu estado atual.
Durante a entrevista com o paciente é importante estabelecer uma boa
afinidade para que ele (paciente) possa adquirir confiança no terapeuta.
Isto ajuda a obter a cooperação do paciente e faz com que as observações
do terapeuta sejam seguidas promovendo desenvolvimento de objetivos
mútuos.
Uma avaliação completa do paciente evita o perigo de deixar passar
alguns fatores de contribuição importante e permite a definição das
limitações funcionais do paciente.
Objetivos da avaliação
AVALIAÇÃO
Identificar problemas
Estabelecer objetivos
Determinar conduta
Explorar habilidades e incapacidade
Exigências básicas:
1ª - Baseado no conhecimento da patologia (evolução
provável, estágio atual) e estado do paciente (grau de
disfunção ou incapacidade). Determinar objetivos e
estabelecer métodos e técnicas para estabelecer estes
objetivos.
2ª - Registro – dados qualitativos e quantitativos para
fundamentar a ação terapêutica (qualitativo – tipo de
alteração, quantitativo – o quanto dói e o quanto
melhorou).
ETAPAS DE AVALIAÇÃOETAPAS DE AVALIAÇÃO
 1.1. Dados pessoaisDados pessoais
 2. Anamnese2. Anamnese
 3. Exame objetivo3. Exame objetivo
 4. Relato por extenso4. Relato por extenso
 5. Determinação dos objetivos5. Determinação dos objetivos
 6. Plano de tratamento6. Plano de tratamento
DADOS INICIAIS
Informações administrativas devem encabeçar a ficha de
avaliação.
Exemplo:
 Nome
 Endereço
 Data
 Data de Nascimento – DN
 Idade
 Sexo
 Profissão
 Diagnóstico clínico
ANMNESE
São informações obtidas do paciente ou de pessoas
relacionadas ao mesmo, referentes a história de um
caso.
Anamnese: Queixa Principal
É a base da anamnese. O paciente fala o que
sente.
As queixas referem-se normalmente à:
* dor
* disfunção
* observações do paciente ( estalido, rigidez, falseio,
desequilíbrio, tremor, ardência, queimação, inchaço,
dificuldade para caminhar ou subir escadas entre
outros)
Anamnese: História da doença atual
O que
perguntar
primeiro?
História da Doença Atual
Perguntas Básicas:
Onde?
Como?
Quando?
Quanto?
DICA: Organize as informações em ordem cronológica.
Anamnese: História da doença atual
1. Local anatômico
2. Descrição da sensação
3. Freqüência e duração da dor
4. Quando começou as alterações percebidas
5. Quais os efeitos do repouso, AVDs e atividades ocupacionais
sobre a dor ou disfunção?
6. Há manifestações articulares?
7. Investigar sobre sintomas motores ou sensoriais
8. O que já foi feito para este caso? Medicações, outras terapias?
História Pregressa
Por que é importante?
1. Analisar o estado geral do paciente
2. Informar sobre a cronicidade, hereditariedade
ou qualquer evento passado que possa ser
relacionado ao caso.
3. Buscar dados sobre patologias associadas,
traumatismos e ou cirurgias precedentes que
possam ter produzido seqüelas.
HISTÓRIA FAMILIAR
 Pesquisar antecedentes familiares em
doenças hereditárias.
 Na ortopedia: tumores ósseos, alterações
posturais, fibromialgia.
 Doenças associadas: depressão
HISTÓRIA SOCIAL
 Conhecer os hábitos e condições de vida,
assim como o meio social em que o
paciente está inserido auxilia na
identificação da causa da doença e na
adequação do plano de tratamento.
EXAME OBJETIVOEXAME OBJETIVO
OBJETIVOS
• Buscar sintomas ou sinais que significam desvio
da estrutura normal
• Identificar alterações secundárias
• Verificar alterações nos sistemas ou partes de
sistemas não afetados diretamente.
EXAME FÍSICO:
Aspectos Analisados
 Sinais vitais
 Estado mental e
psicológico
 Inspeção
 Palpação
 Exame da mobilidade
 Provas de função
muscular
 Integridade da resposta
motora e sensibilidade
 Testes especiais
 Marcha
 Avaliação funcional
SINAIS VITAIS
 
Freqüência cardíaca: 
 
Crianças: meninas  126 b/min
                meninos 136b/min
 
Adulto jovem: 60 – 75b/min
 
Idoso: em repouso a FC não é influenciada pela idade.
  
Pressão arterial – PA: 
 
Pressão Sistólica: 1º mês é aproximadamente de 80 mmHg.
 
Infância/ puberdade é aproximadamente de 100 mmHg.
 
Pressão Diastólica: dos 4 aos 14 anos altera aproximadamente de 55 para 70 mmHg.
 
Adulto jovem PS = 120 mmHg
                           PD = 80 mmHg
 
Idoso PS = 150 mmHg
              PD = 90 mmHg
ESTADO MENTAL E PSICOLÓGICO
 
Avaliar  quanto  a  orientação  do  paciente  em  relação  ao  tempo,  lugar, 
espaço,  capacidade  de  comunicação,  percepção  da  realidade,  nível  de 
cooperação, ansiedade, insegurança, revolta, conscientização ou “ilusão” 
frente a sua realidade.
Depressão – é a ausência de esperança, dificuldade para tomar decisões, 
perdas de contato e períodos de reclamações e lamúrias excessivas.
 
Negação – agem como se nada está errado, esperando curas milagrosas, 
assumindo  uma  atitude  de  que  todos  os  médicos  estão  errados  e  que 
aquilo é um castigo temporário e assim por diante.
 
Angústia – está associada a um período de tristeza, geralmente seguindo 
à morte de alguma pessoa querida.
 
Raiva – pode tomar a forma de agressão e abuso físico e verbal àqueles 
envolvidos com o paciente ou de uma auto-destruição.
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO
FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA
EXAME FÍSICO
Apresentação
Inspeção
Palpação
Mobilidade
Força muscular
Encurtamento
muscular
INSPEÇÃO:
Postura  –  inspeção  visual  das  partes  corporais  nos  planos  sagital 
(D/E), frontal (A/P) e horizontal. 
Observação da pele – se a coloração é pálida, branca ou marmórea, 
avermelhada,  violácea  ou  cianótica,  Sensibilidade cutânea  –  nos 
permite  coletar  certas  informações  sobre  a  sensibilidade 
extereoceptiva  e  proprioceptiva,  assim  como  sensações  térmicas  e 
álgicas  através  de  determinadas  manobras,  Manobras:  pressões 
diferentes, temperaturas diferentes e locais diferentes com objetos de 
diferentes textura;
  Palpação:  elasticidade,  sensibilidade,  flexibilidade  (aderências)  e 
densidade  dos  tecidos.  Objetivos:  identificar  zonas  dolorosas, 
presença de nódulos, alteração de linhas articulares.
Espasmo muscular:  é  o  estado  contínuo  de  contração  de  um 
músculo. É a resposta a uma agressão de um trauma direto, frio 
ou tensão emocional. Características: aumento da tensão, dor ao 
toque  ou  pressão,  dor  ao  movimento  de  alongamento,  porém 
permanece a amplitude.
Contratura: é o encurtamento dos tecidos moles, diminuição da 
ADM  devido  as  limitações  articulares  ou  de  partes  moles, 
diminuição no comprimento do tecido mole e o movimento no 
sentido do alongamento dos músculos ficam limitados.
 Retração/encurtamento: leve diminuição do comprimento dos 
tecidos  moles,  dificuldade  para  atingir  limites  extremos  (ex.: 
ísquio-tibiais, reto femural, peitorais – cifose) e dor nos limites 
extremos do movimento da musculatura em extensão.
AVALIAÇÃO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO
A  estrutura  das  articulações,  assim  como  a  integridade  e  flexibilidade 
dos tecidos moles que passam pelas articulações, afetam a quantidade de 
movimento  que  pode  ocorrer  entre  os  segmentos.  O  movimento 
completo  possível  é  chamado  de  amplitude máxima de movimento
(AMM).  Quando  um  segmento  se  move  em  sua  AMM,  todas  as 
estruturas da região são afetadas.
Pode-se avaliar a AMM através de movimentos ativos, ativos assistidos e 
passivos  podendo-se  assim  quantificar,  ou  seja,  medir  através  da 
goniometria.
VERIFICAÇÃO ATIVA DA ADM: é solicitada ao paciente que mova 
parte do corpo que está sendo avaliado em sua AMM (total).
VERIFICAÇÃO PASSIVA DA ADM: os mesmos movimentos que o 
paciente realizou ativamente são repetidos passivamente.
TESTE DE MOBILIDADE PASSIVA
Através das cápsulas, ligamentos, bursas e fáscias.
Movimento passivo: estruturas inertes (alongamento muscular).
Movimento  ativo:  estrutura  contrátil  (compressão  da  estrutura  intra-
articular).
Tração  dor e mobilidade
Compressão   dor ( intra-articular)
Deslizamento  dor e mobilidade
ESTABILIDADE E MOBILIDADE ARTICULAR
 
anquilosada (não movimenta)
hipomobilidade  considerável
                                leve
normal
hipermobilidade leve
                                considerável
                                instável
MEDIDAS DE MOVIMENTOS COM FITA MÉTRICA
 
A  avaliação  centimétrica  como  é  chamada,  também  permite 
apreciar a mobilidade articular normal ou diminuída ou mesmo a 
posição segmentar fixada que traduz a ausência de mobilidade.
1. Este instrumento é bastante usado nas medidas de mobilidade de 
coluna, que põe em ação vários estágios articulares.
2.Também na apreciação dos movimentos da abdução da escápula.
Nos movimentos de oponência dos dedos.
Na  avaliação  do  grau  de  limitação  ou  contratura  de  uma 
articulação, dado pela distância entre os dois segmentos ósseos em 
angulação.
Na  avaliação  da  ADM  (AMM)  da  ATM  (articulação  têmporo-
mandiblar).
PERIMETRIA
É a avaliação da circunferência ou medida do perímetro de um segmento
corporal realizada com fita métrica, através desta técnica podemos
verificar se há uma hipertrofia muscular, uma hipotrofia muscular ou
um edema.
MENSURAÇÃO
É usada para medidas de comprimento de um segmento corporal. Usa-se
fita métrica e é preciso que se use ponto de referências ósseo.
CIRTOMETRIA
A cirtometria é a medida da circunferência do tórax e tem por finalidade
avaliar a diferença da circunferência torácica entre as posições de
expiração máxima, repouso e inspiração máxima.
FATORES QUE PODEM LEVAR A DIMINUIÇÃO DA ADM
Doença ou lesão articular, edema, dor, espasticidade, hipotonia ( a
ADM), cicatrizes, encurtamento articular ou de tendão, ruptura muscular
e fraturas.
Uma limitação significativa é aquela que pode levar a uma
deformidade ou diminuição da função.
TESTES NEUROLÓGICOS
Teremos envolvimento de nervo, raíz nervosa ou sistema nervoso
quando houver qualquer indicação de fraqueza muscular ou alteração de
sensibilidade, tendo assim, que avaliar com testes específicos.
Avaliaremos:
músculos-chave: determine força e reflexos dos músculos relacionados a
níveis espinhais específicos e padrões nervosos.
habilidade motora: determine controle muscular central versus
periférico.
teste de sensibilidade: note mudanças de sensibilidade para temperatura,
tato, pressão superficial e profunda, padrões dolorosos e propriocepção.
tronco nervoso: determine se há dor ao pressionar ou estirar troncos.
integridade dos nervos cranianos.
CONDIÇÃO CARDIOVASCULAR
 testes de resistência, tais como determinar um batimento cardíaco alvo
e então monitorizar o pulso antes, durante e depois do exercício.
 integridade circulatória, como verificação de pulso, edema e cor de
um membro inferior.
 verificação de sintomas como síncope.
CAPACIDADE E FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
 ausculta
 padrão respiratório
 habilidade para tossir efetivamente
 limitações ou restrições funcionais
capacidade vital e fluxo
 mobilidade torácica
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO
FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA
OBJETIVOS
Aliviar dor
Desenvolver, melhorar ou manter:
◦ Força
◦ Resistência à fadiga
◦ Mobilidade e flexibilidade
◦ Estabilidade
◦ Coordenação
◦ Equilíbrio
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO
FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA
 OBJETIVOS
 Melhorar desempenho funcional nas AVDs ou
AVPs
 Promover independência
 Prevenir deformidades
 Prevenir lesões por esforços repetitivos
 Outros
CONDUTACONDUTA
FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA
• ALÍVIO DA DOR;
• EXERCÍCIOS
Fortalecimento
Mobilização: ativa, ativa-assistida,
passiva
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Avaliação cinesiológica funcional

  • 1. AVALIAÇÃO CINETICOAVALIAÇÃO CINETICO FUNCIONALFUNCIONAL Prof. Esp.Cristiano Coelho de Souza Fisioterapeuta CREFITO 10/36701 ccsrio@gmail.com
  • 2. AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA: Anamnese Exame físico Exames complementares Avaliação da marcha Diagnóstico médico Queixa principal Dor Fraqueza Limitação de ADM Limitação funcional Outra
  • 3. Avaliação: consiste em formar um inventário destinado a registrar um certo número de elementos clínicos e através disto determinar precisamente o local da lesão e a importância da mesma (qual o grau, intensidade...). O estágio de avaliação do paciente envolve tanto os dados objetivos, como os subjetivos do nível atual da função e do grau de disfunção. Os registros médicos são uma boa fonte de informação sobre a história da doença do paciente e de seu estado atual. Durante a entrevista com o paciente é importante estabelecer uma boa afinidade para que ele (paciente) possa adquirir confiança no terapeuta. Isto ajuda a obter a cooperação do paciente e faz com que as observações do terapeuta sejam seguidas promovendo desenvolvimento de objetivos mútuos. Uma avaliação completa do paciente evita o perigo de deixar passar alguns fatores de contribuição importante e permite a definição das limitações funcionais do paciente.
  • 4. Objetivos da avaliação AVALIAÇÃO Identificar problemas Estabelecer objetivos Determinar conduta Explorar habilidades e incapacidade
  • 5. Exigências básicas: 1ª - Baseado no conhecimento da patologia (evolução provável, estágio atual) e estado do paciente (grau de disfunção ou incapacidade). Determinar objetivos e estabelecer métodos e técnicas para estabelecer estes objetivos. 2ª - Registro – dados qualitativos e quantitativos para fundamentar a ação terapêutica (qualitativo – tipo de alteração, quantitativo – o quanto dói e o quanto melhorou).
  • 6. ETAPAS DE AVALIAÇÃOETAPAS DE AVALIAÇÃO  1.1. Dados pessoaisDados pessoais  2. Anamnese2. Anamnese  3. Exame objetivo3. Exame objetivo  4. Relato por extenso4. Relato por extenso  5. Determinação dos objetivos5. Determinação dos objetivos  6. Plano de tratamento6. Plano de tratamento
  • 7. DADOS INICIAIS Informações administrativas devem encabeçar a ficha de avaliação. Exemplo:  Nome  Endereço  Data  Data de Nascimento – DN  Idade  Sexo  Profissão  Diagnóstico clínico
  • 8. ANMNESE São informações obtidas do paciente ou de pessoas relacionadas ao mesmo, referentes a história de um caso.
  • 9. Anamnese: Queixa Principal É a base da anamnese. O paciente fala o que sente. As queixas referem-se normalmente à: * dor * disfunção * observações do paciente ( estalido, rigidez, falseio, desequilíbrio, tremor, ardência, queimação, inchaço, dificuldade para caminhar ou subir escadas entre outros)
  • 10. Anamnese: História da doença atual O que perguntar primeiro?
  • 11.
  • 12. História da Doença Atual Perguntas Básicas: Onde? Como? Quando? Quanto? DICA: Organize as informações em ordem cronológica.
  • 13.
  • 14. Anamnese: História da doença atual 1. Local anatômico 2. Descrição da sensação 3. Freqüência e duração da dor 4. Quando começou as alterações percebidas 5. Quais os efeitos do repouso, AVDs e atividades ocupacionais sobre a dor ou disfunção? 6. Há manifestações articulares? 7. Investigar sobre sintomas motores ou sensoriais 8. O que já foi feito para este caso? Medicações, outras terapias?
  • 15. História Pregressa Por que é importante? 1. Analisar o estado geral do paciente 2. Informar sobre a cronicidade, hereditariedade ou qualquer evento passado que possa ser relacionado ao caso. 3. Buscar dados sobre patologias associadas, traumatismos e ou cirurgias precedentes que possam ter produzido seqüelas.
  • 16. HISTÓRIA FAMILIAR  Pesquisar antecedentes familiares em doenças hereditárias.  Na ortopedia: tumores ósseos, alterações posturais, fibromialgia.  Doenças associadas: depressão
  • 17. HISTÓRIA SOCIAL  Conhecer os hábitos e condições de vida, assim como o meio social em que o paciente está inserido auxilia na identificação da causa da doença e na adequação do plano de tratamento.
  • 18. EXAME OBJETIVOEXAME OBJETIVO OBJETIVOS • Buscar sintomas ou sinais que significam desvio da estrutura normal • Identificar alterações secundárias • Verificar alterações nos sistemas ou partes de sistemas não afetados diretamente.
  • 19. EXAME FÍSICO: Aspectos Analisados  Sinais vitais  Estado mental e psicológico  Inspeção  Palpação  Exame da mobilidade  Provas de função muscular  Integridade da resposta motora e sensibilidade  Testes especiais  Marcha  Avaliação funcional
  • 21. ESTADO MENTAL E PSICOLÓGICO   Avaliar  quanto  a  orientação  do  paciente  em  relação  ao  tempo,  lugar,  espaço,  capacidade  de  comunicação,  percepção  da  realidade,  nível  de  cooperação, ansiedade, insegurança, revolta, conscientização ou “ilusão”  frente a sua realidade. Depressão – é a ausência de esperança, dificuldade para tomar decisões,  perdas de contato e períodos de reclamações e lamúrias excessivas.   Negação – agem como se nada está errado, esperando curas milagrosas,  assumindo  uma  atitude  de  que  todos  os  médicos  estão  errados  e  que  aquilo é um castigo temporário e assim por diante.   Angústia – está associada a um período de tristeza, geralmente seguindo  à morte de alguma pessoa querida.   Raiva – pode tomar a forma de agressão e abuso físico e verbal àqueles  envolvidos com o paciente ou de uma auto-destruição.
  • 23. INSPEÇÃO: Postura  –  inspeção  visual  das  partes  corporais  nos  planos  sagital  (D/E), frontal (A/P) e horizontal.  Observação da pele – se a coloração é pálida, branca ou marmórea,  avermelhada,  violácea  ou  cianótica,  Sensibilidade cutânea  –  nos  permite  coletar  certas  informações  sobre  a  sensibilidade  extereoceptiva  e  proprioceptiva,  assim  como  sensações  térmicas  e  álgicas  através  de  determinadas  manobras,  Manobras:  pressões  diferentes, temperaturas diferentes e locais diferentes com objetos de  diferentes textura;   Palpação:  elasticidade,  sensibilidade,  flexibilidade  (aderências)  e  densidade  dos  tecidos.  Objetivos:  identificar  zonas  dolorosas,  presença de nódulos, alteração de linhas articulares.
  • 24. Espasmo muscular:  é  o  estado  contínuo  de  contração  de  um  músculo. É a resposta a uma agressão de um trauma direto, frio  ou tensão emocional. Características: aumento da tensão, dor ao  toque  ou  pressão,  dor  ao  movimento  de  alongamento,  porém  permanece a amplitude. Contratura: é o encurtamento dos tecidos moles, diminuição da  ADM  devido  as  limitações  articulares  ou  de  partes  moles,  diminuição no comprimento do tecido mole e o movimento no  sentido do alongamento dos músculos ficam limitados.  Retração/encurtamento: leve diminuição do comprimento dos  tecidos  moles,  dificuldade  para  atingir  limites  extremos  (ex.:  ísquio-tibiais, reto femural, peitorais – cifose) e dor nos limites  extremos do movimento da musculatura em extensão.
  • 25. AVALIAÇÃO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO A  estrutura  das  articulações,  assim  como  a  integridade  e  flexibilidade  dos tecidos moles que passam pelas articulações, afetam a quantidade de  movimento  que  pode  ocorrer  entre  os  segmentos.  O  movimento  completo  possível  é  chamado  de  amplitude máxima de movimento (AMM).  Quando  um  segmento  se  move  em  sua  AMM,  todas  as  estruturas da região são afetadas. Pode-se avaliar a AMM através de movimentos ativos, ativos assistidos e  passivos  podendo-se  assim  quantificar,  ou  seja,  medir  através  da  goniometria. VERIFICAÇÃO ATIVA DA ADM: é solicitada ao paciente que mova  parte do corpo que está sendo avaliado em sua AMM (total). VERIFICAÇÃO PASSIVA DA ADM: os mesmos movimentos que o  paciente realizou ativamente são repetidos passivamente.
  • 26. TESTE DE MOBILIDADE PASSIVA Através das cápsulas, ligamentos, bursas e fáscias. Movimento passivo: estruturas inertes (alongamento muscular). Movimento  ativo:  estrutura  contrátil  (compressão  da  estrutura  intra- articular). Tração  dor e mobilidade Compressão   dor ( intra-articular) Deslizamento  dor e mobilidade ESTABILIDADE E MOBILIDADE ARTICULAR   anquilosada (não movimenta) hipomobilidade  considerável                                 leve normal hipermobilidade leve                                 considerável                                 instável
  • 27. MEDIDAS DE MOVIMENTOS COM FITA MÉTRICA   A  avaliação  centimétrica  como  é  chamada,  também  permite  apreciar a mobilidade articular normal ou diminuída ou mesmo a  posição segmentar fixada que traduz a ausência de mobilidade. 1. Este instrumento é bastante usado nas medidas de mobilidade de  coluna, que põe em ação vários estágios articulares. 2.Também na apreciação dos movimentos da abdução da escápula. Nos movimentos de oponência dos dedos. Na  avaliação  do  grau  de  limitação  ou  contratura  de  uma  articulação, dado pela distância entre os dois segmentos ósseos em  angulação. Na  avaliação  da  ADM  (AMM)  da  ATM  (articulação  têmporo- mandiblar).
  • 28. PERIMETRIA É a avaliação da circunferência ou medida do perímetro de um segmento corporal realizada com fita métrica, através desta técnica podemos verificar se há uma hipertrofia muscular, uma hipotrofia muscular ou um edema. MENSURAÇÃO É usada para medidas de comprimento de um segmento corporal. Usa-se fita métrica e é preciso que se use ponto de referências ósseo. CIRTOMETRIA A cirtometria é a medida da circunferência do tórax e tem por finalidade avaliar a diferença da circunferência torácica entre as posições de expiração máxima, repouso e inspiração máxima.
  • 29. FATORES QUE PODEM LEVAR A DIMINUIÇÃO DA ADM Doença ou lesão articular, edema, dor, espasticidade, hipotonia ( a ADM), cicatrizes, encurtamento articular ou de tendão, ruptura muscular e fraturas. Uma limitação significativa é aquela que pode levar a uma deformidade ou diminuição da função. TESTES NEUROLÓGICOS Teremos envolvimento de nervo, raíz nervosa ou sistema nervoso quando houver qualquer indicação de fraqueza muscular ou alteração de sensibilidade, tendo assim, que avaliar com testes específicos. Avaliaremos: músculos-chave: determine força e reflexos dos músculos relacionados a níveis espinhais específicos e padrões nervosos. habilidade motora: determine controle muscular central versus periférico.
  • 30. teste de sensibilidade: note mudanças de sensibilidade para temperatura, tato, pressão superficial e profunda, padrões dolorosos e propriocepção. tronco nervoso: determine se há dor ao pressionar ou estirar troncos. integridade dos nervos cranianos. CONDIÇÃO CARDIOVASCULAR  testes de resistência, tais como determinar um batimento cardíaco alvo e então monitorizar o pulso antes, durante e depois do exercício.  integridade circulatória, como verificação de pulso, edema e cor de um membro inferior.  verificação de sintomas como síncope.
  • 31. CAPACIDADE E FUNÇÃO RESPIRATÓRIA  ausculta  padrão respiratório  habilidade para tossir efetivamente  limitações ou restrições funcionais capacidade vital e fluxo  mobilidade torácica
  • 32. AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA OBJETIVOS Aliviar dor Desenvolver, melhorar ou manter: ◦ Força ◦ Resistência à fadiga ◦ Mobilidade e flexibilidade ◦ Estabilidade ◦ Coordenação ◦ Equilíbrio
  • 33. AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA  OBJETIVOS  Melhorar desempenho funcional nas AVDs ou AVPs  Promover independência  Prevenir deformidades  Prevenir lesões por esforços repetitivos  Outros
  • 34. CONDUTACONDUTA FISIOTERAPÊUTICAFISIOTERAPÊUTICA • ALÍVIO DA DOR; • EXERCÍCIOS Fortalecimento Mobilização: ativa, ativa-assistida, passiva Alongamento Coordenação Equilíbrio Habilidades funcionais