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                                 A agência espacial Nasa anunciou nesta
                                 segunda-feira a descoberta do primeiro
                                 planeta habitável fora do nosso Sistema
                                 Solar. O corpo foi encontrado durante as
                                 buscas por corpos similares à Terra, em
                                 uma região habitável de um outro sistema
                                 descoberto pelo potente telescópio
                                 Kepler. De acordo com pesquisadores, o
                                 fato de estar em um sistema solar indica
grande possibilidade de também haver água no planeta, possibilitando vida.

O planeta, chamado de Kepler 22b, é o primeiro exoplaneta indicado pela
Nasa como apto para abrigar vida. Até agora, é também o menor já
encontrado em uma região habitável de um sistema com estrela similar ao
Sol. Ainda assim, ele tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra.

Outro dado importante é de que a temperatura média do corpo é de 22 graus,
confirmando a possibilidade de vida. Ainda assim, os cientistas ainda não
puderam dar certeza sobre o composição do novo globo (se há
predominância de rochas, gases ou líquidos).

Para um dos cientistas do programa Kepler, Douglas Hudgins, a descoberta
recente é um "grande marco" para as pesquisas que buscam um planeta
similar a Terra.

O telescópio tem a capacidade de registrar o brilho emitido por mais de 150
mil estrelas. O processo de descoberta ocorre quando um dos planetas
passa em frente às luzes emitidas. O Kepler registra a variação de brilho,
tornando possível verificar tamanho e formato do astro. Ainda assim, é
necessário que o corpo passe pelo menos três vezes pelo campo indicado.

Kepler-22b está a 600 anos-luz de distância da Terra e leva 290 dias
terrestres para completar uma volta ao redor da estrela do sistema.

De acordo com a Nasa, outros corpos de similaridade com a Terra teriam
sido indicados por pesquisas anteriores, porém a existência destes planetas
habitáveis nunca chegou a poder ser confirmada. Além disso, estruturas de
tamanho parecido com o do nosso planeta foram encontradas, mas estas não
teriam condições propícias para abrigar vida como a entendemos.
Exoplaneta – ou planeta extra-solar – é um
                                          planeta que orbita uma estrela que não seja o
                                          Sol, pertencendo a um sistema planetário
                          .               diferente do nosso. Embora a existência de
                                          outros sistemas planetários seja especulada com
                                          muita frequência, até o final da década de 80
                                          nenhum exoplaneta tinha sido detectado, devido
                                          principalmente à dificuldade tecnológica em
                                          realizar este tipo de detecção. Um planeta do
A sonda Kepler consiste em um             tamanho de Júpiter, por exemplo, tem
observatório espacial projetado pela      luminosidade 1 bilhão de vezes menor que o Sol.
NASA que deverá procurar por planetas     Por conta disso, observações diretas de
extrasolares. Para esta finalidade, a     exoplanetas, mesmo nos dias de hoje, ainda
sonda deverá observar as 100 000          apresentam grandes dificuldades.
estrelas mais brilhantes do céu por um    A descoberta do primeiro exoplaneta foi
período de quatro anos, a fim de          anunciada em 1989, pelos cientistas Lawton e
detectar alguma ocultação periódica de    Wright, quando variações nas velocidades radiais
uma estrela por um de seus planetas.      da estrela Alrai (γ Cephei) foram explicadas como
Kepler não deverá permanecer em           efeitos gravitacionais causados por um corpo de
órbita da Terra. O observatório foi       massa sub-estelar, possivelmente um planeta
lançado em 6 de março de 2009.            gigante gasoso, de massa 2 a 3 vezes maior que
Este estudo abre caminhos para uma        a de Júpiter. Os próximos exoplanetas só foram
nova ciência, chamada de Astrobiologia.   detectados em 1992, resultado do trabalho do
                                          astrônomo Aleksander Wolszczan, que encontrou
                                          três exoplanetas ao redor do pulsar PSR
                                          B1257+12, explicando as suas formações a partir
                                          dos remanescentes da supernova que produziu o
                                          pulsar
Cientistas descobrem novo planeta composto por água a 40 anos-luz
Além de 'enorme fração da massa' formada por água, ele tem leve
atmosfera. É considerado uma 'super-Terra' e foi encontrado pelo telescópio
Hubble.

Da	
  France	
  Presse	
  (22/02/2012	
  12h37	
  -­‐	
  Atualizado	
  em	
  24/02/2012	
  11h56)	
  (	
  Portal	
  G1)	
  

Um grupo de astrônomos descobriu a existência de um novo tipo de planeta,
composto em sua maior parte de água e com uma leve atmosfera de vapor. A
informação foi divulgada nesta terça-feira (21) pelo Centro de Astrofísica
Harvard-Smithsonian (em Cambridge, nordeste dos Estados Unidos) e pela
Nasa.
Trata-se de um planeta fora de nosso sistema solar denominado "GJ1214b",
descoberto em 2009 graças ao telescópio espacial Hubble da Nasa. Segundo
estudos recentes de um grupo de astrônomos, ele tem "uma enorme fração
de sua massa" composta de água.




Em nosso sistema solar existem três tipos de planetas: rochosos e terrestres
(Mercúrio, Vênus, a Terra e Marte), gigantes gasosos (Júpiter e Saturno) e
gigantes de gelo (Urano e Netuno).
Por outro lado, existem planetas variados que orbitam em torno de estrelas
distantes, entre os quais há mundos de lava e "Júpiteres" quentes.
"Observações do telescópio espacial Hubble da Nasa acrescentaram este
novo tipo de planeta", ressaltou comunicado conjunto do Centro de
Astrofísica Harvard-Smithsonian e da Nasa. Os estudos foram realizados
pelo astrônomo Zachory Berta e por um grupo de colegas.

Características O "GJ1214b", situado a 40 anos-luz da Terra, é considerado
uma "super-Terra", com 2,7 vezes o comprimento de nosso planeta e sete
vezes seu peso.
Ele orbita a cada 38 horas ao redor de uma estrela vermelha anã e possui
temperatura estimada de 450 graus Fahrenheit (232 graus celsius).
Em 2010, um grupo de cientistas liderado por Jacob Bean havia indicado que
a atmosfera de "GJ1214b" deveria ser composta em sua maior parte por
água, depois de medir sua temperatura.
No entanto, as observações também podem ter sido feitas em razão da
   presença de uma nuvem que envolve totalmente o planeta.
   As medições e observações efetuadas por Berta e por seus colegas quando
   o "GJ1214b" passava diante de seu sol permitiram comprovar que a luz da
   estrela era filtrada através da atmosfera do planeta, exibindo um conjunto de
   gases.
   O equipamento do Hubble permitiu distinguir uma atmosfera de vapor.
   Depois, os astrônomos conseguiram calcular a densidade do planeta a partir
   de sua massa e tamanho, comprovando que ele tem "muito mais água do
   que a Terra e muito menos rocha".




                                            O Telescópio espacial Hubble é um
                                            satélite astronômico artificial não
                                            tripulado que transporta um grande
                                            telescópio para a luz visível e
O Sol, nossa fonte de luz e de              infravermelha. Foi lançado pela
vida, é a estrela mais próxima de           agência espacial estadunidense -
nós e a que melhor conhecemos.              NASA - em 24 de abril de 1990, a
O Sol é uma estrela comum.                  bordo do Vaivém Espacial (No Brasil:
Basicamente, é uma enorme                   Ônibus espacial) Discovery (missão
esfera de gás incandescente, em             STS-31). Este telescópio já recebeu
cuja região central acontece a              várias visitas espaciais da NASA para
geração de energia através de               a manutenção e para a substituição de
reações termo-nucleares. A                  equipamentos obsoletos ou
energia gerada no centro do Sol             inoperantes.
escapa na forma de luz emitida              Uma nova missão foi lançada em
pelas suas camadas mais                     2009, chamada de Missão Kepler.
externas, a que chamamos de
atmosfera solar.




 As estrelas também variam muito em termos de luminosidade e tamanho. Há
 estrelas centenas de milhares de vezes mais luminosas do que o Sol, como
 Hadar, na constelação do Centauro. Outras, têm da ordem de um milésimo da
 luminosidade solar, como as estrelas de baixa massa e baixa temperatura,
 chamadas de anãs vermelhas. Se conhecermos a distância à estrela, podemos
 determinar sua luminosidade a partir da medida de seu brilho no céu. Para isso
 usamos uma técnica chamada de fotometria
Cientistas	
  criam	
  método	
  para	
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  se	
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abrigar	
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Grupo	
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  para	
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  Detalhes	
  
da	
  metodologia	
  serão	
  explicados	
  em	
  artigo	
  em	
  revista	
  científica.	
  
Do	
  G1,	
  em	
  São	
  Paulo	
  (21/11/2011 13h12 - Atualizado em 21/11/2011 13h12)	
  

Um grupo de pesquisadores internacional divulgou nesta segunda-feira (21) o
primeiro método de análise de exoplanetas para dizer se eles podem ou não
abrigar vida. Detalhes do estudo serão conhecidos na edição de dezembro
da revista científica "Astrobiology" (astrobiologia, em inglês).
Com cientistas da agência espacial norte-americana (Nasa), do Centro
Espacial alemão e do projeto SETI - que busca por sinais de vida inteligente
fora da Terra, o artigo defende que a procura deve se basear em duas
questões: se as condições encontradas na Terra podem existir em outros
planetas e se o ambiente nesses mundos pode abrigar formas de vida
diferentes das terrestres.
saiba mais
Para isso, eles criaram dois índices, que avaliam as condições de um
exoplaneta para abrigar vida extraterrestre. O primeiro deles se chama Índice
de Similaridade Terrestre (ESI, na sigla em inglês) e classifica mundos
parecidos com o nosso. Já o outro é o Índice de Habitabilidade Planetária
(PHI, na sigla em inglês), que avalia parâmetros químicos e físicos que
poderiam dar origem a formas "menos" terrestres de vida em exoplanetas.
Atualmente, o número de exoplanetas conhecidos está em 600. A missão
espacial Kepler, da Nasa, encontrou 1,2 mil candidatos a exoplanetas em
2011 por meio de interferências na luz que vem de estrelas. Estes possíveis
mundos fora do Sistema Solar ainda deverão ser confirmados.

                                                                             Como o número de
                                                                             exoplanetas revelados não
                                                                             para de crescer, o
                                                                             interesse dos astrônomos
                                                                             começa a se voltar mais
                                                                             para aqueles que possam
                                                                             reunir condições parecidas
                                                                             com as da Terra: presença
                                                                             de atmosfera, água líquida
                                                                             na superfície e uma
                                                                             temperatura amena.
                                                                             Normalmente, mundos fora
                                                                             do Sistema Solar com
                                                                             essas condições
                                                                             encontram-se a distâncias
                                                                             convenientes em relação
                                                                             às estrelas que orbitam.
                                                                             Essa distância ideal é
conhecida como região de "goldilocks".
Mas os cientistas não querem se limitar a pesquisar apenas locais que
tenham ambientes parecidos com o da Terra. Eles consideram que esta
atitude seria uma "limitação" das possibilidades de estudos sobre
   exoplanetas e vida fora da Terra.
   Eles citam o exemplo de Titã, a maior das luas de Saturno, que possui lagos
   com hidrocarbonetos que poderiam abrigar formas diferentes de vida. Eles
   também não descartam as chances de vida em exoplanetas sem estrelas ao
   seu redor.

                  A astrobiologia, também conhecida como exobiologia e
                  xenobiologia, é um ramo da Ciência atualmente
                  considerado com muita seriedade. Ela investiga a
                  existência nos planos extraterrestres, como a vida se
                  processa fora da Terra e como ela exerce influência sobre
                  o funcionamento do Universo.
                  Os profissionais deste campo buscam indícios de qualquer
                  espécie de vida em outros astros e até mesmo em nuvens
                  interestelares, procurando também entender como
                  contextos externos ao Planeta Terra influenciam o
                  desenvolvimento de seres vivos. Esta complexa área de
                  pesquisas une-se a disciplinas como a Astronomia, a
                  Geologia, a Física, a Química e a Biologia para melhor


        A missão Kepler, da NASA, é um projeto especificamente para o levantamento de
        uma parte de nossa região da Via Láctea para descobrir dezenas de planetas do
        tamanho da Terra em ou perto da zona habitável e determinar quantos dos
        bilhões de estrelas em nossa galáxia têm tais planetas.




O que são sondas espaciais ?
São naves que carregam equipamentos de laboratório e câmeras para lugares
ainda inacessíveis ao homem. Em Marte e em Vênus, os planetas mais próximos
da Terra, várias sondas já pousaram. Outras passaram raspando por Mercúrio,
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

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Nasa divulga primeiro planeta habitável fora do Sistema Solar

  • 1. Nasa  divulga  que  planeta  'parecido  com  a  Terra'  é  primeiro   habitável   Redação  SRZD  |  Ciências  |  05/12/2011  17h45   A agência espacial Nasa anunciou nesta segunda-feira a descoberta do primeiro planeta habitável fora do nosso Sistema Solar. O corpo foi encontrado durante as buscas por corpos similares à Terra, em uma região habitável de um outro sistema descoberto pelo potente telescópio Kepler. De acordo com pesquisadores, o fato de estar em um sistema solar indica grande possibilidade de também haver água no planeta, possibilitando vida. O planeta, chamado de Kepler 22b, é o primeiro exoplaneta indicado pela Nasa como apto para abrigar vida. Até agora, é também o menor já encontrado em uma região habitável de um sistema com estrela similar ao Sol. Ainda assim, ele tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra. Outro dado importante é de que a temperatura média do corpo é de 22 graus, confirmando a possibilidade de vida. Ainda assim, os cientistas ainda não puderam dar certeza sobre o composição do novo globo (se há predominância de rochas, gases ou líquidos). Para um dos cientistas do programa Kepler, Douglas Hudgins, a descoberta recente é um "grande marco" para as pesquisas que buscam um planeta similar a Terra. O telescópio tem a capacidade de registrar o brilho emitido por mais de 150 mil estrelas. O processo de descoberta ocorre quando um dos planetas passa em frente às luzes emitidas. O Kepler registra a variação de brilho, tornando possível verificar tamanho e formato do astro. Ainda assim, é necessário que o corpo passe pelo menos três vezes pelo campo indicado. Kepler-22b está a 600 anos-luz de distância da Terra e leva 290 dias terrestres para completar uma volta ao redor da estrela do sistema. De acordo com a Nasa, outros corpos de similaridade com a Terra teriam sido indicados por pesquisas anteriores, porém a existência destes planetas habitáveis nunca chegou a poder ser confirmada. Além disso, estruturas de tamanho parecido com o do nosso planeta foram encontradas, mas estas não teriam condições propícias para abrigar vida como a entendemos.
  • 2. Exoplaneta – ou planeta extra-solar – é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol, pertencendo a um sistema planetário . diferente do nosso. Embora a existência de outros sistemas planetários seja especulada com muita frequência, até o final da década de 80 nenhum exoplaneta tinha sido detectado, devido principalmente à dificuldade tecnológica em realizar este tipo de detecção. Um planeta do A sonda Kepler consiste em um tamanho de Júpiter, por exemplo, tem observatório espacial projetado pela luminosidade 1 bilhão de vezes menor que o Sol. NASA que deverá procurar por planetas Por conta disso, observações diretas de extrasolares. Para esta finalidade, a exoplanetas, mesmo nos dias de hoje, ainda sonda deverá observar as 100 000 apresentam grandes dificuldades. estrelas mais brilhantes do céu por um A descoberta do primeiro exoplaneta foi período de quatro anos, a fim de anunciada em 1989, pelos cientistas Lawton e detectar alguma ocultação periódica de Wright, quando variações nas velocidades radiais uma estrela por um de seus planetas. da estrela Alrai (γ Cephei) foram explicadas como Kepler não deverá permanecer em efeitos gravitacionais causados por um corpo de órbita da Terra. O observatório foi massa sub-estelar, possivelmente um planeta lançado em 6 de março de 2009. gigante gasoso, de massa 2 a 3 vezes maior que Este estudo abre caminhos para uma a de Júpiter. Os próximos exoplanetas só foram nova ciência, chamada de Astrobiologia. detectados em 1992, resultado do trabalho do astrônomo Aleksander Wolszczan, que encontrou três exoplanetas ao redor do pulsar PSR B1257+12, explicando as suas formações a partir dos remanescentes da supernova que produziu o pulsar
  • 3. Cientistas descobrem novo planeta composto por água a 40 anos-luz Além de 'enorme fração da massa' formada por água, ele tem leve atmosfera. É considerado uma 'super-Terra' e foi encontrado pelo telescópio Hubble. Da  France  Presse  (22/02/2012  12h37  -­‐  Atualizado  em  24/02/2012  11h56)  (  Portal  G1)   Um grupo de astrônomos descobriu a existência de um novo tipo de planeta, composto em sua maior parte de água e com uma leve atmosfera de vapor. A informação foi divulgada nesta terça-feira (21) pelo Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (em Cambridge, nordeste dos Estados Unidos) e pela Nasa. Trata-se de um planeta fora de nosso sistema solar denominado "GJ1214b", descoberto em 2009 graças ao telescópio espacial Hubble da Nasa. Segundo estudos recentes de um grupo de astrônomos, ele tem "uma enorme fração de sua massa" composta de água. Em nosso sistema solar existem três tipos de planetas: rochosos e terrestres (Mercúrio, Vênus, a Terra e Marte), gigantes gasosos (Júpiter e Saturno) e gigantes de gelo (Urano e Netuno). Por outro lado, existem planetas variados que orbitam em torno de estrelas distantes, entre os quais há mundos de lava e "Júpiteres" quentes. "Observações do telescópio espacial Hubble da Nasa acrescentaram este novo tipo de planeta", ressaltou comunicado conjunto do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e da Nasa. Os estudos foram realizados pelo astrônomo Zachory Berta e por um grupo de colegas. Características O "GJ1214b", situado a 40 anos-luz da Terra, é considerado uma "super-Terra", com 2,7 vezes o comprimento de nosso planeta e sete vezes seu peso. Ele orbita a cada 38 horas ao redor de uma estrela vermelha anã e possui temperatura estimada de 450 graus Fahrenheit (232 graus celsius). Em 2010, um grupo de cientistas liderado por Jacob Bean havia indicado que a atmosfera de "GJ1214b" deveria ser composta em sua maior parte por água, depois de medir sua temperatura.
  • 4. No entanto, as observações também podem ter sido feitas em razão da presença de uma nuvem que envolve totalmente o planeta. As medições e observações efetuadas por Berta e por seus colegas quando o "GJ1214b" passava diante de seu sol permitiram comprovar que a luz da estrela era filtrada através da atmosfera do planeta, exibindo um conjunto de gases. O equipamento do Hubble permitiu distinguir uma atmosfera de vapor. Depois, os astrônomos conseguiram calcular a densidade do planeta a partir de sua massa e tamanho, comprovando que ele tem "muito mais água do que a Terra e muito menos rocha". O Telescópio espacial Hubble é um satélite astronômico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio para a luz visível e O Sol, nossa fonte de luz e de infravermelha. Foi lançado pela vida, é a estrela mais próxima de agência espacial estadunidense - nós e a que melhor conhecemos. NASA - em 24 de abril de 1990, a O Sol é uma estrela comum. bordo do Vaivém Espacial (No Brasil: Basicamente, é uma enorme Ônibus espacial) Discovery (missão esfera de gás incandescente, em STS-31). Este telescópio já recebeu cuja região central acontece a várias visitas espaciais da NASA para geração de energia através de a manutenção e para a substituição de reações termo-nucleares. A equipamentos obsoletos ou energia gerada no centro do Sol inoperantes. escapa na forma de luz emitida Uma nova missão foi lançada em pelas suas camadas mais 2009, chamada de Missão Kepler. externas, a que chamamos de atmosfera solar. As estrelas também variam muito em termos de luminosidade e tamanho. Há estrelas centenas de milhares de vezes mais luminosas do que o Sol, como Hadar, na constelação do Centauro. Outras, têm da ordem de um milésimo da luminosidade solar, como as estrelas de baixa massa e baixa temperatura, chamadas de anãs vermelhas. Se conhecermos a distância à estrela, podemos determinar sua luminosidade a partir da medida de seu brilho no céu. Para isso usamos uma técnica chamada de fotometria
  • 5. Cientistas  criam  método  para  dizer  se  exoplaneta  pode   abrigar  vida   Grupo  de  astrobiólogos  criou  dois  índices  para  avaliar  os  novos  'mundos'.  Detalhes   da  metodologia  serão  explicados  em  artigo  em  revista  científica.   Do  G1,  em  São  Paulo  (21/11/2011 13h12 - Atualizado em 21/11/2011 13h12)   Um grupo de pesquisadores internacional divulgou nesta segunda-feira (21) o primeiro método de análise de exoplanetas para dizer se eles podem ou não abrigar vida. Detalhes do estudo serão conhecidos na edição de dezembro da revista científica "Astrobiology" (astrobiologia, em inglês). Com cientistas da agência espacial norte-americana (Nasa), do Centro Espacial alemão e do projeto SETI - que busca por sinais de vida inteligente fora da Terra, o artigo defende que a procura deve se basear em duas questões: se as condições encontradas na Terra podem existir em outros planetas e se o ambiente nesses mundos pode abrigar formas de vida diferentes das terrestres. saiba mais Para isso, eles criaram dois índices, que avaliam as condições de um exoplaneta para abrigar vida extraterrestre. O primeiro deles se chama Índice de Similaridade Terrestre (ESI, na sigla em inglês) e classifica mundos parecidos com o nosso. Já o outro é o Índice de Habitabilidade Planetária (PHI, na sigla em inglês), que avalia parâmetros químicos e físicos que poderiam dar origem a formas "menos" terrestres de vida em exoplanetas. Atualmente, o número de exoplanetas conhecidos está em 600. A missão espacial Kepler, da Nasa, encontrou 1,2 mil candidatos a exoplanetas em 2011 por meio de interferências na luz que vem de estrelas. Estes possíveis mundos fora do Sistema Solar ainda deverão ser confirmados. Como o número de exoplanetas revelados não para de crescer, o interesse dos astrônomos começa a se voltar mais para aqueles que possam reunir condições parecidas com as da Terra: presença de atmosfera, água líquida na superfície e uma temperatura amena. Normalmente, mundos fora do Sistema Solar com essas condições encontram-se a distâncias convenientes em relação às estrelas que orbitam. Essa distância ideal é conhecida como região de "goldilocks". Mas os cientistas não querem se limitar a pesquisar apenas locais que tenham ambientes parecidos com o da Terra. Eles consideram que esta
  • 6. atitude seria uma "limitação" das possibilidades de estudos sobre exoplanetas e vida fora da Terra. Eles citam o exemplo de Titã, a maior das luas de Saturno, que possui lagos com hidrocarbonetos que poderiam abrigar formas diferentes de vida. Eles também não descartam as chances de vida em exoplanetas sem estrelas ao seu redor. A astrobiologia, também conhecida como exobiologia e xenobiologia, é um ramo da Ciência atualmente considerado com muita seriedade. Ela investiga a existência nos planos extraterrestres, como a vida se processa fora da Terra e como ela exerce influência sobre o funcionamento do Universo. Os profissionais deste campo buscam indícios de qualquer espécie de vida em outros astros e até mesmo em nuvens interestelares, procurando também entender como contextos externos ao Planeta Terra influenciam o desenvolvimento de seres vivos. Esta complexa área de pesquisas une-se a disciplinas como a Astronomia, a Geologia, a Física, a Química e a Biologia para melhor A missão Kepler, da NASA, é um projeto especificamente para o levantamento de uma parte de nossa região da Via Láctea para descobrir dezenas de planetas do tamanho da Terra em ou perto da zona habitável e determinar quantos dos bilhões de estrelas em nossa galáxia têm tais planetas. O que são sondas espaciais ? São naves que carregam equipamentos de laboratório e câmeras para lugares ainda inacessíveis ao homem. Em Marte e em Vênus, os planetas mais próximos da Terra, várias sondas já pousaram. Outras passaram raspando por Mercúrio, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.