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1- ABNT
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, foi fundada em 1940 e, até
os dias atuais, é um órgão de normalização técnica na indústria tecnológica do Brasil.
A ABNT é uma instituição privada sem fins lucrativos.
A ideia inicial para fundar a instituição surgiu em 1937, durante a 1ª
Reunião de Laboratório de Ensaios de Materiais. Nessa reunião foram debatidas
questões relacionadas ao aprimoramento de pesquisas e consolidação de novas
tecnologias.
No fim da década de 30, a ideia de se fundar a ABNT, uma entidade
brasileira responsável pela normalização de nossa indústria, amadurecia até a fundação
em 1940. A ABNT ganhou relevância no Brasil e iniciou sua projeção no exterior.
No ano de 1947, ajudou a fundar a InternationalOrganization for Standardization
(ISO), sendo a sua representante exclusiva no Brasil, a
InternationalElectrotechnicalComission (IEC) e a Associação Mercosul de
Normalização (AMN).
Em 1961, ajudou a fundar a Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas, cuja
primeira reunião ocorreu no Uruguai. Essa instituição responsável pelas normas
técnicas nas Américas, cuja sigla é COPANT, tem o principal objetivo de planejar e
implementar normas técnicas nos países membros em prol do desenvolvimento
científico e industrial.
A sua participação na fundação do Comitê Mercosul de Normalização ocorreu em
1991, no intuito de integrar o mercado único entre os membros do Mercosul, cujo
convênio viria a ser firmado em 1999. A partir daí, o Comitê passou a ser referido
como Associação Mercosul de Normalização (AMN).
A partir dos anos 60, a ABNT foi reconhecida pela lei como Órgão de Utilidade
Pública e, em 1992, por meio da Resolução n°7, expedida pelo Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, a ABNT passou a ser reconhecida
como único foro de normalização no Brasil.
Em algumas situações, a entidade passou por algumas dificuldades financeiras,
durante os anos 70, 80 e 90, mantendo-se graças aos esforços de seus colaboradores e
associados e, anos depois, durante a crise do Real ocorrida em 1999, que remeteu a
ABNT num período de quase falência.
Em 2003, a ABNT se recuperou pela introdução de novas diretrizes administrativas e
pela conquista de sua credibilidade. Até os dias atuais, a ABNT é vista como
referência de segurança e credibilidade no quesito de padronização e qualidade de
produtos utilizados na produção e na prestação de serviços.
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2- FORMATAÇÕES BÁSICAS
a instituição possui para informações mais aprofundadas. Salientamos, ainda, que as
faculdades costumam adequar algumas formatações básicas, portanto acabam por criar
um Manual próprio, por isso, indicamos que você conheça também o manual da sua
instituição de ensino.
Neste post, no entanto, citaremos a formatação mais básica de acordo com as normas
gerais da ABNT, mais comumente utilizadas.
3- NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS
a consulta nacional é uma consulta realizada inteiramente online, sem qualquer ônusque
disponibiliza a todos os segmentos da sociedade interessados no assunto a visualizar,
imprimir e apresentar sugestões aos Projetos de Norma da ABNT e do Mercosul. As
consultas ocorrem por prazos determinados, enquanto é possível apresentar sugestões
que contribuirão para o aperfeiçoamento das Normas Brasileiras. Aquelas sugestões
que se constituírem em objeções técnicas, devidamente fundamentadas, a ponto de
desaconselhar a aprovação como Norma Brasileira, serão examinadas pela Comissão
de Estudo, autora da ABNT, que poderá emitir uma segunda versão de projeto de
norma que será posto novamente em consulta.
A finalidade de consultar os interessados é para verificar se é ou não recomendável a
aprovação do Projeto como Norma Brasileira, pela Comissão de Estudo autora.
Todas as observações e objeções técnicas recebidas são analisadas pela Comissão de
Estudo Autora antes que este projeto seja aprovado como Norma Brasileira e, no caso
das objeções técnicas aceitas pela Comissão de Estudo autora resultarem em alterações
de vulto neste Projeto, este será rejeitado, e a Comissão de Estudo autora desenvolverá
um segundo Projeto para apreciação dos interessados, nas mesmas condições deste.
Caso contrário, ele passará à condição de Norma Brasileira.
4- Normas da ABNT para a Elaboração de
Trabalhos Acadêmicos
As Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)tem como objetivo
padronizar a elaboração de trabalhos acadêmicos (TCC, dissertações, teses, artigos e
pôsteres). Lidar com essas normas é comum na vida acadêmica, universitária e de
alguns cursos técnicos, porém aplicá-las demanda tempo e paciência. Encontrar tais
Normas disponíveis de forma organizada na internet é uma tarefa demorada e
cansativa além da constante adequação destas Normas de acordo com a sua
necessidade. O primeiro obstáculo está resolvido nesta postagem na qual elas estão
compiladas. Já o segundo depende exclusivamente da dedicação e vontade de fazer um
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trabalho padrão, zelando pela qualidade e consequentemente uma aprovação teórica do
conteúdo.
Para visualizar e baixar a Norma basta clicar no título correspondente:
ABNT NBR 15287 de 2011 – Projeto de Pesquisa
Estabelece os princípios gerais para apresentação de projetos de pesquisa.
ABNT NBR 14724 de 2011 – Trabalhos Acadêmicos
Especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos
(teses, dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição (banca,
comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros) e
aplica-se, no que couber, aos trabalhos acadêmicos e similares, intra e
extraclasse.
ABNT NBR 6028 de 2003 – Resumo
Estabelece os requisitos para redação e apresentação de resumos.
ABNT NBR 6027 de 2012 – Sumário(Observação: este link fará o download
automático do arquivo)
Especifica os princípios gerais para a elaboração de sumários em qualquer tipo
de documento.
ABNT NBR 6024 de 2012 – Numeração progressiva das seções de um
documento
Especifica os princípios gerais de um sistema de numeração progressiva das
seções de um documento, de modo a expor em uma sequência lógica o inter-
relacionamento da matéria e permitir sua localização. Se aplica à redação de
todos os tipos de documentos, independentemente do seu porte, com exceção
daqueles que possuem sistematização própria (dicionários, vocabulários, etc.)
ou que não necessitam de sistematização (obras literárias em geral).
ABNT NBR 10520 de 2002 – Citações em documentos
Especifica as características exigíveis para apresentação de citações em
documentos.
ABNT NBR 6023 de 2002 – Referências
Estabelece os elementos a serem incluídos em referências; fixa a ordem dos
elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e
apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de
informação; destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de
material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em
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bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros; não se aplica às
descrições usadas em bibliotecas, nem as substitui.
ABNT NBR 6034 de 2004 – Índice
Estabelece os requisitos de apresentação e os critérios básicos para a
elaboração dos índices. Ela aplica-se, no que couber, aos índices automáticos.
ABNT NBR 12225 de 2004 – Lombada
Estabelece os requisitos para a apresentação de lombadas e aplica-se
exclusivamente a documentos em caracteres latinos, gregos ou cirílicos. Tem
por finalidade oferecer regras para a apresentação de lombadas para editores,
encadernadores, livreiros, bibliotecas e seus clientes e aplica-se, no que couber,
a lombadas de outros suportes (gravação de vídeo, gravação de som etc.).
ABNT NBR 15437 de 2006 – Pôsteres Técnicos e Científicos
Estabelece princípios gerais para apresentação de pôsteres técnicos e
científicos.
ABNT NBR 10719 de 2011 – Relatório técnico e/ ou científico
Especifica os princípios gerais para a elaboração e apresentação de relatório
técnico e/ ou científico. Conquanto não sejam objeto outros tipos de relatórios
(administrativos, de atividades, entre outros), é opcional sua aplicação, quando
oportuna. Nesse caso, os documentos devem sujeitar-sem tanto quanto
possível, ao disposto nesta Norma.
ABNT NBR 6022 de 2003 – Artigo em publicação periódica científica
impressa
Estabelece um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o
artigo em publicação periódica científica impressa.
IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993
Fixam conceitos e procedimentos aplicáveis à elaboração de tabelas de dados
numéricos, de modo a garantir a clareza das informações apresentadas.