2. Introdução O clima de paz e properidade que impulsionou que impulsionou o renascimento das cidades reflectiu-se também no domínio cultural. O gosto pela erudição, por uma vida mais requintada fez-se sentir não só nos recintos urbanos, onde proliferam escolas e universidades, mas também nas cortes dos reis e grandes senhores. A violência dos sentimentos e a rudeza das maneiras cede lugar à contenção e à delicadeza. O nobre passa a identificar-se com o cavaleiro ideal, bom, corajoso e desinteressado, capaz de defender a causa dos fracos, e da justiça de cortejar a sua dama segunda as regras do “amor perfeito”.
20. Conclusão Neste trabalho tivemos a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a cultura e ideais medievais que prevalesciam no dia-a-dia e na rotina dos que viveram naquela época. Ficámos a conhecer um pouco mais sobre o ideal de cavalaria, amor cortês e até mesmo sobre o culto à memória dos antepassados. Nesta nova vivência cortesã a literatura assumiu um papel central. Foi pela palavra escrita que se difundiram os ideais cavaleirescos, se exprimiram sentimentos amorosos e se honraram as memórias dos antepassados, cujos feitos ilustres serviram de exemplo e inspiração às gerações nobres dos últimos séculos da Idade Media. Muitas destas vivência e costumes ainda permanecem até hoje.