O documento descreve o sistema Terra-Lua, incluindo como a Lua não tem atmosfera ou hidrosfera devido à sua pequena massa e fraca gravidade. A superfície lunar é marcada por crateras de impacto e é composta por "mares" escuros de basalto e "continentes" claros de anortosito. A Lua é considerada geologicamente morta sem processos geodinâmicos ativos.
2. Sistema Terra-Lua
• A lua é o único satélite da Terra.
• É um planeta telúrico de pequenas dimensões
e por isso de baixa força gravítica.
• Daí resulta a ausência de atmosfera e de
hidrosfera
3. Atmosfera
• A reduzida massa e a fraca gravidade são
insuficiente para atrair ou reter uma
atmosfera.
• Consequência – inexistência de agentes
erosivos (vento/água), o que lhe permite
manter as mesmas características desde a sua
formação.
4. Temperatura
• As temperaturas à superfície possuem uma
grande amplitude térmica (130ºC dia e -200ºC
noite)
• Consequência – os materiais da superfície
sofrem fenómenos de fractura e desagregação
- termoclastia.
5. Interacção Terra-Lua
• Provoca o efeito das marés, que também leva a
um afastamento da Lua da Terra cerca de 3,8
cm/ano.
• A força da gravidade da Lua sobre a Terra, leva a
um decréscimo da velocidade da rotação da Terra
(dia aumenta 0,0018 segundo por século).
• A rotação da lua é síncrona com a sua translação.
6. Interacção Terra-Lua
• Entre a Lua e a Terra existe uma forte ligação
gravitacional, pelo que são considerados, por
alguns cientistas, planeta duplo.
• O centro de gravidade da Lua está 2 km
afastado do seu centro geométrico, no sentido
da Terra.
7. Origem da lua
A teoria actualmente mais aceite:
Teoria do impacto.
– Colisão razante da Terra com um planeta tipo
Marte.
– Fragmentação – as massas são ejectadas e
afastam-se.
– Parte dessa massa volta à Terra e outra parte
acreciona-se originando a Lua.
8. Origem da lua
• Da colisão, resultou a desintegração do
planeta e ocorre a expulsão de pedaços de
rocha líquida.
• Estes pequenos corpos condensados num
mesmo corpo teriam ficado aprisionados no
campo gravitacional da Terra.
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11. Características da Lua
É um planeta secundário geologicamente morto,
sem agentes de geodinâmica externa e interna.
A superfície lunar é marcada por numerosas
crateras de impacto, tornando-a muito irregular.
12. Superfície Lunar
A superfície da Lua é formada por
“continentes” de cores claras e acidentados e
pelos “mares”, de cores mais escuras e planas.
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14. Mares lunares
• Superfície plana
• Cor escura
• Constítuida po basalto
• Ocupam cerca de 1/3 da superfície lunar
• Reflectem 7% da luz solar.
• Predominam na face visível ocupando grandes
extensões.
• A sua formação relaciona-se com impactos
meteoríticos.
• Apresentam mascons.
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17. Mascons
• Regiões rochosas de massa muito concentrada,
localizadas nos mares lunares e detectadas por
anomalias gravimétricas.
• Admite-se que os mascons estejam relacionados
com a ascensão de lava basáltica, de elevada
densidade, proveniente do manto lunar, que
preencheu depressões originadas pelos impactos
de corpos celestes.
• O termo “mascons” é a abreviatura do inglês
mass concentrations.
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19. Continentes lunares
• São escarpados.
• Rochas claras - anortositos – essencialmente
formados por feldspatos.
• Ocupam cerca de 2/3 da superfície lunar.
• Reflectem 18% da luz solar.
• Predominam na face oculta.
• Apresentam maior numero de cratera de
impacto.
22. Crateras de impacto
• Apresentam forma circular e diâmetro variável e são
depressões que se encontram dispersas, existindo quer
nos mares quer nos continentes lunares.
• O rebordo das crateras é sobrelevado e no centro
surgem formações cónicas resultantes das ondas de
descompressão que se geram após os impactos.
• Nem todas as crateras foram ocupadas por magmas,
apresentando-se muitas delas preenchidas por um
material que foi fundido e fragmentado.
25. Rególito lunar
• Materiais pulverulentos, soltos e de cor
acinzentada, juntamente com esférulas
vitrificadas, resultante do arrefecimento de
rocha fundida, após o impacto meteorítico.
26. Características gerais da
Lua
• Planeta telúrico de pequenas dimensões, logo
de baixa força gravítica: não tem água no
estado líquido nem atmosfera.
• Alteração da superfície lunar pouco
significativa.
• Planeta geologicamente morto.
27. Explorações lunares
A exploração lunar começou por lançamentos
de engenhos automáticos que se aproximavam
do satélite, colhendo informações e
fotografando-o antes de se despenharem no
solo (1964-1965: Rangers, USA);
28. Explorações lunares
Alunagens suaves (1966-1968:
Luna, URSS; Surveyor, USA), o
último dos quais procedeu a
análises do solo, e a fase dos
satélites colocados em órbita
lunar (1967-1968: Lunar
Orbiter, USA; Zond, URSS) que
realizaram a cobertura
fotográfica de todo o satélite;
29. Explorações lunares
O período mais espectacular começa com as
viagens circunlunares tripuladas levadas a cabo
pelas primeiras missões Apollo (1968-1969),
preparatórias das explorações do solo lunar
efectuadas in situ pelo homem (1969-1972) no
decurso das seguintes missões (Apollo 11 a 16).
30. Homem na lua
• “ This is a small step for a man, one giant leap
for mankind”
• Neil. A. Armstrong, julho 1969
31. • Doc. 5 p. 83
• Ficha de Trabalho nº18
" O Universo não é apenas mais estranho do que supomos;
ele é mais estranho do que somos capazes de supor."
John Haldane, biólogo inglês, 1892-1964
Liliane Morgado
2011/2012