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Apresentação
Contar minha experiência como leitora é relembrar os mediadores de leitura que encontrei
durante minha trajetória. Começando pela família, depois na escola, na universidade, nos
trabalhos e projetos realizados, pude compreender o papel social dos agentes mediadores de
leitura.
Falar em contação de histórias nos permite permear por dois universos, o atual e o passado.
Resgatar memórias e tradições através da narração de histórias é uma prática milenar. Minha
monografia foi sobre o “Contador de histórias como mantenedor da cultura dos povos”.
Portanto, falar em contação de histórias, literatura, incentivo à leitura, mediação de leitura, é
falar sobre identidade. Apresentei a vocês a minha IDENTIDADE.
Castro.arte@gmail.com
A importância da oralidade na formação do leitor
O escritor Elias José avalia a questão da narrativa oral no âmbito escolar, de como
seriam mais eficazes os programas de incentivo à leitura na sala de aula a partir do
entendimento do processo que se desencadeia com a experiência narrativa:
Penso que a educação seria mais interessante, envolvente, eficiente e divertida, se as
escolas abrissem seus programas para deixar entrar neles muitas, muitas histórias,
lidas ou contadas. Pela palavra falada e pelo poder da narrativa, estimulamos uma
educação dialógica, lírica, poética e lúdica. As histórias deixam de ser patrimônio
pessoal de quem lê ou conta e de quem ouve; passam a ser patrimônio cultural da
humanidade.
Essas experiências as quais se referem o autor estão intrinsecamente ligadas ao poder
que a palavra exerce sobre as pessoas. A narrativa oral é uma arte possível de libertar emoções,
desencadear processos criativos, sanar conflitos e superar dificuldades. Segundo José: “A
narração é uma arte que diverte, educa, ensina, desperta a criança para o espírito ético, para a
verdadeira cidadania e, sobretudo, estimula a leitura literária”. O professor como mediador de
leitura deve atentar para o seu papel enquanto grande incentivador ao hábito de ler, tornando
esse momento prazeroso.
Assim sendo, a leitura não é somente a decodificação das palavras, é acima de tudo uma
forma de enxergar o mundo e as leituras acerca do que veem enquanto sujeitos críticos.
PIQUENIQUE DA LEITURA
Ação voluntária de incentivo à leitura.
O Piquenique da leitura iniciou em 11 de março
de 2012. Seu objetivo é fomentar o habito à
leitura através de troca-troca de livros, leituras
no local e doações. Todos os domingos um
grupo de voluntários e amigos se reúne na
praça central da cidade para promover o
encontro entre os livros e a comunidade. A
mediação entre os livros e os leitores se dá de
forma muito simples e acolhedora. As pessoas
são convidadas a se aproximarem do tapete
colorido e conhecer a proposta.
http://piqueniquedaleitura.wordpress.com/
SARAUS TEMÁTICOS
Os Saraus temáticos acontecem desde 2006 e não
há uma regularidade quanto às datas. O objetivo é
promover o encontro das múltiplas artes. Cultura
africana, árabe, nordestina, foram algumas das
temáticas dos nossos encontros. Música, teatro de
bonecos, exposições visuais, contação de histórias,
livros de literatura sobre a cultura do país em
destaque e culinária, são algumas das atividades
oferecidas no Sarau.
http://cenamultiarte.wordpress.com/
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Ouvir uma história, contá-la e recontá-la
durante muitos anos, foi uma maneira
de preservar os acontecimentos e manter viva a história dos povos. Portanto, contar
histórias é uma necessidade inerente ao homem. Sendo uma necessidade, o ato de
contar histórias não se limita apenas ao público infantil, é para todas as idades.
Bebês podem e devem ouvir histórias
Contar é um ato de amor
Repertório de histórias para os jovens
Adultos se divertem ouvindo histórias
“A história tem o poder mágico de ligar as pessoas pelo fio da narrativa” – Elias José.
Portanto, crianças e adultos estão ligados intrinsecamente pela história que constroem
juntas, ensinamentos que só podem ser revelados a partir de narrativas memoráveis.
BISBILHOTECA
Com uma mala estilizada, cheia de
livros, eu contava histórias na praça
da cidade. Levava um toldo e alguns
tapetes para que os ouvintes tivessem
um pouco de conforto. Também distribuíamos poemas:
“Poentando no parque”.
http://rosanecastro.com/
AO PÉ DO OUVIDO - Encontro de Contadores de Histórias
Em 2009, ocorreu o primeiro Ao pé do Ouvido.
Quatro anos consecutivos na cidade de Cachoeirinha –
2009/2012.
Dois anos consecutivos na cidade de Gravataí – 2012/2013.
Primeiro ano em Porto Alegre – Espaço Ler. Abril/2014.
http://encontroaopedoouvido.blogspot.com.br/
http://historiasaopedoouvido.blogspot.com.br/
O projeto intitulado: Criatividade
e prevenção: O lúdico a serviço do real.
O envolvimento deu-se através da
literatura, contação de histórias e
técnicas de teatro, canalizando de forma
lúdica todo o potencial para o
aprendizado das crianças. O projeto
contou ainda com uma visita à Feira do
Livro de Porto Alegre. Os alunos
puderam conhecer o escritor e ilustrador
André Neves. A prerrogativa do projeto era exatamente proporcionar um contato
positivo com a literatura através da oralidade e da identidade que se formula através
dela.
Oficina Criatividade e prevenção: O lúdico a serviço do real
“Curumim: literatura e arte” foi o título de outro
projeto. O objetivo era apresentar a cultura
indígena, suas lendas e mitos através na narração oral.
O projeto atendeu aproximadamente 200 crianças
de várias escolas municipais da cidade de Cachoeirinha. O
projeto realizado em parceria com a Câmara Rio-
Grandense do Livro e a Secretaria Municipal de Cultura,
distribuiu para cada criança um exemplar do livro “Ana
e Júlio nos sete povos das missões”. As crianças,
acompanhadas de seus professores, iam ao Espaço Cultural
Casa do Leite e participavam de uma sessão de contação
de histórias indígenas, ouviam músicas da cultura e
também assistiam uma apresentação de teatro de sombras que ilustrava a narração.
Após a sessão as crianças aprendiam as técnicas utilizadas no teatro de sombras e
muitas professoras adotaram essa dinâmica em sala de aula para contribuir no
aprendizado de seus alunos.
O projeto também circulou por algumas escolas municipais e atingiu um público
diversificado de alunos. Histórias como a lenda da Obirici, Sepé Tiaraju tornaram-se
conhecidas e alunos de ensino médio identificaram o monumento à Obirici no passo da
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Programas de Leitura Lendo pra Valer
 

Tessituras: apresentação de Rosane Castro

  • 1. Apresentação Contar minha experiência como leitora é relembrar os mediadores de leitura que encontrei durante minha trajetória. Começando pela família, depois na escola, na universidade, nos trabalhos e projetos realizados, pude compreender o papel social dos agentes mediadores de leitura. Falar em contação de histórias nos permite permear por dois universos, o atual e o passado. Resgatar memórias e tradições através da narração de histórias é uma prática milenar. Minha monografia foi sobre o “Contador de histórias como mantenedor da cultura dos povos”. Portanto, falar em contação de histórias, literatura, incentivo à leitura, mediação de leitura, é falar sobre identidade. Apresentei a vocês a minha IDENTIDADE. Castro.arte@gmail.com A importância da oralidade na formação do leitor O escritor Elias José avalia a questão da narrativa oral no âmbito escolar, de como seriam mais eficazes os programas de incentivo à leitura na sala de aula a partir do entendimento do processo que se desencadeia com a experiência narrativa: Penso que a educação seria mais interessante, envolvente, eficiente e divertida, se as escolas abrissem seus programas para deixar entrar neles muitas, muitas histórias, lidas ou contadas. Pela palavra falada e pelo poder da narrativa, estimulamos uma educação dialógica, lírica, poética e lúdica. As histórias deixam de ser patrimônio pessoal de quem lê ou conta e de quem ouve; passam a ser patrimônio cultural da humanidade. Essas experiências as quais se referem o autor estão intrinsecamente ligadas ao poder que a palavra exerce sobre as pessoas. A narrativa oral é uma arte possível de libertar emoções, desencadear processos criativos, sanar conflitos e superar dificuldades. Segundo José: “A narração é uma arte que diverte, educa, ensina, desperta a criança para o espírito ético, para a verdadeira cidadania e, sobretudo, estimula a leitura literária”. O professor como mediador de leitura deve atentar para o seu papel enquanto grande incentivador ao hábito de ler, tornando esse momento prazeroso. Assim sendo, a leitura não é somente a decodificação das palavras, é acima de tudo uma forma de enxergar o mundo e as leituras acerca do que veem enquanto sujeitos críticos.
  • 2. PIQUENIQUE DA LEITURA Ação voluntária de incentivo à leitura. O Piquenique da leitura iniciou em 11 de março de 2012. Seu objetivo é fomentar o habito à leitura através de troca-troca de livros, leituras no local e doações. Todos os domingos um grupo de voluntários e amigos se reúne na praça central da cidade para promover o encontro entre os livros e a comunidade. A mediação entre os livros e os leitores se dá de forma muito simples e acolhedora. As pessoas são convidadas a se aproximarem do tapete colorido e conhecer a proposta. http://piqueniquedaleitura.wordpress.com/ SARAUS TEMÁTICOS Os Saraus temáticos acontecem desde 2006 e não há uma regularidade quanto às datas. O objetivo é promover o encontro das múltiplas artes. Cultura africana, árabe, nordestina, foram algumas das temáticas dos nossos encontros. Música, teatro de bonecos, exposições visuais, contação de histórias, livros de literatura sobre a cultura do país em destaque e culinária, são algumas das atividades oferecidas no Sarau. http://cenamultiarte.wordpress.com/ CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Ouvir uma história, contá-la e recontá-la durante muitos anos, foi uma maneira
  • 3. de preservar os acontecimentos e manter viva a história dos povos. Portanto, contar histórias é uma necessidade inerente ao homem. Sendo uma necessidade, o ato de contar histórias não se limita apenas ao público infantil, é para todas as idades. Bebês podem e devem ouvir histórias Contar é um ato de amor Repertório de histórias para os jovens Adultos se divertem ouvindo histórias “A história tem o poder mágico de ligar as pessoas pelo fio da narrativa” – Elias José. Portanto, crianças e adultos estão ligados intrinsecamente pela história que constroem juntas, ensinamentos que só podem ser revelados a partir de narrativas memoráveis. BISBILHOTECA Com uma mala estilizada, cheia de livros, eu contava histórias na praça da cidade. Levava um toldo e alguns tapetes para que os ouvintes tivessem
  • 4. um pouco de conforto. Também distribuíamos poemas: “Poentando no parque”. http://rosanecastro.com/ AO PÉ DO OUVIDO - Encontro de Contadores de Histórias Em 2009, ocorreu o primeiro Ao pé do Ouvido. Quatro anos consecutivos na cidade de Cachoeirinha – 2009/2012. Dois anos consecutivos na cidade de Gravataí – 2012/2013. Primeiro ano em Porto Alegre – Espaço Ler. Abril/2014. http://encontroaopedoouvido.blogspot.com.br/ http://historiasaopedoouvido.blogspot.com.br/ O projeto intitulado: Criatividade e prevenção: O lúdico a serviço do real. O envolvimento deu-se através da literatura, contação de histórias e técnicas de teatro, canalizando de forma lúdica todo o potencial para o aprendizado das crianças. O projeto contou ainda com uma visita à Feira do Livro de Porto Alegre. Os alunos puderam conhecer o escritor e ilustrador André Neves. A prerrogativa do projeto era exatamente proporcionar um contato positivo com a literatura através da oralidade e da identidade que se formula através dela.
  • 5. Oficina Criatividade e prevenção: O lúdico a serviço do real “Curumim: literatura e arte” foi o título de outro projeto. O objetivo era apresentar a cultura indígena, suas lendas e mitos através na narração oral. O projeto atendeu aproximadamente 200 crianças de várias escolas municipais da cidade de Cachoeirinha. O projeto realizado em parceria com a Câmara Rio- Grandense do Livro e a Secretaria Municipal de Cultura, distribuiu para cada criança um exemplar do livro “Ana e Júlio nos sete povos das missões”. As crianças, acompanhadas de seus professores, iam ao Espaço Cultural Casa do Leite e participavam de uma sessão de contação de histórias indígenas, ouviam músicas da cultura e também assistiam uma apresentação de teatro de sombras que ilustrava a narração. Após a sessão as crianças aprendiam as técnicas utilizadas no teatro de sombras e muitas professoras adotaram essa dinâmica em sala de aula para contribuir no aprendizado de seus alunos. O projeto também circulou por algumas escolas municipais e atingiu um público diversificado de alunos. Histórias como a lenda da Obirici, Sepé Tiaraju tornaram-se conhecidas e alunos de ensino médio identificaram o monumento à Obirici no passo da areia em Porto Alegre. Para conhecerem meu trabalho como escritora acesse o site: http://rosanecastro.com/