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COLELITÍASE OU
CALCULOSE BILIAR
A presença de cálculo no
interior da vesícula biliar!
Anatomofisiologia da Vesícula Biliar
• A vesícula é uma pequena saculação que se
encontra junto ao fígado e sua função é
armazenar bile, um líquido amarelo esverdeado
espesso produzido pelo fígado . Após a
alimentação , a vesícula libera bile em grande
quantidade no intestino delgado para entrar em
contato com o alimento e continuar o processo
de digestão iniciado pelo estômago. A função
básica da bile é emulsificar as gorduras.
• A bile é composta por três substâncias: o colesterol, os
sais biliares e lecitina. Juntos em quantidades
proporcionais mantêm a bile em estado líquido . Quando
o colesterol ou os sais biliares são produzidos em
excesso pelo fígado por alguma razão , há precipitação
desta substância formando pequenos grânulos. Estes
grânulos são o início dos cálculos.
• Há diferentes tipos e tamanhos de cálculos. Depende de
qual substância o cálculo é formado e há quanto tempo
ela está em formação. Portanto, poderemos ter muitas ou
apenas uma pedra; pedras pequenas como grãos de
areia ou grandes até o tamanho de um ovo de galinha.
• Cerca de 90% dos cálculos são formadas de colesterol. O
restante é composto de sais biliares (bilirrubina).
• A presença de cálculos no interior da vesícula provoca
processo inflamatório crônico com fibrose da parede
vesicular.
Sintomatologia
• Grande parte dos portadores de cálculos na vesícula são
assintomáticos.
• Se forem sintomáticos, os sintomas são:
• Dor (cólica biliar) é geralmente contínua;
• Localização: hipocôndrio direito e região epigástrica;
• Duração: mais de meia hora;
• Irradiação: região interescapular e ombro direito;
• O quadro álgico decorre da inflamação, espasmo ou
distensão da vesícula biliar ou do esfíncter de Oddi, ou
mesmo pela impactação de cálculo biliar no infundíbulo
da vesícula durante a sua contração.
• É frequente a presença de náuseas e vômitos. Muitas
vezes é confundida com dor de estômago, de rins ou até
mesmo de coluna vertebral;
• Dispepsia;
• Distensão abdominal;
• Intolerância a alimentos gordurosos;
• Azia;
• Flatulência;
• Borborigmos;
• Eructações;
• Geralmente não melhora com medicação caseira,
mudança de decúbito, evacuação ou com peristaltismo.
Incidência
• Mulheres entre 20 e 60 anos têm 3 x mais chance de ter
cálculos do que a população masculina;
• Mulheres multíparas;
• O risco aumenta com a idade e a obesidade.
Diagnóstico
• O primeiro exame a ser solicitado na suspeita de
Colelitíase é a Ultrassonografia. Além de visualizar os
sistemas biliares intra e extra-hepáticos (revelando
dilatações), ainda permite a observação do fígado e do
pâncreas.
Diagnósticos diferenciais
• Dentre os diagnósticos diferenciais, podem ser citados:
• Colecistite calculosa aguda;
• Colecistite calculosa crônica;
• Coledocolitíase (cálculo no ducto colédoco);
• Neoplasia da vesícula biliar;
• Úlcera péptica;
• Pancreatite;
• Refluxo gastroesofágico;
• Apendicite;
• Hepatite.
Colelitíase

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  • 1. COLELITÍASE OU CALCULOSE BILIAR A presença de cálculo no interior da vesícula biliar!
  • 2. Anatomofisiologia da Vesícula Biliar • A vesícula é uma pequena saculação que se encontra junto ao fígado e sua função é armazenar bile, um líquido amarelo esverdeado espesso produzido pelo fígado . Após a alimentação , a vesícula libera bile em grande quantidade no intestino delgado para entrar em contato com o alimento e continuar o processo de digestão iniciado pelo estômago. A função básica da bile é emulsificar as gorduras.
  • 3.
  • 4. • A bile é composta por três substâncias: o colesterol, os sais biliares e lecitina. Juntos em quantidades proporcionais mantêm a bile em estado líquido . Quando o colesterol ou os sais biliares são produzidos em excesso pelo fígado por alguma razão , há precipitação desta substância formando pequenos grânulos. Estes grânulos são o início dos cálculos.
  • 5. • Há diferentes tipos e tamanhos de cálculos. Depende de qual substância o cálculo é formado e há quanto tempo ela está em formação. Portanto, poderemos ter muitas ou apenas uma pedra; pedras pequenas como grãos de areia ou grandes até o tamanho de um ovo de galinha. • Cerca de 90% dos cálculos são formadas de colesterol. O restante é composto de sais biliares (bilirrubina). • A presença de cálculos no interior da vesícula provoca processo inflamatório crônico com fibrose da parede vesicular.
  • 6. Sintomatologia • Grande parte dos portadores de cálculos na vesícula são assintomáticos. • Se forem sintomáticos, os sintomas são: • Dor (cólica biliar) é geralmente contínua; • Localização: hipocôndrio direito e região epigástrica; • Duração: mais de meia hora; • Irradiação: região interescapular e ombro direito; • O quadro álgico decorre da inflamação, espasmo ou distensão da vesícula biliar ou do esfíncter de Oddi, ou mesmo pela impactação de cálculo biliar no infundíbulo da vesícula durante a sua contração.
  • 7. • É frequente a presença de náuseas e vômitos. Muitas vezes é confundida com dor de estômago, de rins ou até mesmo de coluna vertebral; • Dispepsia; • Distensão abdominal; • Intolerância a alimentos gordurosos; • Azia; • Flatulência; • Borborigmos; • Eructações; • Geralmente não melhora com medicação caseira, mudança de decúbito, evacuação ou com peristaltismo.
  • 8. Incidência • Mulheres entre 20 e 60 anos têm 3 x mais chance de ter cálculos do que a população masculina; • Mulheres multíparas; • O risco aumenta com a idade e a obesidade.
  • 9. Diagnóstico • O primeiro exame a ser solicitado na suspeita de Colelitíase é a Ultrassonografia. Além de visualizar os sistemas biliares intra e extra-hepáticos (revelando dilatações), ainda permite a observação do fígado e do pâncreas.
  • 10. Diagnósticos diferenciais • Dentre os diagnósticos diferenciais, podem ser citados: • Colecistite calculosa aguda; • Colecistite calculosa crônica; • Coledocolitíase (cálculo no ducto colédoco); • Neoplasia da vesícula biliar; • Úlcera péptica; • Pancreatite; • Refluxo gastroesofágico; • Apendicite; • Hepatite.